Oi poderá rever preço de oferta voluntária de compra de ações PN da Brasil Telecom

O grupo Oi (ex-Telemar) poderá reduzir o preço da oferta voluntária de compra que está fazendo por até um terço das ações preferenciais da Brasil Telecom S.A. em circulação. A mudança não vale para oferta de aquisição das ações PN da Brasil Telecom Participações.

Uma das condições para a efetivação da oferta, de acordo com o item 2 do edital, era que o preço da ação da BrT não caísse mais de 20% em relação à cotação do dia 25 de abril (dia do anúncio da fusão), quando o papel fechou em R$ 20. Esse limite foi ultrapassado ontem, com a ação preferencial da Brasil Telecom fechando em R$ 15,86.

Segundo a Oi, por enquanto a oferta e as condições serão mantidas. No entanto, a companhia reserva-se o direito de rever as condições de preço da oferta se as cotações de mercado se mantiverem inferiores a 20% em comparação com o preço de 25 de abril de 2008. O leilão está marcado para o dia 22 deste mês. Se de fato houver mudança de preço, esta alteração terá que ser comunicada previamente.

Pela proposta feita no dia do anúncio da fusão, a Oi se comprometeu a pagar R$ 23,42 por um terço das ações PN da BrT no mercado. Ao mesmo tempo, a empresa foi comprando ações diretamente na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), aproveitando o preço mais baixo, e já cumpriu mais da metade da sua meta de compra.

Se a fusão da Oi com a Brasil Telecom for de fato efetuada, as ações PN que não forem compradas serão trocadas por papéis também preferenciais da Telemar Norte Leste. Para cada 1 ação PN da BrT, o investidor receberá 0,2530852 ação PN da TMAR. A ação recebida não terá direito a um dividendo extraordinário de R$ 17,1045. Esta relação de troca, que vale para dois terços dos papéis em circulação, jogou os preços da ação PN da BrT para baixo já no dia da oferta, quando o papel da BrT caiu 4,48%.

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