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Tesco, Metro e Wal-Mart são os possíveis compradores do Carrefour Brasil

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Diante da notícia publicada pelo jornal francês Le Monde, de que os dois maiores acionistas do Carrefour, o fundo Colony Capital e o magnata Bernard Arnault, estariam exercendo pressões para que o grupo venda as operações em países emergentes, como Brasil e China, analistas da corretora Ativa esperam três possíveis compradores interessados caso a venda se confirme. Dois deles, a rede de varejistas inglesa Tesco e a alemã Metro, poderiam aproveitar a oportunidade para adquirir as operações do Carrefour e entrar com força no mercado brasileiro.

A terceira possibilidade, segundo os analistas, seria que o Wal-Mart adquirisse tais operações, o que representaria sério risco para o grupo Pão de Açúcar, um dos principais concorrentes do Carrefour. Com a compra, a rede americana dobraria seu faturamento no Brasil e ganharia massa crítica – com o aumento no volume de vendas – para obter melhores negociações com fornecedores e praticar preços mais baixos ao consumidor.

Como ainda não há nada definido sobre a venda das operações do Carrefour, para os analistas, a notícia do Le Monde ainda não gera impacto sobre os negócios do Pão de Açúcar. A corretora descarta a compra das operações por parte do próprio grupo Pão de Açúcar, pois haveria dificuldade para a companhia levantar este capital no mercado. Além disso, seria difícil haver um um aporte de capital por parte dos acionistas controladores (Grupo Casino e Abílio Diniz).

A venda das operações, de acordo com a Ativa, seria uma forma dos investidores sócios do Carrefour recuperarem os recursos aplicados na rede varejista. Desde março de 2007, quando o controle das operações passou às mãos do fundo Colony Capital e de Bernard Arnault, a companhia perdeu quase 30% do seu valor de mercado.

Exame

Link: Corretora vê 3 possíveis compradores do Carrefour no Brasil

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30 de setembro de 2009 at 18:30

Tesouro capta US$ 1,25 bilhões com taxa de 5,80% ao ano

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O Tesouro Nacional divulgou o resultado da captação de recursos no mercado externo com a emissão de bônus Global 2041. O volume levantado foi de US$ 1,25 bilhão, com taxa de retorno de 5,80% ao ano, a segunda menor taxa de um título da dívida externa brasileira. Essa taxa já está próxima da conseguida numa emissão de prazo menor, de 10 anos, no caso o Global 2017, que teve yield de 5,299%, a menor da história. O Global 2017 foi emitido antes do agravamento da crise financeira internacional, no dia 7 de maio de 2008.

A taxa de retorno aceita hoje pelo governo brasileiro é a mais baixa para os títulos com vencimento de 30 anos. Na última captação com prazo semelhante, o Global 2037, a taxa de retorno ficou em 6,450%. A emissão de Global 2037 havia sido reaberta no dia 29 de julho deste ano.

Os dólares da captação serão incorporados às reservas internacionais brasileiras no próximo dia 7 de outubro, quando será feita a liquidação financeira da operação. O Tesouro ainda vai estender a oferta do Global 2041 em até US$ 62,5 milhões ao mercado asiático. O resultado dessa oferta ampliada será anunciado amanhã.

O Tesouro informou que o cupom de juros da operação de hoje foi de 5,625%. O papel foi emitido com spread (diferença) de 175 pontos-base (1,75 ponto porcentual) acima do título do Tesouro dos EUA (Treasury) com vencimento em maio de 2039. A emissão do Global 2014 foi colocada no mercado externo ao preço de 97,498% do valor de face.

Estado

Link: Tesouro capta US$ 1,25 bi com bônus para 2041

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30 de setembro de 2009 at 18:25

Publicado em Dívida, Emissão, Governo

Economia do governo cai 65% no ano

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A economia da União, dos Estados e dos municípios para pagar os juros da dívida pública –o chamado superávit primário– caiu 57,7% nos primeiros oito meses deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados divulgados nesta quarta-feira pelo Banco Central.

Entre janeiro e agosto, a economia foi de R$ 43,477 bilhões, o que corresponde a 2,21% do PIB (Produto Interno Bruto). Nos últimos 12 meses, o superávit corresponde a 1,59% do PIB. A meta para este ano é de 2,5%, mas o governo poderá abater até 0,94% do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e PPI (Programa Piloto de Investimentos).

A queda foi causada principalmente pela redução no superávit da União, que caiu de R$ 75,704 bilhões em 2008 para R$ 26,538 bilhões. Já a economia dos governos regionais subiu, ficando em R$ 29,561 contra R$ 24,394 de janeiro a agosto de 2008. As estatais registraram deficit de R$ 282 milhões, contra superavit de R$2,619 bilhões no ano passado.

No mês de agosto o setor público registrou um superávit de R$ 5,042 bilhões, contra R$ 3,180 bilhões em julho. Em agosto do ano passado, o superavit do setor público foi de R$ 10,084 bilhões. Descontado o pagamento de juros no valor de R$ 13,204 bilhões, as contas públicas registraram déficit nominal de R$ 8,162 bilhões.

No acumulado do ano, o pagamento de juros foi de R$ 108,310 bilhões. Descontado o superavit primário do período, restou ainda um déficit de R$ 64,833 bilhões.

A relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB – -principal medida de endividamento do setor público– ficou estável em 44%, mesmo valor registrado em julho.

Em termos absolutos, o valor da dívida chegou a R$ 1,289 trilhão. No final do ano passado estava em R$ 1,153 trilhão (38,8% do PIB). A expectativa do BC é que a dívida caia para 43,3% do PIB no final do ano.

Folha

Link: Economia do governo para pagar dívidas cai 57,7% no ano

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30 de setembro de 2009 at 18:18

Publicado em Crise, Dívida, Governo

Brasil vai captar recursos com bônus de vencimento em 2041

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O Tesouro Nacional concedeu mandato a bancos para coordenarem a emissão de bônus da República denominado em dólares com vencimento em janeiro de 2041.

De acordo com nota distribuída há pouco, os papéis serão colocados nos mercados norte-americano e europeu, podendo haver também uma operação no mercado asiático.

O comunicado do Tesouro não informa quais são os bancos encarregados da emissão e nem fornece outros detalhes.

Ontem, o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, disse que " em breve " o país voltaria a captar recursos com bônus soberano em dólares.

Segundo ele, a ideia do Tesouro é manter os mesmos objetivos das últimas captações realizadas, que é fazer emissões qualitativas para dar referência de custos ao mercado interno (benchmark), obter taxas menores e prazos maiores.

Apesar da crise financeira global, o Brasil fez três captações neste ano, no montante acumulado de US$ 2,3 bilhões.

Valor

Link: Brasil vai captar recursos com bônus de vencimento em 2041

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30 de setembro de 2009 at 17:06

Publicado em Bônus, Dívida, Emissão

TCU pede paralisação de obras em 2 refinarias da Petrobras

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O Tribunal de Contas da União (TCU) pediu hoje a paralisação de duas refinarias da Petrobras e de outras 11 obras impulsionadas pelo Governo federal por "irregularidades graves" em seus orçamentos.

O TCU solicitou a paralisação da construção da refinaria Abreu e Lima, que a Petrobras ergue em Pernambuco e que deve ter associação da Petróleos de Venezuela (PDVSA), e as obras de modernização da refinaria Getulio Vargas, no Paraná.

Em comunicado, a Petrobras negou ter elevado o orçamento de forma irregular e ter cometido "qualquer outra irregularidade" em alguma de suas obras.

A companhia destacou que apresentou toda a documentação exigida e que os critérios do TCU são "insuficientes" para suas obras, que são "de grande complexidade" e com características muito particulares.

Foram constadas também irregularidades graves em outras 11 obras públicas incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o principal plano de desenvolvimento de infraestrutura do Governo Luiz Inácio Lula da Silva.

O relatório, que será enviado ao Congresso, averiguou 219 obras públicas, cujos orçamentos somam o equivalente a US$ 20 bilhões.

Reuters

Link: TCU pede paralisação de obras em 2 refinarias da Petrobras

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30 de setembro de 2009 at 17:01

Publicado em Governo, Petrobras, Refinaria

GVT inicia operações em Pernambuco

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Em pleno processo de venda de seu controle acionário para o grupo francês Vivendi, a operadora de telecomunicações GVT anunciou ontem mais uma etapa do plano de expansão de sua rede, desta vez para Pernambuco. Após um investimento de R$ 61,5 milhões, a companhia irá oferecer telefonia fixa e banda larga para as cidades de Recife e Jaboatão dos Guararapes.

Esse é segundo passo da GVT na região Nordeste. A companhia tem operações em Salvador, na Bahia. Em conversa com o Valor, o vice-presidente de Marketing e Vendas da operadora, Alcides Troller Pinto, disse que as vendas aos clientes pernambucanos devem começar em novembro, quando a rede da GVT estará apta a atender 30% dos endereços de Recife e Jaboatão.

De acordo com o executivo, a conquista de resultados melhores que os esperados na capital baiana deram ânimo adicional para a expansão no Nordeste, região na qual a GVT vê grande espaço para crescimento, especialmente no mercado residencial e de pequenas e médias empresas.

O executivo informou que a empresa planeja anunciar em 2010 a entrada em quatro ou cinco novas cidades de grande porte, não necessariamente capitais. Uma dessas cidades, no entanto, deverá ser a capital paulista, segundo adiantou em julho ao Valor o presidente da GVT, Amos Genish. Hoje, a empresa só atende o mercado corporativo de São Paulo. Com a chegada a Recife e Jaboatão, a GVT acumula presença em 83 cidades, distribuídas em 14 Estados. Incluindo o Rio de Janeiro e de São Paulo, onde a empresa atende apenas grandes empresas, o número de municípios atendidos passa a 85.

Segundo o executivo, a oferta da Vivendi, de R$ 42 por ação, não alterou os planos de investimento da companhia. Desde que a oferta foi anunciada, em 9 de setembro, executivos do grupo francês e os controladores da GVT seguem trabalhando para apresentação do pedido de anuência prévia da transação à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Valor

Link: GVT amplia presença na região Nordeste com operação em PE

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30 de setembro de 2009 at 16:10

CPFL quer 25% do setor de distribuição

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A CPFL Energia está com uma estratégia ambiciosa: aumentar a sua participação no setor de distribuição de 13% para 25% em cinco anos. Foi o que informou nesta terça-feira o presidente da companhia, Wilson Ferreira Júnior.

Além de manter a liderança e expandir a atuação neste setor, a empresa também tem planos para crescer fortemente a participação no segmento de geração, principalmente em fontes renováveis, mas também considera as térmicas como proteção para o parque gerador do grupo.

Segundo Ferreira, para sustentar a essa crescimento, a empresa deve comprar de ativos estratégicos e de cooperativas, além da incorporação de redes particulares em nossas áreas de concessão. A companhia também estuda reduzir o nível de dividendos aos acionistas.

Monitor Mercantil

Link: A CPFL Energia está com uma estratégia ambiciosa

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30 de setembro de 2009 at 12:54

Publicado em CPFL, Distribuição, Energia

Ofertas da Rossi e PDG encerram reserva hoje

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O investidor que quiser tomar parte nas ofertas de ações da Rossi e PDG Realty tem até o final desta quarta-feira para fazer seu pedido de reserva junto a uma corretora consorciada. Para a pessoa física, o valor mínimo de investimento foi fixado em R$ 3 mil.

No caso da Rossi, a empresa poderá levantar mais de R$ 920 milhões, dinheiro que será utilizado na aquisição de terrenos e em projetos voltados ao segmento imobiliário econômico.

Já a PDG pode obter outros R$ 820 milhões com a venda de novos papéis, recursos que serão destinados, também, à compra de novos terrenos, além de investimentos em seu portfólio, construção de obras e capital de giro.
O cronograma estimado das duas ofertas aponta que o preço por ação será definido dia 1º de outubro e os papéis passam a ser negociados dia 5 de outubro no Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa).

A oferta inicial da Rossi compreende a venda de 55 milhões de ações ordinárias. Tomando como base o preço de fechamento de terça-feira do papel, de R$ 14,60, a distribuição movimentará R$ 803 milhões. Levando em conta a colocação total do lote suplementar de 15%, o montante chega a R$ 923 milhões. A colocação é coordenada pelo Credit Suisse, Bradesco BBI, Santander e BB Investimentos.

A Rossi chegou ao Novo Mercado em fevereiro de 2006, vendendo 40,5 milhões de ações, a R$ 25 cada.

A oferta da PDG compreende 56 milhões de ações, ou R$ 822 milhões, tomando como base o preço de R$ 14,69 por papel, valor registrado no fechamento do pregão de quinta-feira. Se a demanda for elevada, há opção para exercício de lote suplementar e adicional. Nesse caso, o fundo UBS Pactual Desenvolvimento e Gestão I venderá até 19,6 milhões de suas ações. Considerando tal possibilidade, a oferta sobe a R$ 1,10 bilhão. Os coordenadores dessa oferta são BTG Pactual em conjunto com Itaú BBA, Goldman Sachs e Bank of America Merrill Lynch.

Essa será a terceira vez que a PDG venderá ações na Bovespa. A companhia chegou ao Novo Mercado em janeiro de 2007, com emissão primária e secundária de 46,313 milhões de ações, a R$ 14 cada. Já em novembro do mesmo ano, levantou outros R$ 575 milhões com uma oferta primária de 23 milhões de ações, a R$ 25 cada.

Valor

Link: Ofertas da Rossi e PDG encerram reserva hoje

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30 de setembro de 2009 at 12:24

Publicado em Oferta, PDG Realt, Rossi

Começa período de reserva para ações da Gol

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Acionistas da companhia aérea Gol interessados na nova emissão de ações da empresa podem fazer os pedidos de reserva a partir desta quarta-feira. O prazo se encerra amanhã. Para os demais interessados, o período de reserva somente começa na sexta-feira, dia 2 de outubro, e conclui no próximo dia 7. O processo de bookbuilding (pesquisa) e fixação do preço por ação será concluído no dia seguinte.

A Gol vai oferecer ao mercado 17,27 milhões de ações ordinárias, outras 17,27 milhões de ações preferenciais –a emissão primária– além de outras 17,27 milhões de ações preferenciais (emissão secundária). A oferta será feita em âmbito doméstico e internacional.

A oferta também compreende ações da Gol negociadas no exterior (ADRs) e pode ter um lote suplementar de 6,9 milhões de ações preferenciais e 3,4 milhões de ações ordinárias, de acordo com a demanda. Após a oferta global, a fatia do Fundo "Asas" (controlador) na empresa cai de 76,2% para 66,2%.

A Gol calcula que a oferta de ações deve levantar recursos líquidos em torno de R$ 625 milhões para reforço da balança patrimonial, o que deve garantir à companhia ‘maior flexibilidade operacional, permitindo responder rapidamente às mudanças no mercado e explorar oportunidades’.

Folha

Link: Começa hoje período de reserva para ações da Gol

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30 de setembro de 2009 at 11:25

Publicado em Aviação, Gol, Oferta

Governo adia novamente envio de projeto que taxa a poupança

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Lula decidiu congelar, pela segunda vez, a proposta que prevê a taxação das cadernetas de poupança acima de R$ 50 mil.

O ministro Guido Mantega (Fazenda) anunciara que o projeto seria desengavetado e enviado ao Congresso. Já lá se vão duas semanas. E nada.

Na noite passada, o presidente informou a auxiliares que optou por devolver a encrenca ao freezer.

Adiou a remessa do projeto ao Legislativo “por tempo indeterminado”. Com isso, fica comprometida a estratégia da Fazenda.

Pretendia-se impor o Imposto de Renda aos poupadores a partir de 2010. Para que isso pudesse acontecer, o projeto teria de ser aprovado até o final de 2009.

Pela lei, o governo só pode impor tributos novos ao contribuinte se eles forem referendados pelo Congresso no ano anterior ao do início da cobrança.

Deve-se o recuo a um entrave político: nem os congressistas alinhados com o governo se dispõem a aprovar a mordida nos rendimentos da poupança.

Informou-se a Lula que a maioria do PMDB, um pedaço do PT e parcelas expressivas de legendas como PTB, PR, PP e PDT ameaçavam aliar-se à oposição.

E o presidente concluiu que, às portas de uma eleição, não seria prudente testar os humores do consórcio partidário que lhe dá suporte congressual.

Informado, Mantega conformou-se. Ouvido pelo blog, o deputado Raul Jungmann (PPS-PE), soltou rojões.

Jungmann leva o rosto à TV, desde a semana passada, em inserções publicitárias de seu partido. Nas peças, compara a taxação da poupança ao confisco da era Collor.

“Pela segunda vez, nós conseguimos conter o furor arrecadatória do governo”, exagerou Jungmann.

Josias de Souza

Link: Lula devolve ao freezer projeto que taxa a poupança

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30 de setembro de 2009 at 11:07

Publicado em Governo, Impostos, Poupança