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Archive for the ‘IBGE’ Category

Produção industrial cresce 2,2% na passagem de junho para julho, mostra IBGE

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A produção industrial brasileira avançou 2,2% na passagem de junho para julho, segundo a Pesquisa Industrial da Produção Física, formulada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

De acordo com os números divulgados nesta segunda-feira (31), esse foi o sétimo resultado positivo consecutivo, na série livre de influências sazonais. Frente a julho de 2008, a atividade fabril registrou recuo de 9,9%, a menor queda desde abril.

Com isso, o indicador acumulado no ano passou de -13,4% para -12,8%. O índice acumulado nos últimos 12 meses manteve trajetória decrescente, passando de -6,5% em junho, para -8% em julho.

Categorias de uso Passagem mensal* Sobre julho de 2008 Acumulado 12 meses
Bens de Capital 1,4% -23,9% -10,1%
Bens Intermediários 2,0% -11,6% -10,4%
Bens de Consumo 2,7% -4,1% -4,5%
-Duráveis 4,6% -6,7% -13,5%
-Semi e Não Duráveis 1,0% -3,2% -1,6%
Indústria
Geral
2,2% -9,9% -8,0%

Na passagem de junho para julho, 23 das 27 atividades industriais pesquisadas pelo IBGE apresentaram avanço, com destaque para a indústria de máquinas e equipamentos, que cresceu 8,9%.

O setor de metalurgia básica avançou 4,5%, enquanto o de alimentos subiu 1,9%. Acompanhe os resultados da análise por setor ou atividade:

Destaques Positivos % Destaques Negativos %
Máquinas e equipamentos +8,9 Máquinas, aparelhos e materiais elétricos -6,3
Metalurgia básica +4,5 Refino de petróleo e produção de álcool -1,1

Infomoney

Link: Produção industrial cresce 2,2% na passagem de junho para julho, mostra IBGE

Written by gandalfwizard

4 de setembro de 2009 at 08:05

Publicado em Crescimento, IBGE, Indústria

Indústria retrata efeitos da crise, apesar de apontar melhora

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A pesquisa mensal sobre a produção industrial, divulgada hoje pelo IBGE, mostra que os efeitos causados pela crise econômica internacional na indústria brasileira ainda são visíveis nas comparações mais longas, apesar de uma clara recuperação gradual na margem. No acumulado nos 12 meses encerrados em maio, a produção industrial registrou queda de 5,1% frente aos 12 meses imediatamente anteriores, o maior recuo para este tipo de comparação desde o início da série histórica, em 1991.

A queda nessa comparação foi puxada pelos Bens de Consumo Duráveis, que recuaram 10,1%, seguidos pelos Bens Intermediários, com baixa de 7,4%, e pelos Bens de Capital, que caíram 2,4% – no primeiro resultado negativo para esta categoria em 12 meses desde o recuo de 0,3% de outubro de 2003. Já os Bens de Consumo Semi e Não Duráveis tiveram retração de 0,5%.

O resultado de maio, levou a produção industrial a patamares similares aos apresentados em junho de 2006, enquanto em abril o nível era semelhante ao de abril de 2005. Apesar dessa recuperação na margem, a produção industrial acumula queda de 13,8% na comparação com setembro, mês em que atingiu o pico desde o início da série histórica. Em relação àquele mês, todas as categorias de uso acumulam baixa. Os Bens de Capital puxam a fila, com uma queda de 29,3% desde setembro, seguidos por Bens de Consumo Duráveis, com baixa de 16%; Bens Intermediários, com recuo de 13%; e Bens de Consumo Semi e Não Duráveis, com queda de 2,7%.

Entre os 27 setores pesquisados pelo IBGE, apenas cinco mantêm taxas positivas no acumulado desde setembro. O grupo perfumaria, sabões e produtos de limpeza registra alta de 6,3% no período, enquanto bebidas subiram 5,8%; farmacêutica cresceu 5%; alimentos avançaram 2,9; e outros equipamentos de transporte cresceram 1,8%, este último puxado pelo bom desempenho da produção de aviões nos primeiros meses da crise.

As maiores quedas desde setembro foram de máquinas e equipamentos, com baixa de 37%; material eletrônico e equipamentos de comunicações, com recuo de 36,1%; veículos automotores, com queda de 24,9%; e metalurgia básica, que caiu 24,1% desde setembro.

"Os setores que apresentam alta no acumulado desde setembro são aqueles menos dependentes da renda e do crédito, enquanto os setores que fizeram os ajustes mais fortes mantêm taxas acumuladas negativas" , ressaltou Isabella Nunes, gerente de análise e estatísticas derivadas do IBGE.

Valor

Link: Produção industrial mostra efeitos da crise em séries mais longas

Written by gandalfwizard

2 de julho de 2009 at 19:52

Publicado em Crise, IBGE, Indústria

Safra de 2009 cairá 6,8%, segundo o IBGE

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A nova estimativa da safra de grãos para 2009 indica uma produção de 136 milhões de toneladas, informou nesta quinta-feira o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Esse volume é 6,8% inferior aos 145,8 milhões de toneladas obtidas no ano passado.

A área plantada deverá somar 47,3 milhões de hectares, com destaque para as plantações de arroz, que deverá crescer 2,6%, e soja, com alta de 1,7%. Já a área plantada de milho deverá cair 3,6%.

Dos 25 produtos avaliados, onze apresentarão alta, segundo a projeção do instituto. Os destaques deverão ser o feijão em 1ª safra (17,4%), amendoim em casca 2ª safra (16,8%), arroz (6,2%), cebola (6,5%) e cana-de-açúcar (3,5%).

As quedas mais acentuadas atingirão as produções de algodão herbáceo em caroço (-19,6%), café (-13,6%), trigo em grão (-3%) e milho em grão 1ª safra (-14,3%). Também ficarão em baixa as produções de soja (-3,9%) e feijão em grão 3ª safra (-6,9%).

Folha

Link: Safra de 2009 cairá 6,8%, e fechará em 136 mi de toneladas, diz IBGE

Written by gandalfwizard

7 de maio de 2009 at 10:40

Publicado em IBGE, Safra, Soja

Vendas do varejo subiram 3,8% em fevereiro

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Em fevereiro, o volume de vendas do comércio varejista brasileiro registrou aumento de 3,8%, na comparação com o mesmo mês do ano passado. A receita nominal obteve alta de 10,1% no mesmo período.

Os dados, divulgados nesta quinta-feira (16), fazem parte da "Pesquisa Mensal do Comércio", realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Sobre janeiro, o volume de vendas cresceu 1,5%, enquanto que a receita nominal cresceu 1,7%. No acumulado dos últimos 12 meses, o volume de vendas aumentou 8% e a receita, 14,2%.

No segundo mês do ano, o volume de vendas cresceu em sete das dez atividades pesquisadas. Outros artigos de uso pessoal e doméstico foram os responsáveis pelo maior incremento no índice, pois registrou aumento de 4,3% no mês. Já Livros, jornais, revistas e papelaria puxou o índice para baixo, pois registrou queda de 9,1% no volume de vendas. Veja, abaixo, o desempenho das principais atividades em fevereiro:

Na análise regional, a pesquisa do IBGE mostra que seis estados apresentaram variação negativa nos resultados de volume de vendas em fevereiro deste ano, frente a fevereiro do ano passado: Rio Grande do Sul (-2,8%), Distrito Federal (-2,5%), Espírito Santo (-2,4%), Tocantins (-1,7%), Goiás (-0,8%) e Paraíba (-0,8%).

Os maiores acréscimos do ano ocorreram em Roraima (18,5%), Rondônia (11,4%), Ceará (8,5%), Maranhão (7,9%) e Sergipe (7,8%).

Por fim, o indicador do comércio varejista ampliado – que inclui os segmentos de Material de Construção e o de Veículos, Motos, Partes e Peças – registrou variação de 2,5% no volume de vendas e 2,4% na receita nominal, no segundo mês deste ano, frente ao mês imediatamente anterior.

Considerando só a atividade de Veículos, motos, partes e peças, o crescimento foi de 4,6% em relação a janeiro e de 0,1% sobre fevereiro de 2008, acumulando, nos últimos doze meses, variação de 8,1%.

Infomoney

Link: Vendas do comércio varejista subiram 3,8% em fevereiro, segundo IBGE

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16 de abril de 2009 at 10:45

Publicado em Carros, IBGE, Varejo

Safra de grãos deve encolher 6,5% em 2009

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Na terceira estimativa da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas para 2009, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) prevê que a safra agrícola nacional poderá cair 6,5% em relação à obtida em 2008, alcançando 136,4 milhões de toneladas.

Os valores dão conta de dados colhidos nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, além dos estados de Rondônia, Maranhão, Piauí e Bahia, somados às projeções de safra para as demais Unidades da Federação.

Os números são do LSPA (Levantamento Sistemático da Produção Agrícola) do IBGE, divulgado nesta terça-feira (7). Em relação à área colhida, espera-se redução de 0,1% em relação à de 2008, atingindo 47,1 milhões de hectares.

Dos produtos analisados pelo IBGE, cinco apresentam alta na estimativa de produção em relação a fevereiro, com destaque para arroz em casca, café, feijão, milho em e soja – todos "em grão". Confira os principais pontos positivos:

Produto Variação frente à produção de 2008
Soja em grão +1,5%
Café em grão +1,4%
Arroz em casca +0,9%
Feijão em grão +0,4%
Milho em grão +0,6%

Na distribuição regional para 2009, o Sul apresentou o maior volume de produção, estimado em 55,8 milhões de toneladas, mantendo sua liderança na participação.

Região Participação
Sul 40,9%
Centro-Oeste 34,4%
Sudeste 12,3%
Nordeste 9,5%
Norte 2,8%
Total 100,0%

Infomoney

Link: Safra de grãos deve encolher 6,5% em 2009, mostra pesquisa do IBGE

Written by gandalfwizard

7 de abril de 2009 at 10:52

Publicado em Agricultura, IBGE, Safra

PIB cresce 5,8% no primeiro trimestre de 2008

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O PIB a preços de mercado apresentou elevação de 5,8% no primeiro trimestre de 2008, em relação a igual período de 2007. O Valor Adicionado a preços básicos apresentou um aumento de 5,5% e os Impostos sobre Produtos uma elevação de 8,0%. Na taxa acumulada em quatro trimestres terminados no primeiro trimestre de 2008, o crescimento foi de 5,8%.
O Produto Interno Bruto (PIB) a preços de mercado apresentou crescimento de 0,7% na comparação do primeiro trimestre de 2008 contra o quarto trimestre de 2007, levando-se em consideração a série com ajuste sazonal. Os destaques foram para o setor da Indústria, com crescimento de 1,6%, e Serviços com elevação de 1,0%. Já a Agropecuária apresentou queda de 3,5%.

Ainda na comparação com o trimestre imediatamente anterior, o crescimento da Despesa de Consumo da Administração Pública foi de 4,5% no primeiro trimestre deste ano, após variação negativa de 0,2% no trimestre anterior. A Formação Bruta de Capital Fixo cresceu 1,3%, seguida da Despesa de Consumo das Famílias com 0,3%. Já pelo lado da demanda externa, as Exportações de Bens e Serviços apresentaram queda de 5,7%. Por outro lado, as Importações de Bens e Serviços cresceram 0,8%, apresentando o décimo crescimento seguido nessa base de comparação.

O PIB a preços de mercado apresentou elevação de 5,8% no primeiro trimestre de 2008, em relação a igual período de 2007. O Valor Adicionado a preços básicos apresentou um aumento de 5,5% e os Impostos sobre Produtos uma elevação de 8,0%. Dentre os setores que contribuíram para a geração do Valor Adicionado, a Indústria obteve o melhor desempenho com uma taxa positiva de 6,9%, seguida pelos Serviços, com elevação de 5,0%, e Agropecuária com crescimento de 2,4% na comparação com o mesmo trimestre de 2007.

A taxa da Agropecuária pode ser, em grande parte, explicada pelo desempenho de alguns produtos que apresentaram safra relevante no trimestre, segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA-IBGE) de maio. Segundo o levantamento, o milho, arroz e soja, por exemplo, apresentaram estimativas de crescimento de produção no ano de 2008 de 11,4%, 8,6%, e 2,6%, respectivamente. Por outro lado, o algodão herbáceo e o fumo registraram estimativas de queda de produção de 3,7% e 1,9%, respectivamente.

Na atividade industrial, o destaque foi a Construção Civil que registrou taxa de crescimento de 8,8%, a maior taxa desde o segundo trimestre de 2004 (10,6%). Em seguida destacam-se a Indústria de Transformação com 7,3% de crescimento; Eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana com 5,5% e a Extrativa Mineral com 3,3%.

O setor de Serviços apresentou crescimento de 5,0% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Os maiores destaques foram para Intermediação Financeira e Seguros (15,2%); Serviços de Informação (9,5%) e o Comércio (atacadista e varejista) com uma taxa positiva de 7,7%. Os outros subsetores tiveram os seguintes desempenhos: Transporte, Armazenagem e Correio (3,7%); Outros Serviços (2,6%); Serviços Imobiliários e Aluguel (2,1%) e Administração, Saúde e Educação Pública (1,1%).

Dentre os componentes da demanda interna, a Despesa de Consumo das Famílias alcançou a taxa positiva de 6,6%, o décimo oitavo crescimento consecutivo na taxa trimestral em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, favorecida pela elevação da massa salarial real dos trabalhadores e pelo crescimento, em termos nominais, do saldo de operações de crédito do sistema financeiro com recursos livres para as pessoas físicas. Já a Despesa de Consumo da Administração Pública apresentou crescimento de 5,8% no primeiro trimestre de 2008 contra o mesmo período de 2007. A Formação Bruta de Capital Fixo registrou crescimento de 15,2%, explicado, principalmente, pelo aumento da produção e da importação de máquinas e equipamentos. Ainda nesse trimestre, a aceleração do crescimento da Construção Civil foi destaque e contribuiu para o desempenho positivo da Formação Bruta de Capital Fixo.

Pelo lado da demanda externa, as Exportações de Bens e Serviços que vinham com taxas positivas desde o terceiro trimestre de 2006, registraram uma queda de 2,1% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. As Importações de Bens e Serviços também apresentaram mais uma vez elevação nesta comparação, da ordem de 18,9%, o décimo oitavo crescimento seguido desde o quarto trimestre de 2003.

O PIB a preços de mercado acumulado nos quatro trimestres terminados no primeiro trimestre de 2008, apresentou crescimento de 5,8% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. Esta taxa resultou da elevação de 5,2% do Valor Adicionado a preços básicos e do aumento de 9,4% nos Impostos sobre Produtos. O resultado do Valor Adicionado neste tipo de comparação decorreu do desempenho positivo dos três setores que o compõem: Indústria (5,7%), Agropecuária (4,9%) e Serviços (4,9%).

Dentre os subsetores da Indústria, as taxas mais altas foram a da Construção Civil com 6,5% e a da Indústria da Transformação com 6,0%. A Eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana e a Extrativa Mineral apresentaram os respectivos crescimentos: 5,4% e 2,8%. As maiores elevações nos Serviços foram nos subsetores Intermediação Financeira e Seguros; Serviços de Informação; e Comércio (14,5% , 8,5% e 7,9%, respectivamente).

Na análise da demanda, a Despesa de Consumo das Famílias cresceu 6,7%. A Formação Bruta de Capital Fixo apresentou crescimento de 14,9%, o décimo sexto crescimento seguido. Um dos fatores que possibilitaram este incremento foi o desempenho da Construção Civil, que vem se recuperando desde o terceiro trimestre de 2004, nessa base de comparação e o crescimento da importação de máquinas e equipamentos favorecida pela valorização do Real frente ao Dólar. Por fim, a Despesa de Consumo da Administração Pública atingiu 3,6%.

Já no âmbito do setor externo, as Exportações de Bens e Serviços apresentaram um crescimento de 4,6% e as Importações de Bens e Serviços tiveram elevação de 20,4%.

O Produto Interno Bruto medido a preços de mercado, para o primeiro trimestre de 2008, alcançou R$ 665,5 bilhões, sendo R$ 560,7 bilhões referentes ao Valor Adicionado a preços básicos e R$ 104,8 bilhões aos Impostos sobre Produtos.
No resultado do trimestre, a Necessidade de Financiamento alcançou R$ 21 bilhões contra R$ 0,9 bilhão em 2007, redução explicada, principalmente, pela redução no Saldo Externo de Bens e Serviços no montante de R$ 15 bilhões e aumento de R$ 4,6 bilhões na Renda Líquida de Propriedade Enviada ao Resto do Mundo.

A Renda Nacional Bruta atingiu R$ 647,3 bilhões no primeiro trimestre de 2008 contra R$ 585,2 bilhões no respectivo período de 2007. Nessa mesma base de comparação a Poupança Bruta atingiu R$ 111,8 bilhões contra R$ 102,8 bilhões no mesmo período do ano anterior.

 

IBGE

Link: No primeiro trimestre, PIB alcança R$ 665,5 bilhões e cresce 0,7% em relação ao trimestre anterior

Written by gandalfwizard

10 de junho de 2008 at 11:25

Publicado em Crescimento, IBGE, PIB

Comércio tem melhor trimestre desde 2001, Páscoa ajuda

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As vendas do comércio varejista brasileiro cresceram 12 por cento no primeiro trimestre deste ano, o melhor resultado trimestral da série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), iniciada em 2001.

O recorde anterior era do segundo trimestre de 2004, ano de forte expansão da economia do país.

"Todas as variáveis são favoráveis, como emprego, renda e crescimento da economia. O juros subiram, mas o efeito deles no comércio é indireto. O comércio ainda está uma beleza e o crescimento de longo prazo está consolidado", disse Nilo Lopes de Macedo, técnico do IBGE.

O IBGE informou ainda, nesta quinta-feira, que em março as vendas foram influenciadas positivamente pela Páscoa e avançaram 1,8 por cento sobre fevereiro, com ajuste sazonal, e 11,4 por cento ante igual mês de 2007.

Economistas esperavam para março um aumento de 2,1 por cento mês a mês e uma alta de 10,8 por cento na comparação anual."Houve algo importante em fevereiro, que foi o Carnaval no início do mês e as pessoas com dinheiro no bolso gastaram mais com outras finalidades (como viagens) do que com o varejo. Em março, podemos dizer que a trajetória de crescimento do comércio retornou à sua normalidade", acrescentou Macedo.

O crescimento do primeiro trimestre foi puxado por dois setores: Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, (alta de 8,9 por cento), e Móveis e eletrodomésticos (alta de 17,3 por cento).

Em março, na comparação com fevereiro, houve expansão das vendas em sete das dez atividades pesquisadas, com destaque para Tecidos, vestuário e calçados (+6,1 por cento) e Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (+3,3 por cento) –este último em razão da Páscoa.

A receita nominal do comércio aumentou 2,3 por cento em março sobre fevereiro e 16 por cento ante igual mês de 2007, acumulando no ano salto de 16,6 por cento, também a melhor variação trimestral da série.

Reuters

Link: Comércio tem melhor trimestre desde 2001, Páscoa ajuda

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16 de maio de 2008 at 07:41

Publicado em Comércio, IBGE, Varejo

IPCA de abril fica em 0,55%, acumulado de 2,08% em 2008

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de abril apresentou variação de 0,55%, superior ao resultado de março (0,48%). Considerando o ano, o IPCA situa-se em 2,08%, acima do mesmo período de 2007, quando havia ficado em 1,51%. Nos últimos 12 meses, o resultado está em 5,04%, também acima da taxa dos 12 meses imediatamente anteriores (4,73%). Em abril de 2007, o IPCA havia ficado em 0,25%.

De março para abril, o aumento dos preços dos alimentos subiu de 0,89% para 1,29%. Eles foram responsáveis por cerca da metade da taxa do mês: 0,28 ponto percentual. Vários produtos se apresentaram em alta, com destaque para o pão francês, cujos preços ficaram 7,33% mais caros em abril, constituindo-se na maior contribuição individual: 0,08 ponto percentual. Além do pão, outros derivados do trigo ficaram mais caros: farinha (6,80%), pão doce (3,02%), macarrão (2,34%), e pão de forma (1,12%).

O consumidor passou a pagar mais caro também pelos seguintes produtos: cebola (15,87%), leite pasteurizado (3,56%), óleo de soja (3,18%), arroz (1,96%), carnes (1,35%), entre outros.

Em queda, os destaques ficaram com o feijão carioca (-10,99%), ovo (-4,03%), frango (-3,02%), açúcar refinado (-1,25%) e feijão preto (-0,73).

Além dos alimentos, outros itens importantes na despesa das famílias tiveram aumentos em abril: vestuário (1,53%), artigos de limpeza (1,41%), como água sanitária, sabão em barra etc., remédios (1,18%) e artigos de higiene pessoal (0,80%), como xampu, sabonete etc.

Mesmo assim, os produtos não-alimentícios apresentaram variação de 0,34%, um pouco abaixo do resultado de março (0,36%), refletindo as quedas observadas no álcool (-0,65%), energia elétrica (-0,49%) e gasolina (-0,14 %).

A região metropolitana de Belém apresentou a maior variação do IPCA em abril, 1,31%, em virtude do resultado dos alimentos (2,63%) e da energia elétrica (4,29%). O menor índice, foi registrado em Belo Horizonte (-0,05%), devido à queda registrada na energia elétrica (-11,88%), decorrente da captação de parte da redução de 17,10 % nas tarifas, concedida pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) a partir de 8 de abril. As regiões metropolitanas de Porto Alegre e Recife também se destacaram, com resultados acima do índice nacional: 0,91% cada uma, conforme tabela abaixo.

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 1 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados de 29 de março a 29 de abril (referência) com os preços vigentes de 1º de março a 28 de março (base).

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) teve variação de 0,64% no mês de abril, acima do resultado de março (0,51%). O acumulado no ano situou-se em 2,34%, bem acima da taxa do mesmo período do ano passado (1,62%). Nos últimos 12 meses, o resultado é de 5,90%, também acima da taxa de 5,50% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em abril de 2007, o INPC havia sido de 0,26%.

Em abril, os produtos alimentícios apresentaram variação de 1,29%, enquanto os não-alimentícios aumentaram 0,37%.
Assim como ocorreu com o IPCA, a região metropolitana de Belém registrou o maior INPC em abril (1,61%), seguida de Recife (1,08%). A menor taxa ocorreu em Belo Horizonte (-0,11%), conforme tabela abaixo.

O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de um a seis salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados de 29 de março a 29 de abril (referência) com os preços vigentes de 1º de março a 28 de março (base).

IBGE

Link: IPCA de abril fica em 0,55%

Written by gandalfwizard

9 de maio de 2008 at 11:01

Publicado em IBGE, Inflação, IPCA