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Archive for abril 2008

Petrobras reajusta preços de gasolina e diesel nas refinarias

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A Petrobras informa que, a partir da zero hora do dia 2 de maio, promoverá o reajuste nos preços de gasolina e diesel, na porta das refinarias, sem impostos, para a venda aos distribuidores de combustível, conforme a tabela abaixo:

Sem CIDE, PIS/Cofins e ICMS

Gasolina 10 %

Diesel 15 %

Os preços da gasolina e do diesel sobre os quais incide o reajuste não incluem os tributos federais CIDE e PIS/Cofins e o tributo estadual ICMS.

Esse reajuste foi definido pela Companhia levando em consideração um novo patamar internacional de preço do petróleo, em uma perspectiva de médio e longo prazos, e está em linha com as premissas definidas em seu Plano Estratégico de manter os preços dos derivados alinhados ao mercado internacional.

É com a remuneração recebida pela venda de seus produtos que a Petrobras viabiliza o seu programa de investimentos, o que possibilita a descoberta de mais petróleo e gás, a construção e operação de novas unidades industriais e a condução de uma rede de transporte e logística que vem garantindo o abastecimento nacional de derivados e o retorno dos investimentos para os acionistas da Companhia.

Agência Petrobras

Link: Petrobras reajusta preços de gasolina e diesel nas refinarias

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30 de abril de 2008 at 21:11

Publicado em Combustível, Governo, Petrobras

Standard & Poor’s eleva rating do Brasil para grau de investimento

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A agência de classificação do risco Standard & Poor’s, uma das principais, anunciou nesta quarta-feira que elevou o rating soberano (nota de risco de crédito) do Brasil para grau de investimento, a melhor classificação para receber investimentos estrangeiros. O rating do Brasil em moeda estrangeira em longo prazo passou de BB+ para BBB-, nota que já está incluída no grupo classificado como grau de investimento.

O grau de investimento é a classificação dada pelas agências de rating a países com poucas chances de deixar de honrar suas dívidas.

Com a nota, o Brasil poderá receber recursos de grandes fundos internacionais que só têm autorização para investir em mercados que já conquistaram essa chancela de bom pagador.

A agência também elevou o rating do Brasil em moeda local de longo prazo de "BBB" para "BBB+", enquanto o rating para moeda local de curto prazo foi ajustado de "B" para "A-3".

Segundo a agência, a perspectiva para o rating brasileiro foi colocada como "estável". Na metodologia da S&P, isso significa que o rating deve ser mantido pelos próximos dois anos, com poucas chances de ser alterado.

Em seu comunicado, a S&P afirma ainda que a revisão do rating brasileiro reflete "a maturidade das instituições do Brasil e da política monetária" e "a melhoria das tendências de crescimento". A S&P faz ressalvas em relação à dívida pública, que "permanece mais alta do que os outros com outros países BBB".

Mesmo com essa ressalva, a agência pondera ainda que "um registro razoavelmente previsível de políticas pragmáticas de gestão fiscal e da dívida ameniza esse risco".

A S&P não esquece da dívida externa, "que caiu dramaticamente", diz. Em fevereiro, o governo brasileiro anunciou com estardalhaço que o país tinha se tornado "credor externo líquido", isto é, que as reservas cambiais, somadas aos créditos privados no exterior, haviam superado o valor da dívida externa pública e privada.

O anúncio da S&P surpreendeu o mercado financeiro e mesmo integrantes do governo, que somente esperavam novidades para 2009 devido ao impacto, ainda desconhecido, da crise econômica americana sobre as economias emergentes.

No final de fevereiro, a presidente da agência de classificação de risco Standard & Poor’s no Brasil, Regina Nunes, havia dito que o Brasil estava no caminho certo para alcançar o grau de investimento, mas antes precisava melhorar os números da dívida interna, reformular a legislação tributária e investir em infra-estrutura.

O rating é uma opinião sobre a capacidade de um país ou uma empresa saldar seus compromissos financeiros. A avaliação é feita por empresas especializadas, as agências de classificação de risco, que emitem notas, expressas na forma de letras e sinais aritméticos, que apontam para o maior ou menor risco de ocorrência de um "default", isto é, de suspensão de pagamentos.

Para publicar uma nota de risco de crédito, os especialistas dessas agências avaliam além da situação financeira de um país, as condições do mercado mundial e a opinião de especialistas da iniciativa privada, fontes oficiais e acadêmicas.

O rating é sempre aplicado a títulos de dívida de algum emissor. Se uma empresa quer captar recursos no mercado e oferece papéis que rendem juros a investidores, a agência prepara o "rating" desses títulos para que os potenciais compradores avaliem os riscos.

As agências, portanto, classificam debêntures, "medium-term notes", títulos de dívida conversível, mas não ações.

Folha

Link: Standard & Poor’s eleva rating do Brasil para grau de investimento

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30 de abril de 2008 at 16:46

Publicado em Dívida, Governo, Rating

O que considerar ao participar de uma Oferta Pública de Ações – Parte I

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O ano de 2007 ficou marcado na bolsa brasileira como o ano das IPOs (Ofertas públicas iniciais de ações), com 64 empresas fazendo IPOs e 75 ofertas públicas no total, em comparação a 26 IPOs (35 ofertas públicas) em 2006, até o final de abril de 2008 apenas 3 IPOs (8 ofertas públicas) foram realizados.

O ano de 2008 não parece se encaminhar para repetir a desempenho de 2007, portanto os cuidados na escolha para participar de uma oferta pública, especialmente um IPO, devem ser aumentados.

Os fatores enumerados aqui são apenas pontuais, cada oferta pode ter particularidades únicas, e apenas aquelas de cunho mais genérico serão comentadas nessa postagem.

Pregão de negociação da NYSE

Pregão de negociação da NYSE

Oferta primária ou secundária?

A oferta pública primária é aquela onde os acionistas atuais da empresa aumentam o capital presente da empresa e oferecem estas novas ações ao público, aumentando assim o patrimônio total da empresa, pois o valor arrecadado será direcionado apenas a empresa, seja para o crescimento, novos investimentos, ou pagamento de dívidas. É a forma mais comum nos IPOs.

A oferta pública secundária ocorre quando os acionistas atuais da empresa desejam desfazer-se de suas ações. O valor arrecadado é direcionado aos vendedores, portanto nessa forma não há aumento patrimonial para a empresa. Ocorre apenas a transferência entre os acionistas existentes para novos acionistas.

Várias ofertas são mistas e ofertam ações novas (oferta primária) e ações de acionistas atuais (oferta secundária).

Não existe uma forma necessariamente melhor que a outra, porém é importante considerar que novos recursos na empresa permitem maior crescimento no futuro, se bem investidos.

Uma oferta primária de um número grande de ações pode trazer uma diluição considerável, em relação às ações dos acionistas anteriormente proprietários. Imagine a situação de uma empresa com 10.000 ações e patrimônio de R$ 100,00, que faz IPO e oferta 20.000 ações ao valor unitário de R$ 2,00, a empresa passará a ter 30.000 ações com patrimônio de R$ 40.100,00, portanto cada ação anterior salta de R$ 0,01 para R$ 1,34, assim terá ágio de 13300% para os acionistas anteriores ao IPO,  enquanto os novos acionistas sofrem o deságio imediato de R$ 2,00 para R$ 1,34, aproximadamente 35%.

Outro fator a ser considerado em uma oferta secundária é quanto da empresa está sendo vendida, ou qual sócio está deixando a empresa. Nenhum negócio será visto com bons olhos quando o seu principal gerenciador resolve abandoná-lo, ou quando um sócio que mantém uma parceria importante com a empresa deixa o negócio, pode se cogitar até a possibilidade de um sócio vendedor passar a ser um futuro concorrente. Um controle difuso, isto é, com nenhum sócio controlador definido geralmente é considerado prejudicial, porém se tiver regras eficientes de gestão pode valorizar a empresa.

Gráfico histórico do Ibovespa (Enfoque)

Gráfico histórico do Ibovespa (Enfoque)

Histórico

Outro ponto a ser considerado é uma análise da empresa, assim como do seu setor no período de alguns anos para tentar determinar qual o potencial de crescimento da atividade. Essa análise é especialmente difícil quando se trata de uma empresa nova que esteja fazendo um IPO, mas pode-se recorrer a empresas similares.

A presença de grande concorrência no setor, e sua participação em bolsa também é fundamental, tanto para determinar, os valores comparativos, como para observar se a procura pela empresa pode ser atrapalhada pela presença das outras anteriormente existentes.

O histórico recente de fusões e aquisições é uma peça que pode mudar completamente o valor de uma empresa, portanto deve ser observado com cuidado. As perspectivas de curto prazo dessas fusões também poderão determinar a procura pela empresa.

Continua na próxima postagem.

Written by gandalfwizard

30 de abril de 2008 at 16:40

Lucro da Usiminas cresce 1% no primeiro trimestre e fica abaixo das estimativas

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A Usiminas (USIM5), uma das maiores siderúrgicas do Brasil, registrou no primeiro trimestre de 2008 um lucro líquido de R$ 646 milhões, montante 1% superior ao reportado no mesmo período do ano passado.

Fora o lucro líquido, os dados trimestrais reportados pela companhia nesta quarta-feira (30) vieram acima das expectativas dos analistas. De acordo com o comunicado da empresa os números estão "dentro das expectativas da Administração da Companhia".

A empresa afirma que já considerava no planejamento do ano um ritmo menor de produção e vendas neste trimestre, devido às interferências na usina de Cubatão, cuja produção caiu 12% em decorrência das obras de expansão e modernização de equipamentos.

No comunicado, a empresa destaca que a demanda por aços planos no primeiro trimestre cresceu 19% na comparação com o primeiro trimestre de 2007. A demanda do setor automotivo subiu 23%, dos setores de grande rede (distribuição e construção civil) aumentou 24%, enquanto os setores da indústria apresentaram expansão menor, de 6%.

"O setor da indústria apresentou um crescimento mais modesto devido à retração verificada no setor de equipamentos eletrônicos", diz a empresa. "Todavia, este setor deverá apresentar uma demanda mais forte, em razão da ampla carteira de projetos do setor de petróleo e gás", completa.

Infomoney

Link: Lucro da Usiminas cresce 1% no primeiro trimestre e fica abaixo das estimativas

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30 de abril de 2008 at 16:30

Publicado em Aço, Resultados, Usiminas

Gol fecha 1º trimestre com prejuízo líquido de R$ 74 milhões, afetada por aumento nas despesas

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O aumento mais forte nas despesas operacionais em relação à receita entre os primeiros trimestres de 2007 e 2008 levou a Gol a apresentar prejuízo líquido de R$ 74,09 milhões de janeiro a março deste ano. No ano passado, registrou lucro de R$ 91,57 milhões.

Os números da companhia, apresentados no padrão de contabilidade brasileiro (BR GAAP), indicam aumento de 54,5% nas receitas operacionais, para R$ 1,6 bilhão, e alta de 72,6% nas despesas operacionais, para R$ 1,646 bilhão no intervalo. Para o prejuízo total, contribuíram também a redução de 39,4% no resultado financeiro e a expansão de 90% nos gastos com Imposto de Renda da Gol.

Embora a empresa afirme ter tomado as medidas necessárias para alcançar o objetivo de obter contribuição positiva da Varig ao seu balanço a partir do terceiro trimestre deste ano, a subsidiária tem se mostrado um problema financeiro para ela.

De acordo com os números do trimestre no padrão contábil dos EUA (US GAAP), o resultado líquido consolidado do período foi um prejuízo de R$ 3,54 milhões. Excluindo a Varig, a empresa teria obtido lucro de R$ 200,1 milhões.

Os números operacionais da Gol, também em US GAAP, mostram que apenas os gastos com combustíveis – maior conta no balanço de uma companhia aérea – aumentaram 83,8%, para R$ 664,132 milhões. A despesa com pessoal cresceu 82,8%, para R$ 240,682 milhões. Esses gastos com pessoal vieram do aumento na folha de pagamento da empresa, decorrente da incorporação da Varig no início do segundo trimestre do ano passado.

Já as despesas com combustíveis têm ligação com o aumento no preço do petróleo, mas principalmente com o aumento de 44 aeronaves na frota da empresa no período. Embora o combustível tenha ficado 60,9% mais caro no trimestre, a apreciação do real frente o dólar e os mecanismos de hedge da empresa compensaram em parte essa alta. O gasto unitário (medido pelo custo operacional por assento-quilômetro percorrido – ASK, na sigla em inglês) da companhia com combustíveis, cresceu 16,7% no trimestre, para R$ 0,0601. Já a despesa unitária com pessoal aumentou 16% no período, para R$ 0,0218.

No total, a capacidade da companhia aumentou 57,7% no primeiro trimestre ante igual período do ano passado, chegando a 11,058 bilhões ASK. Já a demanda unitária (medida pelo número de quilômetros percorridos por passageiro pagante – RPK, na sigla em inglês) subiu apenas 39,7% nesse intervalo, para 6,837 bilhões RPK. Em conseqüência desse descasamento, a taxa de ocupação média da empresa recuou 8 pontos percentuais, para 61,8%.

Com uma elevação de 12,8% no custo operacional por ASK (CASK) e uma redução de 2,2% na receita operacional por ASK (RASK), a companhia viu crescer a taxa de ocupação média que garante equilíbrio entre receita e despesa (breakeven) por aeronave para 62,6%, ou 1,2 ponto percentual acima do ano passado. Em contrapartida, isso contribuiu para um aumento de 10% no yield (índice de rentabilidade medida pela divisão da receita com transporte pela quantidade de passageiros por quilômetros transportados), para R$ 0,2193.

Para o segundo trimestre deste ano, a empresa espera que sua taxa de ocupação fique estável em relação aos três primeiros meses deste ano, entre 61% e 63%. Além disso, espera que seu CASK, sem combustíveis, seja de cerca de R$ 0,0850 – contra R$ 0,0872 no primeiro trimestre.

Valor

Link: Gol fecha 1º trimestre com prejuízo líquido de R$ 74 milhões, afetada por aumento nas despesas

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30 de abril de 2008 at 10:44

Publicado em Aviação, Gol, Resultados

Resultado trimestral da SLC Agrícola mostra crescimento de 336,4% no lucro líquido

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A SLC Agrícola (SLCE3) anunciou os resultados do primeiro trimestre deste ano, destacando o avanço de 336,4% no lucro líquido do período frente aos primeiros três meses de 2007.

O documento também mostra performance de crescimento de outros dados importantes em comparação com o mesmo período do ano passado, como o Ebitda (geração operacional de caixa), que passou de R$ 19,437 milhões para R$ 40,631 milhões.

A empresa informa que no trimestre o capex totalizou R$ 40,513 milhões, dos quais R$ 16,852 milhões foram utilizados na aquisição de novas áreas, R$ 14,146 milhões foram investidos em máquinas e equipamentos agrícolas e R$ 5,256 milhões foram alocados para investimentos em unidades de beneficiamento de algodão.

Nesse contexto, a empresa destaca ainda a venda de 821,23 hectares de terras de cultura e benfeitorias no valor de R$ 10,347 milhões, o que não diminuiu a sua área total plantada, já que o imóvel era arrendado a terceiros.

Ademais, a dívida líquida teve redução de 38,3%, passando para R$ 11,466 milhões no primeiro trimestre de 2008, frente aos R$ 18,572 milhões em 2007. Segundo a SLC, a variação "ocorreu principalmente pelo aumento das disponibilidades proveniente da geração de caixa operacional".

Infomoney

Link: Resultado trimestral da SLC Agrícola mostra crescimento de 336,4% no lucro líquido

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30 de abril de 2008 at 09:57

Publicado em Agricultura, Resultados, SLC

Governo adia leilão de usina de Jirau, no rio Madeira

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A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) informou nesta terça-feira que o Ministério de Minas e Energia adiou o leilão da usina de Jirau, que faz parte do futuro complexo hidrelétrico do rio Madeira, para o dia 19 de maio. Inicialmente, o leilão ocorreria no dia 12 de maio.

A comunicação das mudanças no cronograma foi enviada à comissão de licitação da Aneel no início da tarde. Com isso, as inscrições para a disputa, que terminariam hoje, serão reabertas no dia 12 de maio. A entrega da garantia financeira de participação (cerca de R$ 100 mil) foi transferida para o dia 14 de maio.

A usina de Jirau será leiloada com o preço máximo de R$ 91/ MWh, sendo que será vencedor a empresa ou consórcio que oferecer o menor lance. Até 30% da energia poderá ser comercializada no mercado livre, formado por grandes indústrias, shoppings e supermercados.

A usina de Jirau terá capacidade para gerar 3.300 MW e custará cerca de R$ 8,7 bilhões.

Folha

Link: Governo adia leilão de usina de Jirau, no rio Madeira

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30 de abril de 2008 at 09:54

Publicado em Hidrelétrica, Jirau, Leilão

Lucro do Santander supera previsões com ajuda do ABN no Brasil

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O Santander registrou um crescimento de 22,4 por cento em seu lucro líquido no primeiro trimestre, auxiliado pela compra do ABN no Brasil. Com o resultado, o maior banco espanhol se afasta dos rivais globais que têm sido afetados pela crise do crédito.

O lucro líquido nos primeiros três meses do ano foi de 2,21 bilhões de euros (3,5 bilhões de dólares), um pouco acima das expectativas. Do resultado, 151 milhões de euros vieram do Banco Real, unidade do ABN Amro, banco holandês comprado no ano passado pelo Santander junto com Royal Bank of Scotland e Fortis.

"São resultados bem respeitáveis, melhores que os que muitos outros bancos foram capazes de mostrar", disse Arturo de Frias, analista de bancos do Dresdner Kleinwort.

Mas ele não espera uma alta nas ações por causa dos resultados, dado o recente rali nos papéis do setor financeiros e o clima ainda ruim para o setor. As ações do Santander caíam 1,39 por cento, enquanto o índice europeu de ações de bancos recuava 0,62 por cento.

Os bancos espanhóis escaparam de bilhões de dólares em baixas contábeis com a crise mundial do crédito graças aos regulamentos conservadores do país que limitam os investimentos em ativos de risco.

Isso, no entanto, não significa que eles estejam imunes a efeitos secundários, à medida que a economia espanhola desacelera, o consumo enfraquece e os empréstimos de difícil recuperação aumentam.

Algumas evidências disso foram vistas na unidade de finanças do consumidor europeu do Santander, cuja taxa de dívida de difícil recuperação passou a 3,15 por cento em março, em alta de 0,49 ponto percentual sobre igual período de 2007.

O Santander também aumentou as provisões do grupo, em fortes 69 por cento, para 1,14 bilhão de euros.

A rede espanhola do banco emprestou nove por cento mais do que no primeiro trimestre de 2007.

A América Latina teve lucro líquido sete por cento maior, 729 milhões de euros, devido a um salto de 20 por cento nos empréstimos. Descontando o efeito do fortalecimento do euro, a alta foi de 22 por cento.

O Santander acrescentou que o lucro líquido em seus negócios de banco corporativo global somou 592 milhões de euros, queda de 33 por cento sobre o primeiro trimestre do ano passado que foi impulsionado por uma onda de fusões e aquisições.

A taxa global de empréstimos duvidosos do banco aumentou para 1,16 por cento no primeiro trimestre, ante 0,82 por cento um ano antes. O total de empréstimos cresceu 2,7 por cento, a 545 bilhões de euros.

O ganho líquido com juros, medida de rentabilidade, aumentou 14,8 por cento, para 4,03 bilhões de euros, enquanto o lucro operacional elevou-se em 30,9 por cento, a 4,24 bilhões de euros.

Analistas consultados pela Reuters previam um lucro líquido de 2,15 bilhões de euros e um lucro operacional de 4,14 bilhões de euros.

Reuters

Link: Lucro do Santander supera previsões com ajuda do ABN no Brasil

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29 de abril de 2008 at 20:53

Publicado em Bancos, Lucro, Santander

Confab assina termos de compromisso de R$ 600 milhões para fornecer tubos à Petrobras

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A Confab Industrial S.A., empresa da Tenaris no Brasil, anunciou hoje assinatura de três termos de compromisso com a Petrobras para fornecimento de tubos para gasodutos no valor de R$ 598 milhões. De acordo com comunicado da empresa, serão 650 quilômetros de tubos a serem entregues entre setembro deste ano e agosto de 2009.

Os tubos serão usados nos gasodutos Pilar-Ipojuca, Alças do Gasbel II e Uruguá-Tambaú-Mexilhão. Neste último caso serão fornecidos dutos offshore para os novos campos offshore de petróleo e gás na bacia de Santos.

Conforme a Confab, os termos de compromisso serão confirmados através da emissão de Autorizações de Fornecimento de Materiais (AFM) ou Pedidos de Compra, pela estatal brasileira.

Valor

Link: Confab assina termos de compromisso de R$ 600 milhões para fornecer tubos à Petrobras

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29 de abril de 2008 at 20:39

Publicado em Confab, Petróleo, Petrobras

Lucro da BP sobe 63% para US$ 7,62 bi no trimestre

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A British Petroleum (BP), segunda maior companhia petrolífera da Europa em capitalização de mercado, registrou lucro líquido de US$ 7,62 bilhões no primeiro trimestre do ano, 63,4% acima do resultado obtido no mesmo período do ano passado. Nos primeiros três meses de 2007, a companhia havia obtido lucro de US$ 4,66 bilhões.

Ajudado pela alta dos preços do petróleo e pelo aumento da produção, o lucro superou confortavelmente a previsão de analistas e elevou as ações da BP para seu maior valor desde janeiro. Por volta das 9 horas (de Brasília), as ações disparavam 5,7% na Bolsa de Londres. A companhia também aumentou seu dividendo trimestral em quase 30%.

A BP informou que sua produção total de gás e petróleo no trimestre ficou estável em relação ao mesmo período de 2007, em 3,91 milhões de barris de petróleo equivalente por dia, devido à queda na oficialização dos acordos de compartilhamento de produção. Ajustada ao impacto desses acordos, a produção aumentou 5% em relação ao primeiro trimestre de 2007, segundo a companhia. A expansão reflete o aumento de novos projetos no quarto trimestre do ano passado.

A BP participa da exploração de campos de petróleo no Brasil, inclusive do megacampo Tupi, na Bacia de Santos, no qual tem participação de 25%. Na semana passada, a empresa anunciou que pretende assumir 50% da Tropical BioEnergia, joint venture entre a Santelisa Vale e a Maeda. A Tropical BioEnergia está construindo uma usina de álcool em Edéia (GO). As informações são da Dow Jones.

Estado

Link: Lucro da BP sobe 63% para US$ 7,62 bi no trimestre

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29 de abril de 2008 at 10:05