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Archive for junho 2008

Usiminas vai construir terminal para minério de ferro em Sepetiba

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A Usiminas anunciou, nesta segunda-feira (30/6), a compra de um terreno em Sepetiba, zona portuária do Rio de Janeiro, por 72 milhões de reais. No lote de 850 mil metros quadrados, a companhia pretende construir um terminal de embarque marítimo para seus produtos – entre eles, minério de ferro. Os planos são de iniciar a operação do terminal em 2012, em paralelo à expansão da produção de aço e minério.

O terreno foi comprado em leilão da massa falida da Companhia Mercantil e Industrial Ingá. Embora estratégica para a Usiminas, a área é bastante problemática no aspecto ambiental. De acordo com um relatório da corretora Planner, o terreno é considerado um dos maiores passivos ambientais do Rio de Janeiro. "Trata-se de um lago tóxico com 390 mil metros cúbicos de efluentes líquidos, abandonados pela empresa [Ingá] em 1998", explica a Planner.

O edital do leilão obriga a Usiminas a descontaminar a área. Em comunicado ao mercado, a siderúrgica afirma que "está ciente das questões ambientais que envolvem o terreno e vai gerenciá-las de modo a tornar a área uma referência do ponto de vista de gestão ambiental". A Usiminas não menciona quanto será investido na descontaminação da área, nem que trabalhos serão realizados.

Na mesma nota, a siderúrgica informa que a aquisição é “um passo estratégico alinhado ao processo de verticalização de sua cadeia produtiva”. A entrada da Usiminas no mercado de mineração ocorreu em fevereiro, quando a siderúrgica comprou a J.Mendes, uma das últimas grandes mineradoras independentes de Minas Gerais, por 925 milhões de dólares.

Na ocasião, a siderúrgica argumentou que a compra fazia parte da estratégia de verticalizar as operações. Além disso, apontou as perspectivas de forte demanda mundial por minério de ferro nos próximos anos e o processo de consolidação do setor, que aumenta o poder de barganha das mineradoras nas negociações com as siderúrgicas.

As quatro minas da J.Mendes têm reservas esperadas de até 1,8 bilhão de toneladas. Atualmente, a empresa produz 6 milhões de toneladas anuais de minério de ferro. Com um investimento total de 750 milhões de dólares, a Usiminas espera elevar a produção de minério para 29 milhões de toneladas até 2012. Na primeira etapa, que deve ser encerrada em 2010, serão aplicados 150 milhões de dólares para atingir uma capacidade produtiva de 13 milhões de toneladas.

Em março, a Usiminas anunciou um investimento adicional de 1 bilhão de dólares na J.Mendes, com o objetivo de construir uma pelotizadora de minério – as pelotas são produtos de maior valor agregado no mix de uma mineradora. A unidade deve entrar em operação entre 2013 e 2015, com uma capacidade de processar até 7 milhões de toneladas de minério por ano.

A Cosipa, siderúrgica paulista controlada pela Usiminas e instalada em Cubatão, será abastecida pelas minas da J.Mendes por meio das ferrovias da MRS Logística. Já a planta de Ipatinga, que não tem acesso às vias da MRS, deve se beneficiar com o hedge contra flutuações do preço internacional do minério. A empresa também pretende vender o excedente de produção no mercado à vista. O escoamento da produção até Sepetiba também será feito pela MRS.

A notícia não animou os investidores. Por volta das 11h55, as ações preferenciais classe A (USIM5) da empresa subiam 0,67%, cotadas a 80,24 reais. No mesmo momento, o Ibovespa, principal indicador da bolsa paulista, operava com alta de 1,10%, a 65.030 pontos.

Exame

Link: Usiminas vai construir terminal para minério de ferro em Sepetiba

Written by gandalfwizard

30 de junho de 2008 at 16:58

Agrenco nega que esteja sob investigação

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Os recibos de ações (BDRs) da Agrenco Limited, suspensos do pregão da Bovespa no último dia 20, voltaram a ser negociados na sexta-feira, fechando com alta de 35,20%, a R$1,69. Apesar da recuperação, os papéis da companhia, que estrearam na Bovespa em outubro de 2007, apresentam perda acumulada de 80,2%, desde final de outubro. Notícias de que a empresa estava com problemas e a prisão de três de seus altos executivos no dia 20, o que levou a bolsa a suspender as negociações de seus BDRs, vinham enfraquecendo o papel.

Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na sexta-feira, a companhia informou que nem a Agrenco Limited, nem suas controladas no Brasil, estão sendo acusadas ou investigadas por conta de qualquer tipo de atividade ilícita, apesar da prisão pela Policia Federal dos agora ex-administradores da companhia: Francisco Carlos Ramos (diretor de relações institucionais e ex-membro do Conselho de Administração), Antônio Iafelice (presidente do Conselho de Administração e diretor-presidente) e Antônio Augusto Pires Junior (diretor operacional). Juntos, Iafelice, Pires e Ramos possuem mais de 55% das ações da Agrenco, de acordo com informações do prospecto de distribuição de ações da companhia.

A prisão dos executivos ocorreu por acusações de terem maquiado balanços e por operações fictícias de exportação de soja. Em seu comunicado, a Agrenco esclarece que respondeu por 14,6% do volume de exportação de soja brasileira no primeiro trimestre, sendo que no exercício de 2007 esse volume foi equivalente a 5,6%. Apesar disso, informa que está em tratativas com a empresa de auditoria KPMG para solicitar uma nova verificação em suas demonstrações financeiras.

O presidente da KPMG, David Bunce, afirma que um trabalho adicional como a Agrenco é possível. Mas ressalta que ainda não ha nada definido a esse respeito. "Temos muita confiança na nossa metodologia de auditoria", disse. A KPMG não fez ressalvas aos resultados no balanço da companhia, auditado em 2007. "Concluímos que o balanço reflete a situação atual da companhia em 2007." Bunce informou que a auditoria não tem acesso a detalhes sobre as acusações da Polícia Federal aos ex-executivos da Agrenco. "Se houver alguma fraude, os números são muito pequenos dentro do universo da companhia, acrescentou. A KPMG auditou os balanços da Agrenco dos últimos quatro anos.

A Agrenco esclareceu que houve uma incorreção no fato relevante que ela enviou ao mercado no dia 24 de junho, no qual comunicou a assinatura de um memorando de entendimentos com a Louis Dreyfus Commodities (LDC) para a realização de um aumento de capital. Segundo a Agrenco, a informação correta é que a holding (detentora de 48,3% do capital social) subscreverá no mínimo R$ 33,52 milhões do valor do aumento do capital social que será de R$ 65 milhões. O aumento será feito sem a realização de nova oferta púbica de ações e/ou BDRs. Para o aumento, serão emitidas 77,38 milhões de ações ordinárias, com o preço de subscrição de R$ 0,84 por ação.

Gazeta Mercantil

Link: Agrenco nega que esteja sob investigação

Written by gandalfwizard

30 de junho de 2008 at 14:40

Publicado em Agrenco, Exportações, Soja

BNDES vai emprestar R$ 140 milhões à Itambé

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai financiar com R$ 140 milhões a Itambé, Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais Ltda (CCPR). Os recursos vão apoiar a expansão da produção de leite em pó da fábrica de Uberlândia, em Minas Gerais, de 3.750 para 7.500 toneladas por mês. Também serão usados para substituir três caldeiras nas unidades de Goiânia; Pará de Minas e Guanhães, ambas em Minas Gerais.

Segundo o BNDES, a troca das três caldeiras a óleo combustível por outras com cavacos de madeira, que serão utilizados para gerar vapor, vão permitir uma economia anual de R$ 5,8 milhões. O valor do financiamento da instituição estatal corresponde a 77,6% do total do projeto.As mudanças já estão em andamento, inclusive a construção de um novo prédio com área de 1.276 m². A previsão do BNDES é de que o projeto estará pronto em agosto deste ano, gerando 107 novos empregos.

O BNDES informa que a CCPR foi criada em 1948 e hoje reúne cerca de 8 mil produtores em 33 cooperativas filiadas. A cooperativa tem 3.031 empregados, distribuídos por suas unidades fabris, centros de distribuição e escritório central. Com a marca Itambé, a empresa é a terceira maior captadora de leite do País (1,08 bilhão de litros em 2007) e a maior de capital nacional.

Estado

Link: BNDES vai emprestar R$ 140 milhões à Itambé

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30 de junho de 2008 at 14:35

Publicado em BNDES, Itambé, Laticínios

Anheuser pode gastar até US$ 400 mi com aposentadoria

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A companhia norte-americana de bebidas Anheuser-Busch está projetando entre US$ 300 milhões e US$ 400 milhões em encargos no quarto trimestre deste ano com um planejado programa de aposentadoria precoce anunciado na semana passada. O plano é uma tentativa de manter os acionistas ao seu lado durante a briga com a InBev. No dia 11 de junho, a cervejaria belga-brasileira propôs comprar a norte-americana por US$ 46,35 bilhões.

Na última sexta-feira (dia 27), a Anheuser afirmou que planeja eliminar cerca de 1 mil empregos, aumentar os preços das cervejas e recomprar mais de suas ações. A companhia revelou a nova estratégia durante uma teleconferência com investidores. O programa de aposentadoria precoce vai melhorar os benefícios para empregados que tinham no mínimo 55 anos em 31 de dezembro do ano passado. A Anheuser espera cortar entre 10% e 15% dos seus 8,6 mil funcionários.

Em um documento entregue hoje ao órgão regulador da Bolsa de Valores de Nova York (SEC, na sigla em inglês), a Anheuser afirmou que o programa vai fornecer "pensão mais alta e benefícios médicos" para profissionais qualificados. Executivos da Anheuser afirmaram na sexta-feira que pretendem cortar US$ 1 bilhão em custos até 2010, mas sustentaram que a medida já estava encaminhada antes de a InBev fazer sua oferta pela companhia. O plano substitui um programa anterior que previa diminuir os custos em cerca de US$ 500 milhões em quatro anos.

A companhia rejeitou a oferta de US$ 65 por ação da InBev na semana passada, argumentando que ela subavalia a empresa. A Anheuser estima que as medidas que está tomando para aumentar seus ganhos vão resultar em um valor de US$ 62 para suas ações.

Estado

Link: Anheuser pode gastar até US$ 400 mi com aposentadoria

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30 de junho de 2008 at 10:17

Publicado em Anheuser-Busch, Demissão, InBev

Incerteza legal é ‘risco’ para petrolíferas no Brasil, diz "FT"

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A indefinição sobre as regras de exploração de petróleo na camada pré-sal representa um "risco" para a atuação de empresas petrolíferas no Brasil, afirma nesta segunda-feira uma reportagem do diário financeiro britânico "Financial Times".

O artigo, parte de um caderno especial do jornal sobre o setor de energia em diversos países do mundo, aborda a atual discussão sobre o modelo que o Brasil adotará para explorar reservas recém-descobertas em campos como Tupi e Carioca.

Por causa do seu enorme potencial, o governo estuda como manter as novas descobertas sob controle do Estado.

Sob o atual modelo, as petrolíferas, muitas vezes em parceria com a Petrobras, são responsáveis por procurar petróleo em blocos geográficos arrebatados em leilões de concessão da Agência Nacional de Petróleo (ANP).

Especialistas em favor de uma mudança na legislação argumentam, entretanto, que incluir as reservas pré-sal nesse tipo de modelo seria como permitir às companhias "comprar um bilhete de loteria premiado", como definiu o presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli.

Para o jornal britânico, a indefinição sobre as regras de exploração representa um risco maior para a atuação das empresas no Brasil que as dificuldades naturais de explorar óleo e gás natural em campos tão profundos e submetidos a condições adversas de pressão e temperatura.

"Apesar de essas condições apresentarem obstáculos consideráveis, podem certamente ser superadas, especialmente com os preços mundiais do petróleo nos atuais níveis", analisa o "FT".

"Um risco maior para as empresas petrolíferas com planos de trabalhar nos campos pré-sal é a incerteza em relação à regulamentação da indústria."

O jornal lança dúvidas sobre a adoção de esquemas de "produção compartilhada" de petróleo, nos quais as reservas se mantêm como propriedade do Estado e as companhias recebem permissão para manter parte do óleo que trazem à superfície.

"O que preocupa muitos analistas sobre esse modelo é que o governo deve basear suas decisões de produção em considerações não-comerciais, como o efeito da produção na inflação, a taxa de câmbio e o preço do petróleo em si."

Para o "FT", "nenhuma decisão sobre um novo regime (de exploração) até pelo menos o fim deste ano".

Uol

Link: Incerteza legal é ‘risco’ para petrolíferas no Brasil, diz "FT"

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30 de junho de 2008 at 10:14

Publicado em Governo, Petróleo, Petrobras

France Telecom desiste de proposta pela TeliaSonera por US$ 41 bilhões

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A France Telecom desistiu da aquisição da companhia sueca TeliaSonera, em decorrência da rejeição da proposta de aproximadamente US$ 41 bilhões. Os franceses agora devem buscar novos alvos em países emergentes.

Os papéis da companhia francesa sofreram desvalorização de 21,35% desde o início das negociações em abril, especialmente pela avaliação negativa feita pelo mercado sobre as possíveis sinergias decorrentes do acordo.

Uma das intenções da France Telecom com o negócio era incrementar suas operações em países emergentes, dada a exposição da Telia Sonera a mercados no oriente médio e Ásia. Agora, o mercado especula que empresas estatais de países como Vietnã e Argélia poderiam ser os próximos alvos dos franceses.

Com o malogro do que seria a maior companhia européia de telecomunicações, os papéis da empresa registram forte recuperação nesta segunda-feira (30), operando em alta superior a 7% na bolsa de Paris.

Infomoney

Link: France Telecom desiste de proposta pela TeliaSonera por US$ 41 bilhões

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30 de junho de 2008 at 10:01

Modelo proposto por Lobão é inadequado à Petrobras, diz Gabrielli

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O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, acha que o modelo de prestação de serviços indicado pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, como solução para a mudança da regulamentação do setor não é adequado para casos de grande produção, nem para a Petrobras.

A prestação de serviços, segundo ele, é uma atividade muito importante, mas não promove o desenvolvimento de novas tecnologias, gera problemas de gestão e de (falta) de investimentos. Frisando que não iria comentar as declarações do ministro, que disse ao Valor que a Petrobras e outras empresas podem ser contratadas pela nova estatal que o governo pretende criar, Gabrielli disse que falava apenas em tom "genérico".

Ele afirmou, porém, que a seu ver o modelo de prestação de serviços já se mostrou "problemático" em alguns países nos quais o modelo é dominante, citando especificamente o Irã e o México. Por coincidência, os dois enfrentam problemas para aumentar a produção de petróleo.

"Poucos países têm simplesmente prestação de serviços. Esse modelo significa que você contrata uma empresa que recebe uma taxa. Pode ser a Halliburton ou a Schlumberger. A indústria de petróleo tem empresas de serviços e empresas petroleiras. A prestação de serviços é uma atividade importante para a indústria. Existem grandes empresas que atuam em perfuração, sísmica, lançamento de tubulações e outras, mas essa não é uma atividade petroleira típica, pois não envolve risco e as empresas recebem pelo serviço", salientou.

No comando da empresa que detém maiores áreas sob concessão no pré-sal brasileiro, Gabrielli vê certa confusão nas interpretações sobre a situação das áreas que atualmente estão sob concessão – a maioria operada pela Petrobras – no caso de mudanças no regime exploratório. Para ele, a regra atual é clara e não deveria gerar dúvidas sobre os detentores da concessão.

Segundo Gabrielli, a Petrobras e suas sócias adquiriram o direito de explorar as áreas onde encontrou os prospectos de Tupi, Júpiter, Caramba, Parati, Bem-te-Vi, Iara e Guará entre outros, e nelas terá de ser aplicada a regulamentação que já existe. "As licenças já foram dadas, os contratos já foram assinados e eles prevêem inclusive que é preciso individualizar a produção no caso de existirem reservatórios conectados", afirmou.

Ele explicou que ainda é cedo para afirmar que os prospectos em torno de Tupi fazem parte de um único campo gigante que se estende por uma área da União. Mas diz que, se for esse o caso, e só se terá certeza disso quando forem feitas mais perfurações e testes de produção, o tema será negociado pelas empresas. "Se for isso, vamos fazer o desenvolvimento da produção de um campo unitizado gigante ou supergigante. A lei atual, sem precisar mudar uma vírgula, diz que é preciso individualizar a produção se há continuidade do reservatório. E isso envolve a definição do operador, das parcelas e de quem paga o quê. É um processo complexo, mas a legislação existe e a decisão será tomada quando for o momento", complementa.

Nos últimos meses, Gabrielli vem propondo mudanças no atual regime do setor que o colocam em rota de colisão com o Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP), que reúne as petroleiras privadas, e a própria Agência Nacional do Petróleo (ANP), que defende imediato aumento da Participação Especial, tributo pago sobre os campos de alta produção, antes de qualquer decisão sobre o modelo.

Ontem, em Madri, onde chegou para participar do 19º Congresso Mundial de Petróleo, Gabrielli disse que acha que o atual modelo no Brasil não é adequado para áreas sem risco, nem para áreas já maduras, onde a produção já está declinante. "Não há flexibilidade na lei brasileira, porque ela foi feita para atrair investidores que queriam assumir risco exploratório. Desenvolver áreas mais maduras ou conhecidas é difícil. A lei brasileira não tem flexibilidade porque foi feita para áreas de grande risco exploratório", argumenta.

Para as áreas sem risco do pré-sal ele acha que a União deveria repartir o risco e os ganhos que hoje ficam apenas com o concessionário. Quanto à origem dos investimentos da União, ele diz que isso não é problema, dada a fartura de capital disponível. E ressalta que dependendo do desenho do contrato, é possível que as empresas financiem a União (o chamado carrego no jargão do setor), descontando os valores no futuro quando o petróleo estiver sendo produzido. Ele disse que isso não significa, necessariamente, que se deixará de pagar bônus de assinatura, que é uma receita da União, ou que se abrirá mão do processo licitatório, que pode ser feita no modelo de partilha. "O argumento dos que são contra tem o objetivo de confundir o longo com o curto prazo. Essas mudanças não têm efeito imediato", afirma.

Valor

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30 de junho de 2008 at 08:52

Publicado em Descoberta, Petróleo, Petrobras

Even diversifica projetos

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A diversificação dos projetos foi a principal estratégia da incorporadora e construtora Even, que alcançou o segundo lugar no ranking Top Imobiliário das maiores incorporadoras de São Paulo, em 2007. A empresa conquistou ainda o terceiro lugar no ranking na categoria de construtoras.

Com 4.345 unidades lançadas no ano, sendo 2.402 na Região Metropolitana de São Paulo, num Valor Geral de Vendas (VGV) lançado de R$ 1,85 bilhão, e VGV vendido de R$ 790 milhões, a Even passou a olhar mais atentamente ao mercado econômico. "No momento, a prioridade é a classe média, principalmente, a média baixa", afirma o presidente da empresa, Carlos Terepins.

Isto se explica pelo fato de o financiamento habitacional ter ficado mais acessível. "Ele permite a grande camada da população acesso a créditos mais baratos e longos. É a alavanca para o desenvolvimento de novas modalidades de projetos", diz.

A abertura de capital da Even fez ainda com que a empresa aumentasse a capacidade de investir. "Garantiu o ingresso significativo de recursos possibilitando um aumento expressivo do nível de atividade da empresa."

O cenário econômico no País também colaborou. "O País cresceu, houve aumento de renda do consumidor e o fácil acesso aos programas de financiamento beneficiaram o acesso à casa própria."

Conforme Terepins, com o sucesso verificado em 2007, a mesma estratégia deve ser mantida em 2008. Para isso, a Even lançou a marca Open, que vai se especializar nos projetos para o segmento econômico.

Estado

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29 de junho de 2008 at 07:59

Novas descobertas devem no mínimo triplicar reservas de petróleo do país, diz Lula

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Justificando que as recentes descobertas de novos campos de petróleo na camada pré-sal da Bacia de Santos devem no mínimo triplicar as reservas do óleo no País, o presidente Lula disse em entrevista à Bloomberg nesta quinta-feira (26) que Deus não só é brasileiro, como agora está vivendo no Brasil.

O País, que atualmente tem potencial de produção de 12,6 bilhões de barris, se tiver suas reservas triplicadas, deve ingressar no ranking das 10 maiores reservas mundiais, desbancando a décima posição, a Nigéria, e aproximando-se da seguinte, o Casaquistão, segundo estimativas.

Desde setembro do ano passado, foram descobertas quatro novas reservas de petróleo na região da costa entre São Paulo e Rio de Janeiro: Carioca, Tupi, Bem-Te-Vi e Guará; esta última divulgada há menos de um mês. A reserva de Tupi, tida como a maior até então, tem capacidade estimada de 8 bilhões de barris.

A especulação em torno da capacidade das reservas é alta. Além de Lula, o presidente da ANP (Agência Nacional de Petróleo), Haroldo Lima, também já as estimou – em 33 bilhões de barris. O presidente do Brasil, entretanto, evitou falar em números exatos durante a entrevista, justificando que a exploração das reservas só está começando.

Lula considerou que os preços do petróleo – que bateram novo recorde de US$ 140,00 por barril nesta quinta-feira – provavelmente vão se manter altos o suficiente para garantir a exploração das novas reservas. Um representante da Shell previu os custos da exploração do campo de Tupi em US$ 240 bilhões.

O presidente afirmou à Bloomberg que parte do retorno da exploração dessas reservas pré-sal será destinada à criação do Fundo Soberano, estimado em R$ 14 bilhões neste ano. Ele ainda ratificou que o Fundo será utilizado para financiar a expansão de companhias brasileiras com atuação internacional.

Lula também disse que no próximo encontro do G-8, do qual o Brasil também participará, irá propor uma discussão a respeito da influência da especulação do mercado na alta dos preços das commodities.

"Eu não tenho a ilusão de que o Brasil ingressará na Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo). Eu costumava ter, mas não mais", disse Lula. O presidente declarou que o foco do Brasil deve ser a exportação de produtos refinados e não a simples venda da matéria-prima.

A Petrobras está investindo mais de US$ 10 bilhões na construção de duas refinarias: uma no Rio de Janeiro, com capacidade de 150.000 barris por dia e direcionada à indústria petroquímica, e uma em Recife, com capacidade de 200.000 e destinada a combustíveis. O presidente da estatal afirmou recentemente que ainda há estudos para outras duas novas refinarias.

A produção brasileira de etanol também foi um dos tópicos discutidos por Lula, que fez referências ao presidente George W. Bush e ao candidato à presidência dos EUA, Barack Obama.

A Bush, Lula disse que pediu ajuda em nome dos países da América Central, defendendo o apoio dos EUA ao início da produção de etanol na região. Em relação à Obama, o presidente do Brasil considerou os comentários do candidato – sobre os EUA não terem interesse em substituir a gasolina pelo álcool brasileiro – retóricas de campanha.

Lula demonstrou preocupação com a alta da inflação no País, afirmando que conhece "o impacto dela sobre uma pessoa que recebe um salário mínimo". Por outro lado, considerou a crise global de falta de alimentos uma "ótima oportunidade" para que o Brasil se torne o "cesto de pães" do mundo.

Infomoney

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29 de junho de 2008 at 07:31

Publicado em Descoberta, Governo, Petrobras

EBX: MPF contesta porto de Eike Batista

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O Ministério Público Federal entrou com uma ação civil pública contra a LLX, braço no setor de portos do grupo EBX, de Eike Batista. A empresa pretende construir um megaprojeto numa área de 500 mil metros quadrados na região de Peruíbe, no litoral sul de São Paulo.

Na ação, dois procuradores da República pedem a suspensão imediata da concessão de licença ambiental para a empresa e apontam supostos desvios cometidos pela LLX na tentativa de obter a propriedade definitiva da área.

De acordo com os autos, a empresa teria cometido “violações”, “ameaças” e “investidas ilícitas” para obter a propriedade da região, que fica em um local habitado por índios da etnia guarani. Na área, a LLX pretende erguer o Porto Brasil, empreendimento de US$ 2 bilhões que prevê a construção de um porto com 11 berços de atracação, além de uma ilha artificial.

Ocorre que a área, alega o Ministério Público Federal, passa por processo de demarcação indígena, iniciado em 2000 e em fase final na Funai. Além disso, a propriedade da terra está atualmente em discussão na Justiça, numa disputa que envolve supostos herdeiros, a União e os índios. Na visão dos procuradores, esse fato já é suficiente para que a Secretaria de Meio Ambiente, que também é ré na ação por meio do Estado, suspenda os estudos para a concessão da licença ambiental do projeto.

Estado

Link: MPF contesta porto de Eike Batista

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29 de junho de 2008 at 06:34

Publicado em EBX, LLX, Porto