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Archive for the ‘Vale’ Category

Vale não negocia com China e vende a preços provisórios

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A Vale não está em negociações com as siderúrgicas da China sobre o preço referencial de 2009 do minério de ferro e provavelmente manterá embarques da commodity a valores provisórios, afirmou nesta terça-feira o presidente da mineradora Roger Agnelli.

Em abril deste ano, em meio à crise financeira internacional, a Vale concordou em conceder um desconto provisório sobre o preço acertado em 2008, até os novos valores serem fechados.

Mas as negociações anuais entre a maior produtora de minério de ferro do mundo e as siderúrgicas da China sucumbiram depois de os chineses se recusarem a aceitar uma redução contratual de 33 por cento oferecida pela Rio Tinto e aceita pelas produtoras de aço da Coreia do Sul e Japão.

A Vale, que não liderou as negociações este ano, conseguiu que companhias coreanas e japonesas aceitassem um desconto menor em relação ao acordo fechado pela Rio Tinto, em torno de 28 por cento.

"Se você tem contratos, estão sendo honrados, você vende, você recebe, precisa negociar o quê?", afirmou Agnelli a jornalistas, no intervalo de um evento em São Paulo.

A Vale também está vendendo para a China no mercado "spot".

"Está indo tudo bem… não estamos negociando nada", acrescentou ele.

O presidente da Vale afirmou que o acordo foi "evidentemente justo", uma vez que o mercado "spot" está muito mais alto do que os preços contratados, e a companhia está honrando os contratos provisórios.

O executivo disse que as siderúrgicas estão reconstruindo estoques depois de um forte declínio no volume armazenado.

"Algumas empresas estão retomando a produção, vários autofornos estão sendo ativados, e eles precisam de estoques mínimos", comentou Agnelli, acrescentando que a companhia está operando atualmente próxima da capacidade total, devido à elevada demanda.

Reuters

Link: Agnelli: Vale não negocia com China e vende a preços provisórios

Written by gandalfwizard

25 de agosto de 2009 at 18:49

Publicado em China, Ferro, Vale

Vale desiste de oferta pela americana Mosaic

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Em meio a críticas do governo por ter reduzido investimentos neste ano e demitido quase 2 mil funcionários, a Vale desistiu de entrar na briga pela gigante americana de fertilizantes Mosaic, de acordo com uma fonte do setor. A fonte revela que a aquisição de uma empresa estrangeira neste momento – numa operação estimada pelo mercado em US$ 25 bilhões – poderia gerar novas reclamações, exatamente o que a direção da Vale não quer agora. “Isso só ia trazer problemas”, disse a fonte.

Procurada, a Vale informou que não iria se pronunciar sobre a negociação. Outra fonte da área lembrou que a Vale não chegou a fazer uma oferta pela Mosaic e que apenas vinha estudando entrar na disputa pela empresa, que também estaria na alça de mira de uma concorrente, a mineradora anglo-australiana BHP Billiton. O interesse da companhia brasileira pela Mosaic foi noticiado em meados de julho.

Desde o ano passado, a Vale vem sinalizando o interesse em entrar com mais força no segmento de fertilizantes. A empresa chegou até a analisar a compra da Cibrafértil, uma das quatro divisões do grupo Paranapanema. Apenas neste ano, a Vale gastou US$ 850 milhões para comprar ativos de potássio – matéria-prima para a fabricação de fertilizantes – na Argentina e Canadá. O foco no setor tem como pano de fundo o crescimento da demanda mundial por alimentos, que vai exigir uma produção maior de minerais usados na indústria de fertilizantes, como o potássio e o fosfato.

Estado

Link: Vale desiste de oferta pela americana Mosaic

Written by gandalfwizard

23 de agosto de 2009 at 12:20

Publicado em BHP, Fertilizantes, Vale

Comércio de minério de ferro entre Brasil e China enfraquece em agosto

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As reservas de embarcações para transporte de minério de ferro do Brasil para a China diminuíram o ritmo na primeira metade de agosto depois que um recorde em julho compensou uma oferta reduzida da Austrália, informou a empresa de dados sobre transporte marítimo AXSMarine nesta quarta-feira.

Os embarques de minério de ferro comprado a termos à vista do Brasil somaram cinco até agora neste mês, queda acentuada ante um recorde de 39 no mês passado. As reservas de embarcações de minério de ferro dos principais portos da Austrália para a China permaneceram em 15 até agora neste mês, contra média de 40 no segundo trimestre e 31 em julho.

O comércio entre Austrália e China tem aumentado regularmente desde o final do mês passado frente ao colapso observado no começo de julho, quando a China prendeu quatro funcionários da Rio Tinto sob acusações de espionagem e alguns fornecedores australianos suspenderam vendas spot.

Apesar de pedidos da associação da indústria chinesa para frear o comércio especulativo de minério de ferro, as importações da commodity saltaram 32% em julho frente ao ano anterior, para 58 milhões de toneladas, alimentando um recorde de alta na produção de aço que enfraquece esforços do país para conseguir um melhor acordo de preço do minério de ferro que os obtidos por rivais asiáticos.

A China firmou o primeiro acordo oficial de preços de minério de ferro deste ano com a mineradora australiana Fortescue Metals. O acordo acertado na segunda-feira prevê até US$ 6 bilhões em financiamento. O país espera que o acordo estabeleça um valor referencial nas discussões com as maiores produtoras da commodity.

Reuters

Link: Comércio de minério de ferro entre Brasil e China enfraquece em agosto

Written by gandalfwizard

20 de agosto de 2009 at 11:21

Publicado em China, Ferro, Vale

Citigroup acredita em escassez de oferta no minério de ferro em 2010

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Em relatório publicado nesta segunda-feira (17), os analistas do Citi revisaram suas projeções para o preço do minério de ferro em 2010 e 2011, reiterando a recomendação de compra para as ações da Vale.

A equipe de análise do banco norte-americano elevou em 15% as suas estimativas para os preços dos contratos da commodity, o que impacta positivamente sobre os resultados esperados da mineradora. No entanto, sem alteração no preço-alvo estipulado para os seus papéis.

De acordo com os analistas, é possível que o mercado sofra uma escassez de oferta no próximo ano, principalmente se as importações da China mantiverem sua participação de 66% do mercado local. Segundo eles, isso seria um vetor potencial para os preços dos contratos.

Porém, novos projetos podem ameaçar essa valorização do minério de ferro, uma vez que elevariam a produção, já a partir de 2012, em um patamar acima daquela demandado. Na opinião do Citi esse, "a disciplina dos produtores", é um variável-chave para o setor.

Infomoney

Link: Citi eleva projeções para preço do minério e reitera compra das ações da Vale

Written by gandalfwizard

17 de agosto de 2009 at 20:59

Publicado em Citigroup, Minério, Vale

Petrobras é a 4ª maior das Américas e Vale 11ª

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A crise mundial, que provocou estragos principalmente no mercado de capitais dos Estados Unidos, abriu caminho para as duas maiores empresas brasileiras – Petrobras e Vale – ganharem importantes posições no ranking das maiores companhias em valor de mercado das Américas. A Petrobras subiu 13 degraus na classificação final, passando para o quarto lugar.

A Vale ganhou 11 posições, passando do 33º para o 22º lugar no ranking. O estudo feito pela consultoria Economática mostra que petroleira estatal brasileira está agora atrás apenas das gigantes ExxonMobil, da Microsoft e Wal Mart.

"Isso demonstra que as apostas que estão sendo feitas no Brasil para o futuro são maiores do que a dos outros países. E as empresas brasileiras estão sendo também melhor avaliadas pelo mercado. O País estará melhor quando passar a crise do que antes de setembro do ano passado", avalia Julio Sérgio Gomes de Almeida, ex-secretário de Política Econômica do governo e consultor do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi).

Gomes de Almeida também chama a atenção para o fato de as duas empresas operarem com commodities cotadas internacionalmente e, ainda, pela expectativa em torno das descobertas do pré-sal.

O valor da Petrobras este mês soma US$ 173,5 bilhões, cifra bem próxima à da terceira colocada, a rede varejista Wall Mart, que entrou agosto valendo US$ 194 bilhões.

No final de 2008, o mesmo estudo colocava a estatal em 17º lugar. Foi o maior avanço entre as 25 maiores companhias que compõem o ranking. No período, o valor de mercado da empresa cresceu 81%, enquanto a líder ExxonMobil viu sua cotação encolher 15,2%. O valor de mercado da Vale está em R$ 102,9 bilhões.

No fim de julho, estudo elaborado pela consultoria Ernst & Young, já havia indicado que as empresas brasileiras estavam entre as que mais se valorizaram no mundo no primeiro semestre, avançando no ranking das 300 maiores empresas globais, por valor de mercado. O levantamento mostrou a recuperação das empresas depois do ponto mais crítico da crise mundial, no fim do ano passado. O número de empresas brasileiras na lista passou de cinco, em dezembro, para oito, em janeiro, com três delas entre as 100 maiores: Petrobras (no 8º lugar), Vale (no 46º) e Itaú Unibanco (no 76º).

"A recuperação está muito alinhada com os Brics", disse Paulo Sérgio Dortas, sócio da área de transações corporativas da Ernst & Young, referindo-se ao grupo de países formado por Brasil, Rússia, Índia e China. "A Rússia e a China também se recuperaram."

O chefe da área de Análise da Modal Asset Management, Eduardo Roche, lembrou que a crise teve um impacto muito mais negativo na distribuição de valor das companhias americanas do que nas brasileiras. "A recuperação por aqui foi mais rápida", afirmou Roche.

Ele ponderou ainda que a subida mais forte da Petrobrás e da Vale pode ser explicada ainda por uma forte perda de valor dos bancos americanos, que sempre figuravam na lista dos maiores valores de mercado do continente. "A Petrobrás cresceu de valor, mas acho que a alta teve mais relação com a perda registrada pelas companhias americanas."

Para o analista financeiro Gilberto Cardoso, do Banif, as duas companhias não devem permanecer nesses mesmos níveis em agosto . Em 2009, a Bolsa de Valores de São Paulo já contabiliza ganho de 50%, valorização bem acima da média das bolsas internacionais. A expectativa, segundo ele, é que o índice da Bovespa, no qual as ações da Vale e da Petrobrás tem um peso superior a 30%, passe por um período de baixa, com os investidores buscando embolsar parte dos ganhos já acumulados.

Estado

Link: Petrobras é a 4ª maior das Américas

Written by gandalfwizard

6 de agosto de 2009 at 17:15

Publicado em Itaú, Petrobras, Vale

Vale prevê ‘preço híbrido’ até concluir acordo com China

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Até que as negociações com a China sejam concluídas, o mercado terá de se acostumar com uma forma híbrida de precificação do minério de ferro, afirmou hoje o diretor executivo de Finanças da Vale, Fábio Barbosa. Em apresentação para investidores e analistas financeiros na Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais do Rio de Janeiro (Apimec-Rio), Barbosa reiterou que a companhia está preparada para lidar a mudança do mercado.

"Nós estamos preparados para ir em qualquer direção que o cliente desejar".

O executivo destacou que a Vale já está adotando uma postura mais flexível em sua política comercial. Apesar de se mostrar aberto a inovações, como a utilização de um índice de preço, renegociações trimestrais e maior uso do mercado spot (à vista), Barbosa reafirmou que a Vale enxerga no sistema tradicional de preço de referência (benchmark) o melhor modelo, porque permite uma maior previsibilidade para o fluxo de caixa da companhia.
No mês passado, a concorrente BHP Billiton informou que 30% de seu volume de vendas está sendo feito com base em um mix entre o preço à vista e de contrato de longo prazo. "A BHP tem uma visão própria, distinta da nossa. Mas isso é do jogo", disse Barbosa.

Segundo ele, há sinais que permitem verificar uma demanda mais forte por minério de ferro no mundo. Para o diretor, se forem confirmadas as estimativas para a economia chinesa, o país irá produzir 600 milhões de toneladas de aço em 2009, um volume acima dos 500 milhões de toneladas apurados no ano passado.

Barbosa acredita ainda que a Vale é a empresa com maior capacidade para atender a esse incremento de demanda por minério na região. Isso porque a empresa vem operando no primeiro semestre abaixo de sua capacidade produtiva. A produção anualizada da Vale, até agora, aponta para 212 milhões de toneladas, contra as 298 milhões registradas em 2008.

O diretor executivo de Finanças também afirmou que o interesse da companhia é chegar a um entendimento com os trabalhadores sindicalizados no Canadá, que estão em greve. "Há uma diferença de pontos de vista que teremos que equacionar", explicou.

O principal ponto de discordância entre a Vale Inco e seus trabalhadores diz respeito ao plano de aposentadoria. A mineradora quer mudar o formato atual do plano, que é de benefício definido, para o sistema de contribuição definida. No primeiro mecanismo, o trabalhador sabe quanto vai receber no final do processo. No segundo modelo, apenas o valor da contribuição é estipulado.
Barbosa lembra que o investimento em níquel na Vale Inco tem como foco o longo prazo. No segundo trimestre, o grupo brasileiro foi beneficiado pela recuperação do preço do níquel, que sofreu com os reflexos negativos da crise mundial a partir de setembro.

Estado

Link: Vale prevê ‘preço híbrido’ até concluir acordo com China

Written by gandalfwizard

5 de agosto de 2009 at 11:24

Publicado em China, Ferro, Vale

Vale: Veja afirma que Governo planeja reestatização

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Gandalf Wizard
Investidor Informado

A revista Veja publicou reportagem onde afirma que Governo pretende assumir o controle da Vale novamente, o plano teria partido do Presidente Lula que encarregou Guido Mantega (Fazenda) e Luciano Coutinho (BNDES), de encontrarem uma forma de concretizá-lo.

A especulação é que o plano possa envolver as participações detidas pelo BNDESPar e Previ, buscando através desses um novo acordo de acionistas. A revista informa que a motivação do Governo seriam as recentes demissões e diminuição dos investimentos pela Vale. A reportagem não cita fontes.

Written by gandalfwizard

3 de agosto de 2009 at 11:15

Publicado em Governo, Mineração, Vale

Vale permanece aberta a investimentos em siderurgia

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Depois de ter ampliado sua participação na CSA (Companhia Siderúrgica do Atlântico), a Vale admite ampliar outras participações em projetos siderúrgicos, disse nesta quinta-feira o diretor executivo de minerais ferrosos da empresa, João Carlos Martins.

Ele frisou que a estratégia de atrair empresas para a construção de unidades, exclusivamente no Brasil, será mantida. O executivo reiterou que a Vale contempla participar desses projetos apenas de forma minoritária.

"Estamos abertos a qualquer alternativa. Mas a Vale não mudou, a estratégia de sermos minoritários e atrairmos investidores para o Brasil tem dado resultados", afirmou em entrevista coletiva para explicitar o resultado financeiro da mineradora no segundo trimestre.

Martins citou como exemplo uma siderúrgica que tenha interesse em ampliar a produção no Brasil. Ele explicou que a Vale poderia ter uma participação maior, desde que a siderúrgica se comprometa a comprar minério de ferro (matéria-prima para a produção de aço) da própria mineradora.

No caso da CSA, Martins disse que a crise foi determinante para o aumento da fatia da Vale no negócio. Segundo ele, o investimento não poderia ser mantido no ritmo previsto se a mineradora não fizesse a maior aporte de recursos no negócio.

"O acordo foi fruto de um entendimento mútuo. O aumento da participação da Vale vai permitir concretizar o investimento mais rapidamente", disse.

No último dia 22, a Vale anunciou o aumento de participação na CSA para 26,87%. Anteriormente, a mineradora detinha 10% do capital da futura siderúrgica, com o restante a cargo da alemã ThyssenKrupp. O aumento de participação se dará por meio de aporte de capital de 965 milhões de euros (cerca de R$ 2,61 bilhões).

A CSA está sendo erguida em Santa Cruz (zona oeste do Rio), com início das operações previsto para 2010. A produção prevista da nova siderúrgica é de cinco milhões de toneladas métricas de placas de aço por ano.

Folha

Link: Vale admite interesse em elevar participações em siderurgia

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31 de julho de 2009 at 17:15

Publicado em CSA, Siderúrgicas, Vale

Vale confirma descoberta de hidrocarbonetos no poço Vampira

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A Vale confirmou existir hidrocarbonetos no poço exploratório de Vampira, no bloco BM-S-48, na Bacia de Santos, conforme nota distribuída nesta sexta-feira.

A mineradora tem participação de 12,5% no consórcio detentor da concessão para exploração, ao lado de Repsol (operadora), com 40%, Petrobras, com 35%, e Woodside, com 12,5%.

"Duas amostras colhidas entre 4.821 metros e 4.841 metros de profundidade indicam, em uma análise preliminar, a presença de petróleo leve e gás", destacou a Vale, acrescentando ser necessário mais testes para estimar o volume.

No começo da semana, a Repsol havia divulgado a descoberta de hidrocarbonetos no poço Vampira.

Valor

Link: Vale confirma descoberta de hidrocarbonetos no poço Vampira

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31 de julho de 2009 at 12:44

Publicado em Gás, Petróleo, Vale

Vale acredita no aumento da demanda por metais no 2º semestre

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Depois de registrar um resultado ainda fraco no segundo trimestre, a Vale informou hoje que espera uma recuperação da demanda no segundo semestre de 2009, tanto no setor de minério de ferro quanto no mercado de níquel. Segundo o diretor de Finanças e Relações com investidores da Vale, Fábio Barbosa, a produção industrial está melhorando em todo o mundo, em especial nos mercados emergentes. Ele destacou que os países ricos também apresentam melhora, apesar de mais tímida. "Os países desenvolvidos estão em um claro caminho para recuperação, apesar de estarem longe dos níveis de 2008", disse Barbosa, em teleconferência com analistas. O executivo afirmou que a empresa continua disposta a investir no crescimento da sua produção, porque o longo prazo é "muito promissor".

No primeiro semestre, a Vale investiu US$ 5,2 bilhões. O diretor da área de ferrosos, José Carlos Martins, disse que a produção de aço está se recuperando não apenas na China, mas também na Europa. Antes da crise, os países europeus eram um mercado mais importante do que a China para a Vale. No entanto, as vendas para a região caíram 80% desde o agravamento da crise, porque os europeus passaram a consumir estoques, sucata e minério próprio. Hoje, a China consome 66% das vendas da mineradora. As perspectivas para o níquel também são favoráveis, de acordo com o diretor da área de não-ferrosos, Tito Martins. Além da maior demanda por aço inoxidável, principal consumidor do níquel, também existe uma maior demanda dos setores de baterias, eletrônicos e automóveis. "Nas últimas oito semanas, os preços subiram muito e a perspectiva é melhor para o segundo semestre", disse. O executivo afirmou ainda que a empresa está reestruturando suas operações de níquel em busca de redução de custos. A companhia está procurando obter sinergias entre as diferentes operações de níquel em todo o mundo, enquanto renegocia contratos com fornecedores e prestadores de serviços.

A Vale informou hoje que as negociações da sua subsidiária Vale Inco com seus trabalhadores que estão em greve no Canadá ainda não foram retomadas. Os empregados entraram em greve há três semanas. "Não sabemos quanto vai durar", disse Tito Martins. Segundo ele, a empresa pretende manter sua lucratividade em Sudbury e por isso não quer flexibilizar suas propostas. O executivo não quis informar qual é a quantidade de estoques de níquel da unidade. Segundo informações do sindicato United Steelworkers, os estoques seriam suficientes até o final de agosto.

Estado

Link: Vale espera maior demanda por metais no 2º semestre

Written by gandalfwizard

30 de julho de 2009 at 15:42

Publicado em Expectativa, Ferro, Vale