Archive for the ‘Índia’ Category
Açúcar deve subir 20%, diz Ometto
O açúcar deverá subir 20% até o fim do ano, uma vez que a queda da produção da Índia vai gerar déficit mundial, disse Rubens Ometto, presidente da Cosan.
A produção mundial de açúcar deverá ser inferior à demanda em 4,5 milhões de toneladas a 5 milhões de toneladas no período de 12 meses a encerrar-se em setembro de 2010, comparativamente ao déficit de 7,8 milhões de toneladas previsto para o atual ano safra, disse na semana passada a Organização Internacional do Açúcar (OIA). Os contratos futuros de açúcar deram um salto de 32 % puxados pela perspectiva de que o consumo mundial será maior do que a produção.
"O mercado de açúcar é muito auspicioso para os próximos anos", disse Ometto. "Os preços deverão ficar nesses patamares ou melhores". A Cosan vai aumentar a produção em 10% a 15% este ano, disse Ometto.
Gazeta Mercantil
Embraer quer vender mais aviões militares para a Índia
A Embraer espera vender mais aviões militares para a Índia, aproveitando o plano de modernização das forças de defesa do país. Em 2007, a companhia apresentou uma proposta para atender ao pedido do governo indiano de nove aviões multimissão. "Estamos esperando uma resposta do governo indiano", disse Sérgio Bellato Alves, diretor de Marketing e Vendas da Embraer para a Ásia – Mercado de Defesa e Governo. O executivo participa, em Bangalore, da 7ª Exposição Internacional Aeroespacial e de Defesa – Aero Índia 2009.
Alves não quis revelar o valor estimado da possível encomenda. A Embraer já vendeu cinco jatos executivos Legacy 600 para o governo indiano, sendo quatro para a Força Aérea Indiana e um para a Força de Segurança das Fronteiras. Cada jato vale cerca de US$ 20 milhões. O executivo disse que a empresa vê um bom progresso no programa de aviões militares para o governo indiano. Sob o programa, a companhia brasileira entregará três jatos EMB 145 AEW&C (Alerta Aéreo Antecipado e Controle, na sigla em inglês), equipados com avançados sistemas eletrônicos que serão desenvolvidos pela Organização para Pesquisas e Desenvolvimento de Defesa (DRDO, na sigla em inglês) da Índia. "Estamos na fase de desenho do programa, recebendo as especificações da DRDO para as modificações dos jatos", afirmou Alves.
A entrega do primeiro jato EMB 145 para o governo indiano está programada para 2011. "Há um mercado para o projeto (com a DRDO)", disse Alves. "Se formos bem sucedidos em fornecer à DRDO uma boa plataforma e a DRDO puder vir com um bom radar e um bom sistema de comando e controle, haverá espaço para o governo indiano exportar isso", afirmou o executivo. Além dos segmentos de defesa e de governo, a Embraer já está presente no mercado indiano de jatos executivos e comerciais.
Exame
Link: Embraer quer vender mais aviões militares para a Índia
Marcopolo inaugura fábrica na Índia em meio à crise
A brasileira Marcopolo inicia este mês a produção em série em sua segunda fábrica na Índia em parceria com a indiana Tata. Será a maior fábrica de ônibus do mundo, com capacidade produtiva de 25 mil unidades ao ano, informa a empresa. O projeto consumiu US$ 120 milhões e cada marca assumiu metade dos gastos. Na próxima semana, a empresa deve concluir a contratação de 300 funcionários. Eles vão se juntar aos 370 que já estão na unidade – que opera em fase experimental desde novembro. Entre esses, há 53 brasileiros. Em março e abril, o quadro será ampliado novamente, até atingir mil pessoas. Quando atingir sua capacidade produtiva total, o que deve ocorrer em 2013, a fábrica vai empregar 4 mil trabalhadores e terá receita de US$ 400 milhões.
O início oficial das operações da nova fábrica ocorre num momento de desaceleração das atividades industriais em todo o mundo. No Brasil, a Marcopolo mantém 1,8 mil dos 7,6 mil trabalhadores da fábrica de Caxias do Sul (RS) em férias coletivas. “Faremos de tudo para não demitir pessoal”, diz o diretor de operações internacionais da Marcopolo, Ruben Bisi. Segundo Bisi, o mercado indiano ficará com a maior parte da produção da nova fábrica, mas algumas unidades serão exportadas para países como Argélia e Bangladesh. O mercado local consome cerca de 50 mil ônibus por ano e a Tata detém metade das vendas. A nova fábrica, a 11ª da Marcopolo, está instalada na cidade de Dharwad e vai priorizar a produção de ônibus de pequeno porte, parecidos aos micro-ônibus brasileiros. A outra unidade, em Lucknow, é dedicada aos veículos de grande porte.
Estado
Índia pode se tornar grande importador de açúcar
A Índia, atualmente um dos principais exportadores de açúcar, pode se tornar um grande importador do produto após outubro de 2009, diante do encolhimento da safra de cana e do aumento na demanda no maior consumidor mundial da commodity, disse uma autoridade da indústria na sexta-feira.
O país pode importar até 4 milhões de ton em 2009/10, segundo Sanjay Taparia, diretor de finanças da Simbhaoli Sugars Ltd.
As importações poderiam ser ainda maiores, porém os portos congestionados não conseguiriam lidar com quantidades superiores.
A Índia, segundo maior produtor mundial de açúcar atrás do Brasil, deve fabricar 26,5 milhões de ton neste ano, ante um recorde de 28,4 milhões de ton no ano passado. As exportações na temporada atual devem chegar a 4 milhões de ton.
Alguns esperam que a produção recue para até 19 milhões de ton em 2009/10 (outubro/setembro).
"Em 2009/10, no entanto, com certeza teremos de importar", avaliou Taparia, acrescentando que a Índia pode ser um grande importador de açúcar nos próximos anos por conta do interesse dos produtores em safras menos arriscadas e mais lucrativas.
A demanda interna por açúcar cresce de 1 milhão a 1,5 milhão de ton anualmente na Índia, maior consumidor mundial do produto, e pode chegar a 24 milhões de ton em 2009/10.
Taparia disse que a demanda em 2008/09 seria abastecida com a nova safra e os estoques de 11 milhões de ton.
Traders disseram que os preços do açúcar subiram para 16,50 rúpias (US$ 40 centavos) por kg, em decorrência das projeções de queda na produção nos próximos dois anos. O recorde produtivo atingido no ano passado havia arrastado os preços para 14,50 rúpias por kg.
Taparia afirmou que os preços domésticos girariam em torno de 17 rúpias e não recuariam mesmo com as importações, já que no mercado internacional os preços continuariam altos.
"Os preços no mercado mundial sempre sobem no momento em que percebem que a Índia está comprando, porque a Índia nunca compra em pequenas quantidades", acrescentou.
Taparia esperava que o governo descarte as tarifas de importação de açúcar, atualmente fixadas em 60%, para facilitar as aquisições.
"Acredito que o governo será tolerante até 20 rúpias o kg, depois desse ponto eles farão alguma coisa."
A Simbhaoli possui um estoque de 100 mil ton de açúcar da temporada 2006/07, segundo Taparia.
A empresa pretende moer 2 milhões de ton de cana em 2008/09.
Caso os preços continuem nos níveis atuais, a Simbhaoli teria uma margem de 2 rúpias por kg de açúcar vendido, o que resultaria em um lucro total de 400 milhões de rúpias no ano.
A Simbhaoli também elevaria a capacidade produtiva de álcool para 210 mil l por dia até novembro, ante 150 mil l diários, afirmou.
Reuters
Embraer: Recorde de entregas no semestre
Gandalf Wizard
Investidor Informado
A Embraer entregou 52 aviões no segundo trimestre, totalizando 97 unidades no primeiro semestre de 2008, um recorde para a empresa.
A Embraer trabalha com uma previsão de entregar entre 195 e 200 aviões em 2008, além de 10 a 15 jatos executivos Phenom 100. De uma carteira de pedidos firmes no valor de US$ 20,7 bilhões.
No primeiro semestre de 2007 a Embraer entregou 61 aviões, aumento as entregas em 59% neste semestre, no comparativo trimestral, o crescimento foi de 44%, com 36 aviões entregues no segundo trimestre de 2007.
No último dia 4, a Embraer divulgou acordo com o governo indiano para a venda de 3 EMB 145 AEW&C – aviões de inteligência, vigilância e reconhecimento utilizando a plataforma EMB 145 – o acordo prevê a primeira entrega para 2011, com todo apoio logístico para o funcionamento da aeronave incluído no acordo.
Link: Comunicado Embraer
Açúcar sobe mais de 5% na Nybot
A alta do petróleo e o mercado climático nos Estados Unidos, elevaram ontem a cotação da maior parte das commodities agrícolas, com o açúcar registrando uma das maiores altas do dia. O contrato outubro na Bolsa de Nova York (Nybot) encerrou o dia a US$ 11,64 a libra-peso, alta de 5,3%. Notícias que circularam ontem sobre possível importação de açúcar pela Índia em 2009 podem ter contribuído para a guinada dessa commodity na bolsa.
A estimativa é de que as compras de açúcar não-refinado (demerara) pela Índia possam totalizar 4 milhões de toneladas no ano que terá início em outubro de 2009, disse em entrevista concedida por telefone em Nova Délhi S.L. Jain, diretor-geral da Associação Indiana das Usinas de Açúcar. A produção poderá cair para até 17 milhões de toneladas na safra 2009-2010, ante os 22 milhões de toneladas de 2007.
A retomada das importações pela Índia poderá ajudar a reduzir o excedente produtivo mundial que fez os preços caírem. Os agricultores dos Estados indianos de Uttar Pradesh e Maharashtra, os maiores produtores de cana da Índia, estão migrando para outras safras, entre as quais a de arroz e de oleaginosas, após as usinas de açúcar terem adiado o pagamento de aproximadamente 32 bilhões de rúpias (US$ 745 milhões), disse Jain.
"Nós plantaremos arroz em vez de cana, pois não recebemos um preço bom", disse Ashok Kumar, produtor de Bharangpur, localidade que fica a cerca de 80 km a leste de Nova Délhi.
InvestNews
WEG terá fábrica de motores elétricos na Índia
A fabricante de equipamentos WEG, de Jaraguá do Sul (SC), anunciou nesta segunda-feira que vai construir uma fábrica de motores elétricos na Índia.
A primeira fase do projeto, segundo a companhia, vai demandar um investimento de 50 milhões de dólares. A unidade vai ser instalada na cidade de Hosur, no Tamil Nadu, próximo de Bangalore, em uma área de 170 mil metros quadrados adquirida pela empresa.
O início da produção de motores está previsto para o final de 2009, enquanto a plena capacidade deve ser atingida até o final de 2013.
A fábrica faz parte dos planos da WEG de expandir sua internacionalização e suas atividades na Índia, onde a WEG tem uma subsidiária desde 2004 e hoje tem negócios nas áreas de irrigação, geração de energia elétrica, hidráulica e térmica. Recentemente, a companhia também abriu subsidiárias na Rússia e em Dubai.
A companhia já tem unidades fabris no Brasil, Argentina, México, Portugal e China, segundo comunicado enviado à bolsa de valores. Ela está construindo uma nova fábrica em Jaraguá do Sul (SC) e ampliando seu parque de motores e geradores em São Bernardo do Campo (SP).
Investidor Informado 