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Archive for the ‘Investimento’ Category

Despesas do governo federal crescem 16% e receitas caem 0,8%

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As receitas do governo federal nos oito primeiros meses do ano caíram 0,8%, de acordo com o resultado divulgado nesta terça-feira pelo Tesouro Nacional. Apesar dessa redução nas receitas, as despesas cresceram 16,1% no ano na comparação com o mesmo período.

As despesas somaram R$ 356,11 bilhões, quase R$ 50 bilhões a mais do que de janeiro a agosto de 2008. O maior aumento foi no gasto com pessoal, que cresceu 19,2% no período, chegando a R$ 97,93 bilhões. Já as despesas com custeio e capital cresceram 17,3%, somando R$ 115,5 bilhões no período.

Para o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, o aumento dos gastos com funcionalismo foi necessário. "Os aumentos que foram dados a algumas categorias são importantes para o bom funcionamento do setor público brasileiro. Eram estruturações necessárias", afirmou.

O investimento acumulado de janeiro a agosto foi 9% maior do que no mesmo período do ano passado, chegando a R$ 17,2 bilhões. Os gastos com o PPI (Projeto Piloto de Investimentos) aumentaram 41%. "O investimento vem crescendo. O Brasil esta evoluindo no sentido de melhorar a qualidade do gasto", afirmou Augustin.

Folha

Link: Despesas do governo federal crescem 16% no ano

Written by gandalfwizard

29 de setembro de 2009 at 18:08

Publicado em Governo, Impostos, Investimento

Fundos ligados a ações têm os maiores avanços de patrimônio do ano

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Alguns dos maiores avanços de patrimônio líquido de fundos de investimento no ano estão entre fundos[bb] de ações, de acordo com dados divulgados pela Anbid (Associação Nacional dos Bancos de Investimento) esta semana.

A subcategoria Ações Ibovespa Ativo liderava os ganhos do ano ao final de agosto, com crescimento de 167,51% no patrimônio líquido, que totaliza R$ 16,378 bilhões. A subcategoria Ações Livre aparece em seguida, com avanço de 102,52% no ano – um total de R$ 25,927 bilhões de patrimônio líquido.

No ano, as subcategorias cambiais – tanto fundo cambiais de euro quanto de dólar – acumulavam os maiores recuos percentuais de patrimônio líquido, com variações negativas de 39,65% e 35,05%, respectivamente. O que se justifica pela tendência de valorização do real frente estas divisas.

Ainda em relação ao patrimônio líquido, a subcategoria líder foi a de fundos de Renda Fixa, com um PL de R$ 345,499 bilhões em agosto. Em seguida, aparece a subcategoria de fundo Referenciado DI, com patrimônio líquido de R$ 189,461 bilhões.

Vale mencionar que, segundo os dados da Anbid, as subcategorias Long and Short – neutro, Long and Short – direcional, Multimercados Macro, Multimercados Trading, Multimercados Multiestratégia, Multimercados Multigestor, Multimercados Juros e Moedas e Multimercados Estratégia Específica não têm variação de patrimônio líquido no ano, pois foram criadas depois do início do período.

Ao final de agosto existiam, no total, 8.475 fundos de investimento em operações no Brasil (incluindo fundos offshore), que acumulavam um patrimônio líquido de R$ 1,311 trilhão – o que representa um avanço de 15,47% no ano.

De acordo com os dados da associação, a subcategoria Multimercados Multiestratégia foi a maior do mês, com 1.976 fundos. A subcategoria Multimercados Multigestor vem em seguida, com 1.469 fundos, e a subcategoria Renda Fixa fica em terceiro lugar, com 1.114 fundos. Os fundos offshore, entre renda mista, renda fixa e renda variável, totalizavam 83 ao final do período.

Infomoney

Link: Fundos ligados a ações têm os maiores avanços de patrimônio do ano

Written by gandalfwizard

25 de setembro de 2009 at 18:55

Publicado em Bancos, Fundos, Investimento

Crise faz País "engavetar" projetos de R$ 50 bilhões

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O Brasil perdeu R$ 50 bilhões em investimentos previstos para o período entre 2009 e 2012. É o que informa estudo sobre perspectivas de investimento que acaba de ser divulgado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O banco leva em consideração dados públicos das empresas e informações obtidas por seus analistas. A pesquisa começou a ser feita em agosto de 2008, foi repetida em dezembro e voltou a ser feita no mês passado.

Segundo o levantamento de agosto, de 2009 a 2012 os investimentos previstos mapeados pelo banco somavam R$ 731 bilhões. Ou seja, em um ano a expectativa de investimentos no Brasil caiu 7%. Há um ano, um mês antes da quebra do quarto maior banco americano, o Lehman Brothers, a cifra chegava a R$ 781 bilhões.

Mas os números já estiveram piores. Em dezembro, no auge da crise econômica, o banco apontou para uma previsão de investimentos da ordem de R$ 688 bilhões.

"A crise impactou bastante na trajetória de investimentos, principalmente porque o Brasil vinha do maior ciclo de investimentos dos últimos 30 anos", explica o chefe da Secretaria de Assuntos Econômicos do BNDES, Ernani Teixeira Torres Filho. Para ele, a recuperação de fato só deve ocorrer daqui a dois anos, "mas o pior já passou".

Quem mais recuou nos planos foram os setores mais dependentes das exportações e, portanto, os que perderam vendas com a retração do consumo internacional, explica Fernando Pimentel Puga, um dos coordenadores da pesquisa.

Em um ano, o setor que teve a maior queda na perspectiva de investimento foi o siderúrgico, com queda de 52,5%.

A segunda maior redução ocorreu entre as empresas de papel de celulose, que cortaram pela metade a meta de investimento. Na sequência estão o automotivo (corte de 40%), de mineração (corte de 37%) e eletroeletrônica (corte de 11%).

O único setor que apresentou alta em 12 meses, de modestos 3%, foi o petroquímico. Em boa parte o acréscimo tem a ver com os projetos da Comperj (no Rio de Janeiro), principalmente, e do Complexo de Suape, em Pernambuco.

Apesar dos ajustes, a atividade de extração mineral é a que prevê o maior volume financeiro até 2012; R$ 46 bilhões. O segundo maior volume vem das petroquímicas, com R$ 33 bilhões. No fim da lista está o setor de papel e celulose, grande exportador, com uma estimativa, segundo o BNDES, de aportar R$ 6 bilhões nos próximos três anos.

No segmento de energia elétrica não houve alteração na previsão de investimentos desde o começo da crise. A estimativa se mantém em R$ 119 bilhões. Segundo Puga, isso acontece devido aos projetos que já estão em andamento.

"Assim como ocorre com a área de petróleo e gás, não se interrompe o investimento em projetos desse tipo pela metade", explica.

As ferrovias contaram até com um reforço de caixa de um ano para cá – em boa parte devido ao projeto do trem-bala entre São Paulo e Rio de Janeiro. "O cenário global é bom, dado o tamanho da crise", argumenta Gilberto Rodrigues Borça Junior, que participou do estudo.

Estado

Link: Crise faz País "engavetar" projetos de R$ 50 bilhões

Written by gandalfwizard

24 de setembro de 2009 at 09:57

Publicado em BNDES, Crise, Investimento

Petrobras investirá mais de US$ 174 bilhões em 5 anos

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A meta de gastos com investimentos da Petrobras, em cinco anos, ficará acima dos US$ 174 bilhões anunciados originalmente, por causa da inflação dos custos de equipamentos e serviços, disse hoje o presidente da companhia, José Sérgio Gabrielli.

Em Londres, para um encontro com investidores, Gabrielli disse que a Petrobras ainda não possui uma estimativa nova de gastos para o período de cinco anos, mas apresentará uma em sua revisão anual, no início do ano que vem.

Estado

Link: Petrobras investirá mais de US$ 174 bilhões em 5 anos

Written by gandalfwizard

19 de setembro de 2009 at 09:14

Telefônica nega que panes seja resultado de falta de investimento

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A Telefônica descartou que a falta de investimento em infraestrutura seja o motivo das panes ocorridas neste ano em São Paulo, como a que aconteceu na última terça-feira (8). A declaração foi dada pelo diretor-executivo da empresa, Fábio Bruggioni, à Rádio Bandeirantes.

No entanto, ele reconheceu que existe a possibilidade de melhoria na destinação de recursos para a rede, mas disse que os subsídios destinados são constantes e crescentes. Na entrevista, o executivo da Telefônica admitiu que não existe, atualmente, um plano B para serviços essenciais como o 190, o Corpo de Bombeiros e o Samu.

Os números dos serviços saíram do ar na terça-feira por quase uma hora, devido à pane telefônica em toda a cidade de São Paulo.

Bruggioni afirmou que não há como garantir o funcionamento em caso de interrupção dos serviços, mas disse que o conserto privilegia primeiro esses números.

Na quarta, a Telefônica anunciou o abatimento de um dia de assinatura ou da mensalidade dos usuários afetados pela pane nos serviços de telefonia fixa na Grande São Paulo. O ressarcimento vai ser feito automaticamente na fatura de prestação de serviços –ou seja, o usuário não precisa recorrer à companhia para que o valor seja descontado.

Uma terceirizada da companhia informou que a pane ocorreu devido à chuva com "excessivas descargas elétricas" na terça afetou seriamente três equipamentos de sinalização da fornecedora de serviços e equipamentos, cujo nome é Trópico. Os equipamentos, de acordo com a terceirizada, são instalados na rede de telefonia da Telefônica.

Folha

Link: Telefônica nega falta de investimento em infraestrutura

Written by gandalfwizard

11 de setembro de 2009 at 09:06

Brasil deve ter grau de investimento da Moody’s em setembro, diz Mantega

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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou esperar que a agência de classificação de risco Moody’s eleve o Brasil ao grau de investimento no mês de setembro.

Os países classificados como grau de investimento pelas agências internacionais de avaliação de risco são aqueles considerados mais seguros para investimentos. Essa nota de crédito separa os países com menor risco de inadimplência daqueles que apresentam maior possibilidade de dar o calote da sua dívida.

"A Moody’s está revendo as contas do governo e dá sinais de que vai dar um upgrade, portanto, vai nos promover a grau de investimento. Provavelmente em setembro", afirmou.

O ministro lembrou que a Moody´s é a única das três maiores agências de avaliação de risco que ainda não considera o Brasil como um país com essa condição. A primeira agência a dar essa classificação ao Brasil foi a Standard & Poor’s, em abril de 2008. Em maio, foi a vez de a agência Fitch elevar a nota do país.

Para Mantega, o fato de essa mudança ocorrer após o período mais agudo da crise financeira internacional mostra que o país "passou na prova".

"É bom que isso aconteça logo depois dessa crise internacional, porque ela teve a possibilidade de ver o Brasil sendo posto à prova. Passou na prova, portanto, vai receber uma nota maior."

A avaliação do risco de crédito de um país ou de uma grande companhia é feita por empresas especializadas, as agências de classificação de risco, que emitem notas, expressas na forma de letras e sinais aritméticos, que apontam para o maior ou menor risco de ocorrência de um "default", isto é, de suspensão de pagamento da dívida.

Hoje, o Brasil deixou de ser um devedor para se tornar um credor externo. A dívida externa total do país é de US$ 196 bilhões. Descontados os ativos do país no exterior, entre eles as reservas internacionais, o país é credor em US$ 36,4 bilhões, segundo dados do Banco Central para o mês de julho.

Folha

Link: Brasil deve ter grau de investimento da Moody’s em setembro, diz Mantega

Written by gandalfwizard

26 de agosto de 2009 at 16:36

Publicado em Investimento, Moody's, Rating

Expectativas melhores ampliam investimentos no varejo

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Embora historicamente os varejistas concentrem a abertura de lojas no segundo semestre, a crise exacerbou esse movimento, já que as empresas estavam ainda mais cautelosas.

A Lojas Americanas, que divulgou lucro líquido de R$ 6,8 milhões no acumulado dos seis primeiros meses do ano, ante prejuízo de R$ 2,4 milhões no mesmo período de 2008, ampliou a inauguração de unidades previstas inicialmente.

No primeiro trimestre, a rede abriu quatro lojas, e a previsão era fechar o ano com outras quatro. Entre abril e junho, não houve inaugurações. Ontem, Roberto Martins, diretor da companhia, disse que a rede deve terminar este ano com até dez novas lojas. Para 2010, a estimativa inicial é de 50 unidades. A empresa prepara um projeto de expansão para os próximos três anos e vai pedir financiamento ao BNDES.

O executivo diz que, com a crise, houve a preocupação de que as linhas de crédito não fossem renovadas e, quando foram, os juros eram mais altos, e o prazo, menor. A maior estabilidade na economia, afirma, "permite-nos acreditar que podemos voltar ao nosso plano de expansão acelerada". A B2W, que engloba o Submarino e a Americanas.com, registrou queda de 43,6% no lucro do semestre (R$ 22 milhões).

O Grupo Pão de Açúcar, que também divulgou balanço nesta semana, reiterou a previsão de investimentos, apesar das despesas com a compra do Ponto Frio. Dos R$ 750 milhões em 97 novas lojas, foram gastos, até junho, só R$ 193 milhões em nove unidades.

"No primeiro semestre, sempre seguramos um pouco mais os investimentos, principalmente analisando que estamos vindo de uma crise global", comentou Caio Mattar, vice-presidente da companhia. O maior varejista do país teve alta de 49,9% no lucro líquido no primeiro semestre, considerando a comparação com o resultado ajustado do ano anterior.

Também de olho no cenário mais favorável, a Lojas Colombo chega à capital paulista na quarta-feira, com a abertura de uma loja no shopping Anália Franco. A rede gaúcha tem 360 unidades, sendo 86 no interior paulista. Após duas experiências com operações tradicionais na cidade que acabaram sendo fechadas, a empresa aposta no formato "premium", com produtos sofisticados.

Para Cláudio Felisoni, coordenador do Programa de Administração de Varejo da FIA, é natural que as empresas tenham ficado mais cautelosas sobre "o momento adequado para imobilizar o investimento". Pesquisa da entidade mostrou que a intenção de compras, em São Paulo, atingiu neste trimestre o maior patamar desde 1999.

Folha

Link: Varejo amplia investimento com melhora do cenário no 2º semestre

Written by gandalfwizard

10 de agosto de 2009 at 09:21

Petrobras investiu R$ 18,56 bilhões no 1º semestre

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A Petrobras investiu R$ 18,56 bilhões no primeiro semestre, um volume equivalente a 42,2% do que estava previsto para todo o ano de 2009. Os dados constam do Relatório de Execução Orçamentária publicado hoje no Diário Oficial da União pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. O valor investido pela companhia equivale a 65% dos R$ 28,6 bilhões referentes ao orçamento executado pelas empresas estatais ligadas ao Ministério de Minas e Energia (MME).

De acordo com o relatório, o MME obteve o melhor desempenho dentre as demais pastas, ao investir 39% do programado para o ano. O relatório do Ministério do Planejamento também aponta que os cinco maiores programas, dos 35 contemplados no Orçamento de Investimento de 2009, são ligados ao setor de petróleo e gás natural.

O governo da Nigéria deverá oferecer à Petrobras novos campos de petróleo para que a estatal brasileira amplie sua atuação no país. "O governo da Nigéria se propôs a ceder diretamente à Petrobras novos campos. Em 15 ou 20 dias, uma missão nigeriana virá ao Brasil para acertar esses detalhes", disse hoje o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, depois de participar de reunião com o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, e o presidente da Nigéria, Umaru Yar’Adua.

Lobão disse que a Petrobras está há 11 anos na Nigéria e já investiu cerca de US$ 2 bilhões no país africano. A Nigéria está entre os maiores produtores mundiais de petróleo e integra a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

Estado

Link: Petrobras investiu R$ 18,56 bilhões no 1º semestre

Written by gandalfwizard

1 de agosto de 2009 at 15:30

Usiminas suspende US$ 6 bi em investimentos

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No mesmo dia em que divulgou seus resultados referentes ao segundo trimestre, a Usiminas confirmou a suspensão do projeto de construção de uma nova usina no município de Santana do Paraíso (MG), onde seriam produzidas 5 milhões de toneladas anuais de placas. Segundo a empresa, o projeto, de algo próximo a US$ 6 bilhões, só será retomado assim que "os fundamentos do mercado confirmem a recuperação do crescimento sustentável da demanda".

A companhia informou que a decisão sobre a suspensão do projeto foi tomada durante reunião de seu conselho de administração, realizada ontem. No mesmo encontro, foi autorizado um investimento de R$ 215 milhões no refino secundário da Aciaria 2 da Usina Intendente Câmara, em Ipatinga. O aporte visa ao aumento da oferta de aços nobres para o setor de petróleo e gás e automotivo.

A decisão de construir a usina de Santana do Paraíso foi tomada há pouco mais de um ano, quando a Usiminas vivia uma fase de forte demanda por seus produtos. Na ocasião, o planejamento vigente era de ampliar a unidade de Ipatinga, porém a conjuntura positiva levou o conselho a decidir por uma nova unidade.

Na mesma reunião, os conselheiros consideraram a ampliação das minas adquiridas pela empresa no Quadrilátero Ferrífero (MG) e a criação de um canal logístico para escoamento de sua produção. Com todas as mudanças, o plano de investimentos da companhia para os cinco anos subsequentes passariam de US$ 8,4 bilhões para US$ 14,1 bilhões.

No entanto, a crise chegou, a demanda caiu e os planos mudaram. No segundo trimestre, a Usiminas obteve lucro líquido de R$ 368,68 milhões, o que representa uma queda de 63% em relação ao mesmo período de 2008. O declínio das receitas, por causa da menor demanda, foi um dos responsáveis pela piora no resultado, que só ficou positivo em razão da linha financeira do balanço da companhia.

Valor

Link: Usiminas suspende investimento de US$ 6 bi em usina de placas em MG

Written by gandalfwizard

23 de julho de 2009 at 16:17

Suzano mantém planos para triplicar oferta

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Ao contrário de outras indústrias brasileiras, incluindo suas concorrentes Aracruz e Votorantim Celulose e Papel (VCP), a Suzano Papel e Celulose decidiu manter os investimentos previstos para a próxima década. Hoje, em evento realizado no Rio de Janeiro, o presidente da companhia, Antonio Maciel Neto, afirmou que a fabricante de papel e celulose pretende investir US$ 6 bilhões até 2018 para mais do que triplicar sua oferta de celulose, atualmente em 1,7 milhão de toneladas. O cronograma de expansão, porém, será um pouco mais longo do que o divulgado em julho de 2008. Na oportunidade o executivo anunciou que o ciclo de expansão da companhia seria concluído em 2015, prazo que foi expandido em três anos.

Os recursos contemplam duas fábricas de celulose, uma no Maranhão e outra no Piauí, cada uma com capacidade de 1,3 milhão de toneladas anuais. Também estão no cronograma a instalação de uma terceira, ainda sem local definido, mas provavelmente no Maranhão ou no Piauí, e a expansão da fábrica de Mucuri (BA), em 400 mil toneladas anuais. Com esses projetos, a capacidade de produção de celulose da Suzano saltará para 6 milhões de toneladas anuais. O montante do investimento será viabilizado com recursos próprios, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e via financiamento de fornecedores.

Cada unidade, disse o executivo, deve demandar investimento aproximado de US$ 1,5 bilhão. Maciel esteve hoje na sede da Vale para anunciar uma parceria com a mineradora brasileira, que viabilizará a construção da fábrica no Maranhão. A Vale irá fornecer madeira para a Suzano, além de prestar serviços de logística para a nova unidade. Ficou acertado também a compra, pela Suzano, de uma área florestal da Vale no Maranhão de 84,7 mil hectares por R$ 235 milhões, a serem pagos em 12 parcelas trimestrais. Para viabilizar os serviços de logística da unidade, voltada para abastecer o mercado externo, a Vale irá investir R$ 150 milhões na compra de cinco locomotivas e 260 vagões.

Ao justificar a manutenção dos investimentos, Maciel afirmou que o crescimento das vendas para a China compensou a queda da demanda na Europa e nos Estados Unidos e é, hoje, a base de sustentação das atividades da empresa. Atualmente a China responde por cerca de 50% das exportações da companhia, porcentual acima da média histórica que girava entre 20% e 30%. Segundo ele, as importações chinesas de celulose cresceram 60% no primeiro semestre ante o mesmo período do ano passado. Esse aumento, explicou, deve-se à recomposição de estoques e à substituição de produção local por importações. O executivo acredita que a China vai continuar sendo o principal destino de vendas da Suzano nos próximos anos, mas que essa participação deve se acomodar em um patamar entre 30% e 40%.

Estado

Link: Suzano mantém investimentos para triplicar oferta

Written by gandalfwizard

14 de julho de 2009 at 20:37

Publicado em Aracruz, Investimento, Suzano