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Archive for the ‘Petróleo’ Category

Petrobras consegue prorrogar prazo para 19 blocos

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A Petrobras conseguiu junto à Agência Nacional do Petróleo (ANP) a prorrogação de prazos exploratórios de 19 blocos nas bacias de Santos, Jequitinhonha e Camamu-Almada. As concessões fazem parte de extenso pacote apresentado pela Petrobras, no ano passado, sob a justificativa de que não havia sondas de perfuração disponíveis no mercado. Agora, o argumento ganhou força com o empréstimo[bb] de duas unidades da estatal para a ANP até o fim do ano. Duas áreas contempladas estão próximas a descobertas do pré-sal.

O primeiro lote analisado, ainda em 2008, incluía todas as áreas do pré-sal na Bacia de Santos e teve os pedidos de prorrogação negados pela ANP. Agora, a ata da reunião do último dia 16 da diretoria da agência inclui, entre os motivos para garantir a extensão, a realocação de duas sondas contratadas pela estatal para perfurações que serão feitas pela ANP – trabalho que faz parte do esforço para confirmar os 5 bilhões de barris de petróleo que serão usados na capitalização da Petrobrás. O lote atual inclui o bloco BM-S-50, em Santos, próximo às descobertas do pré-sal de Corcovado e Bem-Te-Vi; e o BM-C-25, em Campos, colado ao Parque das Baleias, onde está o campo de Jubarte, primeira produção do pré-sal brasileiro. O primeiro ganhou prazo adicional até agosto de 2015 e o segundo, até dezembro de 2013.

O prazo mais longo concedido pela agência foi dezembro de 2015. Caso não haja a comprovação de reservas comerciais nas áreas até o fim do prazo, a Petrobras. e seus sócios têm de devolver as áreas à ANP. Desde 2007, a Petrobras e seus parceiros reclamam da dificuldade em obter contratos para sondas de águas profundas no mercado internacional. No ano passado, a companhia contratou 12 unidades, que estão sendo construídas em estaleiros estrangeiros. Agora, prepara-se para lançar a encomenda de 28 novas embarcações junto à indústria nacional. No fim do ano, a empresa será desfalcada de duas sondas, que serão emprestadas à ANP para perfurações na área do pré-sal da Bacia de Santos em nome da União.

Estado

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26 de setembro de 2009 at 19:14

Publicado em ANP, Petróleo, Petrobras

OGX adquire participação em sete blocos terrestres no Maranhão

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A OGX, empresa do segmento de petróleo e gás controlada pelo empresário Eike Batista, adquiriu participação de 70% em sete blocos terrestres na Bacia do Parnaíba, no interior do Estado do Maranhão. A fatia foi comprada da empresa Petra Energia, que manterá 30% na sociedade.

Os 70% de participação foram adquiridos pelo valor equivalente ao bônus de assinatura pago pelos sete blocos, que foram a leilão na Nona Rodada da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em 2007. Na época, as áreas foram adquiridas pela STR Projetos e Participações, por R$ 10,42 milhões.

Além de pagar o valor equivalente ao bônus de assinatura, a OGX se comprometeu a arcar com 100% dos custos e garantias referentes ao Programa Exploratório Mínimo (PEM) do primeiro período exploratório. Os custos deverão ser rateados entre a OGX e a MPX, subsidiária de energia da EBX, caso a ANP aprove o memorando de entendimentos assinado entre as duas companhias que prevê a transferência da participação da OGX nos sete blocos para uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) em que a OGX, operadora, deteria 66,7% do capital social, enquanto a MPX ficaria com os outros 33,3%.

A entrada da MPX na SPE se justifica pela intenção – também incluída no memorando de entendimentos – de celebrar um acordo de fornecimento de gás natural para termelétricas que poderão ser desenvolvidas pela empresa de energia em associação com a Petra Energia. MPX e Petra também firmaram um acordo de parceria para o desenvolvimento de projetos integrados de termelétricas a gás, com a previsão de que a MPX fique com 70% dos projetos e a Petra com os outros 30%.

"Esta aquisição confirma o compromisso da OGX em expandir seu portfólio com ativos de baixo risco e grande potencial exploratório. A bacia do Parnaíba é considerada uma nova fronteira de grande potencial na produção terrestre de gás. Continuamos estudando outras oportunidades de aquisição e buscamos continuar a expandir nosso portfólio com ativos que agreguem valor como estes", afirmou, em comunicado enviado ao mercado, Paulo Mendonça, diretor geral da OGX.

Os blocos BT-PN-4, BT-PN-5, BT-PN-6, BT-PN-7, BT-PN-8, BT-PN-9 e BT-PN-10 e estão localizados em uma área que se estende por 21.471 quilômetros quadrados e, segundo a OGX, apresentam relevante potencial para produção de gás, confirmado através de um poço perfurado em 1987, onde foram constatados indícios de hidrocarboneto.

Valor

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24 de setembro de 2009 at 18:31

Publicado em Aquisição, OGX, Petróleo

Petrobras investirá mais de US$ 174 bilhões em 5 anos

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A meta de gastos com investimentos da Petrobras, em cinco anos, ficará acima dos US$ 174 bilhões anunciados originalmente, por causa da inflação dos custos de equipamentos e serviços, disse hoje o presidente da companhia, José Sérgio Gabrielli.

Em Londres, para um encontro com investidores, Gabrielli disse que a Petrobras ainda não possui uma estimativa nova de gastos para o período de cinco anos, mas apresentará uma em sua revisão anual, no início do ano que vem.

Estado

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19 de setembro de 2009 at 09:14

OGX inicia perfuração em bloco da Bacia de Campos

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Começou ontem a perfuração do poço 1-OGX-1-RJS no prospecto de Vêsúvio, localizado no bloco BM-C-43 da Bacia de Campos, informou em comunicado a OGX Petróleo e Gás Participações. A empresa detém 100% dos direitos e obrigações referentes ao bloco, um dos sete na Bacia de Campos em que a OGX tem participação. O bloco BM-C-43 se situa a 85 quilômetros da costa do Estado do Rio de Janeiro, no sul da Bacia de Campos, onde a lâmina d’água é de aproximadamente 140 metros. A sonda Ocean Ambassador, fornecida pela Diamond Offshore, está sendo utilizada para a perfuração do poço 1-OGX-1-RJS. O tempo estimado para que os cinco horizontes mapeados sejam atingidos é de aproximadamente 45 dias.

Estado

Link: OGX inicia perfuração em bloco da Bacia de Campos

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18 de setembro de 2009 at 16:51

Publicado em OGX, Petróleo, Santos

Eike Batista compra 1,5% da OGX e aumenta controle

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A OGX enviou comunicado ao mercado informando que o empresário Eike Batista, acionista controlador da empresa, diretor e presidente do conselho de administração, aumentou sua participação no capital da companhia. Ele comprou o equivalente a 1,5% do capital social da OGX através da aquisição de 2.423.975 Global Depositary Receipts (GDRs), correspondentes a 484.795 ações ordinárias, aumentando sua posição na OGX para aproximadamente 62%, entre ações e GDRs.

"Essa transação reflete minha confiança na campanha de perfuração que a OGX está prestes a iniciar, assim como na experiência, conhecimento e competências diferenciadas de execução que a equipe da OGX usará durante o desenvolvimento de seu portfólio de alto potencial exploratório", afirmou Eike em comunicado. As ações, vendidas pelo segundo maior acionista da OGX, o fundo de pensão Ontario Teachers Pension Plan (OTPP), foram adquiridas por veículos de investimento detidos integralmente por Eike. Após essa transação, o fundo de pensão Ontario Teachers reduziu sua exposição a aproximadamente 10,7% do total de ações da OGX.

Estado

Link: Eike Batista compra 1,5% da OGX e aumenta controle

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15 de setembro de 2009 at 18:11

Publicado em Controle, OGX, Petróleo

Petrobras anuncia centro para pesquisa do pré-sal

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A Petrobras informou que foi assinado ontem um contrato entre a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a empresa multinacional Schlumberger para a construção de um centro de pesquisa internacional para tecnologias do pré-sal. O contrato é resultado de um acordo de cooperação tecnológica entre a Petrobras, e a universidade, assinado em fevereiro deste ano, e o centro será construído no Parque Tecnológico da UFRJ, em uma área de 8 mil metros quadrados na Ilha do Fundão, zona norte do Rio.

A Schlumberger é uma multinacional fornecedora de serviços para clientes na área de petróleo e gás mundial. A estatal informou, em seu comunicado, que o acordo de cooperação tecnológica assinado pela Petrobras. e a UFRJ prevê a realização de quatro projetos de pesquisa nas áreas de tecnologias eletromagnéticas para melhorias na caracterização de reservatórios profundos; tecnologias de análises de dados sísmicos; melhoria da caracterização de reservatórios; tecnologias de ressonância magnética nuclear, destinadas à caracterização de reservatórios complexos; entre outras atividades. Outros seis projetos nos parâmetros do acordo ainda estão sendo negociados. Ainda de acordo com a estatal, o acordo tem duração de três anos, podendo ser renovado por igual período. A Petrobras prevê investir cerca de US$ 10 milhões nos projetos.

A empresa observou, em seu informe, que a criação do centro faz parte da estratégia da Petrobras de estímulo à formação de um parque tecnológico de ponta em território nacional. Essa estratégia, de acordo com a empresa, abrange o desenvolvimento de três fatores: incremento da infraestrutura experimental da própria Petrobras; investimentos em universidades e institutos de pesquisa brasileiros para a construção de novos laboratórios de padrão internacional de excelência; e atração de fornecedores estratégicos da Petrobras em atividades voltadas para o desenvolvimento de tecnologia.

Estado

Link: Petrobras anuncia centro para pesquisa do pré-sal

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13 de setembro de 2009 at 13:44

Publicado em Petróleo, Petrobras, Pré-sal

Petrobras poderá financiar seus fornecedores

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O aumento do potencial de endividamento da Petrobras, após a capitalização, vai dar condições à empresa de financiar seus fornecedores e com isso viabilizar a exploração nos gigantescos campos do pré-sal, informou o diretor financeiro da estatal, Almir Barbassa.

– A capitalização não só beneficia a Petrobras como lhe dá Petrobras capacidade para sustentar contratos de bens e serviços de longo prazo – disse Barbassa a jornalista após almoço com executivos de finanças.

– Se tivesse que pagar Participação Especial sobre esse volume, o preço do barril ficaria muito mais caro – explicou, informando que ainda não há estimativa sobre o montante da capitalização.

O fornecimento de equipamentos e serviços com forte conteúdo nacional é uma das preocupações da Petrobras no desenvolvimento da produção na região pré-sal. Segundo o presidente da companhia, José Sergio Gabrielli, o ritmo das licitações dos blocos na área deve seguir o crescimento da indústria nacional.

Para garantir a execução dos planos da empresa, que já previa gastar 111 bilhões de dólares até 2020 na produção de 1,815 milhão de boe no pré-sal, Barbassa fará mais uma rodada de viagens para atrair fornecedores internacionais ao Brasil.

– Elas (fornecedoras estrangeiros) vão ter que se aliar a estaleiros locais para produzir ou abrir empresa aqui. Nesse momento, em que estamos colocando toda essa demanda, a receptividade está sen do enorme – afirmou, dizendo que a China vem pedindo mais uma visita da empresa.

Até 2012, a estatal espera contar com pelo menos 29 sondas capazes de perfurar em águas profundas. Atualmente, seis sondas fazem os trabalhos de exploração, e mais duas são aguardadas até o final do ano.

De 15 a 20 de setembro, Barbassa fará um road-show na França e Inglaterra e, em outubro, a previsão é ir para o Canadá. A viagem à China ainda não foi programada, segundo o executivo.

Nesta sexta-feira, Gabrielli e Barbassa receberam representantes do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP) que, segundo o diretor, queriam saber mais detalhes do novo marco regulatório proposto.

– Assim como todo mundo, querem entender o que está se passando. Essa é a hora de falar – ressaltou.

Jornal do Brasil

Link: Petrobras poderá financiar seus fornecedores

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9 de setembro de 2009 at 15:46

Publicado em Petróleo, Petrobras, Pré-sal

Petrobras: Guará tem até 2 bilhões de barris

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A Petrobras informou na noite desta terça-feira que conseguiu estimar na faixa de 1,1 bilhão a 2 bilhões de barris de óleo leve e gás natural o volume de hidrocarbonetos encontrado no campo de Guará, localizado no bloco BM-S-9, na camada pré-sal da Bacia de Santos.

Segundo a estatal, o teste de formação feito no poço 1-SPS-55 (1-BRSA-594), informalmente chamado de Guará, constatou "altíssima produtividade dos reservatórios com óleo do pré-sal nesta área". O óleo encontrado no poço tem densidade em torno de 30º API.

A Petrobras é a operadora da área e tem fatia de 45% no campo. O BG Group, com 30%, e a Repsol, com 25%, também participam do negócio.

Este é o terceiro campo do pré-sal com estimativa para o volume de óleo recuperável. Do campo de Tupi a estatal calcula que possa retirar de 5 bilhões a 8 bilhões de barris, enquanto em Iara a estimativa é de 3 bilhões a 4 bilhões de barris.

Conforme a Petrobras, durante o teste de Guará foram constatadas vazões da ordem de 7 mil barris por dia limitada à capacidade dos equipamentos do teste. Ainda segundo a empresa, a estimativa de produção inicial deste poço é de 50 mil barris por dia.

O poço testado localiza-se em área de avaliação no bloco BM-S-9, em lâmina d’água de 2.141 metros, a cerca de 310 km da costa do Estado de São Paulo e 55 km a sudoeste do poço 1-RJS-628A (1-BRSA-369A), conhecido como Tupi.

Segundo a Petrobras, a área de Guará deverá ser priorizada para o recebimento do sistema de produção que está em processo de licitação para o pré-sal da Bacia de Santos. Um novo poço deve ser perfurado na região até o final deste ano.

Valor

Link: Petrobras: Guará tem até 2 bilhões de barris

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9 de setembro de 2009 at 08:07

Publicado em Petróleo, Petrobras, Pré-sal

Setor petrolífero lidera queda de arrecadação federal no ano

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A fabricação de produtos derivados de petróleo encabeça a lista das 20 maiores perdas de arrecadação federal registrada no primeiro semestre de 2009. O recuo, no comparativo com o mesmo período de 2008, chega 24,8%. Com isso, a participação do setor na relação receita / PIB (Produto Interno Bruto) caiu, passando de 1,26%, registrado no ano passado, para 0,97%. Na contramão desse movimento, a receita estadual se beneficia do recolhimento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviço (ICMS) sobre o petróleo combustíveis e lubrificantes. Segundo dados do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), a arrecadação dos estados cresceu 1,73% nos primeiro seis meses do ano.

Segundo o economista José Roberto Afonso, a tendência declinante da arrecadação federal de petróleo retrata não somente o impacto da crise financeira, mas também uma deterioração que acontece ao longo do tempo. Prova disso é que a carga tributária do setor saiu do patamar de 1,58% do PIB no segundo semestre de 2005 para menos de 1% do PIB nos primeiros seis meses de 2009. "O determinante chave para a queda de sua arrecadação no início desde ano foram as controversas compensações tributárias realizadas por contribuintes do setor", destaca Afonso.

A explicação para perda de arrecadação federal está ligada basicamente, segundo Sérgio Gobetti, economista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a mudança na forma de cobrança do PIS e da Cofins a partir de 2004, quando adota um valor prefixado por unidade vendida – como o caso da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide). "A forma como o ICMS é cobrado faz toda diferença, porque não é o preço na bomba, é um preço presumido", explica.

Gobetti acrescenta que embora o volume de venda de combustível tenha crescido, não foi acompanho pela mesmo crescimento da inflação. "Isso resulta em um valor agregado constante ou levemente declinante; no caso do ICMS cresce porque, mesmo com preços relativamente controlados, a alíquota é sobre um preço presumido, que é definido pelos fiscos estaduais", diz.

Para Afonso, a expansão da base de tributação federal não se refletiu na arrecadação. Segundo ele, o consumo e, especialmente, a produção nacional de petróleo cresceram expressivamente ao longo dos últimos oito anos. "O mesmo aconteceu com os preços – nem mesmo a crise afetaria diretamente o faturamento interno do setor uma vez que não foram reduzidos os preços de combustíveis no mercado nacional (e mesmo a queda no mercado internacional, já foi parcialmente recuperada)", diz o economista.

Em nota técnica, Afonso indica que o primeiro semestre do ano de 2003, o melhor em termos de arrecadação federal no setor petrolífero resultou em 1,68% do PIB. Neste mesmo período a arrecadação de ICMS do setor foi de 1,48% do PIB. "Agora, no primeiro semestre de 2009, a arrecadação federal caiu para 0,97% do PIB".

Ao final do primeiro semestre do ano, os economistas analisam o quanto de efeito a crise financeira teve sobre o desempenho da arrecadação federal e se parte das perdas são estruturais. "É preciso esperar", afirma Gobetti. Segundo ele, é possível que a partir de agora haja um descolamento entre o crescimento do PIB e a evolução das receitas do País.

"O futuro da arrecadação vai depender de algumas variáveis. Entre elas se os eventos econômicos que aconteceram em 2008 se repitam. Além disso, o resultado do desempenho da arrecadação vai depender dos setores que serão responsáveis pela puxada da economia e de sua participação na composição do PIB", frisa.

A queda da arrecadação no primeiro semestre ocorreu em razão de medidas legais, chegando a R$ 26,5 bilhões em perdas – desse total, R$ 15,6 bilhões podem ser explicados pelas desonerações e compensações, assim também como as onerações como foi o caso da CSLL. O restante – R$ 10,9 bilhões – não tem uma explicação ligada à crise.

O economista do Ipea diz que em 2008 o Brasil também viveu sua própria ‘bolha’, "que acabou fermentando a arrecadação". Com a crise, porém, os lucros despencaram e a receita administrada pela Receita Federal o peso maior é dos tributos vinculados ao lucro, mas do que salários. Para Gobetti há uma mudança no sistema de arrecadação, como por exemplo o crescimento do mecanismo de recolhimento na fonte. Mas cresceu também o do planejamento tributário, a considerar o dilema da Petrobras.

DCI

Link: Setor petrolífero lidera queda de arrecadação federal no ano

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8 de setembro de 2009 at 08:17

Publicado em Impostos, Petróleo, Petrobras

Petrobras já comunicou à ANP necessidade de unitização em Iara

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A Petrobras já comunicou à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) que será necessário realizar o processo de unitização no prospecto de Iara, no bloco BM-S-11, na Bacia de Santos. De acordo com o diretor de finanças e relações com investidores da estatal, Almir Barbassa, a agência representa a União na negociação com Petrobras, BG e Galp, as três sócias no bloco, e "não há pressa" para a definição do processo, uma vez que a comercialidade da área ainda não foi declarada.

A unitização é um processo necessário quando reservatórios de óleo e gás se estendem para além da área de concessão, entrando em outras regiões já concedidas ou não. No caso de Iara, o reservatório se prolonga para regiões não concedidas o que torna necessária a atuação da ANP como representante do governo. A individualização da produção passa a ser necessária nestas regiões para evitar que uma empresa acabe explorando, sem o devido pagamento, o óleo que está fora de sua área de concessão.

"Já foi comunicado à ANP que vai ser feita a unitização (em Iara)", disse Barbassa, que participou de palestra no Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef), no Rio de Janeiro.

O executivo ressaltou que esse acordo é necessário para o início da produção, mas destacou que não há preocupação com a demora na negociação – que pela primeira vez no país será feita com a União e não com outra empresa – uma vez que a declaração de comercialidade do bloco ainda não foi feita. Caso essa declaração já tivesse sido definida, as sócias em Iara teriam prazos para iniciar a produção, o que colocaria pressão para que a unitização fosse fechada mais rapidamente.

Barbassa frisou que será indiferente para a companhia se o governo optar pela cessão onerosa de áreas próximas a Iara ou a outros campos em que possa haver unitização. Segundo ele, a cessão de campos em áreas unitizáveis trará a necessidade de produzir mais cedo, o que vai aumentar o preço pago pela Petrobras pelos 5 bilhões de barris que constam do projeto de lei que define a capitalização da companhia. Pela proposta, a União aportará na empresa valor equivalente a 5 bilhões de barris, que serão cedidos onerosamente para a estatal em áreas que ainda serão definidas.

O diretor lembrou que a cessão de regiões onde a produção começará mais tarde terá o benefício de significar um valor menor pago pela empresa pelos 5 bilhões de barris.

"Se tiver possibilidade de produzir mais cedo, isso vai me custar mais o barril. Se essa produção vier mais tarde, isso vai refletir no valor presente, que é um preço menor. Acho que é indiferente", disse Barbassa.

Valor

Link: Petrobras já comunicou à ANP necessidade de unitização em Iara

Written by gandalfwizard

7 de setembro de 2009 at 12:12

Publicado em Petróleo, Petrobras, Pré-sal