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Visanet deve trabalhar com Mastercard e Visa em 2010

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Junho de 2010 deve marcar uma das maiores transformações no setor de cartões dos últimos anos. Nessa data, expira a licença de exclusividade entre a bandeira de cartões Visa e a empresa que captura e liquida essas transações, a Visanet. O fim da exclusividade permitirá que a Visanet passe a processar também transações com outros tipos de cartões, como Mastercard ou Diners. No entanto, também será possível que a maior concorrente da Visanet, a Redecard, passe a processar as transações com cartões da Visa.

Trata-se de uma mudança e tanto. Hoje o lojista que deseja aceitar o pagamento com cartões da Mastercard só pode, na prática, contratar os serviços da Redecard. A mesma lógica vale para os cartões Visa e a Visanet. Essas restrições reforçam a percepção do Banco Central de que o setor funciona como um oligopólio. Então, caso a concorrência entre Visanet e Redecard aumente como se espera, junho de 2010 também pode marcar o começo do fim das pressões do BC sobre as duas empresas.

Em entrevista ao Portal EXAME, o presidente da Visanet, Rômulo Dias, diz que há "uma possibilidade muito grande" de que a empresa comece a capturar as transações com as duas bandeiras já a partir de junho de 2010. A Visanet foi premiada na última terça-feira como a Melhor Empresa de Serviços pelo anuário MELHORES E MAIORES, elaborado pela revista EXAME. Veja abaixo os principais pontos da entrevista:

Portal EXAME – O que significa esse prêmio para a Visanet?

Rômulo Dias – Participar desse evento certamente é motivo de orgulho para todos nós. É uma coisa que enche de orgulho porque a empresa realmente é diferenciada. As pessoas têm muito orgulho de trabalhar na Visanet. Um slogan que temos usado muito é "paixão pelo que faz". Temos esse tipo de ambiente e temos algumas vantagens competitivas, uma distribuição muito forte, uma capilaridade única no mercado brasileiro, uma distribuição muito diferenciada e uma parceria com bancos fortes como o Bradesco, o Banco do Brasil e o Santander. Isso faz com que a gente continue apresentando um bom resultado final aos nossos acionistas e colaboradores.

Portal EXAME – O que muda para a empresa com a abertura de capital na BM&FBovespa?

Dias – A empresa, que já tinha bastante responsabilidade e foco, mais do que nunca agora vai ter que entregar os resultados trimestralmente.

Portal EXAME – E como é que a empresa está se preparando para o fim da exclusividade do contrato com a Visa em 2010?

Dias – A gente acredita que tem uma capilaridade no Brasil que é única, uma distribuição que é única, uma oferta de serviços que é única. Respeitamos muito a concorrência forte, mas podemos antever que estamos preparados para essas mudanças.

Portal EXAME – Os bancos sócios da Visanet já têm a licença para operar Mastercard. Vocês já têm feito testes nos terminais que deverão capturar tanto as transações com a Mastercard como com a Visa? Como se dará esse processo?

Dias – A gente está examinando a conveniência e a oportunidade de fazer isso num momento adequado, se for o caso.

Portal EXAME – Então há alguma chance de a Visanet não processar as transações com Mastercard?

Dias – Nós vamos examinar. Temos que estar preparados para isso. Há uma possibilidade grande que a gente venha a trabalhar a partir de junho de 2010.

Portal EXAME – Que trabalho precisa ser feito? Sobre o credenciamento, você já tem o direito da licença. Qual é o processo que deve ser feito para você chegar na ponta, que é ter o terminal da Visanet operando com as duas bandeiras?

Dias – Na realidade, nós não temos o credenciamento da licença.

Portal EXAME – Mas os sócios já têm, não? O Bradesco e o Santander não possuem a licença?

Dias – O Bradesco não tem. Quem tem é o Santander, é uma licença antiga. Mas nós da Visanet não temos.

Portal EXAME – Mas o banco tendo é o que importa para que a Visanet possa capturar também essas outras transações, não?

Dias – Sim, mas o fato de só o banco ter ainda requer que cheguemos a um acordo, se for o caso e num momento apropriado. Vai depender das relações comerciais e da gente chegar a um acordo tanto com o banco quanto com as outras bandeiras.

Portal EXAME – E como é o processo tecnológico. Vocês terão que criar uma nova rede para capturar transações com a Mastercard? As dificuldades são semelhantes ao do projeto-piloto que desenvolveu terminais compartilháveis com a Redecard?

Dias – Uma coisa é o compartilhamento do POS [o nome técnico do terminal de pagamento]. Com o compartilhamento, que fazemos independente do fim da exclusividade, você oferece o POS aos estabelecimentos comerciais que preferem compartilhar. Mas muitos preferem não compartilhar para ter um a segurança de um backup. Quando o POS é meu, a Redecard pluga um software dela e vice-versa. Então, é esse compartilhamento que estamos realizando com a Redecard.

Portal EXAME – E a partir de 2010 como seria?

Dias – Em 2010, você vai ter uma única rede capturando transações das duas bandeiras. Eu não vou ter mais só o software da Redecard plugado no meu POS – e sim a minha própria solução que vai ser capaz de atender a qualquer bandeira. Hoje, nós somos exclusivos da Visa enquanto nosso concorrente [a Redecard] pode capturar qualquer coisa menos Visa.

Portal EXAME – Em relação ao Banco Central, o que deve acontecer nos próximos três meses? A Visanet continua em negociação com o BC ou espera a conclusão dos estudos deles, que têm previsão de acabar em setembro?

Dias – Essa pergunta tem que ser endereçada à Abecs [a associação de empresas do setor de cartões]. A Abecs já se manifestou e o nosso posicionamento é seguir a Abecs. O Banco Central também emitiu uma nota à imprensa dizendo que até o final de setembro vai avaliar diversas soluções, recomendações e sugestões, dadas não só pela Abecs mas por diversas associações.

Exame

Link: Visanet deve processar Mastercard e Visa

Written by gandalfwizard

9 de julho de 2009 at 13:46

Publicado em MasterCard, Visa, VisaNet

Itaú Unibanco garante controle da Redecard

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O Itaú Unibanco exerceu hoje o direito de preferência para a compra de uma parte das ações da Redecard que serão vendidas pelo Citibank. Com a aquisição de 24.082.760 ações, o banco elevou de 46,42% para pouco mais de 50% a sua participação no capital da Redecard, garantindo assim o controle acionário da companhia, que processa as operações dos cartões de bandeira Mastercard no Brasil.

O valor do exercício da preferência pode chegar a R$ 610,5 milhões, se considerado o valor de R$ 25,35 para a ação ordinária, registrado no fechamento da última sexta-feira. No entanto, o preço exato da oferta só será conhecido amanhã.

Descontadas as ações já arrematadas pelo Itaú Unibanco, o Citi ofertará ao mercado 57.917.240 ações ordinárias, que representam 8,6% do capital social da Redecard. Ainda levando em conta o preço de R$ 25,35 para o papel, essa operação pode movimentar até R$ 1,468 bilhão.

No entanto, ainda poderá ser realizada a oferta de um lote suplementar, a depender da demanda dos investidores. A oferta adicional, entretanto, está descartada, visto que sua realização estava condicionada ao não exercício da preferência por parte do Itaú Unibanco.

Diante da decisão do banco, os investidores pessoa física que fizeram reserva para a oferta da Redecard terão a opção de desistir do negócio até amanhã, segundo as regras da operação.

Valor

Link: Itaú Unibanco garante controle da Redecard

Written by gandalfwizard

23 de março de 2009 at 17:32

Publicado em Itaú, MasterCard, Redecard

Cartão deve manter forte crescimento apesar da crise

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Mercado com crescimento de 16%, aumento dos cartões emitidos pelo varejo e o fim da exclusividade para o credenciamento de estabelecimentos comerciais. Essas são as principais tendências para o mercado de cartões em 2009, segundo pesquisa da consultoria CardMonitor, que ouviu nos últimos dias executivos de bancos, bandeiras, credenciadores, processadoras e lojas.

Os resultados da pesquisa mostram que, apesar da crise, o setor ainda vai manter em 2009 ritmo forte de crescimento, na casa dos dois dígitos. Os plásticos que mais vão crescer são os híbridos, resultados de parcerias de lojas com bancos e bandeiras internacionais. A previsão é de expansão de 25,8%. Um dos últimos acordos anunciados foi a da Lojas Marisa com o Itaú, que deve ficar plenamente implantado no início de 2009.

"O futuro do setor de cartões passa pelo varejo", afirma Marcos Ribeiro Leite, presidente da CSU CardSystem, maior administradora de cartões independentes do país. Em um único dia do mês de outubro, no auge da crise, a CSU chegou a vender 110 mil cartões para seus clientes, que incluem Carrefour e Porto Seguro. "Estamos batendo sucessivos recordes de vendas", diz ele.

Já os cartões de crédito tradicionais devem ter expansão de 15,7%, abaixo da média dos últimos anos, de 20%, mas ainda com crescimento de dois dígitos. Em 2008, o Brasil ultrapassou a marca de 100 milhões de plásticos com bandeiras. As estimativas indicam que há 20 milhões dos cartões híbridos. Renner, Pernambucanas, Riachuelo, Carrefour e Casas Bahia estão entre os maiores emissores do setor.

Já os cartões de lojas e redes, emitidos pelas próprios estabelecimentos e de uso local (chamados também de "private label") devem ter a menor expansão do setor, de 13%. Uma das razões para o crescimento menor é a estratégia de bancos e bandeiras de procurar o varejo para lançarem cartões em conjunto.

Segundo José Antonio Camargo de Carvalho, sócio diretor da CardMonitor, além de ouvir a opinião dos executivos sobre os números do setor, a CardMonitor também procurou saber na pesquisa quais as tendências para o setor em 2009. O fim da exclusividade no credenciamento de lojas pela Redecard (para a MasterCard) e a VisaNet (para a Visa), que durou mais de dez anos, foi uma das tendências apontadas. A MasterCard, por exemplo, que trabalhava apenas com a Redecard, já tem o Santander e o HSBC autorizados a credenciar em seu nome.

No caso dos emissores, a pesquisa mostra um maior conservadorismo na concessão de crédito, em meio a um aumento das taxas de inadimplência. As projeções apontam taxas de 7,6% para este ano e de 8,1% para 2009. A expansão do saldo das operações de crédito deve ficar na casa dos 12,8%, depois de subir 30% em 2008.

O telefone celular deve ganhar espaço como meio de pagamento, aponta o levantamento. Hoje há alguns modelos em teste, como o Banco do Brasil, em parceria com a Visa e a VisaNet. A perspectiva é que mais bancos resolvam entrar nesse mercado.

Segundo Ruben Osta, diretor geral da Visa do Brasil, a tendência é que o celular seja usado em transações de menor valor e em locais onde fica mais complicado instalar a maquina leitora dos cartões (chamada de POS). São locais como feiras de rua, táxis, veículos ou pessoas que fazem entregas em domicílio e também por revendedores de produtos de beleza. "O objetivo é sempre estimular o uso de meios eletrônicos de pagamento", diz Osta. A pesquisa da CardMonitor mostra que as operadoras de celular são vistas mais como parceiras do que concorrentes das empresas de cartões.

Valor

Link: Cartão deve manter forte crescimento apesar da crise

Written by gandalfwizard

3 de janeiro de 2009 at 12:37

Publicado em Cartão, MasterCard, VisaNet

MasterCard reporta prejuízo de US$ 493,3 mi nos 9 primeiros meses do ano

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A empresa de cartões de crédito MasterCard anunciou hoje que teve prejuízo de US$ 493,3 milhões (US$ 3,79 por ação) entre janeiro e setembro de 2008, comparado com um lucro de US$ 781,6 milhões (US$ 5,73 por título) nos nove primeiros meses de 2007.

A segunda maior companhia de cartões de crédito do mundo faturou até setembro US$ 3,766 bilhões, o que representa um aumento de 25,7% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando teve vendas de US$ 2,994 bilhões.

No terceiro trimestre deste ano, a MasterCard teve perdas no valor de US$ 193,5 milhões (US$ 1,49 por ação), frente a um lucro de US$ 314,4 milhões (US$ 2,31 por título) no mesmo trimestre de 2007.

Se forem excluídas verbas extraordinárias, a empresa ganhou US$ 322 milhões (US$ 2,47 por ação), acima das expectativas dos analistas de Wall Street, que tinham calculado que a MasterCard anunciaria um ganho de US$ 2,22 por título.

A companhia com sede em Purchase (Nova Jersey) faturou entre julho e setembro US$ 1,338 bilhão, 23,6% a mais que no terceiro trimestre de 2007, quando as vendas totalizaram US$ 1,082 bilhão.

No primeiro semestre, a companhia teve prejuízo de US$ 300 milhões.

Até 30 de setembro as instituições financeiras tinham emitido 970 milhões de cartões MasterCard, o que representa um aumento de 10,3% frente à mesma data em 2007.

O presidente e executivo-chefe da MasterCard, Robert Selander, se mostrou muito satisfeito com os resultados da companhia no terceiro trimestre "em tempos de desafios econômicos sem precedentes".

EFE

Link: MasterCard reporta prejuízo de US$ 493,3 mi nos 9 primeiros meses do ano

Written by gandalfwizard

4 de novembro de 2008 at 08:23

Publicado em Cartão, MasterCard, Resultados