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Archive for the ‘Morgan Stanley’ Category

Morgan Stanley eleva recomendação para mercado de ações no Brasil

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Mais confiante no processo de recuperação da economia brasileira, o banco Morgan Stanley decidiu elevar a recomendação para o mercado de ações do País para overweight. Petrobras (PETR4) e Net (NETC4) beneficiam-se e entram no foco dos analistas.

A principal comparação realizada pelos analistas é com a África do Sul, cujo índice de referência MSCI registra desempenho superior ao do Brasil em cerca de 10%, desde o pico dos mercados emergentes atingido no início de junho deste ano.

"Isto deve ser visto no contexto da performance superior do Brasil versus a África do Sul desde meados de 2002", ressaltam os analistas, o que os faz esperar pelo retorno a essa tendência.

Na comparação de desempenho após a crise, o Morgan Stanley ressalta que a economia brasileira tem se estabilizado mais rapidamente do impulso recessivo, destacando o desempenho de índices de vendas no varejo e inflação, além do risco cambial ser aparentemente menor no Brasil.

Também contribuiu para a elevação do Brasil à categoria overweight as recentes revisões de projeções para produtos como metais e petróleo, além da revisão positiva do PIB (Produto Interno Bruto) da China, grande demandante de matérias-primas vendidas pelo País.

Tais movimentos "nos tornam mais confiantes em voltar para uma posição mais agressiva sobre o Brasil", afirmaram os analistas do banco de investimentos. O país africano foi rebaixado para underweight.

Com expectativas melhores para a economia, duas empresas brasileiras passaram a integrar a lista de papéis sugeridos pelo Morgan Stanley nos mercados emergentes – NET e Petrobras.

O destaque dos analistas vai para a petrolífera, que aproveitou o impulso das novas projeções para a commodity em 2009 – espera-se que o preço do barril atinja US$ 85 até o final do ano, frente à estimativa anterior de US$ 65. Os analistas também reforçam que a elevação da recomendação para os papéis do setor de petróleo e gás se deve também ao seu desempenho recente inferior ao mercado.

Infomoney

Link: Morgan Stanley eleva recomendação para mercado de ações no Brasil

Written by gandalfwizard

19 de julho de 2009 at 11:27

Publicado em Bolsas, Crise, Morgan Stanley

Goldman Sachs e Morgan Stanley querem devolver empréstimos ao governo

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Dois dois maiores bancos dos Estados Unidos, o Goldman Sachs e o Morgan Stanley, enviaram ao governo americano uma proposta para devolver até US$ 20 bilhões dos empréstimos concedidos por meio do plano de resgate no ano passado.

Fontes ligadas ao Fed (Federal Reserve, o BC americano) afirmaram que as duas instituições questionaram a possibilidade para encerrar suas dívidas no Tarp (Programa de Socorro a Ativos Depreciados, na sigla em inglês), que concedeu US$ 787 bilhões em crédito a companhias em crise.

Há várias semanas, bancos como Goldman Sachs, Morgan Stanley e JPMorgan Chase têm defendido a opção de devolver ao governo sua parte nos empréstimos. A ideia é se livrar das restrições impostas pelo projeto –como os limites a pagamentos de bônus a executivos.

Nenhuma das instituições comentou as negociações com o governo americano. Procurados, representantes do Fed também não confirmaram o pedido e só informaram que qualquer medida do tipo deve passar por sua avaliação.

O Departamento do Tesouro também não comentou a decisão. Pelas propostas da pasta, os bancos devem devolver US$ 25 bilhões até o próximo ano.

Goldman e Morgan receberam, cada um, US$ 10 bilhões por meio do Tarp, a fim de manter fundos para o caso de uma piora na economia americana. Caso a proposta seja aprovada pelo Fed, os dois poderiam ser os primeiros entre os grandes bancos a quitar as dívidas junto ao governo.

Outros doze bancos de médio porte do país (dentre um grupo de 570 bancos que recebeu US$ 198 bilhões do Tarp) já devolveram US$ 1,2 bilhão.

A quebra do banco Lehman Brothers, em setembro, provocou um temor generalizado nos mercados e obrigou o governo a correr para liberar dinheiro para evitar novas falências bancárias. Junto de Goldman e Morgan, outras nove gigantes do setor pegaram US$ 125 bilhões.

Para analistas, o pagamento desses empréstimos é uma tentativa dos bancos de se livrar das restrições impostas pelo governo e mostrar que eles estão se recuperando da crise.

"Devolver os fundos do Tarp é claramente visto como um sinal de força no mercado", afirmou Douglas Elliott, analista da Brookings Institute e ex-chefe de investimentos do JPMorgan. "Seria muito mais fácil ao Goldman Sachs, por exemplo, contratar [novos executivos e diretores] de outros bancos se não estiver sujeito às restrições do pacote de resgate."

No começo do mês, o Fed divulgou os resultados dos testes de resistência realizados com as 19 maiores instituições do setor para avaliar a capacidade delas de sobreviver a uma piora na recessão americana.

O BC dos EUA recomendou a dez deles captar US$ 74,6 bilhões em fundos próprios, por meio de lançamentos de ações e vendas de outros ativos, por exemplo. Apesar disso, o Fed ressaltou que todos os bancos avaliados possuem um nível de recursos maior que o previsto.

O banco que mais precisa de recursos é o Bank of America, o segundo maior do país, que deve captar US$ 33,9 bilhões. Em seguida aparecem Wells Fargo (US$ 13,7 bilhões), GMAC (US$ 11,5 bilhões), Citigroup (US$ 5,5 bilhões) e Morgan Stanley (US$ 1,8 bilhões).

Nove das instituições financeiras submetidos ao "teste de estresse" não vão precisar captar fundos, informou o Fed. Entre eles estão o JPMorgan Chase (o terceiro maior do país), a emissora de cartões de crédito American Express, o banco de investimento Goldman Sachs e a seguradora MetLife.

Segundo analistas, o teste trouxe um cenário positivo, embora ainda com alguma precaução. "Olhando no geral, pode-se dizer que as coisas não estão mal no sistema financeiro como um todo", disse Kevin Logan, economista-chefe da Dresdner Kleinwort, para a agência Associated Press.

Reuters

Link: Bancos dos EUA querem devolver empréstimos de US$ 20 bi ao governo

Written by gandalfwizard

19 de maio de 2009 at 13:00

Citigroup pode vender CitiFinancial, seu braço de empréstimos

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Depois de acertar nesta terça-feira (13) o acordo de fusão de sua corretora Smith Barney com a unidade de operações de corretagem do Morgan Stanley, rumores dão conta de que o Citigroup agora deve colocar à venda sua unidade de concessão de empréstimos, o CitiFinancial.

Segundo informações da agência de notícias Bloomberg, o CEO (Chief Executive Officer) do banco, Vikram Pandit, pode anunciar o plano de venda do CitiFinancial – que possui filiais em mais de 2 mil localidades nos Estados Unidos – já na próxima semana. Procurado pela Bloomberg, o porta-voz do Citigroup, Stephen Cohen, se recusou a comentar o caso.

As especulações vêem momentos após a confirmação da fusão entre as unidades de corretagem do Citigroup e do Morgan Stanley.

A nova empresa recebeu o nome de Morgan Stanley Smith Barney e será controlada pelo Morgan Stanley, com 51% do capital. Já o Citi vai ficar com 49% da joint venture, além de receber US$ 2,7 bilhões pelo negócio.

Infomoney

Link: Após acordo com Morgan Stanley, Citi pode colocar o CitiFinancial à venda

Written by gandalfwizard

14 de janeiro de 2009 at 07:00

Citigroup e Morgan Stanley acertam fusão nas operações de corretagem

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Os gigantes americanos do setor bancário Citigroup e Morgan Stanley anunciaram, nesta terça-feira, a fusão de suas respectivas filiais especializadas na venda de produtos financeiros para particulares. A nova empresa recebeu o nome de Morgan Stanley Smith Barney, será controlada pelo Morgan Stanley, com 51% do capital. O Citigroup vai ficar com 49% na joint venture e receber pelo negócio US$ 2,7 bilhões.

Mais cedo, o "Wall Street Journal", ao informar que a negociação estava próxima, afirmou ainda que o Morgan Stanley deve comprar a participação total do Citigroup em poucos anos.

Segundo a agência de notícias Reuters, analistas têm ampliando sua estimativa de prejuízo para o Citigroup após notícias de que o terceiro maior banco norte-americano poderia divulgar perda operacional de US$ 10 bilhões no quarto trimestre –o balanço está previsto para sair dia 22 de janeiro.

Combinados, os negócios de corretagem das duas instituições cria a maior empresa do segmento no mundo. Atrás viria o Bank of America, que comprou o Merrill Lynch em 2008.

Folha

Link: Citigroup e Morgan Stanley acertam fusão nas operações de corretagem

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14 de janeiro de 2009 at 06:50

Citigroup estuda integrar atividades de corretora com Morgan Stanley

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O banco americano Citigroup estuda "seriamente" criar uma sociedade de joint venture com o Morgan Stanley para integrar as atividades de corretora de ambas as firmas, segundo a emissora de televisão "CNBC".

O veículo de comunicação afirmou, após o fechamento de Wall Street, que, embora não se tenha chegado a um acordo, a aliança com o Morgan Stanley está sendo "seriamente considerada".

A aliança incluiria os cerca de 11 mil funcionários da unidade Smith Barney do Citigroup com outros oito mil que tem a atividade de corretora do Morgan Stanley.

A companhia resultante seria maior que a formada com a fusão das correspondentes atividades do Bank of America e Merrill Lynch, disse a "CNBC".

Como parte do acordo, o Morgan Stanley concederia um determinado valor ao Citigroup em troca de manter uma participação majoritária na empresa conjunta e de ter o direito de aumentar o percentual no futuro.

O Citigroup, que era o maior banco americano por valor de mercado antes de explodir a crise de créditos, estuda agora estratégias empresariais para se recuperar de seus problemas financeiros, que causaram uma queda de suas ações em bolsa de 75% nos últimos 12 meses.

De acordo com o jornal financeiro "The Wall Street Journal", o banco também cogita vender o Grupo Financeiro Banamex, do México, e um de seus possíveis compradores poderia ser o JP Morgan Chase.

Horas antes, o Citigroup tinha informado que o ex-secretário do Tesouro dos Estados Unidos Robert Rubin apresentou hoje sua renúncia como assessor e membro do Conselho de Administração do Citigroup.

EFE

Link: Citigroup estuda integrar atividades de corretora com Morgan Stanley

Written by gandalfwizard

11 de janeiro de 2009 at 07:55

Mitsubishi paga US$ 9 bilhões por 21% no Morgan Stanley

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O banco japonês Mitsubishi fechou um acordo para investir US$ 9 bilhões no americano Morgan Stanley em troca de 21% de participação, anunciaram hoje ambas as partes.

Em virtude deste compromisso, o grupo financeiro japonês adquire ações preferenciais conversíveis no valor de US$ 7,8 bilhões com um preço de conversão de US$ 25,25 por ação e dividendo anual de 10%.

Também adquire ações preferenciais não conversíveis por um valor total de US$ 1,2 bilhões e um dividendo similar, explicaram os bancos em comunicado de imprensa.

O grupo japonês terá um posto no conselho de administração do banco americano e estabelecerá um comitê para rentabilizar ao máximo as vantagens dessa aliança, assinalaram.

O presidente e executivo-chefe do Mitsubishi, Nobuo Kuroyanagi, assinalou hoje que, com este acordo, ambos tinham demonstrado seu compromisso mútuo em antecipar esta aliança, "apesar de um entorno problemático" nos mercados financeiros e após revisar os termos que tinham negociado anteriormente.

O presidente e executivo-chefe da Morgan Stanley, John Mack, explicou que este acordo de investimento com o grupo japonês "reforça ainda mais" sua "forte posição de capital" e contribuirá para conseguir oportunidades "criadas pela persistente deslocamento nos mercados financeiros."

A imprensa americana informava hoje que o Departamento do Tesouro interveio para que o banco japonês mantivesse seu planejado investimento em Morgan Stanley.

O jornal "The New York Times" informava que as autoridades federais tinham assegurado ao banco japonês que sua operação em Morgan Stanley teria "proteção".

Essa decisão teria sido tomada após dois dias de tensas e intensas negociações entre o Departamento do Tesouro, dirigido pelo secretário Henry Paulson, o grupo financeiro japonês Mitsubishi UFJ e o governo japonês, segundo o jornal americano.

Ele considerava que um acordo entre Morgan e Mitsubishi poderia ajudar a acalmar o nervosismo dos mercados internacionais, que na semana passada viveram dias mais que turbulentos e de quedas sem precedentes, pois suporia uma prova de confiança no futuro do banco americano.

Os analistas estimam que o Morgan Stanley – que perdeu na só semana passada quase a metade do valor de suas ações – teria um capital superior a US$ 100 bilhões.

Em setembro, o banco japonês acertou a aquisição de 21% do Morgan Stanley, o que supunha um investimento de US$ 3 bilhões para comprar ações e outros US$ 6 bilhões em títulos preferentes conversíveis com um dividendo anual de 10% e um preço de conversão de US$ 31,25 por ação.

As ações da Morgan Stanley se revalorizavam hoje em 60% no meio do pregão, sendo vendidas a US$ 15,57 por título, após acrescentar US$ 5,89 ao preço de fechamento da sexta-feira.

EFE

Link: Mitsubishi paga US$ 9 bilhões por 21% no Morgan Stanley

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13 de outubro de 2008 at 16:12

Ceticismo sobre acordo com Mitsubishi põe pressão sobre Morgan

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As pressões se acumulam sobre o Morgan Stanley nesta sexta-feira, com investidores ainda não convencidos sobre a concretização de acordo com o Mitsubishi UFJ e dois relatórios de analistas citando preocupações sobre a perspectiva de lucro do banco.

As ações do Morgan Stanley perderam aproximadamente metade de seu valor nos últimos três dias por temores de que o Mitsubishi UFJ possa desistir de injetar capital na instituição norte-americana. A queda acontece apesar de garantias de ambos os bancos de que o negócio será fechado na terça-feira.

"Até quando o negócio for finalizado, há incertezas no mercado", disse Marco Mak, chefe de pesquisa do Tai Fook Securities. "Há muitos rumores. É basicamente uma perda de confiança."

Os dois relatórios de analistas, um feito pela corretora Ladenburg Thalman, e o outro pela agência de classificação Moody’s, foram divulgados em um momento extremamente delicado para o banco, com suas ações a caminho do território do dígito único.

Depois de ter cortado o preço-alvo da ação do Morgan Stanley, Richard Bove, veterano analista de Wall Street na Ladenburg Thalman, disse que a pressão sobre o banco é "enorme". Segundo ele, uma outra preocupação é que se acredita que o Morgan seja contraparte de transações do Lehman Brothers.

O Lehman Brothers entrou com pedido de proteção contra falência no último mês.

"Nós já vimos este filme antes", disse Bove. "É preciso segurar o fôlego no momento e esperar que este seja um filme diferente."

Reuters

Link: Ceticismo sobre acordo com Mitsubishi põe pressão sobre Morgan

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13 de outubro de 2008 at 07:50

Morgan Stanley venderá até 20% de suas ações

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O banco japonês Mitsubishi UFJ Financial Group, o maior em valor de mercado do Japão, disse que comprará parte do banco de investimentos americano Morgan Stanley.

A empresa disse que vai adquirir de 10% a 20% das ações do Morgan Stanley.

Ainda não foi definido quanto o banco japonês pagará pelas ações. Mais detalhes serão divulgados depois que o grupo completar a análise dos negócios do Morgan Stanley.

No domingo, o Federal Reserve (Fed, banco central americano) aceitou a proposta de transformar o status do Morgan Stanley e do Goldman Sachs, que agora passam a ser holdings.

A medida tem como objetivo ajudar os dois últimos bancos de investimentos independentes dos Estados Unidos a superar a atual crise financeira.

Com a mudança de status, as instituições poderão criar bancos comerciais, que poderão receber depósitos, contribuindo para levantar fundos, e receber a ajuda que será fornecida pelo pacote de resgate anunciado na sexta-feira pelo governo.

Os mercados financeiros da Ásia fecharam em forte alta nesta segunda-feira, repercutindo o anúncio do plano de resgate do governo americano – já que devido ao fuso horário os mercados eles estavam fechados quando parte do pacote foi anunciado na sexta.

O índice Nikkei, do Japão, subiu 1,4%, fechando a 12.090,59 pontos. O índice Hang Seng, em Hong Kong, subiu 1,6%, fechando a 19.632,20 pontos.

Também na China, o índice da bolsa de Xangai disparou 7,8%, após notícias de que o governo chinês também vai agir diante da crise.

Na Europa, os mercados abriram em queda, chegaram a operar em alta, mas voltaram a cair. Segundo alguns analistas, o mercado ainda espera mais detalhes sobre o pacote americano.

No fechamento, o índice FTSE da bolsa de Londres ficou em -1,41%; em Paris, o CAC encerrou o dia em -2,34% e, em Frankfurt, o DAX ficou em -1,32%.

Por sua vez, o índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, chegou a cair mais de 200 pontos nesta segunda-feira, e outras bolsas americanas também operavam no negativo poucas horas após a abertura.

Os mercados de todo o mundo tiveram fortes perdas no começo da semana passada, depois que um grande banco americano faliu e outras instituições revelaram que estavam em condições difíceis.

Para conter a crise, o governo americano comprou parte de uma grande seguradora e anunciou um pacote de auxílio a instituições financeiras com problemas e os mercados começaram a se recuperar no final da semana.

Nesta segunda-feira, dois grandes bancos de investimento que também estão com problemas – o Morgan Stanley e o Goldman Sachs – anunciaram que estão mudando de status legal para poderem receber depósitos de seus investidores.

A medida ajudaria os dois bancos a levantarem fundos e facilitaria o seu acesso a recursos do Federal Reserve, o banco central americano.

O Congresso americano agora discute o pacote de resgate do Tesouro dos Estados Unidos, que planeja criar um fundo especial para comprar dívidas podres de instituições financeiras.

BBC

Link: Morgan Stanley venderá até 20% de suas ações

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23 de setembro de 2008 at 06:15

Fed aceita transformar Goldman Sachs e Morgan Stanley em holdings

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O Fed (Federal Reserve, o banco central americano) anunciou neste domingo que aceitou a proposta de transformar os bancos Goldman Sachs e Morgan Stanley em holdings, o que pode ajudar as duas instituições a superar a atual crise financeira.

O Fed informou em comunicado que aprovou "as aplicações de Goldman Sachs e Morgan Stanley para transformá-los em holdings de bancos". A mudança no status das instituições financeiras permitirá que criem bancos comerciais, que poderão tomar depósitos, amparando os recursos de ambas instituições, e terem o mesmo acesso que outros bancos comerciais aos planos de empréstimo da emergência do Fed.

"Para prover mais liquidez a estas empresas durante sua transição a uma estrutura de holding, a direção do Fed autorizou o Fed de Nova York a estender créditos às subsidiárias do Goldman Sachs e Morgan Stanley", acrescenta a nota.

O Goldman Sachs e o Morgan Stanley são os únicos bancos de investimentos independentes que restam nos Estados Unidos após a atual crise financeira, que acabou com a concordata do Lehman Brothers, após um colapso na segunda-feira passada.

Na seqüência, apresentaram problemas o Merrill Lynch, que foi vendido ao Bank of America, e a seguradora AIG, que recebeu ajuda de US$ 85 bilhões do Fed.

O banco de poupança e investimentos ("savings & loans") Washington Mutual também foi alvo de atenção dos investidores: o banco estaria sendo objeto de consultas da parte do governo a outras instituições financeiras sobre uma eventual aquisição.

Até então, o Morgan Stanley também estava no centro das especulações de venda, ao Wachovia (quarto maior banco dos EUA), Citigroup ou HSBC, que já teriam mostrado algum interesse na fusão.

Seis dos principais bancos centrais do mundo anunciaram nesta semana uma ação coordenada para enfrentar a crise; o Banco do Japão, o Fed, o BCE (Banco Central Europeu), o Banco da Inglaterra (BC do Reino Unido), o SNB (Suíça) e o Banco do Canadá injetaram na economia mais de US$ 200 bilhões.

No início deste mês já havia sido anunciado um pacote de US$ 200 bilhões do Tesouro em ajuda à Fannie Mae e à Freddie Mac, que corriam o risco de quebrar.

No último sábado (20), o governo do presidente George W. Bush propõe um resgate de US$ 700 bilhões para o setor financeiro durante dois anos, informou a imprensa local, citando um projeto de três páginas enviado ao Congresso.

O plano daria ao secretário do Tesouro, Henry Paulson, autoridade para comprar até US$ 700 bilhões em ativos relacionados às hipotecas para dissipar a grave crise financeira, segundo a imprensa norte-americana.

O pacote também permitirá aumentar o limite da dívida pública para US$ 11,3 trilhões e conceder ao secretário do Tesouro a autoridade para comprar, vender e manter hipotecas residenciais e comerciais, assim como garantias baseadas nessas hipotecas.

Hoje, Paulson participou de vários programas televisivos, nos quais apelou para que o Congresso aprove com urgência o plano para combater a atual crise financeira.

Folha e France Press

Link: Fed aceita transformar Goldman Sachs e Morgan Stanley em holdings

Written by gandalfwizard

22 de setembro de 2008 at 07:30

Fundo soberano da China e Wachovia disputam interesse no Morgan Stanley

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O Morgan Stanley, o segundo maior banco de investimento dos EUA, que registra forte queda em bolsa, pode estar procurando um comprador. As últimas informações dão conta do interesse do Wachovia na aquisição do banco, mas há também rumores de que o fundo soberano da China possa comprar 49% do capital.

Depois da falência do Lehman Brothers e da compra do Merrill Lynch por parte do Bank of America, continuam os movimentos de consolidação na banca americana. Movimentos de fusões e aquisições forçados pelo agravamento da crise nos mercados de crédito.

Agora instalou-se o pânico nos mercados. O primeiro a tombar foi o HBOS, que hoje foi adquirido pelo Lloyd’s. Depois Goldman Sachs e Morgan Stanley registraram as maiores quedas de sua história, com os investidores temendo problemas de liquidez por parte das duas instituições.

São muitos os rumores no mercado de que o Morgan Stanley dificilmente conseguirá sobreviver à atual crise. Fontes citadas pela Bloomberg afirmam que o banco poderá ser adquirido pelo Wachovia. A agência Reuters diz mesmo que as negociações entre os dois avançaram para um nível mais formal.

Ao mesmo tempo surgem no mercado informações de que o fundo soberano da China, o China Investment, que comprou 9,9% do capital do Morgan Stanley em Dezembro passado, pode estar a negociar o aumento da posição no capital do banco americano, para até 49%.

Os títulos do Morgan Stanley, apesar de todas as notícias que estão surgindo, continuam a ser pressionados.

Jornal de Negócios adaptado por Investidor Informado

Link: Fundo soberano da China e Wachovia disputam interesse no Morgan Stanley

Written by gandalfwizard

21 de setembro de 2008 at 13:13

Publicado em China, Morgan Stanley, Wachovia