Investidor Informado

Just another WordPress.com weblog

Archive for the ‘Belo Monte’ Category

Eletrobrás participar com mais de uma empresa em Belo Monte

leave a comment »

A Eletrobrás deverá contrariar a diretriz de não se colocar empresas do grupo disputando os mesmos negócios para garantir a competitividade do leilão da usina de Belo Monte, que será erguida no rio Xingu (PA). O presidente da estatal, José Antônio Muniz Lopes, disse que a estratégia da companhia na licitação vai seguir a orientação do governo.

‘O governo está procurando competição, e vamos aguardar sua orientação. Aquilo que o governo determinar que tenhamos que fazer, até mesmo contrariando algumas linhas básicas que nós colocamos, não tenha dúvidas que nós vamos atender. Pelo Brasil’, afirmou o executivo, no Rio.

A contrariedade de linhas básicas da Eletrobrás, conforme mencionou Muniz, significa a disputa de diferentes subsidiárias do grupo em consórcios diferentes no leilão. Essa estratégia foi adotada no leilão das usinas do rio Madeira, mas a ideia para os futuros leilões é que apenas uma empresa do grupo entre em uma competição.

‘Temos buscado harmonizar o sistema. Mas nesse caso específico, se for preciso, teremos uma, duas, três, quatro, quantas empresas o governo achar que serão necessárias para compor consórcios diferentes’, salientou.

O leilão para a construção de Belo Monte deverá ocorrer em novembro, e ainda depende de licenciamento prévio ambiental para ser realizado. Os trâmites finais para a obtenção da licença já foram iniciados, com a realização, de ontem até terça-feira, de quatro audiências públicas no Pará.

Belo Monte será a segunda maior hidrelétrica do país, com potência de 11.181 MW (megawatts), atrás apenas de Itaipu.

Muniz disse ainda ter esperança de que a Eletrobrás seja retirada do superavit primário, apesar de o ministro Guido Mantega (Fazenda) ter declarado que, no curto prazo, não há possibilidade que isso aconteça. O executivo argumentou que vai negociar o fim da contribuição a partir do superavit de 2010.

‘Entendi que ele disse que o o Brasil precisa da Eletrobrás para o superavit primário de 2009. Continuamos entendendo que seria muito bom para o Brasil usar todas as possibilidades que a Eletrobrás tem’, ressaltou.

A contribuição em 2009 ainda não está definida, frisou Muniz. Segundo ele, o montante que a Eletrobrás vai ceder depende do andamento das obras da estatal, conforme metas acertadas previamente.

‘Temos um limite, que se não realizarmos fisicamente as obras, vamos ter que contribuir com mais do que o governo está querendo’, disse Muniz, que não revelou quanto seria o valor pedido pelo governo.

Folha

Link: Eletrobrás pode mudar estratégia para estimular competição em Belo Monte

Written by gandalfwizard

11 de setembro de 2009 at 18:00

Publicado em Belo Monte, Eletrobrás, Energia

CPFL e Neoenergia juntas em Belo Monte

leave a comment »

A CPFL informou nesta quarta-feira (26/8) que tem a intenção de formar uma parceria com a Neoenergia para disputar o leilão da hidrelétrica de Belo Monte (11.233 MW), previsto para outubro. A elétrica, contudo, não confirmou se há acordo em negociação.

Até agora, além de CPFL, Neoenergia, Suez e a Eletrobrás confirmaram interesse na disputa. A Eletrobrás estuda entrar dividida na licitação, para formar consórcios com as empresas privadas interessadas.

O investimento previsto em Belo Monte, ainda uma incógnita, pode chegar a R$ 30 bilhões.

Energia Hoje

Link: CPFL e Neoenergia juntas em Belo Monte

Written by gandalfwizard

26 de agosto de 2009 at 19:06

Publicado em Belo Monte, CPFL, Neoenergia

Elétricas já negociam para disputar Belo Monte

leave a comment »

As empresas estatais e privadas preparam-se para disputar a concessão da hidrelétrica Belo Monte, o próximo grande projeto do governo federal no setor elétrico. Companhias como CPFL Energia, Cemig e Tractebel (GDF Suez) manifestaram interesse pelo empreendimento e já planejam formar consórcios para participar da licitação.

Apesar do apetite, as próprias elétricas admitem que o leilão será disputado por poucos grupos, em razão do grande porte da hidrelétrica localizada no Rio Xingu (PA).

No momento, as empresas mantêm mistério sobre os futuros sócios para disputar o leilão, previsto pelo governo para o fim de setembro. Apenas a Cemig, de acordo com o diretor de Finanças, Relações com Investidores e Controle de Participações, Luiz Fernando Rolla. revelou que negocia parceria com a Andrade Gutierrez.

A Tractebel, por meio da controladora GDF Suez, negocia com outras empresas a formação de um consórcio para disputar o projeto, sem revelar quais. A CPFL Energia, por sua vez, disse que planeja deter uma participação de 25% no empreendimento. O diretor vice-presidente financeiro e de Relações com Investidores da CPFL Energia, José Antonio Filippo, disse que a companhia ainda não negocia a participação em consórcio.

Os executivos, presentes ao evento Destaque Agência Estado Empresas, acreditam que haverá competição por Belo Monte, mesmo com poucos consórcios. A ausência de disputa é um dos temores do governo, porque impediria a queda do preço da energia. Tanto que o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Nelson Hubner, quer que cada subsidiária da Eletrobrás participe de um consórcio diferente com empresas privadas.

A Cemig deverá definir os seus sócios para o leilão entre outubro e novembro deste ano. Rolla disse que é pouco provável que o governo federal consiga licitar Belo Monte em setembro, em razão do prazo apertado para o licenciamento ambiental do empreendimento. Reforça essa percepção o fato de uma liminar, obtida pelo Ministério Público Federal em Altamira (PA), impedir o Ibama de analisar o Estudo e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) da hidrelétrica.

Além das incertezas sobre a data do leilão, outra dúvida é o valor do investimento. Segundo consta no último balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o custo do empreendimento é estimado em R$ 7 bilhões. Já os cálculos preliminares da CPFL Energia indicam um montante quase três vezes maior, em torno de R$ 20 bilhões. Já a previsão da Cemig é ainda mais elevada: R$ 26 bilhões.

Estado

Link: Elétricas já negociam para disputar Belo Monte

Written by gandalfwizard

21 de junho de 2009 at 14:55

Publicado em Belo Monte, Eletrobrás, Energia

Economia desaquecida vai garantir oferta de energia

leave a comment »

A desaceleração brusca da economia mundial vai aumentar o conforto que já se desenhava para o mercado de energia elétrica em 2009. A combinação de crescimento mais moderado da demanda, tempo chuvoso e a herança benéfica do gerenciamento de estoque de água feito ao longo de 2008 vão garantir sobra de energia no país este ano, segundo estimativas oficiais e de especialistas do setor. E a tranqüilidade deve durar mais alguns anos, mesmo diante de um quadro desfavorável pelo lado da oferta.

A Empresa de Planejamento Energético (EPE) revisou de 5,8% para 5,2% a previsão da alta da demanda por energia em 2009 por conta da crise financeira, e a conseqüente desaceleração da produção industrial deu maior tranqüilidade ao planejamento do setor. Esse cálculo ainda contempla uma alta de 4% no Produto Interno Bruto (PIB) e por isso ainda é considerado superestimado por alguns analistas.

Na área de energia elétrica, o governo, mesmo antes da crise, já previa folga. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) calculou, em setembro, sobra de 900 megawatts, equivalente a uma vez e meia a capacidade de geração da usina nuclear de Angra 1, no Sistema Elétrico Interligado Nacional (SIN). "Só não digo que para 2009 o risco (de apagão) é zero, porque tecnicamente não existe risco zero", disse ao Valor o presidente do ONS, Hermes Chipp.

As contas da EPE apontam para uma "folga" em 2009 de apenas 204 MW. O número é menor, porque, ao contrário do ONS, ela não contabiliza energia proveniente de biomassa contratada no leilão de energia de reserva, que é comprada pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) diretamente, sem passar pelo SIN.

Nos próximos quatro anos, a carga de energia elétrica – consumo mais perdas – crescerá em ritmo maior que a capacidade instalada de geração. Enquanto a demanda por energia crescerá perto de 23% (dentro da estimativa de consumo menor), a oferta aumentará 10% até 2012. Nos últimos dez anos, o movimento foi diferente. A capacidade instalada de geração cresceu 58,3%, percentual maior que a evolução da carga (36,8%).

De acordo com a revisão da EPE, a sobra de 204 MW médios de geração em relação à demanda em 2009 considera uma oferta total de 56 mil MW médios. Se for considerado todo o período até 2012, a redução da expectativa de consumo em relação à perspectiva anterior é de 854 MW médios, o que equivale a mil MW de potência a menos para ser gerada, dentro de uma expectativa de 16 mil MW médios de oferta.

Maurício Tolmasquim, presidente da EPE, diz, porém, que isso não significa que o governo pode relaxar em relação a novos projetos de geração. "O cronograma de leilões está mantido." Este ano serão realizados leilões para entrada da energia em 2012 (A-3) e para início de fornecimento em 2014 (A-5). Também haverá um leilão de energia eólica.

Segundo Tolmasquim, mais importante do que acompanhar a capacidade instalada é ver o quanto realmente será possível gerar. Isso porque 70% da matriz energética brasileira é de fonte hídrica, e dependendo do comportamento das chuvas, cada usina pode gerar uma quantidade de energia, o que faz variar de período para período a oferta do recurso do país. Essa característica faz com que hoje o Brasil possua um total de 102 mil MW de potência instalada, mas possa gerar efetivamente 54 mil MW médios.

"Nossa oferta de energia depende da disponibilidade do combustível, ou seja, de água nos reservatórios. Sabe-se que, em 2009, a hidrologia é favorável, as chuvas virão com força no período úmido, mas isso tem que ser avaliado ano a ano", diz o presidente da EPE.

Para chegar a um número próximo ao que as usinas hidrelétricas produzirão de energia nos próximos anos, e dessa forma, estimar o quanto o país terá de oferta, a EPE calculou qual é o fornecimento médio de energia de cada hidrelétrica, considerando como oferta apenas aquilo com 95% de segurança de disponibilidade. Dessa forma, a projeção é que a oferta crescerá 23% de 2009 a 2013, enquanto a carga aumentará 21%.

A segurança sobre a geração para 2009 existe porque o ano começará com o nível dos reservatórios dentro da meta estabelecida pelo ONS no começo de 2008, de 53% para os reservatórios do Sudeste e de 35% para os do Nordeste. Até novembro do ano passado, chegou-se a 50% no Sudeste e 36% no Nordeste. Segundo Chipp, do ONS, o nível-meta para o fim de 2009 deve ser definido entre fevereiro e março, e deve ficar entre 45% e 50% para os reservatórios do Sudeste.

Para alcançar a próxima meta, Chipp diz que a opção continuará sendo pela segurança, o que permitirá despachar usinas fora da ordem de mérito, o que significa colocar em funcionamento usinas mais caras para poupar reservatórios. "O custo da insegurança seria mais elevado", diz. Em fevereiro de 2008, sem trabalhar com esse sistema de metas, o ONS revelou risco de déficit de energia de 32% por conta do desabastecimento dos reservatórios.

O presidente do ONS, diz, no entanto, que o acionamento de térmicas em 2009 deve ser mais barato que em 2008, por conta da perspectiva de aumento da oferta de gás. "Será possível acionar mais térmicas a gás, que são mais baratas, com a entrada da oferta do gás de Pecém e da Baía da Guanabara."

O presidente do ONS atribuiu a sobra de energia elétrica em 2009 à mudança no regime de gerenciamento do estoque de água nas hidrelétricas e às chuvas. E mesmo que a crise não tenha efeitos tão danosos no Brasil, a desaceleração provocada pela crise deu maior densidade a esse colchão de segurança energético, diz Chipp.

O Instituto Acende Brasil, entidade do setor privado, também já não conta com risco de racionamento este ano. Na mais recente edição do relatório "Programa Energia Transparente", são apresentados dois modelos para o mercado de energia, considerando diferentes cenários para o crescimento da demanda e da oferta.

No pior cenário, foi considerado crescimento econômico de 3,2% (média das previsões elaboradas pelo boletim Focus, do Banco Central) e atraso de 20% nas obras de termelétricas a óleo. Mesmo assim, o crescimento do consumo de energia para o período 2009-2012 foi estimado em 4,3% pela instituição.

Adriano Pires, do Centro Brasileiro de Infra-Estrutura (CBIE), lembra que já há um consenso entre alguns bancos de que haverá crescimento de 2,5% da economia em 2009. "E o consumo de energia deve crescer menos que esses 2,5%", ressalta Pires.

Tolmasquim, da EPE, reforçou que qualquer redução da demanda não reduzirá os esforços do governo para manter o cronograma das obras em andamento, sejam hidrelétricas ou térmicas. A EPE também projeta "folga" de 1.268 MW médios de energia em 2011, mesmo depois de retirados os 611 MW de energia das seis usinas da Cibe Participações. A empresa participou do último leilão de A-3, mas não conseguiu financiamento para depositar as garantias adicionais exigidas pela Aneel, que não concedeu mais prazo. Segundo Tolmasquim, como há sobra em 2011 (quando as usinas da Cibe deveriam entrar em operação), não há problema de suprimento imediato. Para 2012, quando a folga prevista é menor, de 400 MW, serão contratadas usinas no leilão de correção deste ano.

Tolmasquim conta com o fato de várias grandes usinas em construção – Estreito, São Salvador, Dardanelos, Jirau e Santo Antonio, as últimas duas no Rio Madeira – estarem previstas para entrar em operação antes do prazo, contando com a possibilidade de vender energia no mercado livre antes de começar a valer o contrato para os consumidores cativos. Assim, ele se diz confortável com a situação, sem descuidar da oferta futura.

A EPE espera leiloar em outubro de 2009 a concessão para construção da usina de Belo Monte, no Rio Xingu, com 11.282 MW de capacidade instalada. Segundo Tolmasquim, o número de grupos interessados na usina, até agora, tem sido enorme. "É muito mais do que os interessados nas usinas do Madeira. Belo Monte será uma usina grande e com preço muito bom", diz o presidente da EPE.

Valor

Link: Economia desaquecida vai garantir oferta de energia

Written by gandalfwizard

2 de janeiro de 2009 at 11:43

Eletrobrás aumenta de R$8 para R$10 bilhões custo de Belo Monte

leave a comment »

Gandalf Wizard
Investidor Informado

A construção da hidrelétrica de Belo Monte deverá custar R$ 10 bilhões, previsões iniciais feitas em 2002 apontavam uma previsão de custos da ordem de R$ 8 bilhões, ocorreram mudanças no projeto e aumento de alguns dos custos no período.

Segundo o Presidente da Eletrobrás, Jose Antonio Muniz Lopes, a nova usina deverá ser leiloada pelo governo em 2009, e a Eletrobrás pretende participar da disputa, porém sem concorrência direta de suas subsidiárias. "Estamos analisando ainda como a Eletrobrás vai participar do leilão de Belo Monte", destacou Jose Antonio Muniz Lopes.

A hidrelétrica de Belo Monte terá capacidade de 11.182 MW, sozinha maior que toda a produção de Furnas, Chesf ou Eletronorte. O reservatório será de 400 km² utilizando-se de 300 m³ de concreto, valor inferior a um terço de Tucuruí, para a produção de 8,3 mil MW. “A geração de Tucuruí (8,3 mil MW) até agosto foi de 28 TWh. Se Belo Monte estivesse operando, teríamos 31 TWh”, compara Jose Antonio Muniz Lopes.

Written by gandalfwizard

3 de outubro de 2008 at 07:18