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Archive for the ‘Medicamentos’ Category

Lucro da Profarma avança 66% no segundo trimestre

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A Profarma encerrou o segundo trimestre deste ano com lucro líquido de R$ 17,9 milhões, o que representa um crescimento de 66,2% em relação ao mesmo período de 2008, quando o ganho somou R$ 10,8 milhões. O resultado foi puxado por uma ligeira alta nas receitas, mas principalmente pela redução dos custos.

Entre abril e julho, a companhia obteve receita líquida de R$ 646,5 milhões, um avanço de 0,58% ante igual intervalo do ano anterior. O custo dos produtos vendidos, por sua vez, recuou 2,8%, para R$ 563,6 milhões. Já as despesas operacionais subiram 22,8%, fechando o trimestre em R$ 49,6 milhões.

Ainda assim, a companhia obteve um lucro operacional de R$ 33,3 milhões, alta de 47,8% quando comparado ao segundo trimestre de 2008.

A geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de impostos, juros, amortizações e depreciações) somou R$ 37,8 milhões, cifra 60% superior à registrada um ano antes.

Valor

Link: Lucro da Profarma avança 66% no segundo trimestre

Written by gandalfwizard

4 de agosto de 2009 at 18:04

Sanofi anuncia compra da BiPar, logo após compra da Medley

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A francesa Sanofi-Aventis informou hoje ter fechado a compra da americana BiPar Sciences por até US$ 500 milhões. O anúncio ocorre uma semana depois de a gigante farmacêutica anunciar a assinatura de um acordo para a compra da líder brasileira de medicamentos genéricos, a Medley, em um negociação base de R$ 1,5 bilhão.

Segundo o acordado, o valor da compra da BiPar Sciences dependerá dos pagamentos relacionados ao desenvolvimento de uma nova droga chamada BSI-200, destinada ao tratamento de câncer de mama e de ovário.

No Brasil, a aquisição da Medley, terceiro maior laboratório farmacêutico do país, reforçará a posição de "número um" da companhia francesa aqui, com uma participação de mercado de 12%. Com a negociação, a Sanofi Aventis diz ainda que passará a encabeçar o negócio de genéricos na América Latina.

O grupo francês espera um crescimento superior a 20% anual no mercado de genéricos no Brasil nos próximos anos. Além de marcas próprias, a Medley tem mais de 127 drogas genéricas em seu portfólio.

Folha

Link: Farmacêutica Sanofi anuncia compra da BiPar por até US$ 500 milhões

Written by gandalfwizard

15 de abril de 2009 at 11:04

Governo quer modificar lei para ajudar farmacêuticas

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O governo federal estuda mudar a lei de licitações para incentivar empresas farmacêuticas instaladas no Brasil.

Uma das ideias é estabelecer um mecanismo de compensação para os tributos cobrados no país. "Hoje, as compras governamentais por vezes privilegiam os produtos importados, porque a carga tributária do Brasil, muitas vezes, é mais alta do que nos outros países", disse Reinaldo Guimarães, secretário de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde.

Segundo a Febrafarma (Federação Brasileira da Indústria Farmacêutica), a carga tributária dos medicamentos está em 33,87%, enquanto é zero nos EUA, na Venezuela e no México. Na Argentina, são 21%.

Outra mudança seria a realização de uma pré-qualificação das empresas que poderiam participar das licitações.

A avaliação é que o Brasil importa matérias-primas de má qualidade porque a legislação privilegia o menor preço.

As mudanças na lei de licitações devem ser propostas por meio de um projeto de lei. A primeira versão já foi discutida por um grupo formado por seis ministérios e outras instituições, como a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

O projeto deve ser apresentado na semana que vem a setores da indústria. Antes de ir para o Congresso, tem de passar pelo crivo da Casa Civil. O governo quer reduzir a dependência externa do país na saúde. Em 2008, o déficit no setor foi de US$ 7,13 bilhões.

Ontem, o ministro José Gomes Temporão (Saúde) anunciou também nove parcerias público-privadas para a produção de 21 medicamentos não protegidos por patente.

Segundo Temporão, o governo economizará R$ 160 milhões dos R$ 800 milhões anuais que gasta atualmente com esses produtos.

As parcerias se dão entre empresas farmacêuticas e sete laboratórios públicos, federais e estaduais. O modelo varia caso a caso, mas, em regra, a empresa deve fornecer o princípio ativo e o laboratório público fabricará o remédio.

Folha

Link: Governo quer modificar lei para ajudar farmacêuticas

Written by gandalfwizard

3 de abril de 2009 at 08:32

Tarpon poderá assumir controle da Cremer

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Pela primeira vez, um fundo de participações admitiu oficialmente a possibilidade de alterar a estrutura de controle da Cremer, empresa de distribuição e fabricação de produtos médicos e hospitalares. A possível mudança foi assumida pela Tarpon Investimentos, ao anunciar que ampliou sua fatia na empresa de 13% para 24,3%. Ou seja, sozinha, a gestora tem praticamente um quarto da companhia, cujo capital é pulverizado. É, com folga, sua maior acionista.

Conforme o Valor apurou, o salto ocorreu num único dia, terça-feira da semana passada, quando o volume negociado em bolsa alcançou R$ 27 milhões – mais de dez vezes a média do giro do papel.

Com esse passo, a soma da participação de diversos fundos que investem na companhia desde o ano passado ultrapassa 51%. São investidores de peso – com mais de 5% – a Credit Suisse Hedging-Griffo, a Poland, a Guepardo, além da própria Tarpon. Claritas e Rio Bravo também são acionistas importantes, embora com fatias menores.

Há tempos que o interesse dos fundos na Cremer despertou atenção no mercado. Há quem diga que a empresa é forte candidata a ser o primeiro caso no mercado brasileiro de uma formação de controle por minoritários organizados nas últimas duas décadas – o último exemplo mais relevante foi a tomada de poder da cervejaria Brahma pelo trio Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira.

Apesar da aposta, os fundos investidores da Cremer não se declaram organizados – ao contrário, ressaltam a inexistência de acordo de voto conjunto. O movimento, ainda raro por aqui, é relativamente comum no mercado internacional, especialmente, nos Estados Unidos.

Tarpon, Poland e Hedging-Griffo são velhos conhecidos. O Poland é o fundo que reúne os investimentos de Luiz Alves Paes de Barros, que está entre os maiores investidores do mercado local, um dos fundadores da corretora Griffo e tio de José Carlos Magalhães, um dos principais sócios da Tarpon. Essa última, por sua vez, praticamente nasceu dentro da Hedging-Griffo, no início desta década.

Embora não exista um contrato que os faça votar juntos, a proximidade entre eles leva outros gestores de investimentos e até administradores da própria Cremer, que preferem não ser identificados, a acreditar que atuam de forma organizada e que assumirão os rumos da empresa. Procuradas, as gestoras não comentaram o caso.

O movimento da Tarpon só foi possível após uma iniciativa do Poland, que motivou a modificação do estatuto da Cremer. A companhia possuía uma cláusula de proteção da dispersão acionária, a chamada pílula de veneno, até o fim de outubro, quando uma assembleia de acionistas aprovou a retirada do mecanismo, conforme sugestão do Poland. A Tarpon foi a única que se absteve de votar. Com isso, a obrigação daquele que atingisse uma participação de 20% no capital da empresa realizasse oferta aos demais acionistas, com prêmio sobre o mercado, deixou de existir. Desde então, se alguém comprar o controle da companhia no mercado não tem que oferecer nada aos demais acionistas.

A aquisição de fatias relevantes pelos fundos na Cremer começou em meados de 2008. Hoje, metade do conselho é composta por membros eleitos pelos gestores, e essa proporção pode aumentar após o movimento da Tarpon. O colegiado pode ter até oito participantes, mas possui seis eleitos, sendo três representantes dos fundos – José Alexandre Borges (Tarpon), Mario Fleck (Rio Bravo) e Sergio Lisa Figueiredo (Guepardo).

O presidente do conselho de administração, Luiz Spinola, não vê atuação orquestrada dos fundos. "Não os encaro como bloco. Eles não têm visão exatamente igual." Para ele, a concentração da base acionária da Cremer é natural num momento de baixa no mercado, na qual gestores de longo prazo buscam oportunidades.

A Cremer reestreou na bolsa em abril de 2007, pelas mãos da Merrill Lynch Global Private Equity, em meio a febre das aberturas de capital. Na ocasião, captou R$ 210 milhões para crescer via aquisições. Quase dois anos depois, não fez compras significativas e sustenta um caixa de R$ 144 milhões – cifra que atrai a atenção dos fundos. A dúvida do mercado é se o fortalecimento dos fundos na gestão levará a Cremer ao crescimento ou à distribuição dos recursos aos sócios.

Valor

Link: De minoritário a majoritário

Written by gandalfwizard

29 de março de 2009 at 06:05

Sanofi pagará R$ 1,5 bilhões pela Medley

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O grupo farmacêutico francês Sanofi-Aventis assinou carta de intenções para comprar o laboratório brasileiro Medley. A operação é avaliada em R$ 1,5 bilhão, mas apenas R$ 500 milhões irão para o bolso dos acionistas, segundo fontes próximas às negociações. Controlada pelo empresário Alexandre Negrão, a Medley acumula uma dívida de cerca de R$ 1 bilhão. Contratualmente, o negócio tem de ser fechado nos próximos 15 dias. A sua conclusão depende, porém, de uma autorização da matriz. Procuradas, Sanofi e Medley não quiseram comentar o assunto. Se for concretizada, a venda pode representar a salvação para a Medley, que até 2007 vinha apresentando crescimento constante e viu esse ritmo se interromper em 2008, segundo fontes do mercado.

Um dos maiores laboratórios farmacêuticos do País, que disputa a liderança na venda de genéricos, a Medley vive uma situação financeira complicada. Boa parte da sua dívida é de curto prazo. Com a crise, que secou o crédito nos bancos médios, principais financiadores do laboratório, a situação piorou muito. "O setor enxerga que a Medley chegou ao limite. Se não conseguir vender para a Sanofi, a saída pode ser uma recuperação judicial", diz uma fonte. Fontes do mercado dizem que a empresa tem tido dificuldades para pagar fornecedores e não produz medicamentos há alguns meses. Isso porque seu estoque nas distribuidoras corresponde a vários meses de produção. No fim do ano passado, a empresa deu férias coletivas aos funcionários da fábrica. Eles voltaram após o carnaval, mas a linha de produção ainda estaria parada, de acordo com pessoas que acompanham a empresa. O laboratório também vem perdendo profissionais de primeira linha nos últimos meses.

Estado

Link: Sanofi acerta a compra da Medley

Written by gandalfwizard

28 de março de 2009 at 21:42

Publicado em Medicamentos, Medley, Sanofi

Hypermarcas registra prejuízo de 153,4 milhões no trimestre

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A Hypermarcas reverteu o lucro líquido de R$ 1,3 milhão apurado no quarto trimestre de 2007 e registrou prejuízo líquido de R$ 153,4 milhões em igual intervalo do ano passado. A companhia informa que o lucro líquido caixa, que considera uma série de ajustes dentre os quais amortizações de ágios, despesas não reincidentes, resultados de variação cambial e imposto de renda e contribuição social diferido, ficou em R$ 71,7 milhões no quarto trimestre do ano passado, ante resultado positivo de R$ 44,5 milhões em igual intervalo de 2007.

No período entre outubro e dezembro de 2008, a receita líquida da companhia totalizou R$ 456,5 milhões, o que representa uma alta de 69,8% ante os R$ 268,8 milhões registrados um ano antes. Já o Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) ajustado trimestral da Hypermarcas somou R$ 106,6 milhões, 63,5% acima dos R$ 65,2 milhões registrados entre outubro e dezembro de 2007. No acumulado de 2008, a Hypermarcas registrou prejuízo de R$ 207,9 milhões, ante lucro líquido de R$ 58,8 milhões no exercício anterior.

Pelo conceito de lucro líquido caixa, o resultado anual da companhia passou de R$ 147,8 milhões para R$ 280 milhões. O Ebitda ajustado da empresa no ano passado somou R$ 350,6 milhões, o equivalente a crescimento de 70% na mesma comparação, e a receita líquida avançou 59%, para R$ 1,33 bilhão. A Hypermarcas atua nos setores de medicamentos, beleza e higiene pessoal, limpeza e alimentos e, entre outras, é dona das marcas Engov, Assim, Assolan, Monange e Risque.

Estado

Link: Hypermarcas sai de lucro para prejuízo no 4º trimestre

Written by gandalfwizard

12 de março de 2009 at 09:58

Merck e Schering-Plough anunciam fusão de US$ 41,1 bi

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Os conselhos de administração dos grupos farmacêuticos americanos Merck e Schering-Plough anunciaram nesta segunda-feira um acordo para a fusão de ambas, em uma transação avaliada em US$ 41,1 bilhões em dinheiro e ações.

A nova empresa terá o nome de Merck quando a transação for completada. A fusão foi aprovada por unanimidade pelos conselhos de administração das duas empresas, segundo um comunicado conjunto.

Na conclusão do negócio, os acionistas da Merck deverão ficar com uma participação de cerca de 68% na nova empresa.

"Estamos criando uma empresa forte e global, com crescimento sustentável", disse o presidente e executivo-chefe da Merck, Richard Clark, que deverá ficar à frente do novo grupo. "A companhia combinada vai se beneficiar de um canal de pesquisa e desenvolvimento, de uma oferta significativamente mais ampla de medicamentos e de uma presença maior em mercados internacionais cruciais, principalmente em mercados emergentes de alto crescimento."

As receitas combinadas de ambas no ano passado ficou em US$ 47 bilhões. A nova empresa deve ainda registrar uma redução de US$ 3,5 bilhões em custos ao ano a partir de 2011. As reduções chegarão a todas as áreas.

A Merck ainda informou que vai manter os dividendos no atual patamar – US$ 1,52 por ação ao ano. A empresa ainda reafirmou suas expectativas de receitas para 2009, em uma margem de US$ 23,7 bilhões a US$ 24,2 bilhões.

A aprovação da fusão está sujeita à votação dos acionistas da Merck e da Schering-Plough e à avaliação das autoridades reguladoras.

Folha

Link: Laboratórios farmacêuticos Merck e Schering-Plough anunciam fusão de US$ 41,1 bi

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9 de março de 2009 at 09:14

Publicado em Fusão, Medicamentos, Merck

Lucro da Drogasil cresce mais de 50% em 2008

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A rede de farmácias Drogasil encerrou o ano passado com lucro líquido de R$ 51,17 milhões, o que representa um crescimento de 56,2% em relação a 2007, quando o ganho somou R$ 32,75 milhões. O avanço das despesas em ritmo bastante inferior ao apresentado pelas receitas explica o salto nos lucros da companhia.

A receita líquida da Drogasil somou R$ 1,26 bilhão em 2008, salto de 51,27% sobre o desempenho registrado em 2007. O custo das mercadorias vendidas avançou 59,34%, para R$ 966 milhões, enquanto que as despesas cresceram bem menos, 24,9%, para R$ 223,53 milhões.

O controle das despesas acabou beneficiando o resultado operacional da Drogasil, que avançou 30,57%, para R$ 66,94 milhões. A margem Ebitda passou de 5,1% para 5,3%.

Quanto ao resultado referente apenas ao quarto trimestre de 2008, o ganho líquido da companhia cresceu 30,8%, para R$ 14,92 milhões.

Valor

Link: Lucro da Drogasil cresce mais de 50% em 2008

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5 de março de 2009 at 05:10

Pfizer compra laboratório concorrente por US$ 68 bilhões

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O grupo farmacêutico norte-americano Pfizer anunciou nesta segunda-feira a aquisição de seu concorrente Wyeth por US$ 68 bilhões, dando origem a um gigante do setor farmacêutico com um faturamento de US$ 75 bilhões de dólares.

A Pfizer indicou em um comunicado que os conselhos de administração de ambos os grupos aceitaram a operação, que dará origem ao maior grupo mundial de biofarmácia.

A operação permitirá aos dois grupos enfrentar a próxima expiração das licenças de vários de seus medicamentos principais e a concorrência dos genéricos.

France Press

Link: Pfizer compra laboratório concorrente por US$ 68 bilhões

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28 de janeiro de 2009 at 08:20

Medley faz ajustes e fica pronta para o IPO

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A Medley decidiu arrumar sua casa. Líder no segmento de medicamentos genéricos, o laboratório está adequando sua estrutura interna, adotando um modelo de governança que poderá levar a abertura do capital, o que seria o primeiro caso na indústria farmacêutica brasileira depois que a Farmasa, que chegou a fazer o registro na Comissão de Valores Mobiliários e foi adquirida pela companhia de bens de consumo Hypermarcas, ter desistido de ir à Bolsa de Valores.

"Independente da abertura do capital, chegamos ao porte de adotar certos procedimentos, como o software de administração de SAP, auditoria de primeira linha (KPMG) e outras práticas de governança corporativa", disse o presidente da Medley, Jairo Yamamoto. "Mas se o acionista quiser e o momento no mercado de capitais for adequado, estaremos prontos para fazer um IPO em 2009", completou.

Não é a primeira vez que a companhia controlada pela família Negrão, do corredor de stock car Xandy Negrão, pensa em abrir o capital da Medley. Há três anos, o laboratório nacional chegou a contratar bancos para encontrar formas para capitalizar a companhia e reduzir a dependência de dinheiro de terceiros para financiar suas vendas. Mas o plano não foi adiante.

Desta vez, a Medley contratou a Singular Assessoria Financeira, que pertence a Armando Sereno, um ex-executivo do Banco Garantia. A consultoria foi a mesma que ajudou a formatar a abertura de capital da Profarma, ocorrida em outubro de 2006, quando a distribuidora de medicamentos captou cerca de R$ 350 milhões no mercado.

A situação para o lançamento de ações da indústria farmacêutica no mercado ainda é uma incerteza, segundo executivos do mercado. "Exageraram muito na dose", diz o presidente de um grande laboratório com atuação no país. "Os múltiplos sobre a geração de caixa, que chegaram a 12 vezes, estariam mais próximo da realidade em seis vezes", completa o executivo.

A Medley tem sido alvo de vários rumores de que estaria à venda, fato que é insistentemente negado pela empresa. "Não existe nada em relação a isso", afirmou Yamamoto, acrescentando que tem realizado esforço para administrar o assunto dentro da companhia.

Com a liderança do mercado de genéricos com 34% e na quarta posição entre os maiores laboratórios do país, com 5,4%, a Medley, que faturou R$ 700 milhões em 2007, tem conseguido manter sua posição no último ano a despeito da forte competição no setor. O grupo EMS, maior laboratório do país, segue próximo os passos da Medley.

"Mas quando se olha para as projeções do mercado brasileiro existe muito potencial, principalmente em genéricos", afirmou Yamamoto. De acordo com as projeções da companhia, as vendas de genéricos, que atingiram R$ 3,2 bilhões nos últimos 12 meses encerrados em junho, poderão mais do que dobrar e chegar a quase R$ 8 bilhões em cinco anos, a persistir o mesmo ritmo de crescimento dos últimos anos. Com isso, a avaliação da companhia indica que os genéricos conseguirão atingir 20% do mercado farmacêutico, que deve movimentar cerca de R$ 40 bilhões em 2013.

A empresa, contudo, não aposta apenas no segmento de medicamentos genéricos. A Medley, que investiu R$ 76 milhões na construção de uma nova fábrica em Campinas e tem planos de erguer uma unidade para produção de hormônios, que exigirá investimentos de R$ 30 milhões, pretende lançar quatro a cinco produtos. "São extensões de parcerias", disse. A Medley comercializa, por intermédio de licenciamento, produtos dos laboratórios Abbott, Bayer, Novo Nordisk, entre outros.

Valor

Link: Medley faz ajustes e fica pronta para o IPO

Written by gandalfwizard

3 de agosto de 2008 at 08:00

Publicado em IPO, Medicamentos, Medley