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Archive for junho 2008

Mexicana Coca-Cola FEMSA compra brasileira Remil

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A mexicana FEMSA, maior empresa de bebidas do mundo – responsável pela distribuição da Coca-Cola na América Latina, comprou por 364,1 milhões de dólares a companhia brasileira Refrigerantes Minas Gerais Ltda (Remil), informou nesta quinta-feira a empresa em um comunicado.

"A transação foi concluída com sucesso entre a The Coca-Cola Company e a Refrigerantes Minas Gerais Ltda", indica o documento, informando que "o valor agregado para esta transação é de 364,1 milhões de dólares".

O documento diz ainda que a aquisição ainda deve ser aprovada pelas autoridades competentes no Brasil.

Carlos Salazar Lomelin, diretor geral da Coca-Cola FEMSA, explicou que "esta transação reforça a estratégia da Coca-Cola FEMSA de continuar crescendo em uma das regiões de maior dinamismo econômico no mundo".

A firma mexicana espera aumentar sua presença no Brasil em mais de um terço e expandir seu número de clientes através de uma ampla oferta de bebidas.

A Remil foi fundada em 1948 em Belo Horizonte, e em 2007 vendeu 114 milhões de unidades de refrigerante, água, bebidas não gasosas e cerveja.

AFP

Link: Mexicana Coca-Cola FEMSA compra brasileira Remil

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27 de junho de 2008 at 06:12

Publicado em Bebidas, Coca-cola, Remil

Controladora da Budweiser rejeita oferta de compra da InBev

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A cervejaria americana Anheuser-Busch, controladora da Budweiser, rejeitou nesta quinta-feira a oferta hostil de compra por US$ 46 bilhões apresentada pela rival belgo-brasileira InBev por considerá-la "inadequada e em desacordo com os interesses dos acionistas".

"A proposta da InBev subestima significativamente os ativos excepcionais e as perspectivas de nosso grupo", disse Patrick Stokes, presidente do conselho administrativo da Anheuser-Busch.

"O preço proposto não reflete a situação de força das marcas de reconhecimento internacional da Anheuser-Busch, como a Bud Light e a Budweiser, as mais vendidas no mundo. A Budweiser é comercializada, atualmente, em mais de 80 países", acrescentou.

August Busch IV, presidente executivo da Anheuser-Busch, enumerou as razões para a rejeição em carta enviada ao colega da InBev, Carlos Brito.

A Inbev fez a oferta à direção de Anheuser-Busch em 11 de junho passado, para formar a maior cervejaria do planeta, reiterando-a em 16 de junho, advertindo posteriormente a Anheuser-Busch contra uma aliança defensiva da cervejaria americana com o mexicano Grupo Modelo.

Com a fusão a InBev, que reclama o título de maior fabricante mundial de cerveja, criaria um negócio próximo dos US$ 100 bilhões, na maior consolidação empresarial desde a crise que abalou os mercados no ano passado.

A InBev nasceu da fusão em 2004 do gigante belga Interbrew e do brasileiro Ambev, e é conhecida também por sua marca Stella-Artois.

France Press

Link: Controladora da Budweiser rejeita oferta de compra da InBev

Written by gandalfwizard

26 de junho de 2008 at 21:36

Publicado em Anheuser-Busch, InBev, Oferta

Previ contrata UBS Pactual para vender a Paranapanema

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A Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, está à procura de um comprador para a Paranapanema. A afirmação foi feita na sexta-feira pelo presidente do fundo, Sérgio Rosa, a jornalistas durante a convenção de conselheiros em Costa do Sauípe. "Nomeamos o UBS para comandar o processo de achar compradores para parte ou para o todo", afirmou Rosa. O banco de investimentos UBS Pactual foi responsável por desenhar o modelo de reestruturação, que vem sendo executado há pelo menos dois anos, e previa inicialmente uma oferta de ações.

Na avaliação do executivo, seria mais fácil vender os ativos da holding separadamente, já que não apresentam grande sinergia – mas negociar o "pacote completo" não é uma opção descartada. A Paranapanema atua em mineração e metalurgia de estanho e metalurgia de cobre, além da fabricação de produtos finais de cobre.

"Fizemos um plano de saída via mercado no ano passado, mas não foi viável, então mudamos o foco para a reestruturação da empresa. No acordo com os credores, já foram pagos R$ 200 milhões e hoje a dívida é administrável, alongada com debêntures de R$ 300 milhões de 30 anos e o resto da dívida em 11 anos", diz Joilson Rodrigues Ferreira, novo diretor de participações da Previ.

Segundo os executivos da Previ, a valorização dos ativos com o processo de reestruturação em andamento já tornou as companhias mais atrativas. "São quatro ativos (Eluma, Taboca-Mamoré, Caraíba e Cibrafértil) que estão com grande valorização devido à alta de preços das commodities e temos propostas para todas", afirma Fabio de Oliveira Moser, diretor de investimentos da Previ.

Recentemente a Paranapanema foi sondada para a venda da Caraíba Metais, uma das empresas do grupo, que produz cobre eletrolítico e catodos. A interessada era uma fabricante de fios e cobres que queria se verticalizar. De acordo com fonte próxima à negociação, havia a intenção de compra e venda, mas o negócio foi paralisado, pelo menos temporariamente. "Avaliamos se a venda será separada ou em conjunto. Estamos nessa etapa do processo", reforça Ferreira. A Previ tem 49,08% do capital total da Paranapanema (e 49,77% das ações ordinárias) e tem até 2012 para fazer desinvestimento de pelo menos metade disso. A determinação, por lei, é que os fundos de pensão tenham uma participação máxima de 20% em companhias brasileiras – ultrapassando esse limite, tem um prazo de saída.

Ainda não está definido, entretanto, se a venda será dessa participação extra ou de todas as ações. O fundo fez uma reestruturação na companhia e a recente emissão de debêntures fez parte do processo de revitalização. Isso tornou-a mais aberta a novos investidores.

A implantação da segunda etapa de reestruturação começa em 30 dias, com conversão de dívida em participação acionária. Caso não haja nenhuma venda de ativos para reduzir o montante, o UBS e o Santander, que já injetaram capital na empresa, tornam-se acionistas, com 28% da Paranapanema juntos – o que aumenta o interesse dos bancos de encontrar comprador para os ativos. Com essa redistribuição (cada R$ 1 convertido em uma ação), a participação da Previ cairia para 30%.

Segundo Ferreira, o UBS tem apresentado as empresas do grupo a possíveis compradores – assim como recebido retorno de interessados – mas ainda sem propostas concretas. A dívida da Paranapanema, que era em 2006 de R$ 1,2 bilhão (não corrigidos), é atualmente de R$ 950 milhões, sendo 26% do montante da Previ como credora.

Gazeta Mercantil

Link: Previ contrata UBS Pactual para vender a Paranapanema

Written by gandalfwizard

26 de junho de 2008 at 20:41

Publicado em Cobre, Mineração, Paranapanema

Xstrata de volta ao jogo: Lehman Brothers aposta em uma reaproximação da Vale

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Sempre ocupando lugar de destaque no noticiário internacional de fusões e aquisições, após o fracasso das negociações para compra da Xstrata, a Vale (VALE3, VALE5) esteve ausente dos holofotes por um certo tempo, mas não por muito.

Nas últimas semanas, a companhia voltou a ser alvo de especulações quanto a uma nova compra no mercado, especialmente após o anúncio de uma oferta de ações de até US$ 15 bilhões, cifra que, nas próprias palavras da mineradora, seria utilizada para "fins corporativos gerais, o que inclui o financiamento de programa de crescimento orgânico (…) e aquisições estratégicas".

A lista de empresas cogitadas é extensa, passando por Anglo American, Alcoa e Freeport McMoran, esta última, tida como a mais provável, na opinião dos analistas do UBS, devido ao seu foco no mercado de cobre.

Mas dentre tal rol de companhias que estariam entre os possíveis alvos da brasileira, o Lehman Brothers resgata a possibilidade de uma retomada das negociações com a Xstrata, de perfil mais atraente. "Não ficaríamos surpresos se a Vale estivesse planejando a oferta de ações de olho em uma reaproximação à Xstrata quando de uma melhora das condições nos mercados", afirma a equipe do banco de investimentos, em relatório publicado nesta quinta-feira (26).

A leitura se mostra quase como um ponto fora das perspectivas majoritárias do mercado, tendo em vista as expressivas dificuldades surgidas entre a Vale e a Glencore, acionista controladora da mineradora anglo-suíça, no auge de suas negociações. À época, o chefe-executivo da Xstrata, Mick Davis, declarou: "embora a Vale e a Xstrata continuem a acreditar que a combinação das duas companhias poderia representar um valor significativo, não fomos capazes de alcançar um acordo".

Além do dissenso em torno do valor da operação, pela qual a Vale se mostrou inicialmente disposta a desembolsar cerca de US$ 76 bilhões, o grande obstáculo que se pôs para a compra da Xstrata foram as exigências – consideradas muito altas pela brasileira – impostas pela Glencore quanto aos direitos e participação de lucros na venda de commodities na nova empresa.

Se realmente a Vale corresponderá às especulações do mercado e incorporará mais uma empresa ao seu agressivo histórico de aquisições, sendo Xstrata, Freeport ou alguma outra, ninguém sabe. Mas o que é de conhecimento público é a recente performance negativa dos papéis da companhia, seja aqui no Brasil ou em Wall Street, por meio de seus ADRs (American Depositary Receipts).

Nos últimos pregões, as ações preferenciais classe A da companhia negociadas na Bovespa reverteram o saldo positivo que vinham acumulando no ano, apresentando agora uma queda de 1,66%. Enquanto isso, o Ibovespa, principal índice de ações da bolsa brasileira, embora também impactado pela volatilidade, ainda resiste com uma alta pouco superior a 3% em 2008.

Uma das razões de tal performance seria, de fato, as incertezas do mercado quanto ao próximo passo da companhia no plano corporativo estratégico, junto à volatilidade do preço do níquel. Mas ainda assim, os analistas seguem otimistas quanto à Vale, apostando em seus bons fundamentos e no setor de mineração, que tem tudo para sair beneficiado com o crescimento econômico dos emergentes, principalmente, dos chineses.

E o Lehman Brothers não é exceção. Os analistas projetam um preço-alvo de US$ 45,00 aos ADRs da brasileira negociados em Nova York. Frente à cotação de fechamento do pregão da última quarta-feira, tal projeção implica um potencial de valorização de 22,68% até o final deste ano. A recomendação do banco aos papéis é de overweight – isto é, desempenho acima da média do mercado.

Infomoney

Link: Xstrata de volta ao jogo: Lehman Brothers aposta em uma reaproximação da Vale

Written by gandalfwizard

26 de junho de 2008 at 17:10

Publicado em Aquisição, Vale, Xstrata

Ação da SLC Agrícola sai a R$ 27,50 em oferta na Bolsa

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A ação da SLC Agrícola saiu a R$ 27,50 na oferta de ações da companhia, segundo aviso publicado nos jornais. Com isso, a operação total – que envolve 9.397.500 ações ordinárias (ON) na oferta primária e 2.276.413 papéis na oferta secundária – totaliza R$ 321,032 milhões.

O preço por ação foi determinado com base no critério de valor de mercado, após a conclusão do procedimento de coleta de intenções de investimento dos investidores institucionais realizado pelos bancos coordenadores (bookbuilding). O coordenador líder da operação é o banco Credit Suisse. O preço de R$ 27,50 representa um desconto de 1,79% em relação ao fechamento de SLC Agrícola ON ontem, de R$ 28,00, na Bolsa de Valores de São Paulo.

A SLC Agrícola é uma das maiores empresas brasileiras no agronegócio, com foco em fazendas de algodão, soja, milho e café.

Estado

Link: Ação da SLC Agrícola sai a R$ 27,50 em oferta na Bolsa

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26 de junho de 2008 at 16:58

Publicado em Agricultura, Oferta, SLC

Ultra deve anunciar compra da Texaco por R$ 2 bi

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O Grupo Ultra deve anunciar na semana que vem, provavelmente no dia 3, a compra da Texaco, em negociação avaliada em torno de US$ 1,3 bilhão (R$ 2 bilhões). Será a terceira grande aquisição no setor em pouco mais de um ano. No ano passado, Petrobras, Braskem e Ultra compraram a Ipiranga; em abril deste ano, a Cosan, a maior produtora de açúcar e álcool do País, comprou a Esso. A compra da Texaco é mais um lance no tabuleiro de consolidações, que deve contar ainda com uma presença mais forte da indústria sucroalcooleira.

Procurado pela reportagem, o Ultra repetiu, por meio de sua assessoria de imprensa, que está interessado em crescer no mercado de distribuição e, para isso avalia “todas as oportunidades de crescimento e aquisições em distribuição de combustíveis”. A resposta vem sendo usada desde que começaram as especulações sobre a compra da Esso, adquirida pela Cosan por US$ 826 milhões, em um leilão no qual a empresa de álcool deixou para trás concorrentes de peso como a Petrobras.

Com 7,8% das vendas do setor, a Texaco tem potencial para alçar o Ultra à segunda posição no ranking das maiores distribuidoras do País, atrás apenas da Petrobras. Com a compra da Ipiranga, o Ultra estreou no setor de combustíveis já na terceira posição, com 12,5% do mercado, referente à rede de postos no Sul e Sudeste.

Estado

Link: Ultra deve anunciar compra da Texaco por R$ 2 bi

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26 de junho de 2008 at 15:10

Publicado em Combustível, Texaco, Ultra

TAM nega fusão com portuguesa TAP e angolana TAAG

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A companhia aérea TAM negou nesta quinta-feira a notícia que circulou na imprensa portuguesa de que a TAP estaria negociando uma fusão com a companhia aérea brasileira e com a angolana TAAG (Transportes Aéreos Angolanos). "A informação não procede", diz a assessoria de imprensa da TAM.

De acordo com o site Jornal de Negócios, a possibilidade de fusão estaria sendo avaliada pelo presidente-executivo da TAP, Fernando Pinto, e pelo Ministério das Obras Públicas, do governo português.

"O dossiê está nas mãos do secretário de Estado Adjunto e das Obras Públicas, Paulo Campos", afirma a nota do jornal.

A TAM informa ter acordo de "code share" (operação compartilhada) com a companhia portuguesa para vôos entre Brasil e Portugal, relação que não existe até o momento com a empresa angolana, segundo a assessoria de imprensa.

Gazeta do Povo

Link: TAM nega fusão com portuguesa TAP e angolana TAAG

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26 de junho de 2008 at 13:06

Publicado em Aviação, TAM, TAP

Anheuser rejeitará oferta da Inbev

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Gandalf Wizard
Investidor Informado

O Wall Street Journal baseado em fontes próximas a Anheuser-Busch afirma que a empresa se prepara para rejeitar a oferta não solicitada da Inbev.

A oferta de US$ 46,35 bilhões está abaixo do valor da empresa, este será o argumento da Anheuser-Busch. Alternativamente será apresentado aos acionistas um plano estratégico, que deverá incluir a venda de ativos não relacionados a atividade principal da empresa.

A recusa da Anheuser provavelmente não irá encerrar a busca da Inbev pela aquisição, afirma o colunista do WSJ.

A inbev deverá com isso buscar uma oferta hostil, direcionada aos principais acionistas da Anheuser. Está é a alternativa da Imbev, e como a oferta foi estruturada é provável que este passo estivesse previsto nos planos da empresa desde o início.

Written by gandalfwizard

26 de junho de 2008 at 07:02

Seguro milionário da Petrobras fica com Itaú

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A Petrobras tem uma nova seguradora desde o começo do mês. A Itaú XL venceu a licitação da empresa e ficou com o programa de seguros da estatal, que cobre ativos estimados em mais de US$ 40 bilhões e inclui refinarias, plataformas marítimas, transporte de produtos e responsabilidade civil.

O Itaú, junto com a corretora Aon, foi o primeiro colocado em uma licitação da Petrobras que teve a participação das maiores seguradoras do mercado. Ganhou quem ofereceu o menor preço. Segundo o Valor apurou, a proposta vencedora previa prêmios de US$ 26 milhões para todo o programa de seguro da Petrobras, uma redução de quase 50% em relação à apólice do ano passado, que estava com a seguradora Unibanco AIG.

Por conta desta queda, a Itaú XL teve dificuldades para colocar a apólice no mercado ressegurador, segundo fontes do setor. As resseguradoras consideram o risco alto em relação ao preço proposto. Pelas regras da licitação, caso o vencedor não conseguisse, a apólice passaria para a segunda colocada, a SulAmérica (em conjunto com a corretora JLT), que tinha proposta de prêmio em torno de US$ 32 milhões. A SulAmérica, porém, abriu mão. O Valor procurou a seguradora, que não comentou o assunto.

Com isso, o Itaú teria aumentado o valor do prêmio para uma quantia ainda desconhecida pelo mercado. Procurada pelo Valor, a seguradora informou que não comenta o contrato. A Petrobras afirmou que desde 1º de junho é segurada pela Itaú XL, mas não revela o valor do prêmio.

No mercado, fala-se ainda que a seguradora não conseguiu colocar todo o risco da estatal no mercado ressegurador. Por conta dos altos valores envolvidos no contrato, mais de 90% do risco fica com resseguradoras.

Os especialistas esperavam uma redução de cerca de 10% nos prêmios do seguro da Petrobras este ano e acharam agressiva a proposta do Itaú/Aon. O contrato envolve quatro apólices, que cobrem os riscos nacionais da Petrobras: riscos operacionais (as refinarias e plataformas), riscos de petróleo (incluem as plataformas marítimas), transporte de carga e Responsabilidade Civil (RC), que cobre os riscos de danos que a estatal possa causar a terceiros.

A apólice da Petrobras há anos é renovada em junho e é uma das maiores feitas no Brasil. A licitação é uma das mais disputadas e envolve grandes seguradoras e corretoras. Nos últimos dois anos, a Unibanco AIG ficou com o contrato. Em anos anteriores, SulAmérica e Bradesco ficaram com os seguros.

Valor

Link: Seguro milionário da Petrobras fica com Itaú

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26 de junho de 2008 at 06:56

Publicado em Itaú, Petrobras, Seguro

Petrobras e BNDES serão as estatais mais afetadas por ajustes no Orçamento

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A Petrobras e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) são as estatais mais afetadas pela decisão do governo de exigir um pagamento maior de dividendos para financiar o Fundo Soberano e o aumento do Bolsa Família.

Segundo o ministro Paulo Bernardo (Planejamento), essas e outras estatais terão de pagar neste ano R$ 5 bilhões a mais em dividendos (lucros que são distribuídos aos acionistas, no caso, o Tesouro Nacional). A previsão inicial é que fossem pagos R$ 9,5 bilhões neste ano.

O ministro diz que, nos últimos dois anos, o governo exigiu menos dividendos do que o previsto na lei para que essas empresas pudessem aumentar os seus investimentos. Agora, o governo irá cobrar essa diferença.

"No caso do BNDES, no ano passado eles não pagaram nada de dividendo. Mas ficou combinado que eles estão devendo para nós", disse. "Podemos até negociar o nível de repasse, mas nós pretendemos receber R$ 5 bilhões a mais do que estava previsto inicialmente."

Em relação à Petrobras e outras empresas que pagam royalties de petróleo, o valor de R$ 1 bilhão a mais que será pago ao governo se deve a uma reestimativa por conta do aumento no preço do produto.

O ministro diz não acreditar que esses valores a mais irão atrapalhar os investimentos estatais. "Temos condições de arrecadar o que é devido ao Tesouro sem prejudicar o desempenho das empresas."

Em relação aos cortes anunciados hoje, a maior parte virá do orçamento dos ministérios. "Nós vamos diminuir limites de gastos que já foram dados em até R$ 2,4 bilhões", disse o ministro.

"Nesse caso, como nós vamos fazer ajustes em ministérios, que em alguns casos serão ajustes fortes, ou relativamente fortes, o presidente determinou que nós falássemos com os ministros."

Folha

Link: Petrobras e BNDES serão as estatais mais afetadas por ajustes no Orçamento

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25 de junho de 2008 at 19:37

Publicado em BNDES, Dividendos, Petrobras