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Archive for the ‘Financiamento’ Category

Cidade pequena vira opção para construtoras

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O mercado da construção foi pego de surpresa sobre a inclusão das cidades com menos de 50 mil habitantes no programa federal "Minha Casa, Minha Vida" (PMCMV), cuja formalização aconteceu com a publicação do Decreto n. 6.962, há uma semana. Conforme o Decreto, o Governo Federal, por meio da administração dos recursos pelo Ministério das Cidades, destinará ainda o subsídio de R$ 1 bilhão para esse perfil de cidades, pelo PMCMV. Conforme dados de 2009 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o território nacional possui 4.976 cidades com menos de 50 mil habitantes.

De acordo com a Caixa Econômica Federal (CEF), um dos pontos do novo decreto é que o recurso, administrado pelo Ministério das cidades, será distribuído para outras instituições financeiras, além da CEF e do Banco do Brasil (BB), por leilão. Portanto construtoras e prefeituras deverão correr atrás das instituições vencedoras desses pregões.

Especializada na construção de unidades econômicas, a Tenda informou que, tendo conhecimento da inclusão do grupo de municípios ao PMCMV, dará início aos estudos de viabilidade para atuar nessas cidades. Já a Camargo Corrêa, representada na construção para o segmento econômico residencial pela HMengenharia, cujo foco é o Estado de São Paulo, afirma que a atuação do grupo nessas cidades ainda é objeto de estudos.

Sobre o interesse de atuar nos municípios, a Camargo Corrêa informou que aguardará a divulgação das condições do programa, como os limites de financiamento da Caixa e as contrapartidas da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) de São Paulo.

Para o diretor de Incorporação da Bairro Novo, Daniel Ruman, é necessário haver margem de lucro para enfrentar uma obra nas pequenas cidades. "Eu escutei comentários que os imóveis para essas cidades, quando aprovada a inclusão no programa, teriam valor mais baixos. Se isso se realizar, não existiria margem para construção em grande escala."

A Bairro Novo é a empresa responsável pelas obras residenciais econômicas da Odebrecht. Sua produção é feita em grande escala, com a construção de, no mínimo, 1.000 edificações. Ruman afirma que a empresa pretende atuar no grupo de cidades "quando for viável".

"Temos de levar em consideração as nossas diretrizes de construção, pois não vamos atuar em cidades em que não possamos construir menos que o nosso mínimo", destaca.

O executivo observa, por outro lado, que um ponto abre o caminho para a Bairro Novo atuar em algumas dessas cidades. "Como a Odebrecht atua em algumas regiões [dos pequenos municípios] com engenharia e construção pesada. Isso melhora o nosso caminho", pontua.

"Será necessário avaliar quais serão os incentivos do Governo Federal oferecidos para as empresas do setor da construção", destaca Ruman. Ele enfatiza que é menos provável a existência de um déficit habitacional interessante, para as grandes construtoras, de famílias entre 3 e 10 salários mínimos.

Uma das líderes do setor de empreendimentos para o segmento de baixa renda, a MRV afirmou ao DCI que por enquanto não atuará nas cidades com menos de 50 mil habitantes. A empresa, por meio de nota, afirma não construir em municípios com menos de 200 mil habitantes. Aos questionamentos sobre os motivos de não atuar nesse grupo de cidades, a MRV, por nota, alegou não poder atender porque o representante responsável estava fora do País.

Muitos municípios do interior do País, apesar de serem menores, têm grande importância na economia de seu estado. Além de estarem próximos de regiões que são polos agrícolas ou industriais, essas regiões começam a se destacar no cenário nacional. Exemplos são as cidades de Jales e Piedade (SP) e Guaxupé (MG), que, conforme o IBGE, estão entre as 10 mais próximas dos 50 mil habitantes. Jales, com 49.996 moradores, o déficit habitacional calculado pelo Fundo Social e de Solidariedade é de 5.000 moradias.

Piedade, com 49.508 habitantes, a Secretaria Municipal de Habitação informou que o déficit é de 4.100 edificações. O presidente da Empresa Municipal de Urbanismo de Guaxupé, Luiz Henrique Marques, vê no cadastro da cidade, com 49.719 habitantes, pedidos de 2.400 moradias.

Entre as imobiliárias que atuam no interior paulista, uma das que têm obtido sucesso é a Móveis Casa Verde, com sede em Mirassol (SP). Com 31 unidades, ela atua ainda em Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Paraná. Ano passado, ela teve faturamento 40% superior a 2007 e a previsão para 2009 é crescimento de 20%.

Até o final desse ano a empresa pretende abrir uma loja em São José dos Campos, a segunda em Americana e uma em Londrina (PR). Em Campinas foi inaugurada recentemente a 5ª loja. A nova unidade tem mais de mil metros quadrados, onde foi montado um amplo showroom com diversos ambientes que mostram as últimas tendências em móveis, decoração e planejados, e contou com investimentos de R$ 500 mil.

No interior do Estado de São Paulo, além de Campinas, há lojas em Americana, Araraquara, Bauru, Bebedouro, Botucatu, Catanduva, Franca, Jundiaí, Limeira, Lins, Marília, Mirassol, Mogi-Guaçu, Piracicaba, Ribeirão Preto, Rio Claro, São Carlos e São José do Rio Preto.

O diretor-geral da Móveis Casa Verde, Ricardo Ricardi, disse que o sucesso de expansão da rede mesmo durante a crise deve-se ao bom atendimento, à diversidade de produtos, e à inovação em novos lançamentos. "Foi muito pouco o abalo que nós sentimos com essa crise. Sempre que tem uma crise no País, a gente procura crescer, pois nesses momentos podemos pensar mais, corrigir nossos erros e tentar melhorar", diz. Segundo Ricardi, a rede diversifica seu portfólio de produtos e investe no segmento de móveis planejados.

DCI

Link: Cidade pequena vira opção para construtoras

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29 de setembro de 2009 at 18:01

BNDES assina financiamento de R$ 25 bilhões com a Petrobras

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A Petrobras e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) assinam nesta quinta-feira um contrato de financiamento de cerca de R$ 25 bilhões. A solenidade contará com a presença do presidente Lula.

Os recursos se destinam ao financiamento de projetos do Plano de Negócios da Petrobras para o período 2009-2013, incluídos no Programa de Aceleração do Crescimento. O plano de negócios prevê investimentos totais de US$ 174,4 bilhões nos próximos cinco anos.

A cerimônia de assinatura dos contratos será às 17h, na sede da Petrobras, no centro do Rio.

Cidade Biz

Link: BNDES assina contrato de financiamento no valor de R$ 25 bilhões com a Petrobras

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29 de julho de 2009 at 18:30

Publicado em BNDES, Financiamento, Petrobras

80,27% dos cheques são usados como forma de financiamento

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Os pré-datados responderam por 80,27% dos cheques emitidos no país, segundo pesquisa da TeleCheque. O percentual foi levemente menor do que o registrado em abril (queda de 0,47%) e no mesmo mês do ano passado (retração de 1,47%).

"A queda foi de 1,47% [ante igual mês], porém isso é facilmente explicado porque em 2008, havia uma oferta de crédito maior, as taxas de juros eram menores e as financeiras estavam ávidas por novos clientes. Hoje o cenário é outro, mas a expectativa é atingir os patamares do ano anterior nos próximos meses", avalia José Antonio Praxedes Neto, vice-presidente da TeleCheque.

No ranking dos Estados, Pernambuco inverteu a posição com Rio Grande do Norte e assumiu a primeira colocação com 90,90% de cheques pré-datados, deixando o segundo lugar com 88,88%. Na sequência, estão Maranhão (88,65%), Amazonas (86,17%) e Rio (85,09%).

Por segmentos, o uso de pré-datados manteve o mesmo cenário de abril: calçados (86,96%), móveis e decoração (88,58%) e automotivos (87,57%).

Folha

Link: Pré-datados respondem por 80,27% dos cheques emitidos no país

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1 de julho de 2009 at 18:07

Publicado em Cheque, Dívida, Financiamento

Bradesco financiará automóveis em até 80 meses

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O Bradesco informou nesta quarta-feira a ampliação do prazo máximo do financiamento de veículos novos. O novo teto passa de 60 para 80 meses. O banco também anunciou a redução da taxa de juros.

De acordo com o Bradesco, a taxa mínima cai de 1,52% para 1,20% ao mês. O novo prazo é válido para as modalidades de CDC e leasing.

Em março, segundo a Anef (Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras), o financiamento de automóveis teve prazo médio de 40 meses, sendo o prazo máximo de 60 meses.

No primeiro trimestre de 2009, o Bradesco somava em sua carteira 2,7 milhões de veículos financiados, nas linhas de CDC, Leasing e Finame, com saldo de R$ 41,1 bilhões. O banco afirmou que as medidas têm por objetivo disponibilizar a clientes e não clientes condições especiais de financiamento, viabilizando o acesso ao consumo de veículos novos, fomentando a produção industrial.

Também neste mês, o Itaú-Unibanco informou a retomada do financiamento de 72 meses para compra de automóveis.

Segundo o banco, a carteira de financiamento de veículos fechou o primeiro trimestre deste ano em R$ 52 bilhões.

Ainda de acordo com o Itaú-Unibanco o saldo total da carteira de crédito somou R$ 272,7 bilhões no primeiro trimestre deste ano, aumento de 0,3% em relação a 31 de dezembro de 2008. As operações com clientes pessoa física cresceram 1,4% no período, impulsionadas pelo aumento de 4,2% do saldo das operações de crédito pessoal e pelo acréscimo de 1,9% no volume de financiamentos de veículos. A carteira de crédito imobiliário cresceu 5,8% no período.

Folha

Link: Bradesco amplia financiamento de automóveis para 80 meses

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27 de maio de 2009 at 22:22

Publicado em Bradesco, Carros, Financiamento

Construtoras ainda esperam linha de capital de giro de R$ 3 bilhões

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O governo garantiu ontem a empresários que segunda-feira terá encontrado solução para destravar a linha de R$ 3 bilhões para financiamento de capital de giro às empresas do setor da construção civil. A informação foi dada pelo presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Paulo Safady Simão, ao sair de longa reunião de acompanhamento da crise no gabinete do ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Segundo Simão, os empresários esperam medidas para descomplicar a contratações dos projetos, principalmente com relação às garantias exigidas pela Caixa Econômica Federal. A equipe de Mantega disse ao presidente da CBIC que o desfecho deve ser anunciado na segunda-feira junto com a regulamentação do pacote de medidas para a habitação. De acordo com a CBIC, dos R$ 3 bilhões anunciados em outubro de 2008, apenas R$ 50 milhões teriam sido liberados até agora porque a Caixa está exigindo garantias adicionais, o que inviabiliza a operação no modelo original. A ideia era aceitar como garantia os recebíveis do empreendimento e seus fluxos de caixa como garantia.

O custo dessa linha de crédito para capital de giro fica entre 10% e 11% ao ano, mais a Taxa Referencial (TR), com recursos da caderneta de poupança. Foi criado um fundo de reserva de R$ 1,05 bilhão a partir dos dividendos pagos pela Caixa ao Tesouro. Esse fundo, formado pelos valores dos exercícios de 2008, 2009 e 2010, vai garantir até 35% dos R$ 3 bilhões e o restante do risco será da Caixa.

Os empresários também levaram a Mantega reclamações contra o aumento das taxas cobradas do varejo pelas administradoras de cartões de crédito. O presidente da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), Claudio Conz, lamentou que, apesar do bom momento das vendas do setor, os lojistas tiveram de enfrentar elevação das taxas 2,8% para 3,5% sobre o valor das vendas feitas por esse meio de pagamento. O ministro prometeu chamar a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) para pedir explicações. O atual presidente da entidade é Aldemir Bendine, que foi apresentado ontem por Mantega como o futuro presidente do Banco do Brasil.

Mantega também ouviu queixas dos empresários contra a alta carga tributária dos Estados. Disse que, neste momento de crise, isso é "suicídio" e estuda um prêmio no Fundo de Participação dos Estados (FPE) para o governo que reduzir o peso dos impostos.

A situação mais pessimista levada ao governo, na quarta reunião do Grupo de Acompanhamento da Crise (GAC), foi a das indústrias de máquinas e equipamentos fabricados em série. O presidente da entidade do setor, Abimaq, Luiz Aubert, disse que saiu do encontro sem perspectivas, da mesma maneira que deixou a primeira reunião. Como exemplo do impacto da crise, informou que, desde outubro, as empresas do setor já demitiram 20 mil pessoas, num universo de 250 mil empregos diretos. No primeiro bimestre de 2009, houve perda real de 30,8% no faturamento, quando comparado ao mesmo período de 2008.

Valor

Link: Construtoras ainda esperam linha de capital de giro de R$ 3 bilhões

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12 de abril de 2009 at 10:14

Financiamento de veículos volta a crescer

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Depois de um período de crise mais intenso, o consumidor está retomando a confiança para assumir financiamento de longo prazo. Essa é a opinião do presidente da Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras (Anef), Luiz Montenegro, ao divulgar um crescimento de 23,5% no crédito para veículos, para pessoa física, em fevereiro, ante o mesmo mês de 2008, para um saldo de R$ 144,7 bilhões.

Ante janeiro, o crescimento foi na ordem de 5%. "Os números são significativos, até em comparação com a indústria", classifica Montenegro.

Desse estoque, R$ 63 bilhões foram ofertados por meio do leasing, um aumento de 86,4% ante fevereiro do ano passado, enquanto R$ 81,7 bilhões foram financiados via Crédito Direto ao Consumidor (CDC ), uma queda de 2% em comparação ao mesmo período de 2008.

Segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a produção de veículos registrou queda de 18,5%, na comparação com o mesmo mês do ano passado, e alta de 9,2% em relação a janeiro, somando 195,9 mil veículos. A Anfavea estima ainda um total de 2,8 milhões de veículos produzidos no ano.

"Em janeiro, fevereiro e março sentimos que houve uma demanda forte por crédito para veículos e a volta dos agentes financeiros a este mercado", explica Montenegro. A Anef ainda não possui os números de março fechados nem projeções para o ano. "Porém haverá crédito suficiente para garantir o crescimento da indústria", garante o executivo da entidade, que vê o trimestre com otimismo. "Houve manutenção das liberações de exigibilidade de compulsório, que garantiu liquidez para as instituições e a demanda por veículos e financiamento continua", acredita.

Para ele, a situação deverá se manter "bastante saudável" até junho, período em que ainda vale para o setor a liberação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). "Depois fica mais difícil visualizar como o setor irá se comportar. Irá depender do andamento da economia como um todo", projeta.

Ainda segundo dados da Anef, a taxa de juros média caiu entre dezembro de 2008 e fevereiro, de 23,8% ao ano para 22,4% ao ano, enquanto a inadimplência subiu de 4,5% para 4,8%. "Analisamos as razões para esse patamar de inadimplência e reagimos a contento", diz. As ações tomadas, descreve, foram a diminuição do prazo de, no máximo, 72 meses, para até 60 meses, e aumento no valor da entrada. "Agora, acreditamos estar em um patamar de segurança compatível com o momento e podemos retomar a redução dos juros."

O banco Mercedes-Benz ampliou em 30% os financiamentos para novos negócios no primeiro bimestre de 2009, em relação ao mesmo período do ano passado, a um total de R$ 373,8 milhões.

A linha de crédito para máquinas e equipamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Finame, foi responsável por 70% deste total, com saldo de R$ 264,3 milhões, crescimento de 40% no período.

O CDC teve representatividade de 6% do total financiado, porém com um crescimento de 47% ante o período de 2008, subindo de R$ 14,4 milhões em janeiro e fevereiro do ano passado para R$ 21,1 milhões nos dois primeiros meses de 2009.

O leasing, que representou 24% dos financiamentos, teve uma alta de 4%, de R$ 84,9 milhões no primeiro bimestre de 2008 para R$ 88,4 milhões em 2009. A carteira do Banco Mercedes-Benz apresentou alta de 31% em 2009, chegando a R$ 4,7 bilhões, ante R$ 3,6 bilhões em fevereiro de 2008.

De acordo com a Associação Nacional das Empresas Financeiras de Montadoras (Anef), carteira de crédito para pessoa física chegou a R$ 144,7 bilhões ao final de fevereiro.

DCI

Link: Após estagnação, crédito para veículos sobe

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8 de abril de 2009 at 19:20

Publicado em Bancos, Carros, Financiamento

Pacote habitacional prevê financiamento de R$ 6 bi para construtoras

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O pacote habitacional divulgado nesta quarta-feira pelo governo federal prevê que R$ 6 bilhões serão destinados ao financiamento das construtoras e das demais empresas que participarem do programa.

No total, o investimento estimado é de R$ 34 bilhões, considerando o dinheiro do governo para subsídios e para o fundo garantidor das prestações. Do dinheiro a ser gasto, R$ 25,5 bilhões serão diretamente da União, R$ 7,5 bilhões do FGTS e R$ 1 bilhão do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

Haverá uma linha de financiamento de R$ 5 bilhões com recursos da União para construtoras do setor privado. A linha terá juros de 1% ao ano mais TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo, hoje em 6,25% ao ano) para pagamento em 36 meses e carência até o final da obra, com prazo limitado a 18 meses.

O outro R$ 1 bilhão será utilizado por meio do Cartão BNDES –linha do banco de fomento voltada para micro e pequenas empresas–, que permitirá o financiamento de material de construção.

O crédito neste caso será de no máximo R$ 500 mil por empresa, com prestações de até 48 meses. Esse dinheiro também será usado em programas de qualidade da construção e construção industrializada.

Além das construtoras, também poderão participar do programa associações e cooperativas urbanas e rurais. Em áreas urbanas, as moradias serão destinadas para famílias com renda de até três salários mínimos. Em relação à habitação rural por meio de cooperativas, o público-alvo será agricultores familiares com renda anual bruta de até R$ 7 mil.

Folha

Link: Pacote habitacional prevê financiamento de R$ 6 bi para construtoras

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25 de março de 2009 at 19:18

Bancos vão adequar cobrança de consignado às reduções de salário

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Os bancos, por meio da Febraban (Federação), fecharam um acordo com a Força Sindical que flexibiliza a cobrança dos empréstimos consignados dos funcionários que tiveram redução ou suspensão de salário. A medida só vale para funcionários que sejam cobertos pelos sindicatos ligados à Força Sindical

Segundo a Febraban o reescalonamento de pagamentos de crédito consignado será feito a pedido da central sindical para amenizar os efeitos da crise financeira internacional nos funcionários da iniciativa privada e reforçar o relacionamento com esses clientes.

A medida prevê que, sempre que houver um acordo coletivo de trabalho para redução ou suspensão temporária de salário, os pagamentos das prestações do consignado poderão, também, ser reduzidos ou suspensos, pelo mesmo período.

Segundo exemplo da Febraban, um trabalhador que tenha R$ 500 descontados mensalmente para pagamento de sua parcela e cujo salário seja reduzido em 20%, terá esse mesmo percentual aplicado à sua parcela, ou seja, terá uma redução de R$ 100. A parcela ficaria reduzida em R$ 400 mensais pelo período de vigência do acordo coletivo.

Os valores reduzidos ou suspensos serão acrescidos ao final do parcelamento.

Ainda segundo o acordo das entidades, toda vez que for firmado um acordo de suspensão do contrato ou de redução da jornada de trabalho, a empresa deverá enviar, ao banco responsável pelos empréstimos, uma base de dados com os empregados e respectivos valores, que têm descontos em folha de pagamento referentes ao crédito consignado, bem como uma cópia do acordo celebrado com o sindicato.

A Febraban informou ainda que o próprio empregado poderá procurar diretamente o banco para entendimentos sobre os valores e prazos de sua operação.

Folha

Link: Bancos vão adequar cobrança de consignado às reduções de salário

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17 de fevereiro de 2009 at 18:14

Brasil discute forma de financiar importações de vizinhos

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A criação de um novo mecanismo para ajudar os países vizinhos a exportar seus produtos, trocando suas moedas locais por real, já é discutido pelo Brasil com outros governos na região, informou o ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim. O governo estuda ainda outras medidas para estimular o comércio no continente e espera que as propostas sirvam de estímulo para evitar medidas protecionistas dos sócios comerciais.

"Com os países vizinhos, nossa principal preocupação é olhar para frente", disse o ministro. "Claro que vamos pedir que retirem as medidas que afetam as exportações brasileiras, mas temos de ir mais além e ver como aprofundar nosso comércio."

Amorim não quis comentar supostas declarações da presidente argentina, Cristina Kirchner, com ameaças de barreiras aos produtos brasileiros. Ele terá encontros com autoridades argentinas na próxima semana, e pretende discutir com membros do governo Kirchner medidas para evitar uma escalada protecionista entre os países. As normas que permitem o comércio em moeda local (pesos ou reais) entre os dois mercados estão em vigor, mas são pouco usadas, lamentou o ministro, ao defender maior divulgação da medida.

"A maneira de resolver a crise é atuando de maneira contracíclica, e não procíclica", disse Amorim. Ele recebeu ontem o ministro de Relações Exteriores do Uruguai, Gonzalo Fernández, com quem a pauta de discussões se concentrou na chamada agenda positiva do governo brasileiro para a região. Fernández obteve garantia de aumento do fornecimento de energia para o Uruguai, dos atuais 300 MW diários para 500 MW.

A proposta para uso de moedas locais no estímulo ao comércio, chamada de "swap de moedas" no Itamaraty, prevê a adoção, na América do Sul, de mecanismo semelhante ao criado nos EUA. O Brasil, em troca de moedas dos parceiros no continente, forneceria reais que poderiam ser usados no pagamento de dívidas ou importações.

Valor

Link: País já discute "swap de moedas" com vizinhos

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15 de fevereiro de 2009 at 15:28

Financiamento mais caro trará impacto nos bancos médios

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Certo de que a crise internacional não permitirá a rolagem dos US$ 250 milhões em créditos externos que vencem no primeiro semestre deste ano, o Banco Cruzeiro do Sul resolveu se antecipar e já tem caixa suficiente para pagar toda a dívida.

O presidente do Cruzeiro do Sul, Luis Octavio Indio da Costa, prevê que a dificuldade de funding vai obrigar os bancos médios e pequenos a reavaliar seus planos. "Qualquer um captava a longo prazo. Mas essa liquidez não vai voltar como era e os bancos terão que repensar seus negócios. Não será uma surpresa se nos próximos dois a três anos alguns deles resolvam fechar", disse Indio da Costa ao Valor.

Construir um colchão de liquidez foi o principal objetivo do banco depois do estouro da bolha do subprime.

Com uma estratégia de venda de carteiras e de redução das concessões de crédito, o Cruzeiro do Sul conseguiu acumular um caixa de R$ 1,2 bilhão, praticamente igual ao patrimônio do banco, de R$ 1,1 bilhão.

A produção de consignado somou R$ 619,4 milhões no terceiro trimestre, 35% a menos do que no segundo trimestre e 28,5% a menos do que em igual período de 2007. No período foram cedidos R$ 1,4 bilhão em carteira de crédito. Em outubro, mais R$ 1 bilhão; e o banco fechou acordo para vender mensalmente R$ 90 milhões, até atingir R$ 900 milhões. O Cruzeiro do Sul cede créditos para outros bancos e também a Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC).

A carteira de crédito fechou setembro em R$ 4 bilhões, com crescimento de 43% em 12 meses. Deste total, R$ 3,4 bilhões são créditos com desconto em folha.

Apesar disso, o lucro líquido do Cruzeiro do Sul foi de R$ 27,7 milhões no terceiro trimestre, 57,3% a menos do que em igual período de 2007.

Fundado há 15 anos, com a compra do antigo Banco Pullman, o Cruzeiro do Sul especializou-se no crédito consignado. E dentro desse segmento, focou nas operações com funcionários públicos, decisão pela qual Indio da Costa não cansa de se felicitar. O Cruzeiro do Sul passou ao largo do boom do crédito para beneficiários do INSS, cujas margens foram espremidas neste ano com o aumento da concorrência e a mudança de regras. Já o consignado para funcionários públicos tem margem maior.

A mais nova aposta do banco é o cartão de crédito consignado, cuja carteira atingiu 1 milhão de plásticos emitidos, ou 42% do mercado. No cartão, o retorno é ainda maior porque é vendido por call centers. Não é preciso pagar comissões a pastinhas. Indio da Costa acredita que a operação do cartão de consignado vai valer um outro Cruzeiro do Sul em breve, disse ao Valor. Outra aposta é a corretora de valores.

O Cruzeiro do Sul está autorizado a oferecer consignado a funcionários públicos de 400 municipalidades e, a cada semana, consegue sinal verde para operar em uma nova.

Para quem diz que o consignado chegou ao limite, Indio da Costa tem dois argumentos. Das 5,5 mil prefeituras existentes, 1 mil são elegíveis para oferecer consignado aos funcionários. O potencial de beneficiários do INSS e servidores públicos que podem ter acesso a esse crédito é de 40 milhões de pessoas. A seguir, a entrevista.

Valor: Como avalia a atuação do Banco Central na crise?

Luis Octavio Indio da Costa: O BC agiu de modo correto ao injetar liquidez paulatinamente no mercado. Não quer encharcar. Isso não é uma ciência exata. Os Estados Unidos estão até agora tomando medidas. Ninguém sabe exatamente o tamanho do problema. A dificuldade maior foi com quem especulou com o dólar. O governo não deve ajudar. Se não teria que ajudar também quem perdeu dinheiro com ações também. .

Valor: O aperto passou?

Indio da Costa: O problema de liquidez imediata já passou, graças à liberação do compulsório e à venda de carteiras.

Valor: O que ainda o preocupa?

Indio da Costa: A partir de 2009 vamos enfrentar um problema de fato que é a consolidação. Nos últimos três anos, a disponibilidade de liquidez internacional era relativamente farta. Qualquer um captava a longo prazo. A liquidez não vai voltar como era e os bancos terão que repensar seus negócios. Não será uma surpresa se nos próximos dois a três anos alguns deles resolvam fechar.

Valor: O que mais vai acontecer?

Indio da Costa: Até março não vai acontecer nada porque estarão todos esperando a divulgação dos balanços. Alguns vão desistir do mercado porque não têm tamanho para serem vendidos, vão virar financeira ou factoring. A disputa vai ser enorme.

Valor: Quais são os negócios mais vulneráveis?

Indio da Costa: Os bancos que fazem desconto de recebíveis, operando como factorings, podem ser os mais testados porque essa é uma área em que os grandes operam bem. Diversos bancos pequenos e médios sem foco se atiraram de cabeça consignado quando o INSS regulamentou as operações. Depois, quando esse mercado ficou mais competitivo, descobriram os descontos de recebíveis. Mas nem todos se firmaram nesse mercado.

Valor: Quais podem sobreviver?

Indio da Costa: Vai ter espaço quem tiver competência. Os bancos que abriram capital tiveram que obter excelência e qualidade de operação.

Valor: Acha viável a fusão de vários bancos médios?

Indio da Costa: Não, porque a soma de vários bancos médios formará apenas um banco médio maior. A distância entre os bancos ficou muito grande. Há um grupo de megabancos, depois se formou um enorme gap, e então vêm os médios e pequenos.

Valor: Os bancos médios podem ser comprados?

Indio da Costa: O BB e a Caixa Federal podem comprar participações, não de controle, para disseminar a liquidez, que ainda está empoçada nos grandes bancos, e fazer com que ela chegue onde ainda não chegou. Ou faz acordo de cessão de carteira de crédito consignado que é mais fácil. Os mais atrativos são os bancos que abriram o capital porque têm transparência.

Valor: Qual negócio se saiu melhor, o consignado ou o crédito para empresas médias?

Indio da Costa: O consignado já foi testado nos últimos seis meses. Agora o problema vai chegar ao middle market, negócio que alguns bancos abraçaram depois que a concorrência aumentou no consignado. Mas o problema é o foco. Quem é especializado vai se dar bem.

Valor: O que os bancos médios terão que fazer para sobreviver?

Indio da Costa: Os spreads melhoraram e a rentabilidade tende a aumentar. Mas o banco tem que reduzir as operações para ser rentável.

Valor: A oferta de crédito vai voltar ao patamar anterior?

Indio da Costa: Após a divulgação dos balanços, haverá mais funding. A oferta vai melhorar ao longo de 2009 mas o crédito não vai voltar ao que era. Vai voltar ao patamar de 2006/2007, ou cerca de 65% a 70% do volume de 2008. A demanda por crédito também tende a diminuir. O Brasil funciona bem com um pouco menos de crédito.

Valor: O Cruzeiro do Sul está preparado para esse cenário?

Indio da Costa: O banco já tem em caixa todo o dinheiro necessário para pagar as captações externas que vencem no primeiro semestre de 2009. São cerca de US$ 250 milhões de um total de US$ 700 milhões. O banco também recomprou US$ 5 milhões da da dívida externa. Mas não há mercado secundário suficiente.

Valor: As cessões de carteira funcionaram?

Indio da Costa: Desde 2001 o Cruzeiro do Sul tem acordos de cessão de carteira. Cedemos R$ 1 bilhão em outubro. Isso ao lado dos R$ 18 milhões liberados em compulsório ajudaram a liquidez. Fazemos cessões também para FIDCs. Usamos os FDICs como estratégia para melhorar o rating dos ativos. Cedemos carteira para FIDCs cujas cotas subordinadas ficam nos ativos do próprio banco. Como os FIDCs são estruturados para ter um bom rating, isso melhora a qualidade dos ativos do banco.

Valor: O mercado de consignado continua interessante?

Indio da Costa: O Cruzeiro do Sul atua no consignado para funcionários públicos desde que foi fundado, há 15 anos, e está apostando no cartão desde 2005. Nos últimos dois anos não foi muito bom mas agora vai melhorar. Será um mercado de dois a três players. Nas cessões de carteira só se vendeu praticamente crédito consignado porque a inadimplência é baixa e os contratos são fáceis de analisar.

Valor: Outras áreas estão sendo exploradas?

Indio da Costa: Há seis meses investimos na corretora de valores enfatizando a pessoa física. Criamos uma plataforma de negociação pela internet, a apregoa.com, que tem 5 mil clientes ativos. Tem homebroker para pessoas físicas e webbroker.

Valor

Link: Funding mais caro terá forte impacto nos bancos médios

Written by gandalfwizard

8 de dezembro de 2008 at 16:52