Investidor Informado

Just another WordPress.com weblog

Archive for the ‘Even’ Category

Rodobens e Even crescem, mas vendas de imóveis caem em SP

leave a comment »

Duas das maiores empresas de construção e incorporação do País, a Rodobens Negócios Imobiliários e a Even Construtora e Incorporadora, alcançaram um bom resultado no segundo trimestre deste ano, com avanço nas receitas e aumento dos lucros. Em entrevista ao DCI, o novo diretor de RI da Rodobens, Luciano Guagliardi, disse que junho, mais especificamente, "foi realmente muito bom em termos de vendas, o que nos permite acreditar num ritmo de crescimento para o segundo semestre similar ao registrado até então".

Com uma receita líquida recorde de R$ 143 milhões no segundo trimestre de 2009, a Rodobens registrou um crescimento de 37% sobre o primeiro trimestre do ano. O Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização e expurgados os encargos financeiros) foi de R$ 23 milhões no período, um crescimento de 28% sobre os três primeiros meses do ano. O lucro líquido foi de R$ 14 milhões, aumento de 41% sobre o primeiro trimestre de 2009. A Rodobens registrou ainda vendas contratadas de R$ 141 milhões, crescimento de 57% sobre os três primeiros meses de 2009.

A Even Construtora e Incorporadora registrou lucro líquido de R$ 20,6 milhões no segundo trimestre, um crescimento de 79% sobre o primeiro trimestre do ano. Quanto às suas vendas contratadas, a empresa disse que foi registrado um total de R$ 252,9 milhões, 101% a mais que no primeiro trimestre. As vendas de estoque no segundo trimestre atingiram R$ 153 milhões (R$ 84 milhões somente em junho).

"Sentimos neste trimestre os efeitos da retomada da economia, com implicações claras na confiança do consumidor", afirma Dany Muszkat, diretor financeiro e de Relações com Investidores da Even, em nota.

Fora o bom desempenho positivo na cidade de São Paulo, o setor, por outro lado, viu queda nas vendas de imóveis novos de 25,3% no primeiro semestre de 2009, segundo informou ontem o Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo (Secovi-SP). No período foram vendidas 14.368 unidades contra as 19.224 comercializadas nos seis primeiros meses de 2008. Ainda assim, a entidade revisou para cima a projeção de vendas de unidades novas no Município de São Paulo, para 32 mil em 2009, mesmo volume vendido em 2008.

Celso Petrucci, diretor executivo do Secovi-SP, afirmou que a revisão da estimativa de vendas de imóveis novos deve-se à melhora do cenário macroeconômico, apontada por indicadores como a criação de empregos formais. Além disso, as empresas pretendem fazer mais lançamentos na segunda metade do ano. "O índice de confiança do consumidor voltou a níveis pré-crise ou acima do pré-crise", analisou.

Na área de construção e incorporação, a Rodobens Negócios Imobiliários e a Even Construtora e Incorporadora alcançaram um bom resultado no segundo trimestre deste ano.

DCI

Link: Rodobens e Even crescem, mas vendas de imóveis caem em SP

Written by gandalfwizard

12 de agosto de 2009 at 09:24

Publicado em Construção, Even, Rodobens

Even vê lucro líquido recuar 5,9% no segundo trimestre, para R$ 20,6 milhões

leave a comment »

A Even (EVEN3) divulgou seu resultado operacional referente ao segundo trimestre de 2009, apresentando lucro líquido de R$ 20,6 milhões, recuo de 5,9% em relação ao mesmo período do ano passado.

Quanto ao Ebitda (geração operacional de caixa) e à receita líquida, as performances foram semelhantes. O primeiro montante totalizou R$ 37,1 milhões, 4,2% superior na comparação com o intervalo de abril a junho do último ano. Já a segunda cifra mostrou variação positiva de 9,4%, ao somar R$ 245,7 milhões.

"Permaneceremos trabalhando de forma coerente alinhados com uma estratégia de preservação de caixa, redução gradativa de estoques, e no tocante a futuros lançamentos respeitando os pilares da existência de mercado", completa a companhia.

(em R$ milhões) 2T09 2T08 Variação
Receita Operacional Líquida 245,78 224,64 9,4%
Ebitda* 37,12 35,61 4,2%
Lucro líquido 20,63 21,92 -5,9%

 

Infomoney

Link: Even vê lucro líquido recuar 5,9% no segundo trimestre, para R$ 20,6 milhões

Written by gandalfwizard

11 de agosto de 2009 at 16:03

Publicado em Construção, Even, Resultados

Even dobra vendas contratadas no segundo trimestre atingindo R$ 253 milhões

leave a comment »

A Even (EVEN3) divulgou nesta segunda-feira (13) seus dados preliminares de lançamentos e vendas referentes ao segundo trimestre do ano. No período, as vendas contratadas da empresa atingiram R$ 252,9 milhões, mais que o dobro do trimestre anterior.

De abril a junho, a empresa lançou seis empreendimentos, distribuídos nos estados de Minas Gerais e São Paulo. Assim, o volume de lançamentos atingiu R$ 176,4 milhões no período, com crescimento de 225% frente ao primeiro trimestre do ano, sendo que 56,4% deles foram vendidos no próprio trimestre.

As vendas de estoque também avançaram no trimestre, passando de R$ 29 milhões em abril para R$ 83,4 milhões em junho. Destas vendas, 82% correspondem aos setores médio, médio-alto e alto.

Infomoney

Link: Vendas contratadas da Even no segundo trimestre chegam a R$ 253 milhões

Written by gandalfwizard

14 de julho de 2009 at 14:08

Even: lucro cresce 20% no 1º trimestre

leave a comment »

A Even ( EVEN3) divulgou seu resultado operacional referente ao último trimestre, apresentando lucro líquido ajustado de R$ 11,52 milhões, crescimento de 20% em relação ao montante obtido nos três meses iniciais do ano passado.

Na mesma direção, as performances do Ebitda (geração operacional de caixa) ajustado e da receita líquida foram positivas. O primeiro montante totalizou R$ 31,42 milhões, cifra 91,1% superior à atingida no primeiro trimestre de 2008. Já o segundo mostrou variação positiva de 28,1%, ao somar R$ 202,02 milhões.

"A Even continuou neste trimestre a política conservadora privilegiando o caixa e focando em lançamentos com maior segurança de comercialização", conclui a Even, citando ainda os efeitos benéficos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) da construção civil.

(em R$ milhões) 1T09 1T08 Variação
Receita Operacional Líquida 202,02 157,68 +28,1%
Ebitda ajustado(1)(2) 31,42 16,44 +91,1%
Lucro líquido ajustado(2) 11,52 9,60 +20,0%

Infomoney

Link: Even vê lucro líquido crescer 20% no primeiro trimestre, para R$ 11,52 milhões

Written by gandalfwizard

13 de maio de 2009 at 08:55

Publicado em Construção, Even, Resultados

Even tem lucro líquido de R$ 24 milhões

leave a comment »

A Even Construtora e Incorporadora (EVEN3) comunicou que registrou lucro líquido ajustado (deduzidos os gastos com abertura de capital) de R$ 79,8 milhões no acumulado do ano passado, apurando avanço de 50,8% na comparação com 2007. No último trimestre, o lucro avançou 28,1%, para R$ 23,8 milhões.

No período, marcado por "grandes alterações nos cenários mundial e nacional", segundo a administração da empresa, foram lançados quatro empreendimentos, totalizando um VGV (Valor Geral de Vendas) de R$ 194,8 milhões, com 46% do volume vendido até agora. Em 2008, o VGV foi de R$ 1,44 bilhão.

Considerando o mesmo intervalo em 2007, as vendas contratadas da Even caíram 72,7% nos últimos três meses do ano passado, atingindo R$ 144,1 milhões. No acumulado, contudo, houve crescimento de 42,4% (R$ 1,13 bilhão).

A receita líquida da incorporadora alcançou a cifra de R$ 825,2 milhões em 2008, crescendo 93% em relação ao ano anterior. Somente no quarto trimestre, foram R$ 222,5 milhões, uma expansão de 46,2%.

Ainda considerando a passagem trimestral, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado somou R$ 37,4 milhões, avançando 41,1%. No acumulado do ano, a evolução foi de 65%, registrando R$ 128,8 milhões.

Infomoney

Link: Even tem lucro líquido 28% maior no quarto trimestre, somando R$ 24 milhões

Written by gandalfwizard

17 de março de 2009 at 09:05

Publicado em Construção, Even, Resultados

Depois da Inpar, Paladin ainda pretende investir US$ 800 milhões

leave a comment »

Jamer Worms administra um dos maiores fundos de investimento imobiliário do mundo. Em ativos são mais de US$ 88 bilhões, um valor que coloca hoje a sua Paladin Realty Partners no calcanhar do rival maior, o Morgan Stanley, duramente afetado pela crise financeira global de 2008. Nos últimos tempos, Worms tem recebido em sua sede, na Califórnia, a visita de investidores afoitos por alternativas de ganho a curto prazo, após a coleção de perdas milionárias do ano passado. O que ele diz pouca gente sabe, mas nas últimas semanas, o discretíssimo Worms rompeu o silêncio. "Muito do nosso dinheiro tem ido para o Brasil. Lá, a demanda ainda é superior a oferta", afirmou recentemente em entrevista. No comando da Paladin Realty desde a sua criação, em 1995, Worms e sua equipe encaminharam alguns dados interessantes para um fundo de pensão da cidade de Los Angeles. As informações eram uma resposta da empresa às dúvidas do conselho de investidores locais. No documento, datado de outubro de 2008 e obtido pela DINHEIRO, a Paladin informa que tem como meta aplicar entre US$ 500 milhões a US$ 800 milhões (ou até R$ 1,8 bilhão) no Paladin III, fundo focado nos mercados brasileiro e mexicano. Com um detalhe: o País pode ganhar a preferência dos americanos. Desde dezembro, existe um vice-presidente da Paladin trabalhando no Brasil, o executivo Pablo Salas.

É uma questão de escolhas. O braço direito de Worms, Philip Fitzgerald, tem dito que o México já se tornou um mercado maduro demais e a Argentina está com uma oferta de negócios limitada. No Chile as margens de lucro são tão estreitas que poucos ativos despertam interesse. Na falta de adversários de peso, e pelas condições locais, o Brasil saiu na frente. Essa clara inclinação cresceu depois da crise de liquidez que congelou investimentos. Há um movimento de ajuste das tabelas, com construtoras declinando da opção de compra de terrenos por causa da falta de recursos no mercado. A Paladin quer aproveitar essa fase para ir às compras. Já adquiriu ações da InPar e Even Construtora. Com a InPar, deu uma tacada de mestre. Em dezembro, os americanos colocaram R$ 180 milhões na construtora, com vendas paradas e lançamentos adiados. Como parte do trato, o fundo se tornará controlador do grupo caso a família não exerça a opção de compra de um conjunto de ações emitidas em 2008. Sem recursos, a família não exercerá o direito e deve perder o comando.

Nas próximas semanas, o fundo deve anunciar o nome de Álvaro Luis Simões, ex-conselheiro da Rede Energia e homem de confiança dos estrangeiros, como o novo presidente da In- Par, apurou a DINHEIRO. Nesse exato momento, Simões está na Califórnia tratando dos novos passos da Paladin dentro da InPar. Esse tipo de negócio é a cara dos americanos. Em todos os seus tratados recentes – foram mais de US$ 4 bilhões investidos em dez anos – a companhia tem um norte claro. Ela avança pelas bordas e tende a buscar o controle nas operações mais estratégicas. É o caminho ideal para ganhar musculatura rapidamente.

Isto é Dinheiro

Link: Ele vai trazer US$ 800 milhões para o Brasil

Written by gandalfwizard

14 de janeiro de 2009 at 06:43

Publicado em Construção, Even, InPar

Negociações para a criação de uma grande holding imobiliária

leave a comment »

Ele já foi chamado de Donald Trump espanhol e "senhor dos tijolos", como são conhecidos na Espanha os magnatas da construção. Dono de uma trajetória nada invejável de ascensão e queda – uma fortuna de mais de US$ 7 bilhões quase evaporou depois de denúncias de operações que inflaram os papéis da sua empresa imobiliária na Espanha – o valenciano Enrique Bañuelos é o homem que está arquitetando, nos bastidores, a tacada mais ousada do mercado imobiliário brasileiro. O polêmico empresário está em contato com pelo menos seis companhias do setor – e estaria em conversas mais avançadas com Agra e Abyara – para montar uma holding, que já ganhou até um nome: Veremonte. A grande dúvida do mercado é se a proposta é factível e se Bañuelos, que já desistiu de outros negócios aqui, conseguiria levá-la adiante.

Além de Agra e Abyara, o Valor apurou que Bañuelos já sondou a Inpar, Even, Klabin Segall, Tecnisa e Rossi. A bordo de seu jato particular, avaliado em mais de US$ 8 milhões – que usa para levar os empresários brasileiros para visitar terrenos e empreendimentos no Nordeste em uma única tarde – Enrique tem mostrado uma habilidade invejável para discorrer sobre seu plano de negócios. E, em função da complicada situação não só do mercado, como de várias empresas, tem encontrado ressonância nas empresas. "Ele tem pouca credibilidade, mas é sedutor e muitas companhias, que estão praticamente sem saída, viram nessa holding uma promessa de salvação", diz uma fonte do setor.

O Valor teve acesso ao plano de negócios da holding, que se vende como a plataforma líder de "real estate" no país. A apresentação impressiona pela complexidade e pela ambição. Para reduzir os custos operacionais e conseguir economia de escala, a idéia é criar uma empresa única centralizada, com uma sede e uma única estrutura financeira, administrativa, de marketing, construção e vendas. Uma companhia saudável, não contaminada pelas dívidas das companhias abertas, que fica com parte dos ativos das empresas, e que a médio prazo abriria capital lá fora: 40% nas bolsas de Londres e Nova York (sendo 20% de oferta secundária e 80% de oferta primária). "Os recursos da oferta primária serão destinados preferencialmente para o pagamento dos ativos adquiridos das S.A listadas e para eliminar as dívidas corporativas das companhias", discorre o plano.

As companhias se especializarão, na baixa renda, média, alto padrão, comercial, ficando com pelo menos 65% da atividade no segmento específico. A holding, segundo o plano de negócios, entrará em novas atividades, como corretagem – será proposto aos principais bancos do país a criação de um instrumento de corretagem que usaria as agências para captação de vendas. Também pretendem criar um companhia hipotecária, uma seguradora e montar um patrimônio para ser alugado. Promete, ainda, alianças internacionais e para isso teria escritórios em Nova York, Londres, Madri, Moscou e Dubai. Mas a ousadia não termina aí. O plano de negócios diz que "é objetivo prioritário da empresa que suas controladas criem novas cidades, desenhem a expansão de grandes cidades do Brasil em colaboração com grandes grupos internacionais."

O empresário espanhol está apresentando aos empresários brasileiros uma estrutura de empresas em cascata, com um modelo complexo de participações cruzadas (ver tabela acima). Os donos de companhias abertas brasileiros, que no plano de negócios são chamados de fundadores, teriam 40% da nova empresa, mas continuariam com as suas respectivas empresas, que se mantém independentes e listadas em bolsa. O plano de negócios foi montado de tal forma a evitar o disparo de "poison pill" (mecanismo que protege a empresa de uma compra hostil) e tag along (direito do minoritário de receber o que foi pago ao controlador ) já pensando no efeito que a possível montagem de uma estrutura desse porte poderia causar sobre os minoritários.

A questão é que, além de um escândalo envolvendo a empresa que fundou, a Astroc, na Espanha, o empresário teve problemas recentes no Brasil. No dia da assinatura do contrato e pagamento de 70 milhões de euros pela aquisição do Complexo da Costa do Sauípe, na Bahia, Enrique Bañuelos desistiu do negócio. A crise e o acerto do valor em euros, antes da desvalorização do real, teriam sido os motivos para a desistência do negócio.

Relatório do terceiro trimestre da Afirma, nome atual da Astroc, diz que a empresa participa em 55% da Brasil Real Estate New Project Participações, S.A, cujo objetivo é desenvolver um projeto turístico no Brasil de longo prazo.

Todas as empresas citadas foram procuradas. Segundo assessoria de imprensa da Tecnisa, a empresa recebeu a visita dos investidores espanhóis, porém a conversa não evoluiu. A Abyara informou que "está aberta a negociações, mas por questões estratégicas prefere não comentar sobre rumores de mercado". A Rossi informou que não esteve em contato com o investidor espanhol Enrique Bãnuelos, assim como Klabin Segall e Even.

Valor

Link: Espanhol arquiteta holding imobiliária

Written by gandalfwizard

11 de dezembro de 2008 at 10:17

Publicado em Abyara, Agra, Even

Even revisa guidance de lançamentos e propõe emissão novas ações

leave a comment »

A Even (EVEN3) anunciou nesta sexta-feira (19) uma revisão para baixo no seu guidance de lançamentos para 2008 e a realização de alterações no seu estatuto, além de propor o aumento de R$ 150 milhões no capital social da empresa.
O novo guidance para os anos de 2008, 2009 e 2010 é de R$ 1,8 bilhão próprio. Para este ano, a meta antiga era de cerca de R$ 2,2 bilhões, tanto que, até junho, a Even já havia atingido 43%, com lançamentos de R$ 956,122 milhões.

Caso a inclusão dos R$ 150 milhões seja aprovada pelos acionistas, o capital social da partirá dos quase R$ 607 milhões para R$ 757 milhões, segundo documento divulgado nesta manhã.

O montante a ser integrado será obtido através da emissão de 37,5 mil novas ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal e dependerá do resultado de uma Assembléia Geral Extraordinária, agendada para o próximo dia 7 de outubro.

Além disso, a Even informou que foi aprovada a proposta de excluir do seu estatuto a cláusula que estabelecia a realização de uma oferta pública de aquisição da totalidade de ações, caso um único acionista adquirisse mais de 20% do total de ações da empresa.

Infomoney

Link: Even revisa guidance de lançamentos e propõe emissão novas ações

Written by gandalfwizard

20 de setembro de 2008 at 12:16

Publicado em Even, Guidance, Oferta

Even diversifica projetos

leave a comment »

A diversificação dos projetos foi a principal estratégia da incorporadora e construtora Even, que alcançou o segundo lugar no ranking Top Imobiliário das maiores incorporadoras de São Paulo, em 2007. A empresa conquistou ainda o terceiro lugar no ranking na categoria de construtoras.

Com 4.345 unidades lançadas no ano, sendo 2.402 na Região Metropolitana de São Paulo, num Valor Geral de Vendas (VGV) lançado de R$ 1,85 bilhão, e VGV vendido de R$ 790 milhões, a Even passou a olhar mais atentamente ao mercado econômico. "No momento, a prioridade é a classe média, principalmente, a média baixa", afirma o presidente da empresa, Carlos Terepins.

Isto se explica pelo fato de o financiamento habitacional ter ficado mais acessível. "Ele permite a grande camada da população acesso a créditos mais baratos e longos. É a alavanca para o desenvolvimento de novas modalidades de projetos", diz.

A abertura de capital da Even fez ainda com que a empresa aumentasse a capacidade de investir. "Garantiu o ingresso significativo de recursos possibilitando um aumento expressivo do nível de atividade da empresa."

O cenário econômico no País também colaborou. "O País cresceu, houve aumento de renda do consumidor e o fácil acesso aos programas de financiamento beneficiaram o acesso à casa própria."

Conforme Terepins, com o sucesso verificado em 2007, a mesma estratégia deve ser mantida em 2008. Para isso, a Even lançou a marca Open, que vai se especializar nos projetos para o segmento econômico.

Estado

Link: Even diversifica projetos

Written by gandalfwizard

29 de junho de 2008 at 07:59

Pressionadas, construtoras e incorporadoras negociam fusão

leave a comment »

Conversas incluem companhias que abriram capital recentemente, como Company, Agra, Tecnisa e Even

Ao divulgar os resultados ontem, a construtora Company não escondeu do mercado suas intenções. O diretor financeiro e de relações com investidores, Luiz Rogelio Tolosa, disse que a empresa deverá se fundir com uma concorrente de mesmo porte ou um pouco menor. E que essa eventual operação poderia ocorrer ainda neste ano. “Por já termos cinco sócios, juntos há mais de 20 anos, entendemos que somos candidatos a esse processo (de consolidação)”, afirmou Tolosa.

A revelação é um sinal de novos tempos nessa indústria. A Company não está sozinha. Segundo o Estado apurou, quase todas as empresas do ramo já discutiram, pelo menos internamente, possibilidades de venda, fusão ou aquisição.

A incorporadora Agra foi oferecida à construtora Tecnisa, segundo fontes do setor imobiliário. A Tecnisa, por sua vez, teria desistido da proposta porque a Agra estaria negociando com outra companhia. A Tecnisa negou que tenha conversas formais sobre operações do gênero. A reportagem procurou a área de relações com o investidor, mas não obteve resposta até o fechamento da edição. “Esse mercado está igual festa de adolescente. Todo mundo quer namorar todo mundo”, diz o executivo de uma construtora.

A concentração é um fato inevitável. O Brasil tem 21 empresas do ramo listadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Os Estados Unidos tem menos de 10. Os dados não deixam dúvidas: vão sobrar poucas construtoras e incorporadoras de capital aberto no País.

Esse é um setor que vai exigir cada vez mais capital intensivo. Enquanto o mercado estava aberto para captação de recursos, a situação era mais tranqüila. Agora, com a retração dos investidores, as empresas serão vendidas ou obrigadas a juntar forças para crescer.

A questão é como isso vai acontecer. Segundo executivos do setor, grandes empresas como Gafisa, Cyrela, MRV e Rossi estariam apostando numa queda do valor de mercado das companhias médias para fazerem suas ofertas de compra mais adiante. No ano passado, circularam rumores sobre o interesse da Cyrela pela Company. O forte da Company é a construção, o que faria bem para a empresa fundada por Elie Horn, segundo fontes do mercado.

Na teoria, a fusão entre empresas de porte semelhante como Agra, Company, Even e Tecnisa pode até ser boa sob o ponto de vista econômico. Mas, na prática, juntar empresas com múltiplos (lucro dividido pelo preço da ação) parecidos para aproximar-se das maiores, como quer Tolosa, pode não ser tão simples quanto parece.

Os executivos apontam que a grande barreira é a vaidade dos empreendedores. “Nesse setor todo mundo está acostumado a mandar. Se houver fusão, um vai ter que mandar e outro, abaixar a crista”, diz um executivo de uma grande construtora. “Uma coisa é você obedecer alguém melhor. Outra é obedecer alguém igual.”

O próprio diretor financeiro da Company reconheceu que a união de empresas depende de fatores como preço, complementaridade, mercados de atuação e ego. “As fusões nesse setor estão sendo pensadas de uma foram um pouco afobada. É preciso que as empresas demonstrem sinergia. Dois e dois nem sempre são quatro”, diz o consultor econômico na área imobiliária, Mauro Peixoto.

Nem todas as companhias do porte da Company são complementares. Há várias combinações possíveis. Juntar Agra e Company pode ser mais simples porque ambas não são familiares. “Se a Cyrela, que tem participação relevante na Agra, vende a sua parte, facilitaria a operação”, acredita um executivo. “Seria uma fusão de iguais.”

A união de EZTec, Agra e Even também poderia fazer sentido, segundo empresário ligado a uma dessas empresas. O problema é que a EZTec, embora tenha capacidade de construção e capital, está com as ações depreciadas. Até ontem, seus múltiplos eram menores que o das outras duas.

Estado

Link: Pressionadas, construtoras e incorporadoras negociam fusão

Written by gandalfwizard

25 de fevereiro de 2008 at 14:38

Publicado em Company, Even, Tecnisa