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Archive for the ‘Eleva’ Category

Perdigão reverte amortização de ágio de R$ 1,5 bilhão

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A Perdigão informou hoje que seu conselho de administração aprovou a reversão da amortização de ágio no valor de R$ 1,518 bilhão feita integralmente no segundo trimestre deste ano, que tinha levado a empresa a registrar prejuízo contábil de R$ 881,8 milhões no balanço de abril de junho.

O ágio se referia principalmente à aquisição da Eleva e da Batávia e geraria um benefício fiscal de R$ 501,3 milhões.

A decisão do conselho segue uma determinação feita pela área técnica da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em janeiro deste ano.

Segundo Fato Relevante divulgado hoje pela Perdigão, "as amortizações contábil e fiscal serão realizadas de acordo com as práticas atualmente vigentes". A empresa reforça ainda que a decisão não altera o pagamento de dividendos.

Valor

Link: Perdigão segue determinação da CVM e reverte amortização de ágio

Written by gandalfwizard

12 de fevereiro de 2009 at 17:01

Publicado em CVM, Eleva, Perdigão

Perdigão: Sobrou para ele

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José Antonio Fay assume a presidência da Perdigão com a missão de digerir a compra da Eleva e assegurar que a companhia continue crescendo em ritmo chinês até 2011.

Ao longo dos últimos dez anos, poucas empresas puderam se orgulhar de ter apresentado um crescimento tão robusto quanto a Perdigão. Sob o comando de Nildemar Secches, que assumiu a presidência em janeiro de 1995, a Perdigão passou de um grupo familiar regional com faturamento na casa dos 500 milhões de reais a um dos maiores conglomerados alimentícios do mundo. De lá para cá, sua receita cresceu mais de 15 vezes, encerrando 2007 em 7,8 bilhões de reais. O valor de mercado da Perdigão saltou exorbitantes 3 300% no mesmo período: passou de 248 milhões de reais em 1995 para 8,4 bilhões de reais neste ano. Ao todo, foram realizadas dez aquisições, o suficiente para sustentar um crescimento da ordem de 15% ao ano. Com desempenho tão impressionante — e mais de uma década de casa —, Secches passou a figurar no grupo de executivos cujo nome é visceralmente associado à companhia que comanda. No próximo dia 30 de outubro, no entanto, a trajetória da Perdigão vai ganhar novos rumos. Nesse dia, o comando da empresa passará para as mãos de José Antonio do Prado Fay, atual diretor-geral da unidade de negócios Perdigão. Secches ocupará a presidência do conselho de administração. “Meu maior desafio será manter o mesmo ritmo de crescimento nos próximos anos”, afirmou Fay durante recente encontro com analistas. “Não será fácil substituir Nildemar. Ele praticamente criou a companhia que conhecemos hoje.”

Suceder um executivo do calibre de Secches já seria, por si só, uma tarefa complexa. É sempre assim quando um executivo carismático e identificado com o sucesso sai da linha de frente. Mas o desafio vai muito além da carga psicológica. Fay assume a Perdigão em meio a um dos momentos mais desafiantes de sua história recente. No segundo trimestre deste ano, a empresa teve prejuízo líquido de 881 milhões de reais, oriundo principalmente da compra da Eleva no ano passado. A rentabilidade no primeiro semestre, de 7,9%, é a mais baixa desde 2006, quando a Perdigão enfrentou fortes perdas causadas pelo surto de gripe aviária no mundo. O fluxo de caixa operacional da companhia, que mede a quantidade de dinheiro necessária para tocar o dia-a-dia da operação, encerrou o primeiro semestre de 2008 negativo em 303 milhões de reais — ante um saldo positivo de 183 milhões de reais no mesmo período de 2007. A situação fica ainda mais difícil se comparada ao desempenho da rival Sadia. A tradicional concorrente da Perdigão encerrou o segundo trimestre com lucro líquido de 120 milhões de reais, rentabilidade de 11,3% no semestre e fluxo de caixa de 57 milhões de reais. A piora nos resultados da Perdigão — ainda que ligada a investimentos no crescimento — despertou a atenção do mercado. Desde o mês de janeiro, as ações da empresa caíram 2,8%, ao passo que as da Sadia subiram 10,7%. E, no último dia 10 de setembro, a agência de classificação de risco Moody’s decidiu rebaixar a perspectiva de rating da empresa. “As margens da Perdigão estão muito pressionadas”, afirmou a EXAME Soummo Mukherjee, analista sênior da Moody’s. “Se a empresa não melhorar sua geração de caixa nos próximos meses, existe um risco sério de que seu rating seja rebaixado.”

Boa parte dos maus resultados apresentados pela Perdigão no primeiro semestre deste ano pode ser creditada ao legado de diversificação deixado pela gestão de Nildemar Secches, sobretudo no que diz respeito à aquisição da gaúcha Eleva, pela qual a companhia pagou 1,7 bilhão de reais em outubro do ano passado. Celebrada como o grande passo da Perdigão rumo ao topo do ranking no setor de alimentos no país, desbancando a Sadia, a Eleva transformou-se nos últimos meses numa fonte de problemas para os executivos da companhia. Isso porque a forte oscilação verificada nos preços de commodities agrícolas recentemente acertou em cheio seus dois principais produtos: leite e carnes in natura. Desses, o segmento de leite e derivados, que responde por aproximadamente 60% do faturamento da Eleva, é o que se encontra em situação mais problemática. Na época da aquisição, o mercado estava em franca expansão, com crescimento superior a 5% ao ano. Pelos cálculos da Perdigão, o custo do leite subiria apenas 8% ao longo de 2008, de modo que a rentabilidade da operação não fosse seriamente prejudicada. O problema é que a realidade se mostrou muito pior que o estimado. A entrada de novos grupos no mercado de leite, como o frigorífico Bertin e a GP Investimentos, acabou superaquecendo a produção. Ao mesmo tempo, a maior concorrência entre os compradores elevou os preços pagos ao produtor em 34% — o que reduziu as margens da empresa a níveis inesperados.

Exame

Link: Sobrou para ele

Written by gandalfwizard

28 de setembro de 2008 at 10:37

Publicado em Eleva, Frango, Perdigão

Compra da Eleva resulta em ágio de R$ 1,345 bilhão e benefício fiscal de R$ 457,3 milhões à Perdigão

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O ágio gerado pela incorporação da Eleva pela Perdigão será de R$ 1,345 bilhão. Segundo comunicado emitido hoje pela Perdigão, o valor leva em conta previsão dos resultados futuros e será amortizado no prazo de até 10 anos. O benefício fiscal com a transação somará, portanto, R$ 457,3 milhões.

A empresa vai reconhecer todo esse montante ainda no exercício de 2008, como resultado não recorrente. A empresa informou ainda que os custos de incorporação somarão R$ 425 mil.

Valor

Link: Compra da Eleva resulta em ágio de R$ 1,345 bilhão e benefício fiscal de R$ 457,3 milhões à Perdigão

Written by gandalfwizard

13 de abril de 2008 at 17:59

Publicado em Aquisição, Eleva, Perdigão