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Álcool pode ficar mais barato que GNV, diz Sincopetro

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O gás natural veicular (GNV) pode perder competitividade em relação ao álcool hidratado em algumas regiões de São Paulo. O alerta é do presidente do Sindicato dos Revendedores de Derivados de Petróleo (Sincopetro), José Alberto Paiva Gouvêa. Ele diz que há postos cobrando acima de R$ 1,70 por metro cúbico de GNV, em razão da alta de 40% anunciada pela Comgás na semana passada. Segundo a última pesquisa de preços da Agência Nacional do Petróleo (ANP), o litro do álcool nos postos paulistanos fechou o mês passado a R$ 1,292.

“Deve haver alguma migração do GNV para o álcool, principalmente entre carros particulares”, diz Gouvêa. Hoje o GNV ainda é mais atrativo, por causa da autonomia. A R$ 1,70 por metro cúbico, o combustível sai a R$ 0,141 por quilômetro, R$ 0,20 a menos do que o litro de álcool – a conta considera uma autonomia de 12 quilômetros por metro cúbico de GNV e de 8 quilômetros por litro de álcool. A reduzida vantagem, porém, pode desestimular novas conversões para o gás natural.

A tendência é que a relação seja mais favorável ao álcool nas próximas semanas, com a queda de preço do derivado da cana.

A Comgás informou que o aumento reflete a alta do custo do gás natural comprado pela Petrobras, que acumula 39,7% em 12 meses. O movimento de alta é generalizado: além da distribuidora da região metropolitana, a Gás Natural SPS, a CEG e a Gasmig anunciaram reajustes nas últimas semanas. O preço do gás acompanha a cotação internacional do petróleo. Além disso, a Petrobrás assinou novos contratos com as distribuidoras e corrigiu defasagens.

Estado

Link: Álcool pode ficar mais barato que GNV, diz Sincopetro

Written by gandalfwizard

7 de junho de 2008 at 16:05

Publicado em Álcool, Combustível, Etanol, GNV

Concorrência do álcool faz conversões para GNV caírem pela metade

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A concorrência do álcool e a crise de fornecimento que afetou o mercado no final do ano passado tiveram impacto direto no mercado de GNV (Gás Natural Veicular). Dados do IBP (Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) apontam que a procura por conversões de veículos para o gás natural caíram pela metade, na comparação com 2007.

De janeiro a abril, foram registradas 7.354 conversões, em média, por mês, 57% a menos do que as 17.155 conversões médias verificadas em igual período, em 2007.

Em abril deste ano, foram convertidos 8.520 veículos em todo o país. No mesmo período em 2007, o número de conversões chegou a 18.493, 117% a mais do que o verificado neste ano. Atualmente, pelos dados de abril, o Brasil tem um total de 1,511 milhão de veículos que podem ser abastecidos com GNV.

O diretor do Comitê do GNV do IBP, Rosalino Fernandes, disse acreditar que o mercado de GNV vai se manter estável até setembro, quando a tendência é que volte a crescer de forma significativa, ainda sem recuperar os patamares verificados em outras épocas.

"Houve um impacto da crise de fornecimento de gás no final do ano passado, mas pouco a pouco, o mercado vem se recuperando", afirma Fernandes.

A crise de fornecimento do final de outubro começou quando a Petrobras cortou o fornecimento de gás para algumas indústrias e postos de combustíveis no Rio de Janeiro, para que usinas termelétricas não ficassem desabastecidas. Na época, representantes do governo, como a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), desaconselharam os consumidores a converterem os carros para o GNV.

"Se o fornecimento de GNV fosse interrompido amanhã, não haveria gasolina suficiente para abastecer os mais de 1,5 milhão de veículos convertidos", observa Fernandes.

Para o especialista, outro fator vem sendo decisivo para a queda da procura pelo mercado de GNV: o preço de outros combustíveis, principalmente o álcool. Segundo ele, a diferença do GNV para a gasolina e o álcool vem sendo reduzida cada vez mais.

Segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), o litro do álcool custa, em média, R$ 1,482 no país. O metro cúbico do GNV já chega a R$ 1,478, em média. O preço médio da gasolina é de R$ 2,499.

Há um ano, o litro do álcool era encontrado nos postos, em média, a R$ 1,668. O metro cúbico do GNV não passava de R$ 1,323.

"O preço do litro da gasolina, em outros locais do mundo, é o dobro do metro cúbico do GNV. O Brasil não vem praticando os mesmos preços que o mercado internacional em relação à gasolina. O que incomoda é essa diferença na precificação de combustíveis", pondera.

"O álcool está mais barato porque os estoques estão altos. Esperava-se um grande volume de exportações, que não ocorreram", completa.

Ele defende que o GNV, apesar de estar cada vez mais próximo do álcool, é mais rentável para o consumidor. Segundo Fernandes, para cada litro de álcool, um veículo roda de 7 a 8 quilômetros. Um carro movido a GNV, ressalta, roda de 13 a 14 quilômetros a cada metro cúbico consumido.

Mesmo com o arrefecimento do mercado, Fernandes disse acreditar que o país terá, em 2010, 2 milhões de veículos movidos a GNV. O Paquistão detém a maior frota movida a GNV do mundo, com pouco mais de 2 milhões de veículos. Nas Américas, o Brasil está atrás da Argentina, que tem 1,560 milhão de veículos convertidos.

A atual situação do mercado de GNV no Brasil será um dos temas debatidos na GNV 2008, que será realizada de hoje a quinta-feira no Centro de Convenções SulAmerica, no Rio de Janeiro. A feira, que é a principal do mercado de GNV do mundo, é realizada a cada dois anos e apresentará as novas tecnologias do segmento.

"As tendências do mercado de GNV serão apresentadas na feira, que terá palestras e apresentações de trabalhos dos principais expoentes do setor", destaca Fernandes.

Folha

Link: Concorrência do álcool faz conversões para GNV caírem pela metade

Written by gandalfwizard

3 de junho de 2008 at 11:55

Publicado em Álcool, Carros, Etanol, GNV