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Archive for julho 2009

Controladores da Duratex não vão votar incorporação

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Pouco mais de um mês após anunciar sua incorporação pela Satipel, a Duratex informou hoje que seus acionistas controladores não irão votar na assembleia que apreciará a transação. A decisão foi tomada após comunicado da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e que deve ter impacto nas aquisições travestidas de incorporações.

"A companhia, em atendimento a essa decisão (da CVM), informa que os seus acionistas controladores abster-se-ão de votar na deliberação da assembleia geral extraordinária de incorporação", informou a Duratex, em nota.

O comunicado da empresa confirma reportagem publicada hoje pelo Valor Econômico. Segundo a matéria, a CVM entende que sempre que uma incorporação entre empresas de donos diferentes atribuir condições inferiores aos minoritários, estes poderão vetar o negócio. Dessa forma, o controlador não poderá votar na assembleia que for deliberar sobre a transação, deixando a definição na mão dos demais investidores.

Valor

Link: Atendendo CVM, controladores da Duratex não vão votar incorporação

Written by gandalfwizard

31 de julho de 2009 at 19:01

Publicado em Duratex, Incorporação, Satipel

China poderá adotar novas regras obrigando preço único

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Para resolver a contenda entre as siderúrgicas chinesas e trazer ordem ao mercado de aço local a Cisa (China Iron and Steel Association) está preparando novas regras que, entre outras condições, criarão um preço unificado para o minério de ferro utilizado na indústria do país.

De acordo com Shan Shanghua, secretário-geral da associação, outros pontos estão sendo defendidos pela Cisa, além da unificação do preço da commodity. O primeiro é a continuação das negociações com as mineradoras. E o segundo é a "mudança na caótica situação do mercado doméstico de minério de ferro".

A associação se diz frustrada pela incapacidade de criar uma estratégia comum nas negociações com as mineradoras, como a Vale, Rio Tinto e BHP Billiton. "Estamos lutando para estabelecer uma nova forma de importações de minério de ferro na China", disse Shanghua, conforme noticiado pela Xinhua.

Segundo o secretário-geral, diversas siderúrgicas e operadoras chinesas têm inflado artificialmente a demanda pela matéria-prima, o que fragiliza a posição do país nas negociações. Além disso, algumas empresas têm assinado acordos secretos com fornecedores, contrariando a determinação da Cisa.

"Recentemente, a maior dificuldade tem sido com as pequenas e médias siderúrgicas e operadores importando quantidades excessivas de minério de ferro", disse Shan. "Assim que os preços de 2009 forem definidos, eles vão se tornar o preço unificado para o mercado de importação da China", completou ele.

Infomoney

Link: China poderá adotar preço unificado para o minério de ferro

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31 de julho de 2009 at 17:57

Publicado em China, Ferro, Siderúrgicas

TAM terá André Esteves e Marco Antônio Bologna para o conselho de administração

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Em reunião do Conselho de Administração realizada hoje na sede da TAM, em São Paulo, foram recebidas as cartas de renúncia dos conselheiros Pedro Pullen Parente e Adalberto de Moraes Schettert.

Em decorrência, a TAM Empreendimentos e Participações S/A indicou os nomes de André Esteves, presidente do BTG Investments, e Marco Antônio Bologna, presidente da TAM Aviação Executiva, para ocupar os assentos no Conselho. As indicações serão apresentadas na Assembléia Geral Extraordinária da companhia, a ser convocada para o dia 18 de agosto de 2009.

Maria Cláudia Oliveira Amaro permanece na presidência do Conselho e Maurício Rolim Amaro, na vice-presidência, cargos que ambos ocupam desde abril de 2007.

Cidade Biz

Link: TAM indica André Esteves e Marco Antônio Bologna para o conselho de administração

Written by gandalfwizard

31 de julho de 2009 at 17:25

Publicado em Administração, Aviação, TAM

Vale permanece aberta a investimentos em siderurgia

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Depois de ter ampliado sua participação na CSA (Companhia Siderúrgica do Atlântico), a Vale admite ampliar outras participações em projetos siderúrgicos, disse nesta quinta-feira o diretor executivo de minerais ferrosos da empresa, João Carlos Martins.

Ele frisou que a estratégia de atrair empresas para a construção de unidades, exclusivamente no Brasil, será mantida. O executivo reiterou que a Vale contempla participar desses projetos apenas de forma minoritária.

"Estamos abertos a qualquer alternativa. Mas a Vale não mudou, a estratégia de sermos minoritários e atrairmos investidores para o Brasil tem dado resultados", afirmou em entrevista coletiva para explicitar o resultado financeiro da mineradora no segundo trimestre.

Martins citou como exemplo uma siderúrgica que tenha interesse em ampliar a produção no Brasil. Ele explicou que a Vale poderia ter uma participação maior, desde que a siderúrgica se comprometa a comprar minério de ferro (matéria-prima para a produção de aço) da própria mineradora.

No caso da CSA, Martins disse que a crise foi determinante para o aumento da fatia da Vale no negócio. Segundo ele, o investimento não poderia ser mantido no ritmo previsto se a mineradora não fizesse a maior aporte de recursos no negócio.

"O acordo foi fruto de um entendimento mútuo. O aumento da participação da Vale vai permitir concretizar o investimento mais rapidamente", disse.

No último dia 22, a Vale anunciou o aumento de participação na CSA para 26,87%. Anteriormente, a mineradora detinha 10% do capital da futura siderúrgica, com o restante a cargo da alemã ThyssenKrupp. O aumento de participação se dará por meio de aporte de capital de 965 milhões de euros (cerca de R$ 2,61 bilhões).

A CSA está sendo erguida em Santa Cruz (zona oeste do Rio), com início das operações previsto para 2010. A produção prevista da nova siderúrgica é de cinco milhões de toneladas métricas de placas de aço por ano.

Folha

Link: Vale admite interesse em elevar participações em siderurgia

Written by gandalfwizard

31 de julho de 2009 at 17:15

Publicado em CSA, Siderúrgicas, Vale

Citigroup anuncia sua estatização

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Em um comunicado enviado nesta quarta-feira (29) o Citigroup afirmou que o governo norte-americano está prestes a se tornar o seu maior acionista, com uma fatia de 34% do seu capital.

De acordo com a instituição, o fato deverá se concretizar com a finalização das duas operações desenhadas para melhorar a posição financeira do banco, considerado por muitos o mais afetado pela crise financeira dentre os maiores dos EUA.

Investidores do Citi concordaram em trocar cerca de US$ 32,8 bilhões de ações preferenciais em ordinárias, enquanto que o governo aceitou o swap de US$ 25 bilhões. As ofertas foram realizadas após grandes perdas com a crise terem feito do socorro público algo necessário para sua sobrevivência.

Como parte da operação o governo injetou US$ 45 bilhões do TARP (Troubled Asset Relief Program) na instituição e concordou em tomar parte nas perdas de US$ 300,8 bilhões em ativos considerados "podres", com pouca ou nenhuma liquidez, que o banco detém em sua carteira.

Infomoney

Link: Governo norte-americano será maior acionista do Citigroup

Written by gandalfwizard

31 de julho de 2009 at 15:17

Publicado em Bancos, Citigroup, Estatização

Minoritários terão poder de veto em incorporações

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A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) vai impor limites às aquisições por meio de incorporações, a mais nova moda no mercado. Uma das definições mais importantes, segundo documento obtido pelo Valor, é a de que os acionistas minoritários poderão vetar uma incorporação entre companhias de donos diferentes nas quais sejam atribuídas a eles condições inferiores. Nas assembleias em que será deliberada a transação, o controlador não poderá votar, deixando a decisão aos demais acionistas. A CVM deixou claro seu entendimento sobre essas transações com a decisão do colegiado a respeito da união entre Duratex e Satipel. Consultada, a autarquia não comentou o assunto, por não se tratar de informação pública.

As incorporações caíram no gosto das companhias porque são transações que não dependem, em geral, do aval da CVM. Precisam apenas passar pelo crivo da assembleia de acionistas de ambas as companhias envolvidas – incorporada e incorporadora. Além disso, dão um caráter de fusão aos negócios, que na prática são alienações de controle. Para os vendedores há ainda o benefício de não pagar imposto sobre o ganho de capital na alienação.

Duas operações recentes – e relevantes – misturaram o conceito legal de venda de controle com as regras de incorporação e trouxeram insatisfação aos investidores, que temiam a disseminação e ampliação desse novo modelo. A Lei das Sociedades por Ações prevê regras diferentes para alienações de controle e para incorporações.

A primeira foi a criação da BRF-Brasil Foods, anunciada em 19 de maio. A segunda foi a união entre Duratex e Satipel. Em essência, ambas são aquisições. No primeiro caso, a Perdigão comprou a Sadia e, no segundo, a Duratex adquiriu a Satipel. Só que as operações foram realizadas de maneira menos trivial. No lugar do pagamento em dinheiro pelo controle, as transações foram feitas por meio de troca de ações, como incorporações.

A Perdigão incorporará a Sadia e a Satipel absorverá a Duratex. Nenhum dos negócios se concretizou ainda. Pela decisão do colegiado da CVM na terça-feira, a Duratex e a Brasil Foods terão de seguir a decisão do órgão regulador.

Valor

Link: Minoritários terão poder de veto em incorporações

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31 de julho de 2009 at 13:42

BP desiste de biodiesel e focará etanol

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A gigante do petróleo BP abandonou seu projeto de produção de biodiesel a partir de pinhão manso nos Estados Unidos para se concentrar na produção de etanol de primeira e segunda geração. A decisão pode aumentar a importância da BP Biofuels Brasil, braço de biocombustíveis da BP no País na estratégia da multinacional em razão da posição privilegiada do Brasil como principal produtor mundial de cana. Recentemente, a BP Biofuels Brasil anunciou que irá investir US$ 1 bilhão em usinas de açúcar e álcool em Goiás. Ela já possui 50% do controle de uma usina, a Tropical Bioenergia, localizada na cidade de Edeia, em Goiás.

O presidente da BP Biofuels Brasil, Mario Lindenhayn, afirma que investir em biocombustíveis é estratégico para a BP e o Brasil é o país com a maior capacidade de crescimento desta produção. "Nossa estratégia relacionada ao etanol no Brasil segue inalterada", ressalta. A BP vendeu sua participação de 50% na norte-americana D1 Oils em uma joint venture firmada em 2007 para a produção de biodiesel a partir de pinhão manso. A parte da BP na joint será adquirida pela própria D1, que dará sequência ao projeto até que as condições de mercado permitam um novo aporte de capital, de acordo com a empresa.

A decisão da BP de se concentrar no etanol e abandonar o biodiesel foi estratégica. A empresa decidiu, a partir de agora, focar seus investimentos em três eixos estratégicos: na produção de etanol de cana-de-açúcar no Brasil; no etanol de celulose de segunda geração a partir de gramíneas nos Estados Unidos e na molécula de biocombustível avançado biobutanol. O vice-presidente de tecnologia do departamento de biociência da BP, Paul Willems afirmou, em entrevista a uma revista técnica dos EUA, que o etanol tem mais potencial para afastar o mundo dos combustíveis fósseis.

Segundo ele, o biodiesel é mais problemático e que ainda não existem soluções completamente viáveis para sua produção à medida que necessita de muita área plantada com oleaginosas e "isto é difícil de se justificar". Além disso o cientista disse que enquanto o etanol já está no caminho para a redução de custos de produção, o biodiesel ainda requer quebra de barreiras técnicas para atingir uma redução significativa nos custos.

Estado

Link: BP abandona biodiesel e se concentra em etanol

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31 de julho de 2009 at 13:20

Natura: rateio definido em 47,46 acima de R$ 5 mil

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O investidor que tomou parte na oferta secundária de ações da Natura teve seu pedido de reserva atendido até R$ 5 mil. Sobre o que excedeu esse valor, foi aplicado um rateio de 47,46%.

O preço por ação foi fixado em R$ 26,5, um desconto de 1,3% em relação à cotação de fechamento de quinta-feira do papel, que valia R$ 26,85. Com isso, a distribuição inicial de 49.388.183 ações ordinárias movimentou R$ 1,308 bilhão.

A companhia já registrou na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) o exercício integral do lote suplementar de 15%, o que eleva o valor da distribuição para R$ 1,505 bilhão.

Todo o dinheiro levantado com a oferta vai para o bolso dos acionistas vendedores, grupo formado por Antonio Luiz da Cunha Seabra, Guilherme Peirão Leal e Pedro Luiz Barreiros Passos. Os três fazem parte do Conselho de Administração. Também vendem papéis Anizio Pinotti e Ronuel Macedo de Mattos.

Com a venda dessas ações (sem considerar o lote suplementar), a flutuação de mercado da Natura subirá de 26,25% para 37,74%.

A oferta da Natura encerra um período de retomada das distribuições de ações depois uma parada imposta pela crise global e a consequente restrição de liquidez.

Essa nova rodada começou no fim de junho, com a Visanet, que fez a maior oferta pública da história da Bovespa, movimentando R$ 8,39 bilhões. Na sequência, foi a vez de MRV Engenharia e BR Malls. Agora em julho, além da Natura, Hypermarcas, Light e BRF Foods já venderam ações.

Todas essas ofertas somaram R$ 18,281 bilhões. Vale lembrar que tal valor está sujeito a alterações, pois nem todas as empresas já publicaram o anúncio de encerramento das ofertas.

Valor

Link: Varejo é atendido até R$ 5 mil na oferta da Natura

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31 de julho de 2009 at 13:06

Publicado em Investidores, Natura, Oferta

PIB dos Estados Unidos recua 1,0% no segundo trimestre de 2009

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A economia norte-americana recuou 1,0% no segundo trimestre de 2009, de acordo com dados anualizados divulgados nesta sexta-feira (31) pelo Departamento de Comércio dos Estados Unidos. Esta é a medição avançada para o desempenho do PIB (Produto Interno Bruto) dos EUA no período.

O recuo da economia dos EUA no período foi menor do que o esperado, uma vez que as projeções estavam em torno de -1,5%. O resultado veio também melhor do que aquele apurado pela última medição, segundo a qual o PIB havia contraído 6,4% na medição revisada.

O deflator do PIB, que mede basicamente o custo de uma cesta de bens na economia norte-americana, registrou uma alta de 0,2%, abaixo do esperado (1,0%).

GDP (Gross Domestic Product) é a sigla em inglês para Produto Interno Bruto. Ele é calculado pelo Departamento de Comércio norte-americano. O PIB mede todos os bens e serviços produzidos na economia em determinado período.

Ele é formado por cinco componentes: consumo, investimento, gastos governamentais, nível de estoque e saldo de comércio exterior. O consumo representa quase 2/3 do PIB norte-americano, e é um dos componentes menos voláteis.

Infomoney

Link: PIB dos Estados Unidos recua 1,0% no segundo trimestre de 2009

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31 de julho de 2009 at 12:50

Publicado em Crise, Estados Unidos, PIB

Vale confirma descoberta de hidrocarbonetos no poço Vampira

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A Vale confirmou existir hidrocarbonetos no poço exploratório de Vampira, no bloco BM-S-48, na Bacia de Santos, conforme nota distribuída nesta sexta-feira.

A mineradora tem participação de 12,5% no consórcio detentor da concessão para exploração, ao lado de Repsol (operadora), com 40%, Petrobras, com 35%, e Woodside, com 12,5%.

"Duas amostras colhidas entre 4.821 metros e 4.841 metros de profundidade indicam, em uma análise preliminar, a presença de petróleo leve e gás", destacou a Vale, acrescentando ser necessário mais testes para estimar o volume.

No começo da semana, a Repsol havia divulgado a descoberta de hidrocarbonetos no poço Vampira.

Valor

Link: Vale confirma descoberta de hidrocarbonetos no poço Vampira

Written by gandalfwizard

31 de julho de 2009 at 12:44

Publicado em Gás, Petróleo, Vale