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Archive for the ‘Recessão’ Category

PIB recua 1,8% em relação ao último ano

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A economia brasileira apresentou um recuo de 0,8% no primeiro trimestre do ano em comparação ao quarto trimestre de 2008, chegando a 684,6 bilhões de reais. O último relatório Focus previa uma retração de 0,71%. Com o resultado, o Brasil entra em recessão técnica, registrada quando há dois trimestres consecutivos de queda. No último trimestre do ano passado, o índice já havia encolhido 3,6% em relação ao terceiro trimestre, maior queda da série histórica, iniciada em 1996.

Neste trimestres, a maior redução foi registrada no setor industrial, cuja queda na produção chegou a 3,1%. Na agropecuária, a queda foi de 0,5%. Já o setor de serviços apresentou elevação de 0,8%.

Em relação ao primeiro trimestre de 2008, o PIB teve queda de 1,8%. Na taxa acumulada nos quatro trimestres terminados em março, o crescimento do PIB foi de 3,1% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores.

Os investimentos no período também registraram forte queda de 12,6% – a maior desde o início da série histórica. Os resultados foram negativos também para o setor de exportações de bens e serviços, que apresentou queda de 16% em comparação ao último trimestre de 2008, e as importações caíram 16,8%.

Em contrapartida as despesas de consumo das famílias cresceram 0,7%, depois de um recuo de 1,8% no trimestre anterior.

No entanto, o comunicado oficial do IBGE aponta para um resultado positivo em todos os setores no acumulado em quatro trimestres. “Após o segundo trimestre de 2006, quando a taxa atingiu 3,0%, houve uma aceleração, atingindo 5,7% no quarto trimestre de 2007 e 6,3% no terceiro trimestre de 2008, e o recuo para 3,1% no primeiro trimestre de 2009. Esta última taxa resultou da elevação de 2,9% do valor adicionado a preços básicos e do aumento de 4,3% nos impostos sobre produtos.”

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta segunda-feira (8) que a economia brasileira vai crescer de forma lenta e gradual, e deve atingir entre 3% e 4% no último trimestre de 2009 e o mesmo percentual em 2010. Segundo informações da Agência Brasil, o ministro projeta um crescimento de 1% para este ano. Na ocasião, ele afirmou que o resultado negativo do PIB refletiria uma situação do “passado”. À Agência Brasil ele disse que não se deve fixar a atenção no “retrovisor”, porque o país já vive outra realidade.

Exame

Link: PIB recua 0,8% no trimestre e confirma recessão técnica no Brasil

Written by gandalfwizard

9 de junho de 2009 at 11:55

Publicado em Investimento, PIB, Recessão

Investimento no Brasil tem queda histórica no 1º trimestre

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O investimento no país no primeiro trimestre deste ano teve a maior redução desde o início da série histórica do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 1996. A marca vale tanto para a comparação com o trimestre anterior (queda de 12,6%) quanto com igual período de 2008 (recuo de 14%).

Segundo informou nesta terça-feira o IBGE, a economia brasileira recuou 0,8% na comparação com o quarto trimestre do ano passado e 1,8% contra o primeiro período de 2008. Trata-se da segunda taxa negativa consecutiva do PIB (Produto Interno Bruto) em relação ao período anterior, o que configura um quadro de recessão técnica, a primeira desde 2003.

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Ao todo, a economia movimentou R$ 684,6 bilhões de janeiro a março. A taxa acumulada dos últimos 12 meses (encerrados em março) indica alta de 3,1% do PIB em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores.

O setor industrial despencou 9,3% em relação ao primeiro trimestre de 2008. Na comparação com o quarto trimestre, a indústria teve alta de 3,1%, e nos últimos 12 meses, acumula expansão de 0,4%.

O setor de serviços registrou incremento de 1,7% frente ao primeiro trimestre de 2008. Em relação ao quarto trimestre, o segmento cresceu 0,8%, e nos últimos 12 meses, tem alta de 3,9%.

O setor agropecuário caiu 1,6%, na comparação com o período de janeiro a março do ano passado. Em relação ao quarto trimestre de 2008, a agropecuária teve retração de 0,5%, e nos últimos 12 meses, acumula incremento de 4,3%.

O consumo das famílias teve aumento de 1,3% no primeiro trimestre. Em relação ao quarto trimestre, constatou-se crescimento de 0,7%, e nos últimos 12 meses, acumula incremento de 4,1%.

O consumo do governo registrou alta de 2,7% no primeiro trimestre. Em relação ao trimestre imediatamente anterior, o consumo do governo cresceu 0,6%, e nos últimos 12 meses, acumula expansão de 4,7%.

Folha

Link: Investimento no país tem queda histórica no 1º trimestre, diz IBGE

Written by gandalfwizard

9 de junho de 2009 at 10:57

Publicado em Investimento, PIB, Recessão

Governo vê retração de 2,4% do PIB, IBGE anunciará dado oficial na próxima semana

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Apesar do discurso otimista, até o governo já admite uma recessão no país. As projeções feitas pela equipe econômica indicam que a economia encolheu cerca de 1,5% no primeiro trimestre quando comparada ao último trimestre do ano passado e 2,4% em relação ao primeiro trimestre de 2008.

Se confirmado pelo IBGE na semana que vem, terá sido o segundo trimestre consecutivo de queda do PIB brasileiro, o critério mais usado para afirmar que uma economia está em recessão.

A principal explicação para o resultado negativo é o desempenho da indústria, que vem se recuperando num ritmo mais lento do que projetado inicialmente tanto pelo governo quanto por economistas do mercado financeiro. Os últimos números do IBGE registraram uma desaceleração de quase 15% na produção industrial em abril em relação ao mesmo mês do ano passado.

O país não vivia uma recessão desde o início de 2003. Naquele ano, foram dois trimestres consecutivos de queda na economia. Desde então, o PIB registrou taxas negativas em apenas dois outros trimestres, havendo recuperação logo em seguida. No último trimestre de 2008, a retração da economia foi de 3,6%.

Já comitê criado pela FGV (Fundação Getulio Vargas) para monitorar os ciclos econômicos brasileiros, trabalhando com outros parâmetros, anunciou na semana passada que a recessão atual teve início no fim de 2008.

Para se contrapor ao peso político e econômico que a confirmação de uma recessão deve trazer, o governo pretende concentrar seu discurso na recuperação esperada para o segundo semestre.

Também continuará afirmando que a economia crescerá neste ano. A projeção oficial é de 1%, mas já se admite que o resultado fique próximo a 0,5%.

A aposta é que no último trimestre do ano a economia estará sendo beneficiada pela redução de 4,5 pontos já feitas na taxa de juros e pelos programas oficiais, como o pacote habitacional. Essas duas variáveis devem ajuda a elevar o investimento, que teve uma queda de 9,8% no fim do ano passado. Até lá, o governo espera que as obras federais e da Petrobras ajudem a evitar reduções ainda maiores no investimento.

A projeção feita pelo governo para o primeiro trimestre está próxima à média dos analistas do mercado financeiro, que é de queda de 2,1% em relação ao primeiro trimestre de 2008. A expectativa anual, no entanto, é divergente. Os analistas ouvidos pelo Banco Central estimam que o PIB caia 0,73% neste ano.

O economista Sérgio Vale, da MB Associados, prevê melhoras na demanda doméstica puxada pelos aumentos no salário de servidores públicos, salário mínimo e Bolsa Família. Os pagamentos feitos pelo governo darão suporte ao consumo, que responde por 60% do PIB, e devem evitar uma queda muito forte do PIB.

"A classe média havia sido o fator crucial de aumento da renda em 2008, mas neste ano o aumento de consumo dependerá dos estímulos de curto prazo do governo", diz Vale.

Roberto Padovani, economista sênior do banco WestLB, vê melhoras nas condições de crédito e no cenário externo impulsionando o crescimento no final do ano. Ele lembra também que a base de comparação será fraca, o que, estatisticamente, leva a um resultado positivo.

Folha

Link: Governo vê uma retração de 1,5% do PIB no 1º trimestre

Written by gandalfwizard

3 de junho de 2009 at 14:22

Publicado em Governo, PIB, Recessão

Recessão de 3% é esperada no PIB do 1º trimestre

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Os modelos de previsão do Produto Interno Bruto (PIB) usados pela equipe econômica do governo indicam que a economia brasileira se retraiu no primeiro trimestre. O tombo foi maior do que se esperava, ficando entre 2% e 3% – e é provável que fique mais perto de 3%. As informações são do jornal "O Estado de S.Paulo" deste domingo.

Os números oficiais do PIB só serão divulgados no dia 9 de junho. As estimativas, segundo o jornal, são baseadas no comportamento da arrecadação de impostos e na queda da produção industrial, de 7,9% no 1º trimestre na comparação com o 4º trimestre de 2008.

Os economistas costumam dizer que um país entra em recessão quando o PIB cai por dois trimestres seguidos. Pela definição, como o PIB caiu 3,6% no 4º trimestre de 2008 e sofreu novo baque no 1º trimestre deste ano, o Brasil já estaria em recessão, diz o jornal.

O governo já prepara um discurso para apagar os efeitos do mau resultado da economia do 1º trimestre e deve dizer que as quedas seguidas do PIB não passam de um soluço da economia, de acordo com o "Estado".

Estado

Link: PIB do 1º trimestre pode ter caído 3%

Written by gandalfwizard

10 de maio de 2009 at 08:17

Publicado em Governo, PIB, Recessão

EUA mantêm ritmo de contração do PIB, com 6,1% no 1º trimestre de 2009

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A economia dos Estados Unidos sofreu uma contração de 6,1% no primeiro trimestre deste ano (dado anualizado), segundo a prévia divulgada nesta quarta-feira. O dado se segue a uma contração de 6,3% no quarto trimestre do ano passado e indica que reverter a recessão em que o país se encontra desde dezembro de 2007 ainda levará tempo.

O número ficou muito abaixo do esperado pelos analistas, que previam uma retração de 4,7%. O governo informou que a estimativa é baseada em dados que ainda são incompletos ou estão sujeitos a revisão. A próxima leitura, baseada em dados mais completos, será divulgada no dia 29 de maio.

"A queda no PIB [Produto Interno Bruto] no primeiro trimestre refletiu as contribuições negativas das exportações, dos investimentos privados em estoques, equipamentos e software, infraestrutura fora do setor residencial e dos investimentos fixos no setor residencial", diz o comunicado do governo. Os gastos dos consumidores americanos cresceram 2,2%, uma recuperação acentuada quando comparada com a queda de 4,3% vista no quarto trimestre do ano passado.

Segundo o documento, os gastos dos americanos com consumo tiveram uma contribuição positiva. O consumo de bens duráveis (com durabilidade mínima prevista de três anos) cresceu 9,4% no trimestre passado, contra uma queda de 22,1% um trimestre antes; o consumo de bens não duráveis (como alimentos e vestuário) cresceu 1,3%, contra queda de 9,4% um trimestre antes. Os gastos com serviços cresceram 1,5%, mesma variação vista no quarto trimestre de 2008.

Apesar da retração no índice geral, o aumento dos gastos dos consumidores é um sinal positivo. Os gastos com consumo são acompanhados com atenção por economistas e investidores nos EUA, uma vez que o consumo responde por cerca de dois terços de toda a atividade econômica do país.

Na contramão, as exportações de bens e serviços tiveram queda de 30% no primeiro trimestre deste ano, após uma queda de 23,6% no último trimestre de 2008. As importações, por sua vez, caíram 34,1%, contra uma queda de 17,5% um trimestre antes.

A queda na produção de veículos contribuiu com uma queda de 1,36 p.p. (ponto percentual) no trimestre passado, após tirar 2,01 p.p. no resultado do quarto trimestre do ano passado. Já as vendas de computadores contribuíram com um ligeiro acréscimo de 0,05 p.p. (no último trimestre de 2008 esse item tirou 0,02 p.p. do PIB).

O índice de preços atrelado à leitura do PIB teve uma queda de 1%, após uma queda de 3,9% no quarto trimestre de 2008. O núcleo do índice (que exclui os preços de alimentos e energia) mostrou alta de 1,4%, contra elevação de 1,2% um trimestre antes.

Outros indicadores também vêm destacando a fraqueza da economia americana. Em março o país perdeu 663 mil postos de trabalho, e a taxa de desemprego subiu para 8,5%, maior desde novembro de 1983. Em um corte mais detalhado, o mostrou que desemprego aumentou em 46 Estados em março em relação a fevereiro, com destaque para Michigan (centro-norte do país), onde a taxa chegou a 12,6%.

O número de pessoas que recebem seguro-desemprego no país há pelo menos duas semanas, por sua vez, atingiu a marca recorde de 6,14 milhões, mais que o dobro do nível de um ano antes.

A produção industrial americana também evidencia o declínio da economia: em março houve uma queda de 1,5%, ao menor nível desde dezembro de 1998; no primeiro trimestre a queda foi de 20% (taxa anualizada), a maior para um trimestre desde o início da recessão -em dezembro de 2007.

As expectativas do governo apontam para direções diferentes. O presidente do Fed de Dallas (uma das 12 divisões regionais do Fed, o BC americano), Richard Fisher, disse no dia 1º deste mês que a economia dos EUA terá desempenho negativo neste ano e só voltará a crescer, em ritmo gradual, a partir de 2010. Ele previu então que o primeiro trimestre seria tão ruim, ou mesmo ligeiramente pior, que o quarto trimestre do ano passado.

No último dia 14, no entanto, o presidente americano, Barack Obama, lembrou que 2009 "continuará a ser um ano difícil" apesar das medidas adotadas pelo governo contra a recessão, mas avaliou que essas mesmas medidas "estão começando a gerar sinais de progresso econômico".

Ele destacou o pacote de estímulo à economia, de US$ 787 bilhões –aprovado em fevereiro–, o pacote de ajuda para o setor imobiliário –que prevê um montante de US$ 75 bilhões para financiar entre 3 milhões e 4 milhões de proprietários–, o pacote de ajuda aos bancos –que prevê US$ 500 bilhões para retirar dos balanços dos bancos papéis "podres" (com alto risco de calote, como títulos lastreados em hipotecas e outros empréstimos)–, as ajudas a montadoras e a instituições financeiras fora do setor bancário.

Para o instituto privado de pesquisa Conference Board, apesar da expectativa de uma retomada no crescimento ainda nesta ano, há chances de que os estados Unidos enfrentem outra recessão em 2010 decorrente da facilitação do crédito e do temor da inflação causada pelo enfraquecimento do dólar.

Folha

Link: Economia dos EUA registra contração de 6,1% no 1º trimestre de 2009

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29 de abril de 2009 at 15:29

Publicado em Estados Unidos, PIB, Recessão

Queda de 4,4% na indústria confirma recessão

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A produção industrial nacional caiu 4,4% no primeiro trimestre, na comparação com igual período de 2008, por causa da queda de 26% nas exportações da indústria de transformação. Os setores de veículos, madeira, petróleo e couro e calçados são os mais prejudicados pela retração das vendas externas. Os dados são do estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) Radar: Produção, Tecnologia e Comércio Exterior, divulgado ontem.

Os técnicos do Ipea prevêem que a redução do PIB da indústria deve levar a uma retração do PIB do país neste primeiro trimestre. Por isso, o Ipea já confirma uma recessão "técnica" do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre, mesmo sem precisar de quanto seria a queda, já que também houve redução do PIB no último trimestre do ano passado. O resultado é reflexo dos efeitos da crise econômica mundial que derrubou a demanda externa e, consequentemente, as exportações brasileiras.

O recuo dos embarques da indústria de transformação superou a média das exportações totais que caíram 19% no trimestre. Se o atual cenário se mantiver ao longo deste ano, o IPEA calcula que as exportações poderão encerrar o ano com redução de 26%, em média, o que geraria impacto na produção industrial de até 4,5%.

A perda da produção industrial poderá ser menor este ano se for confirmada a previsão do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) de redução das vendas externas de 20% para US$ 160 bilhões este ano, ao invés dos 26% previstos pelo instituto, estimou a coordenadora de Política Industrial do instituto, Fernanda De Negri.

O instituto trabalha com perspectiva de crescimento para o PIB em 2009. O diretor de Estudos Setoriais do Ipea, Márcio Wohlers de Almeida, assegura que a economia nacional terá crescimento entre zero e 1%, apesar de o Fundo Monetário Internacional (FMI) prever queda de 1,3% para o PIB do Brasil. As expectativas do instituto, ligado ao Ministério do Planejamento, são menos otimistas do que a do governo que mantém a previsão de aumento de 2%. Na opinião de Almeida, a previsão do FMI é muito pessimista porque as estimativas do organismo "são muito voláteis" e são alteradas a cada semana.

Almeida afirmou que a economia brasileira começa a mostrar sinais de reaquecimento por causa das medidas anticíclicas adotadas pelo governo. Almeida acrescentou que os dados previstos para a economia brasileira "não são tão alarmante" se comparados com as previsões para o Japão e Coréia, que devem reduzir o PIB em 6% e 4%, respectivamente.

A assessora econômica do Mdic, Joana Mostafa, acredita que o mercado interno poderá absorver a oferta de produtos que seria destinada este ano ao mercado externo. E assim, evitar uma queda de 4,5% da produção industrial este ano. Joana disse também que o País está mais "armado" para o enfrentar a crise do que os parceiros da América Latina, graças aos investimentos previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e dos empréstimos concedidos ao setor produtivo pelo Banco Nacional de Desenvolvimento e Social (BNDES).

Já o economista da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Renato da Fonseca, avaliou que a falta de crédito é um dos principais problemas enfrentados pelo setor exportador, principalmente para as médias e pequenas empresas. Ele lembrou que a crise começou a interferir nos resultados das grandes empresas diante da falta de crédito internacional e pela falta de confiança nos mercados. "Depois que a crise começou a prejudicar as empresas de menor porte", disse o economista.

No boletim, os técnicos do Ipea sublinham que a redução das vendas externas tem tido impactos significativos na produção doméstica, que se agrava com a restrição ao crédito ao setor produtivo. "Mesmo com a desvalorização do real, as expectativas para 2009 não são boas", descrevem. Os técnicos do Ipea sugerem ao governo a manutenção da política de incentivos econômicos para aquecer o mercado interno. Pois a redução da taxa Selic provavelmente surtirá efeito nos investimentos apenas em 2010.

Dentre os 22 setores analisados entre janeiro e março, os mais prejudicados são os que possuem forte correlação com o comércio exterior. O primeiro da lista é o de veículos para o qual o estudo do Ipea mostra queda de 51% nas exportações no primeiro trimestre e recuo de 7,7% sobre igual trimestre do ano passado. Logo em seguida vem o de madeira, que apresenta retração de 48% nas exportações entre janeiro e março e recuo de 16,6% na produção industrial do setor, na comparação com o primeiro trimestre de 2008. O segmento de petróleo e combustíveis ocupa o terceiro lugar da lista ao registrar perda de 41% nos embarques externos e de decréscimo de 9,9% na produção. Depois vem couro e calçados com declínio de 40% nas vendas externas e de 14,3% na produção.

Gazeta Mercantil

Link: Queda de 4,4% da produção confirma recessão

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26 de abril de 2009 at 15:16

Publicado em Indústria, PIB, Recessão

FMI prevê retração de 1,3% para o Brasil

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A economia brasileira deve registrar contração de 1,3% em 2009, prevê o Fundo Monetário Internacional (FMI) no documento Perspectiva Econômica Mundial. Em janeiro, o organismo ainda esperava crescimento econômico do país neste calendário, de 1,8%.

No ano que vem, a estimativa permanece sendo de expansão da economia, de 2,2%. O prognóstico, contudo, é menor do que aquele apresentado anteriormente para o período, de 3,5%.

Ainda no bloco dos chamados Bric (Brasil, Rússia, Índia e China), o FMI estima queda de 6% para a economia russa neste ano, mas aguarda crescimento para Índia e China, de 4,5% e 6,5%, na ordem. Todos os dados foram revisados.

Valor

Link: FMI prevê retração de 1,3% para o Brasil

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22 de abril de 2009 at 12:27

Publicado em FMI, PIB, Recessão

Economia dos EUA no 4º trimestre cai 6,2% após revisão

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A economia americana registrou uma contração de 6,2% no quarto trimestre, de acordo com a segunda estimativa de desempenho do PIB (Produto Interno Bruto) do país entre outubro e dezembro do ano passado. A primeira estimativa, divulgada no mês passado, mostrava uma contração de 3,8%. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira pelo governo americano.

A economia dos EUA está em recessão desde dezembro de 2007, segundo o Nber (Escritório Nacional de Pesquisa Econômica, na sigla em inglês).

Recessão, segundo o Nber, é um significativo declínio na atividade econômica e que costuma durar mais que alguns poucos meses: ela começa quando a economia atinge um pico do ciclo econômico e termina quando atinge o ponto mais baixo. Para o Nber, a economia americana atingiu um pico em dezembro de 2007, marcando o fim do ciclo de expansão começado em novembro de 2001 e o início da recessão.

O critério mais comum para determinar se um país está em recessão ou não, no entanto, é uma sequência de dois trimestres consecutivos de desempenho negativo do PIB (Produto Interno Bruto). Nesse critério, a economia dos EUA também está em recessão –no terceiro trimestre houve uma contração de 0,5%.

Na terça-feira (24), o presidente do Federal Reserve (Fed, o BC americano), Ben Bernanke, disse que a economia americana sofre uma "severa contração" e é preciso utilizar todos os instrumentos disponíveis para que o país saia da recessão.

Ele prevê, no entanto, que a recessão terá fim neste ano e 2010 será "um ano de recuperação", se forem tomadas medidas pelo governo para estabilizar os mercados financeiros. "Se ações forem adotadas pelo governo e o Congresso e o Fed forem bem-sucedidos em restaurar alguma medida de estabilidade financeira há uma perspectiva razoável de que a atual recessão venha a terminar em 2009 e de que 2010 seja um ano de recuperação", disse.

Folha

Link: Economia dos EUA no 4º trimestre cai 6,2% após revisão

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27 de fevereiro de 2009 at 10:45

Publicado em Estados Unidos, PIB, Recessão

Fed calcula que economia dos EUA ficará em recessão por até um ano

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O Federal Reserve (Fed, banco central americano) acredita que a atividade econômica nos Estados Unidos continuará em recessão por até um ano, segundo as atas da última reunião do Comitê de Mercado Aberto publicadas hoje.

Em sua reunião de 28 de outubro, quando a autoridade monetária baixou a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual, até 1%, os presidentes do sistema do Fed indicaram que "esperam que a economia se contraia moderadamente na segunda metade de 2008 e na primeira de 2009".

O Fed começou a afrouxar sua política monetária em setembro de 2007, quando a taxa básica de juros de curto prazo estava em 5,25%, e, além disso, injetou centenas de bilhões no sistema financeiro para sustentar a liquidez.

As atas da reunião mostram que alguns dos membros do Comitê "sugeriram que um relaxamento adicional da política monetária poderia ser apropriado em reuniões futuras".

O Comitê de Mercado Aberto terá sua próxima reunião regular em 16 de dezembro, que é a última prevista antes da posse do presidente eleito Barack Obama.

Os presidentes dos bancos do Fed baixaram na reunião de outubro suas previsões de inflação e Produto Interno Bruto (PIB), ao tomar em conta a restrição do crédito que afeta os lares e empresas após a quebra de algumas das maiores firmas financeiras dos Estados Unidos.

Alguns dos funcionários inclusive mencionaram o risco de que o ritmo de inflação diminua abaixo da meta do banco central de uma "estabilidade de preços", que, na verdade, significa uma inflação de entre 1% e 2%.

O Departamento de Trabalho americano informou hoje que o índice de preços ao consumidor (IPC) desceu em outubro 1%, a maior redução mensal desde 1947, e assinalou na terça-feira que o índice de preços de produtor (IPP) caiu 2,8%, também a maior diminuição em seis décadas.

Embora as atas não usem a palavra recessão, mostram que os presidentes do Fed "estiveram de acordo com que aumentaram os riscos de uma deterioração do crescimento".

Os funcionários reduziram seu cálculo de quanto crescerá a economia dos Estados Unidos este ano, e dos números anteriores de entre 1% e 1,6% passaram a uma expectativa de 0% a 0,3%.

Além disso, acham que no próximo ano a economia terá um desempenho entre uma contração de 0,2% e um crescimento de 1,1%.

EFE

Link: Fed calcula que economia dos EUA ficará em recessão por até um ano

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20 de novembro de 2008 at 08:01

Publicado em Estados Unidos, FED, Recessão

Japão, a 2ª maior economia do mundo, entra em recessão

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O Japão anunciou nesta segunda-feira que a sua economia, a segunda maior do mundo, entrou em recessão.

O Produto Interno Bruto (PIB) japonês sofreu redução de 0,1% no terceiro trimestre do ano, depois de já ter caído 0,9% no trimestre anterior.

"A queda na economia vai continuar por algum tempo, enquanto o crescimento global se desacelerar", disse o ministro da Economia, Kaoru Yosano.

"Nós precisamos ter em mente que as condições econômicas podem piorar ainda mais na medida em que a crise financeira dos Estados Unidos e da Europa se aprofunda, as preocupações sobre a queda econômica se agravam e os mercados e o câmbio têm grandes variações."

O índice Nikkei, da bolsa de Tóquio, caiu na abertura do pregão, após o anúncio do números da economia japonesa, mas se recuperou e fechou em alta de 0,7%.

O Japão é mais um país desenvolvido a entrar em recessão, que é definida como dois trimestres consecutivos de retração da economia.

O país sofre com a queda do crescimento mundial, que provocou redução na procura por exportações japonesas.

Na semana passada, a zona do euro entrou oficialmente em recessão, com os anúncios de que a Alemanha e a Itália tiveram dois trimestres de queda do PIB.

Na Grã-Bretanha, país que integra a União Européia, mas não a zona do euro, o governo afirma que a economia provavelmente já está em recessão.

BBC

Link: Japão, a 2ª maior economia do mundo, entra em recessão

Written by gandalfwizard

17 de novembro de 2008 at 09:35

Publicado em Japão, PIB, Recessão