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BR Malls paga R$ 188,1 milhões pelo Shopping Metrô Santa Cruz
A administradora de shopping center BR Malls e a incorporadora JHSF confirmaram na noite de ontem que celebraram um acordo relativo ao Shopping Metrô Santa Cruz, em São Paulo. De acordo com o fato relevante divulgado ao mercado, a BR Malls encaminhou à JHSF uma proposta para adquirir 95% do shopping e a totalidade dos direitos de exploração do estacionamento no local. O valor da aquisição será de R$ 188,1 milhões e já inclui ajustes e diligências. Nos próximos 15 dias, de acordo com o fato relevante, as empresas irão celebrar o contrato de compra e venda do Shopping Metrô Santa Cruz.
Estado
Ofertas de ações mostram números positivos
Nos últimos dois meses, cinco empresas que já tinham capital aberto na bolsa decidiram lançar novos papéis¹. Os investidores que participaram das ofertas de ações ganharam dinheiro – ao menos por enquanto. Veja a rentabilidade obtida até o fechamento de ontem:
1) MRV: 34%
2) BR Malls: 29%
3) Hypermarcas: 24%
4) Light: 7%
5) Perdigão: 2%
(¹) A oferta da Natura feita nesta semana não entrou na análise.
Exame
BR Malls: reverte prejuízo e lucra R$ 66,5 milhões no trimestre
A BR Malls fechou o segundo trimestre com lucro líquido de R$ 66,509 milhões, contra um prejuízo de R$ 7,911 milhões em igual período do ano passado. No primeiro semestre, o ganho da companhia foi de R$ 103,453 milhões, contra um prejuízo de R$ 7,554 milhões nos seis primeiros meses do ano passado.
A empresa de shopping centers – que tem participação em 34 empreendimentos, que totalizam uma área de 1,001 milhão de metros quadrados de área bruta locável e 436,5 mil metros quadrados de área bruta locável própria – fechou o segundo trimestre com receita líquida de R$ 90,122 milhões, um resultado 24,8% acima dos R$ 72,242 milhões em igual período do ano passado. No primeiro semestre, a receita líquida foi de R$ 171,679 milhões, 23,7% superior aos R$ 138,765 milhões do período abril-junho de 2008.
O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) foi de R$ 73,089 milhões no segundo trimestre, 36,9% acima dos R$ 53,394 milhões de igual período do ano anterior. Nos seis primeiros meses do ano, o Ebitda subiu 36,1%, para R$ 136,355 milhões, contra R$ 100,215 milhões no primeiro semestre do ano passado.
Atualmente, a BR Malls possui cinco projetos novos e nove expansões em desenvolvimento, o que elevará a área bruta locável vem 227,7 mil metros quadrados e a área bruta locável própria em 172,2 mil metros quadrados. A empresa oferece serviços de administração ou comercialização para 27 shopping centers.
Valor
Oferta da BR Malls: participação de estrangeiros na captação atinge 79%
Com sua nova oferta primária e secundária de ações ordinárias, a BR Malls (BRML3) captou um total de R$ 835,9 milhões, a um preço de R$ 15,00 por papel.
Como normalmente ocorre, os investidores estrangeiros tiveram maior participação na captação total, atingindo a proporção de 78,63%. Já os brasileiros tiveram participação de 21,37%.
A quantidade total de 55.723.803 ações considera a distribuição primária de 30.284.676 ações e a distribuição secundária de 18.170.805 ações, acrescentadas pelo lote suplementar de 7.268.322 papéis exercido pelos acionistas vendedores, correspondente a 15% das ações inicialmente ofertadas.
De acordo com a empresa, o total das ações distribuídas inclui 100.000 papéis comprados pelo Itaú e 85.000 papéis adquiridos pelo UBS, ambos como forma de proteção para operações com derivativos de ações realizadas no exterior.
Infomoney
Link: Oferta da BR Malls: participação de estrangeiros na captação atinge 79%
Preço da ofertada BR Malls sai a R$ 15,00, 1,63% menor que o fechamento de hoje
A BR Malls Participações informou no início desta noite que saiu a R$ 15,00 o preço de sua ação, obtido ao final do processo de formação de preço (bookbuilding) de sua oferta primária e secundária de ações. O resultado representa um desconto de 1,63% em relação ao fechamento de hoje (R$ 15,25).
A oferta era de até 65.414.899 ações ordinárias (ON), sendo 48.455.481 ações no lote principal (30.284.676 ações em distribuição primária e 18.170.805 ações em secundária), até 7.268.322 ações no lote suplementar e até 9.691.096 papéis no adicional. Segundo informações enviadas à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a oferta registrada é de 55.723.803 ações, ou R$ 835,857 milhões, indicando que foram exercidos o lote principal e uma parte do suplementar.
Esta é a terceira oferta de ações da administradora de shopping centers. Desde 2007, quando fez sua oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês), e incluindo a oferta em andamento, a BR Malls captou R$ 2,157 bilhão em ofertas. No IPO, em abril de 2007, o preço do lançamento saiu a R$ 15,00 por ação, perfazendo uma captação de R$ 657,118 milhões. Na continuidade, em outubro de 2007, o preço da oferta foi de R$ 25 por ação e a emissão primária alcançou R$ 664,450 milhões.
De 10% a 11% das ações do lote principal seriam direcionadas para o varejo. A oferta conta ainda com garantia firme de liquidação, pela qual os coordenadores se comprometem a ficar com as sobras de ações ao final da operação, no limite máximo de 48.455.481 ações. Também está prevista a participação de pessoas vinculadas, ou seja, de investidores não institucionais que seja acionistas ou administradores da BR Malls, entre outros.
Em 2009, considerando todas as ofertas concluídas ou em andamento (Redecard, MRV, VisaNet e BR Malls), as empresas conseguiram captar R$ 11 bilhões, segundo dados preliminares da BM&FBovespa.
Estado
Crise financeira freia expansão dos shopping centers
A crise financeira global fez com que mais da metade dos projetos de shopping centers não saísse do papel. De 23 empreendimentos que começaram a ser desenhados, 13 foram adiados e apenas 10 se transformaram efetivamente em obras.
Desse total, só seis têm inauguração prevista para o ano que vem, aponta um levantamento da Associação Brasileira dos Lojistas de Shoppings (Alshop). Para 2010 como um todo, deverão ser abertos 22 shoppings, dos quais 16 já tinham obras iniciadas quando a crise de crédito se instalou.
"A crise afetou os novos empreendimentos, especialmente dos grupos menos capitalizados", afirma o presidente da entidade, Nabil Sahyoun. De acordo com o executivo, em épocas normais, 80% dos projetos se concretizam. Mas, com a escassez de crédito oferecido pelos banco privados, esse índice se reduziu. Outro indicador que reflete a maior cautela por parte dos empresários é o aumento no índice de vacância de lojas nos shoppings que estão sendo inaugurados. "Antes de setembro, o índice de vacância girava em torno de 10%. Hoje, está em 20%", conta Sahyoun.
Apesar dos empresários demonstrarem certa prudência para dar sinal verde a novos negócios, neste ano serão inaugurados 26 shoppings no País, dos quais 20 só no segundo semestre. "Pela primeira vez em dez anos são abertos 20 empreendimentos em seis meses", observa o presidente da Alshop. Ele destaca que os investimentos nos shoppings abertos entre julho e dezembro podem chegar a R$ 750 milhões. No ano, a cifra atinge R$ 1 bilhão, incluindo os seis shoppings inaugurados já no primeiro semestre. Sahyoun argumenta que o boom de inaugurações neste ano ocorre porque a maioria dos empreendimentos já estava em construção quando as dificuldades de crédito começaram a aparecer. "O grande número de inaugurações reflete uma situação pré-crise."
Estado
Ações da BR Malls despencam com nova oferta de ações
Não agradou aos investidores da BR Malls a notícia de que a empresa vai lançar novas ações no mercado. Às 11h44, os papéis (BRML3) recuavam 6,67% para 15,39 reais, enquanto o Ibovespa subia 0,52%, aos 53.687 pontos.
A administradora de shoppings centers planeja levantar 800 milhões de reais, ofertando cerca de 500 milhões de reais em novas ações. Com a nova emissão, os investidores que não quiserem ver sua participação na empresa reduzida terão de adquirir mais papéis. Os atuais acionistas também colocarão suas ações à venda, totalizando mais 300 milhões de reais.
Os recursos oriundos da emissão de novos papéis serão destinados a novos investimentos e à quitação de dívidas. Os pequenos investidores poderão participar da oferta, aplicando a quantia mínima de 3.000 reais e a máxima de 300.000 reais. O valor dos papéis será fixado pelo procedimento de bookbuild, no qual os investidores institucionais informam quanto estão dispostos a pagar pelos papéis. O cronograma da oferta, entretanto, ainda não foi finalizado (Veja o prospecto da oferta).
Segundo a corretora Brascan, a BR Malls apresenta margens de lucro superiores a de seus principais concorrentes, tanto nacionais quanto internacionais. Essa vantagem se deve, em grande parte, à sua agressiva política de controle de custos. E a corretora acredita que ainda há espaço para maiores ganhos de rentabilidade, com a utilização de tecnologias na gestão das operações e o compartilhamento de serviços.
A Brascan se mostra otimista em relação às perspectivas para o setor de shoppings centers. O elevado potencial de crescimento seria derivado do baixo grau de desenvolvimento do setor no país. "Acreditamos que exista uma demanda reprimida de lojistas por unidades em shoppings centers, o que poderá, portanto, contribuir para o crescimento da receita de aluguel", diz a corretora em relatório. A Brascan projeta preço-alvo de 21 reais para as ações da companhia, o que representa um potencial de alta de 27,3%.
Exame
BR Malls fará oferta primária e secundária de R$ 800 milhões
A empresa do setor de shopping centers BR Malls disse que protocolou nesta quarta-feira pedido de registro de oferta pública de ações no Brasil e no exterior, por meio de Global Depositary Receipts (GDRs). O processo será feito pelo sistema simplificado, mais rápido, por meio do convênio que a Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid) possui com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Segundo estimativa da BR Malls, a operação deve movimentar o total de R$ 800 milhões, sendo em R$ 500 milhões em oferta primária – em que os recursos ficam com a empresa – e R$ 300 milhões em distribuição secundária – em que o dinheiro vai para o bolso do acionista vendedor.
Apesar de projetar um valor para a oferta, a BR Malls ressalta que a operação pode ficar fora deste faixa, já que o montante "será fixado de acordo com as condições de mercado à época da precificação".
A coordenação será feita pelo Itaú BBA, UBS Pactual e Santander.
Valor
BR Malls: lucro sobe para R$ 36,9 milhões no 1º trimestre
A BR Malls (BRML3) revelou seu resultado operacional do primeiro trimestre deste ano, com lucro líquido de R$ 36,9 milhões, cerca de 2.600% superior aos ganhos listados no mesmo período do ano passado.
No mesmo sentido, o Ebitda (geração operacional de caixa) ajustado da companhia totalizou R$ 63,2 milhões, marcando um acréscimo de 33,6% na comparação com os R$ 44,3 milhões reportados nos três primeiros meses do ano passado. Já a receita líquida mostrou crescimento de 22,6%, em bases anuais, ao somar R$ 81,5 milhões.
"Apesar da desaceleração no ritmo de crescimento de vendas dos nossos lojistas, atingimos excelentes resultados financeiros e operacionais no trimestre. Continuamos focados no trimestre em reduzir custos, gerar caixa e melhorar nossa rentabilidade", afirma a BR Malls, ao avaliar a performance do trimestre.
"Esses resultados positivos em um cenário adverso ajudam a ressaltar a resiliência do nosso modelo de negócios".
| (em R$ milhões) | 1T09 | 1T08 | Var |
| Receita Líquida | 81,5 | 66,5 | +22,6% |
| Ebitda* | 63,2 | 47,3 | +33,6% |
| Lucro líquido | 36,9 | 1,35 | +2.622,5% |
Infomoney
Link: BR Malls vê lucro subir para R$ 36,9 milhões no primeiro trimestre
Prejuízo da BRMalls cai 88% no 4º trimestre a R$ 4,5 mi
A BRMalls, uma das maiores empresas de shopping centers do Brasil, registrou prejuízo líquido de R$ 4,553 milhões no quarto trimestre do ano passado, um valor 88% menor do que os R$ 38,216 milhões negativos registrados em igual intervalo de 2007. No período entre outubro e dezembro do ano passado, o Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) ajustado da companhia ficou em R$ 81,755 milhões, com alta de 69,7% ante o apurado um ano antes.
A receita líquida da BRMalls cresceu 35,7% na mesma base de comparação, para R$ 102,502 milhões. Dessa forma, a margem Ebitda trimestral da companhia foi de 79,8%, ante 63,8% no quarto trimestre de 2007. No acumulado do ano, a empresa teve prejuízo líquido de R$ 30,457 milhões, ante perda líquida de R$ 70,359 milhões no ano anterior.
O Ebitda ajustado da companhia no ano passado totalizou R$ 245,157 milhões, o equivalente a crescimento de 74,4%, e a receita líquida avançou 56,4%, para R$ 323,884 milhões. A BRMalls é uma empresa prestadora de serviços de administração e comercialização de shopping centers no Brasil, cujo portfólio é composto por 34 shoppings. A empresa atua em todas as cinco regiões do Brasil e atende a consumidores de todas as diferentes classes de renda.
Estado
Link: Prejuízo da BRMalls cai 88% no 4º trimestre a R$ 4,5 mi
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