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Archive for julho 2009

Natura: definido em R$ 26,50 preço de oferta secundária

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O preço das ações ordinárias (ON) da Natura no âmbito da oferta secundária saiu a R$ 26,50. Foram registradas 56.796.410 ações, com um total financeiro de R$ 1,505 bilhão, de acordo com informações enviadas à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o que corresponde a venda dos lotes principal e suplementar. A oferta, secundária, envolvia até 56.796.411 ações ordinárias (13,21% do capital total), sendo 49.388.183 papéis no lote principal e 7.408.228 papéis no suplementar. Entre 10% e 15% do lote principal foi destinado ao varejo, que podia investir entre R$ 3 mil e R$ 300 mil.

Segundo fontes, a demanda pelas ações foi forte tanto no varejo quanto entre investidores institucionais, indicando que a taxa de rateio será grande. Hoje os estrangeiros, que até então tinham demonstrado pouco interesse, marcaram presença na oferta. Estima-se que a demanda tenha sido 2,5 vezes maior que a oferta.

O capital total da Natura é de 430.028.699 ações e o porcentual de ações em circulação no mercado (free float) é de 26,25%. Após a oferta, o free float chegará a 39,5%.

A oferta, secundária, é composta por ações dos acionistas vendedores Antonio Luiz da Cunha Seabra, e Guilherme Peirão Leal e Pedro Luiz Barreiros Passos, membros do conselho de administração. Anizio Pinotti e Ronuel Macedo de Mattos também estão entre os vendedores. Seabra, que fundou a Natura em 1969, aos 27 anos de idade, é copresidente do conselho de administração.

Esta é a oitava oferta de ações do ano de 2009. Redecard, Hypermarcas, Light, BR Malls, MRV, VisaNet, BRF Brasil Foods (nova denominação de Perdigão) levantaram R$ 19,023 bilhões em Bolsa. Em todo o ano passado, as ofertas de ações movimentaram R$ 34,003 bilhões.

Estado

Link: Oferta da Natura sai a R$ 26,50 e soma R$ 1,5 bi

Written by gandalfwizard

30 de julho de 2009 at 21:07

Publicado em Cosméticos, Natura, Oferta

Petrobras será a operadora do pré-sal, ainda que minoritária

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A Petrobras vai poder explorar todas as áreas que ainda não foram licitadas do pré-sal, mesmo que tenha uma participação minoritária ou que perca uma eventual licitação no novo sistema de partilha que está sendo avaliado pelo governo, disse nesta quarta-feira o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.

"A Petrobras poderá vir a ser a exploradora de todos os blocos, ainda que tenha somente uma participação mínima", declarou a jornalistas.

Ele disse não ter prazo para entregar a proposta do novo marco regulatório do setor ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Não vou mais dar prazo", disse o ministro, que no dia 13 de julho afirmou que entregaria em 15 dias ao presidente o documento que está sendo elaborado há mais de um ano.

O pré-sal, uma região em águas profundas da costa brasileira que vai do Espírito Santo a Santa Catarina e pode conter bilhões de barris de petróleo, terá normas específicas que vão conviver com o sistema de concessão de áreas de petróleo implantada há 10 anos no país pelo governo anterior.

De acordo com o ministro Lobão, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) vai decidir a participação da Petrobras no pré-sal. Ele listou três hipóteses que serão definidas pelo órgão.

A primeira seria não haver licitação e a Petrobras levar integralmente uma determinada área.

Numa segunda situação, a Petrobras entraria na licitação com outros concorrentes e venceria a disputa, adquirindo o direito de exploração.

Em uma terceira hipótese, mesmo que a Petrobras não ganhe a licitação ficaria com um percentual de exploração.

Reforçando a condição privilegiada prevista para a Petrobras, ele afirmou que isso já seria definido no edital da licitação.

O ministro, comentando notícias veiculadas pelos jornais, ainda negou a existência de mais poços secos no pré-sal da bacia de Santos.

"A Petrobras fez 11 furos e os 11 furos foram 100 por cento vitoriosos", declarou.

"Só tem um caso de poço seco e ainda por cima porque furou no lugar errado", afirmou Lobão.

No início de julho, um bloco no pré-sal da bacia de Santos operado pela Exxon Mobil, e que inclui a Hess Corp e a Petrobras declarou que no poço Guarani, no bloco BM-S-22, não foi encontrado petróleo.

Mas no mesmo BM-S-22 as empresas já encontraram petróleo, no chamado poço Azulão, considerado bastante promissor por analistas.

Lobão afirmou ainda que a proposta que muda o marco regulatório para permitir que o governo e a Petrobras tenham posição privilegiada na exploração do pré-sal deve ser enviada em regime de urgência constitucional ao Congresso.

Mas ainda não há data para o envio, uma vez que a comissão interministerial ainda trabalha na proposta.

Com o envio em regime de urgência para o Congresso, se a proposta não for votada no prazo de 45 dias na Câmara e outros 45 dias no Senado, impede-se que qualquer outra matéria seja votada no Parlamento.

Essa seria uma forma de o governo tentar agilizar aprovação do novo marco.

Lobão afirmou ainda, que o Executivo deve enviar três projetos de lei ao Congresso versando sobre o tema: um que criará o chamado fundo social; um segundo projeto que tratará do regime de partilha, para a exploração das novas áreas; e um terceiro criando uma nova estatal.

Segundo ele, a comissão interministerial que trata do tema ainda precisa decidir se a estatal seria criada por lei específica ou por projeto de lei.

Reuters

Link: Petrobras vai explorar pré-sal mesmo que perca licitação

Written by gandalfwizard

30 de julho de 2009 at 20:36

Publicado em Petróleo, Petrobras, Pré-sal

Embraer: lucro sobe 30,96% no trimestre, para R$ 466,9 milhões

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A fabricante de aviões Embraer apurou no segundo trimestre de 2009 um lucro líquido consolidado de R$ 466,9 milhões, com alta de 30,96% ante a cifra de igual intervalo de 2008, conforme demonstração financeira em legislação societária.

A geração de caixa medida pelo Ebitda totalizou R$ 513,1 milhões, avanço de 50,69% sobre a rubrica do segundo trimestre de 2008, enquanto a margem Ebitda atingiu 17%, acima do 12,6% de margem anotado entre abril e junho do ano passado. A receita líquida de vendas somou R$ 3,019 bilhões de abril a junho, o que representa uma elevação de 11,52% sobre o indicado um ano atrás.

Estado

Link: Lucro da Embraer sobe para R$ 466,9 mi no 2º trimestre

Written by gandalfwizard

30 de julho de 2009 at 20:29

Publicado em Aviação, Embraer, Resultados

Ata do Copom indica estabilidade futura dos juros

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A ata do Copom está cheia de sinais que talvez não vai acontecer a curto prazo novos cortes de juros. Ela conta que alguns diretores acharam que nem deveria ter sido reduzida na última reunião, mas que outros acharam que o balanço dos riscos permitia nova redução dos juros A taxa como se sabe caiu 0,5%. Em vários pontos da ata, o Banco Central fala da “magnitude” da flexibilização já feita e dos seus efeitos defasados no tempo. Em outras palavras, os juros caíram muito e essa queda continuará afetando favoravelmente a economia nos próximos meses.

Segundo a ata é melhor ir devagar com o andar agora para que haja mais avanço no futuro. “O Copom considera, também, que uma postura mais cautelosa contribuirá para mitigar o risco de reversões abruptas da política monetária no futuro e, assim, para a recuperação consistente da economia ao longo dos próximos trimestres.”

Em relação a outros pontos a ata do Copom diz:

Inflação: Todas as medidas de inflação caíram em junho. No ano todos os índices estão mostrando queda. Mesmo assim, a política monetária tem que continuar buscando o centro da meta para este ano e os próximos. Curioso é que apesar de ata falar das oscilações dos preços do petróleo continua prevendo aumento zero para combustíveis e gás, e prevê 5% de elevação para tarifas de telefonia.

Produção industrial: ”O piso ocorreu em dezembro-janeiro, sendo seguido por gradual recuperação, cujo ritmo continua sendo influenciado pela conjuntura internacional”. Mas a produção industrial ainda está bem abaixo do mesmo período do ano passado e a utilização da capacidade ociosa da indústria ainda que esteja subindo, ainda está baixo. Isto justificaria novas quedas de juros, mas a ata não fala disso.

Emprego: O mercado de trabalho continua registrando indicadores ambíguos.

Comércio: Após quedas sucessivas nos meses finais de 2008, os dados do comércio ampliado vêm desde o início do ano se recuperando, principalmente pela alta nas vendas de veículos, por causa dos incentivos setoriais concedidos pelo governo e a alguma melhora no acesso ao crédito automotivo.

Tensão internacional: Diminuiu, mas permanece volátil. “O retorno da confiança está frágil”, alerta.

Crise: A visão atualmente dominante aponta para contração da economia mundial em 2009, com recuperação apenas em 2010.

Apesar de o nível de atividade ainda estar fraco, diz o Copom os “efeitos desses estímulos devem ser cuidadosamente monitorados ao longo do tempo, e são parte importante do contexto no qual decisões futuras de política monetária, que devem assegurar a concretização da convergência da inflação para a trajetória de metas ao longo do horizonte relevante”.

Ou seja, esse monitoramento, essa cautela, moderação, efeitos defasados, magnitude da queda já ocorrida, tudo isso em componês quer dizer que talvez os juros não caiam mais, por enquanto. Se cair, será um pouquinho de nada.

Míriam Leitão

Link: Copom dá sinais de que juros não cairão

Written by gandalfwizard

30 de julho de 2009 at 19:39

Publicado em Banco Central, Governo, Juros

Totvs: lucro aumenta 22% no segundo trimestre

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A Totvs encerrou o período de abril a junho com lucro líquido de R$ 26,6 milhões. O número é 22% maior do que o resultado pro forma apresentado um ano antes pela empresa fabricante de softwares.

Em termos ajustados, ou seja, desconsiderando o efeito de despesas de amortização de aquisições e incorporação da Datasul, o lucro da companhia cresceu 9% em relação ao segundo trimestre do ano passado e somou R$ 35,9 milhões.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) avançou 32,8% no período, para R$ 58,7 milhões, ante os R$ 44,198 milhões registrados um ano antes. O lucro operacional somou R$ 41,7 milhões, ante os R$ 24,7 milhões apurados no segundo trimestre de 2008.

A receita líquida oriunda de serviços e vendas somou R$ 240,2 milhões, um aumento de 15,6% em relação ao mesmo trimestre do ano passado, quando a receita foi de R$ 207,8 milhões, sempre considerando um resultado pro forma. Pelo lado das despesas e custos, houve aumento de 11%, para R$ 181,5 milhões.

Dentre as receitas, a que mais cresceu foi a de manutenção, com aumento de 19,4%, tendo somado R$ 122,4 milhões. As receitas com serviços aumentaram 18,8%, para R$ 80 milhões, enquanto os ganhos com taxas de licenciamento caíram 3% em relação ao segundo trimestre do ano passado, para R$ 59,1 milhões.

O desempenho operacional mostrou ligeira piora. Embora o total de clientes atendidos (com venda de licenças) tenha aumentado 16,7%, para 3.976, o número de novos clientes caiu 12,8% em relação ao mesmo período de 2008. Já o valor médio por licença recuou 12,7% nesta comparação.

Segundo a Totvs, com a diminuição do valor médio de venda, parte importante da expansão da empresa tem sido gerada por clientes de menor porte, "que sofreram em menor grau durante o processo de desaceleração econômica".

A Totvs fechou o trimestre com dívida total de R$ 434,9 milhões, composta por debêntures e financiamento do BNDES. Com caixa de R$ 212,9 milhões, a dívida líquida ficou em R$ 221,9 milhões.

Valor

Link: Totvs tem lucro 22% maior no segundo trimestre

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30 de julho de 2009 at 16:32

Publicado em Resultados, Software, Totvs

Paraná pede a devolução de R$ 744 milhões para a Sanepar

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O governador Roberto Requião (PMDB-PR) enviou ofício ontem ao diretor-presidente da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), Stênio Jacob, e ao presidente do Conselho de Administração da empresa, Pedro Henrique Xavier, pedindo a devolução de R$ 744 milhões repassados à empresa pelo Estado, de acordo com informações da agência de notícias do governo. Requião pede a devolução de R$ 285 milhões em 30 dias. Os R$ 458 milhões restantes devem voltar aos cofres do governo em até seis meses.

O dinheiro é fruto de empréstimos internacionais contraídos pelo Estado. Segundo explicação da agência, a lei veda empréstimos do governo a empresas estatais e, portanto, é necessário que o valor seja usado para aumentar o capital social da Sanepar. No entanto, o consórcio Dominó, que reúne empresas privadas, dono de 40% das ações da empresa, impede na Justiça que a Sanepar convoque assembleia para autorizar o aumento de capital. Dessa forma, diz a agência, o Estado é obrigado a pedir a devolução dos R$ 744 milhões.

Na reunião semanal da Escola de Governo, realizada no auditório do Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba, Requião disse, ainda segundo a agência, que, "se os R$ 744 milhões não servem para aumentar o capital social da Sanepar, que venham de volta aos cofres do Estado, e com eles vamos construir hospitais e centros de saúde da mulher e da criança. Em seguida, vamos criar uma nova empresa de saneamento para suprir as necessidades de investimento estatal em saneamento básico".

Estado

Link: Requião quer que estatal devolva R$ 744 mi ao governo

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30 de julho de 2009 at 16:20

Publicado em Paraná, Saneamento, Sanepar

Vale acredita no aumento da demanda por metais no 2º semestre

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Depois de registrar um resultado ainda fraco no segundo trimestre, a Vale informou hoje que espera uma recuperação da demanda no segundo semestre de 2009, tanto no setor de minério de ferro quanto no mercado de níquel. Segundo o diretor de Finanças e Relações com investidores da Vale, Fábio Barbosa, a produção industrial está melhorando em todo o mundo, em especial nos mercados emergentes. Ele destacou que os países ricos também apresentam melhora, apesar de mais tímida. "Os países desenvolvidos estão em um claro caminho para recuperação, apesar de estarem longe dos níveis de 2008", disse Barbosa, em teleconferência com analistas. O executivo afirmou que a empresa continua disposta a investir no crescimento da sua produção, porque o longo prazo é "muito promissor".

No primeiro semestre, a Vale investiu US$ 5,2 bilhões. O diretor da área de ferrosos, José Carlos Martins, disse que a produção de aço está se recuperando não apenas na China, mas também na Europa. Antes da crise, os países europeus eram um mercado mais importante do que a China para a Vale. No entanto, as vendas para a região caíram 80% desde o agravamento da crise, porque os europeus passaram a consumir estoques, sucata e minério próprio. Hoje, a China consome 66% das vendas da mineradora. As perspectivas para o níquel também são favoráveis, de acordo com o diretor da área de não-ferrosos, Tito Martins. Além da maior demanda por aço inoxidável, principal consumidor do níquel, também existe uma maior demanda dos setores de baterias, eletrônicos e automóveis. "Nas últimas oito semanas, os preços subiram muito e a perspectiva é melhor para o segundo semestre", disse. O executivo afirmou ainda que a empresa está reestruturando suas operações de níquel em busca de redução de custos. A companhia está procurando obter sinergias entre as diferentes operações de níquel em todo o mundo, enquanto renegocia contratos com fornecedores e prestadores de serviços.

A Vale informou hoje que as negociações da sua subsidiária Vale Inco com seus trabalhadores que estão em greve no Canadá ainda não foram retomadas. Os empregados entraram em greve há três semanas. "Não sabemos quanto vai durar", disse Tito Martins. Segundo ele, a empresa pretende manter sua lucratividade em Sudbury e por isso não quer flexibilizar suas propostas. O executivo não quis informar qual é a quantidade de estoques de níquel da unidade. Segundo informações do sindicato United Steelworkers, os estoques seriam suficientes até o final de agosto.

Estado

Link: Vale espera maior demanda por metais no 2º semestre

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30 de julho de 2009 at 15:42

Publicado em Expectativa, Ferro, Vale

Telefónica: lucro líquido cai 6,1% no trimestre

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A Telefónica informou hoje que seu lucro líquido caiu 6,1% no segundo trimestre, em meio à desaceleração em alguns de seus mercados na Europa e com as vendas de ativos no ano passado impulsionando os números de 2008, mas mesmo assim superou o esprado por analistas. A maior empresa de telecomunicações europeia em capitalização de mercado – que no Brasil divide o controle da Vivo com a Portugal Telecom, além de controlar a operadora Telefônica – obteve lucro de 1,93 bilhão de euros (US$ 2,71 bilhões) no segundo trimestre, ante 2,06 bilhões de euros em igual intervalo do ano passado. No segundo trimestre do ano passado, a Telefónica registrou um ganho de 114 milhões de euros com a venda da operadora de rádio Airwave e de 257 milhões de euros com a venda de participação na Sogecable. Analistas esperavam lucro líquido de 1,82 bilhão de euros.

A empresa reafirmou sua meta para 2009, feita em fevereiro, de aumento de 1% a 3% no lucro operacional antes de depreciação e da amortização (Oibda, na sigla em inglês), e de crescimento na receita. A Telefónica não ofereceu uma meta para 2010, mas havia prometido um crescimento de receita anual de 5% a 8% no período de 2006 a 2010 e havia dito que o crescimento anual do Oibda ficaria entre 7% e 11% no período. O Oibda caiu 2,8% no segundo trimestre, para 5,59 bilhões de euros (US$ 7,86 bilhões), enquanto a receita total diminuiu 2,6%, para 13,89 bilhões de euros (US$ 19,53 bilhões).

Em maio, a Telefónica disse que estava reduzindo as despesas e os gastos de capital, em resposta aos fracos mercados europeus e para preservar o fluxo de caixa e honrar os compromissos de dividendos. As despesas operacionais caíram 6,6% no segundo trimestre, para 8,47 bilhões de euros. A Telefónica também tem sido forçada a reduzir as tarifas cobradas, na medida em que a competição aumenta e os consumidores buscam alternativas mais baratas para serviços de internet e telefonia móvel.

A receita na Espanha caiu 6,9% no segundo trimestre, para 4,84 bilhões de euros (US$ 6,80 bilhões), prejudicada pela desaceleração na telefonia móvel e na internet de alta velocidade, por concorrentes de baixo custo e pela regulação mais acirrada. Na Europa, onde a Telefónica opera sobre a marca O2 fora da Espanha, a receita caiu 5,9%, para 3,33 bilhões de euros (US$ 4,68 bilhões). A América Latina continua sendo um mercado forte para a empresa. A receita na região aumentou 3,6%, para 5,57 bilhões de euros (US$ 7,83 bilhões). Os clientes da Telefónica na América Latina cresceram 8,7% e chegaram a 160,7 milhões. No final de junho, a Telefónica possuía 242,2 milhões de clientes no mundo.

Estado

Link: Telefónica registra lucro acima do esperado

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30 de julho de 2009 at 13:38

China ficou com 66% de todo minério vendido pela Vale

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A China absorveu 66,2% de todo o minério de ferro comercializado pela Vale no segundo trimestre do ano, ao comprar 35,611 milhões de toneladas, um volume recorde neste período para aquele mercado. Desde o início do ano, o país dobrou sua importância no portfólio de clientes da mineradora brasileira. Ao longo de 2008, antes do setor ser atingido com mais intensidade pela crise mundial, a China respondia por 30% das compras de minério da Vale. Em seu balanço divulgado hoje, a companhia traçou um cenário positivo para demanda de minério de ferro na China, impulsionada pelo setor de construção, que responde por quase 40% do consumo chinês de aço.

"A retomada do setor de construção oferece um importante suporte para uma recuperação sustentável da demanda doméstica, enquanto ao mesmo tempo possui implicações positivas para a evolução da demanda por minério de ferro", informa a empresa, no relatório do balanço. No documento, a companhia brasileira informou ainda que tem sido bem-sucedida na estratégia de aproveitar o fôlego apresentado pela economia chinesa nesse momento de retração da demanda mundial pelo insumo. No primeiro semestre, as exportações para o país cresceram 42,1% na comparação com igual período do ano passado. Segundo a Vale, esse incremento foi possível graças às "novas políticas de marketing", que incluíram uma postura mais flexível na precificação do minério de ferro, a volta ao mercado à vista (spot) e a ampliação da base de clientes no país.

Em março, a empresa anunciou um desconto de 20% no preço de venda de seus produtos para a Ásia. Após concluir as negociações de preços com siderúrgicas da Europa, Japão e Coreia do Sul, a Vale informou ainda que iria estender os novos aos os clientes interessados em seguir o benchmark fixado para os contratos de longo prazo. Com isso, o desconto ficou maior, de 28,2% para o minério fino. Para aproveitar esse fôlego da economia chinesa, a Vale destacou que tem investido na criação de uma frota de baixo custo de frete marítimo por meio de uma frota de navios e contratos de afretamento de médio e longo prazo com companhias de navegação.

A dívida líquida da Vale no segundo trimestre deste ano caiu 54% em comparação com o mesmo período de 2008 e passou de US$ 18,218 bilhões para US$ 8,301 bilhões. No primeiro trimestre de 2009, a dívida líquida era de US$ 6,2 bilhões. A dívida bruta somou US$ 19,493 bilhões no segundo trimestre, queda de 4% ante os US$ 20,372 bilhões de igual período de 2008. Esta dívida total tem prazo médio de 8,63 anos e custo médio de 5,54% ao ano. A posição de caixa da Vale era de US$ 11,192 bilhões ao final do segundo trimestre. No balanço divulgado hoje, a empresa informou que sua alavancagem (relação entre dívida líquida e Ebitda), aumentou de 1 vez no final do primeiro trimestre para 1,5 vez ao final do segundo trimestre.

Os investimentos da Vale de abril a junho somaram US$ 2,08 bilhões. Deste montante, US$ 1,363 bilhão foram investidos no desenvolvimento de projetos de crescimento orgânico, US$ 254 milhões em pesquisa e desenvolvimento e US$ 463 milhões na manutenção das operações existentes. No primeiro semestre, os investimentos em ativos fixos (Capex) somaram US$ 3,794 bilhões. Também foram investidos US$ 1,45 bilhão na aquisição de ativos de cobre, carvão, potássio e em uma parcela do contrato de exploração da Ferrovia norte-sul.

Estado

Link: China ficou com 66% de todo minério vendido pela Vale

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30 de julho de 2009 at 13:34

Publicado em China, Ferro, Vale

Santos Brasil: lucro cai 19,4% no segundo trimestre

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A Santos Brasil Participações encerrou o segundo trimestre deste ano com lucro líquido de R$ 12,9 milhões, o que representa uma queda de 19,4% em relação ao mesmo período de 2008, quando o ganho somou R$ 16 milhões. A queda nas receitas foi a grande responsável pelo resultado.

Entre abril e junho, a companhia registrou receita líquida de R$ 152,2 milhões, um recuo de 12,8% ante o segundo trimestre do ano passado. O custo dos serviços prestados caiu menos, 1,8%, para R$ 103,6 milhões.

O resultado financeiro somou R$ 1,2 milhão, uma queda de 73,9% em relação ao segundo trimestre de 2008.

Já a geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de impostos, juros, amortizações e depreciações) recuou 32,6% no mesmo intervalo de comparação, para R$ 44,1 milhões.

Valor

Link: Lucro da Santos Brasil cai 19,4% no segundo trimestre

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30 de julho de 2009 at 12:27

Publicado em Porto, Resultados, Santos Brasil