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Oi adia início da operação em São Paulo

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A Oi adiou a chegada a São Paulo. A previsão era de começar a oferecer telefonia celular em todo Estado no início do segundo semestre, mas a companhia está adiando a estréia do serviço para a primeira quinzena de outubro.

A previsão era compartilhar um maior número de sites (torres com equipamento de comunicação) com os concorrentes, em especial no interior. Mas alguns deles não apresentaram as características e a posição geográfica adequadas à rede que está sendo implementada.

A explicação é de Roderlei Generali, diretor da empresa que está à frente da operação São Paulo. As dificuldades, segundo o executivo, foram maiores no interior do Estado. A rede atingirá, inicialmente, 280 municípios mas a previsão é de até 2009 todos os 645 de São Paulo sejam atendidos.

Mas, mesmo assim, a rede GSM já está operando em testes. Quem já tem um celular Oi são os empregados da empresa", diz. Já a rede de terceira geração, que entra em operação junto com a GSM, até o fim de agosto começará a ser testada internamente.

O que está a todo vapor é a operação de aproximação com o grande varejo. A Oi terá uma rede 98 pontos com a marca própria para venda, entre lojas e quiosques. A metade será na capital. Além disso, haverá 89 balcões em lojas já estabelecidas. Um time de 1,2 mil promotores (terceirizados) já foram treinados e estão espalhados na rede de varejo voltada para a venda de aparelhos bloqueados.

O enorme desafio da Oi é a concorrência com as operadoras já consolidadas no Estado como Claro, TIM e Vivo. De acordo com Generali, o foco na disputa não será colocar o preço lá embaixo: "Não vamos entrar em guerra de preços. Se as empresas entram nessa não saem nunca mais", diz.

Ele diz que é claro o espaço para crescer. Lembra que a penetração da telefonia celular em São Paulo, onde há maior poder aquisitivo, é 10% inferior a do Rio, por exemplo. "Nossa estratégia será em cima do desbloqueio e venda apenas do chip reduzindo a barreira de entrada dos clientes ao serviço", diz Generali.

A estratégia seguirá a mesma linha dos 16 Estados onde a Oi atua, focando parte da campanha de marketing na liberdade do usuário de comprar o terminal onde quiser. "O que verificamos com esse comportamento é que as pessoas começam a tirar da gaveta aparelhos mais antigos e colocar o nosso chip. A campanha do desbloqueio iniciada por nós está mudando o posicionamento das operadoras. Há expectativa em São Paulo em torno da nossa chegada", diz.

Parte da estratégia para o mercado corporativo será desenvolvida por meio da oferta de serviços convergentes. "Já temos clientes corporativos que atendemos por meio da Pégasus (subsidiária da Oi). Estamos em contato com esses clientes e vamos oferecer pacotes", afirma o executivo.

Os promotores da Oi já estão nas Lojas Americanas, C&A, Ponto Frio, entre outros grandes magazines. Generali explica que o Ponto Frio, por exemplo, já compra aparelho desbloqueado do fabricante. Neste caso, a estratégia será dividir a vitrine com a loja, ajudando a vender o aparelho e a Oi entra com a oferta do chip.

Nas cidades de menor porte, os balcões da Oi estarão em especial em lojas de produtos de som e imagem. O projeto é fazer a venda "cooperativada" para divulgar o ponto de venda nas cidades por meio de rádio e jornal. Nas cidades de médio porte e na capital os balcões da Oi estarão em shopping centers. Serão treinadas 600 pessoas para essas funções.

A Oi já tem uma equipe de outras 600 pessoas instaladas no prédio onde funcionava a Pégasus na Vila Olímpia.

Valor

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Written by gandalfwizard

25 de julho de 2008 às 08:13

Publicado em Celular, Oi, São Paulo

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