Archive for dezembro 2007
Brasileiro nunca pagou tanto em tributos
Mais uma vez a carga tributária baterá novo recorde, superando 36% do PIB (Produto Interno Bruto). De cada R$ 100 em riquezas que o país gerou neste ano, R$ 36 foram para os cofres dos governos federal, estaduais e municipais.
O governo diz que a carga fiscal aumentou porque a economia cresceu, o que é verdade. Exatamente devido a esse crescimento, se esperava redução mais acentuada da carga tributária em 2007 – além da correção de 4,5% na tabela do Imposto de Renda das pessoas físicas, o governo concedeu desonerações tributárias pontuais a vários setores. As bondades pouco efeito tiveram sobre o conjunto da arrecadação.
Segundo estimativa do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário), a carga tributária em 2007 crescerá para 36,02% do PIB – mais 0,81 ponto percentual em relação aos 35,21% de 2006. Os contribuintes brasileiros deixaram mais de R$ 928 bilhões nos cofres dos fiscos dos três níveis de governo -R$ 2,54 bilhões/dia.
Continua…
Feliz 2008 – Boas Notícias
Blog Investidor Informado
Outra novidade será o lançamento no Lendo meus pensamentos de um novo editor, que abordará além de finanças em geral, temas de direito voltados ao mercado. Os primeiros textos serão publicados ainda em janeiro.
O Blog trará muitas outras novidades no início do próximo ano, então fique atento, e acompanhe através do feed.
Cartão – Que 2008 seja um ano de sucessos
Por fim e ficam os votos de sucesso a todos os leitores do Lendo meus Pensamentos neste ano de 2008.
Projeção do PIB em 5,19% no último relatório FOCUS de 2007
O mesmo relatório apontou a que o IPCA deverá ficar em 4,36%, no início do ano a previsão era de 4,00%, um aumento de 9%.
As projeções para o ano de 2008, apontados no relatório foram de 4,50% para o crescimento do PIB, e de 4,30% para o IPCA.
Gandalf Wizard
Investidor Informado
Poupança em Ações: Simulação de um caso de sucesso
A carteira de ações era composta por Petrobras (PETR4), Metalúrgica Gerdau (GOAU4), Vale (VALE5), WEG (WEGE4), Itaúsa (ITSA4), Bradesco (BBDC4), Siderurgica Nacional (CSNA3), Arcelor Brasil (ARCE3) e Unipar (UNIP6). Bastante semelhante a atual carteira do poupança em ações, porém a carteira sugerida substituiu alguns dos ativos em busca de maior liquidez.
O investimento na carteira foi de R$ 900,00 mensais durante os 10 anos, para diluir a possibilidade de que um ativo com maior rentabilidade tivesse maior volume de investimento o valor foi dividido entre os 9 (nove) ativos igualmente, portanto não há a escolha do ativo para a compra mensal, porém na metodologia do poupança em ações essa forma de investimento foi considerada mais cara e desvantajosa, pois resultaria em maiores custos com corretagem.
O resultado do investimento após as 120 compras é de um valor total de investimento de R$ 108.900,00 que ao final do período valorizou-se atingindo o valor de R$ 1.279.711,46, uma expressiva valorização de 1075,13%, considerando que a inflação pelo IPCA no período foi de 101, 88%.
Os valores não consideram custos e taxas que incidiriam sobre a aplicação, nem eventuais impostos sobre os rendimentos.
No link abaixo você pode acessar a tabela para acompanhar e simular os cálculos, para visualizá-la basta clicar no link, porém se utilizar uma conta da Google poderá editar a planilha salvando-a na sua conta e modificá-la simulando valores diferentes de investimentos mensais em cada ação. Para editar a tabela utilize os campos em azul, os campos em laranja apresentam os resultados.
A planilha apresenta também a comparação com um investimento em renda fixa, o qual você pode simular a taxa. No mesmo período de tempo considerado no exemplo, uma aplicação em renda fixa com rendimento de 1% mensal, resultaria numa rentabilidade final de 94,77% após 10 anos.
Você terá ainda na tabela, o calculo do valor que poderia conseguir mensalmente reinvestindo o valor final do investimento em ações numa aplicação de renda fixa.
5. Poupança em Ações: Qual a ação do mês?
4. Poupança em Ações: Investimento gradual?
3. Poupança em Ações: O que comprar?
2. Poupança em Ações: Quanto investir? Como comprar?
1. Poupança em Ações
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O desafio a vencer em Tupi
Prospectores de outros países já chegaram ao pré-sal em profundidades equivalentes, mas em camadas muito menos espessas. Quando os holofotes do anúncio oficial se apagaram, começou nos corredores da empresa, no Rio de Janeiro, uma corrida ainda mais desafiadora. Isso porque o que se tem por enquanto não são reservas petrolíferas. São estimativas de “volumes recuperáveis” que precisam superar uma longa série de dificuldades para se tornar combustível à venda nos postos de gasolina. O que os especialistas da Petrobras têm pela frente, portanto, é transformar a promessa de Tupi em realidade – o que só vai acontecer quando se der viabilidade econômica ao projeto de retirar do fundo da terra a quantidade estimada entre 5 bilhões e 8 bilhões de barris de petróleo e gás.
Encontrar o petróleo sob a camada de sal foi uma façanha. Mas já se passou dessa fase. Prova é que há dez dias a companhia anunciou ter encontrado uma nova reserva na Bacia de Santos, também no pré-sal. Outras já estão a caminho e deverão ser anunciadas nas próximas semanas. Extrair o óleo e o gás em ritmo industrial é que será uma proeza inigualável. A aventura está apenas começando.
Continua…
As estrelas do mercado
Fiscalização de movimentação financeira após o fim da CPMF
A Instrução Normativa estabelece que todas as movimentações listadas no artigo 3° do Decreto 4.489 de 2002, que ultrapassarem o limite de R$ 5.000,00 para pessoas físicas e de R$ 10.000,00 semestralmente, deveram ser encaminhadas a Receita Federal acompanhadas do CPF ou CNPJ do titular da conta.
O limite é considerado individualmente para cada uma das modalidades de operações previstas no decreto, no total 13 tipos, que englobam praticamente qualquer operação bancária.
Como exemplo para as pessoas físicas: o Decreto 4.489/2002, art. 3°, inc. II, estabelece: “nos pagamentos efetuados em moeda corrente ou cheque, o somatório dos lançamentos a débito vinculados a tais pagamentos no mês”; assim se alguém efetuar pagamentos mensais em montante maior que R$ 850,00, as informações serão enviadas a Receita Federal.
No inciso I estabelece: “nos depósitos à vista e a prazo, inclusive em conta de poupança, o somatório dos lançamentos a crédito efetuados no mês”; portanto se o salário maior que R$ 850,00 mensais for depositado na conta bancária, essa informação também será enviada a Receita Federal.
Esse sistema era utilizado até hoje apenas para o controle das movimentações através de cartão de crédito, previstos no inciso XII. Questionamentos perante o STF foram feitos, que até o momento entende que a legislação que dá base a essa fiscalização, a Lei Complementar 105/2001, não ofende o sigilo bancário.
Gandalf Wizard
Investidor Informado
Link: Instrução Normativa RFB nº 802, de 27 de dezembro de 2007
Link: Decreto nº 4.489, de 28 de novembro de 2002
Link: Lei Complementar nº 105, de 10 de janeiro de 2001
Onze empresas anunciam programa de recompra das próprias ações
Segundo analistas ouvidos pelo Portal EXAME, ao anunciar a recompra dos próprios papéis essas empresas estão sinalizando ao mercado que acreditam que o preço de suas ações não reflete com justiça seus balanços e fundamentos econômicos. A empresa compra seus papéis na expectativa de lucrar quando os investidores perceberem seu valor no futuro.
Com exceção da siderúrgica CSN, que tem o melhor desempenho do Ibovespa neste ano, essa explicação vale para as outras dez empresas que anunciaram recompras neste mês. Todas apresentaram desempenhos negativos ou inferiores ao Ibovespa neste ano. Nos próprios fatos relevantes em que anunciaram a recompra, empresas como a Datasul e a Localiza questionaram o valor dado pelos investidores a seus papéis.
Continua…
Link: Onze empresas anunciam programa de recompra das próprias ações
Dívida pública do país tem ligeira queda em novembro, revela Banco Central
A dívida pública brasileira é a soma do que devem governos federal, estaduais e municipais. Esse valor, chamado de dívida líquida do setor público, desconta as dívidas que os governos têm a receber de empresas privadas ou de outros governos.
Os juros pagos por União, Estados, municípios e estatais (setor público consolidado) chegaram a R$ 12,056 bilhões, no mês passado, contra R$ 12,124 bilhões registrado em novembro de 2006. Os dados constam na nota de Política Fiscal, divulgada hoje (28), pelo Banco Central.
No ano, o pagamento de juros soma R$ 147,294 bilhões, contra R$ 147,035 bilhões registrado no mesmo período de 2006. A economia que o governo faz para pagar parte dos juros, o superávit primário, ficou em R$ 6,817 bilhões, resultado maior do que o registrado em outubro do ano passado (R$ 5,605 bilhões).
Em outubro, o Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central (governo central) contribuiu com R$ 4,784 bilhões para o superávit primário. A economia feita pelos governos regionais (estaduais e municipais) foi de R$ 2,007 bilhões e das estatais, R$ 26 milhões.
No acumulado do ano, o superávit primário é de R$ 113,387 bilhões, contra R$ 96,597 bilhões registrados entre janeiro e novembro de 2006. A meta do governo é fechar o ano com superávit de R$ 95,9 bilhões.
No mês passado, o setor público apresentou déficit nominal (receita menos despesas, incluídos gastos com juros) de R$ 5,239 bilhões, contra R$ 6,519 bilhões do mesmo período do ano passado. Nos 11 meses do ano, as despesas maiores do que as receitas geraram déficit nominal de R$ 33,907 bilhões, resultado menor do que o registrado no mesmo período de 2006 (R$ 50,438 bilhões).
Kelly Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Link: Dívida pública do país tem ligeira queda em novembro, revela Banco Central