Poupança em Ações: Compra Agosto de 2008
As quedas nas bolsas do mundo todo continuaram fortes no mês de julho, espalhando em muitos investidores uma sensação de pânico e frustração, porém este é o cenário ideal de construção para uma carteira de longo prazo como a Poupança em Ações. Quanto mais acentuadas e desmedidas as quedas maiores serão as chances de comprar ótimas empresas a baixos preços, oportunidade que havia sumido no cenário de euforia recente.
Os fatores causais para a queda da Bovespa são os mesmos; a iminência de uma desaceleração de várias economias e a menor demanda por commodities, base do valor das maiores empresas do índice Bovespa. Porém o mercado tenta sempre se adiantar a essas possíveis diminuições que ainda não ocorreram, os exemplos são a demanda de minério de ferro da Vale, o crescimento dos lançamentos da Cyrela, o lucro crescente da WEG com exportação de seus motores elétricos, e por este caminho segue.
Abaixo apresento o quadro das ações que compõem a carteira do Poupança em Ações, os valores de fechamento e variações no período de 01 de julho de 2008 e 01 de agosto de 2008. Todos os valores estão corrigidos para espelhar eventuais desdobramentos, grupamentos, proventos…
Quadro de Variações de Preços da carteira do Poupança em Ações (Agosto de 2008)
A seguir a tabela com as ações alternativas na seleção da carteira do Poupança em Ações como explicado na postagem sobre seleção de ativos e na compra de janeiro de 2008.
Quadro complementar de ações opcionais para a carteira do Poupança em Ações (Agosto de 2008)
Pela segunda vez as ações da Petrobrás serão a escolha do mês, depois da compra de março de 2008, serão novamente a compra de agosto, segundo o critérios de escolha definidos no Poupança em Ações.
As ações da Petrobras tiveram uma expressiva queda de 25,12% no nosso período de medição, representando por ampla margem a maior queda. As ações da Petrobras, assim como as da Vale, foram as maiores prejudicadas pela crescente idéia de que o preço das commodities deverá inverter seu curso de alta, para um baixa. Ainda que poucos afirmem com convicção que o preço do petróleo, possa recuar a valores muito menores que os US$ 120 dólares atuais em prazos curtos.
A Petrobras têm sofrido muito mais com a ameaça constante de limitações das futuras explorações nas águas do pré-sal brasileiro, estas incertezas têm cobrado um preço bem maior que o do movimento do preço do petróleo, que têm um movimento mais lento, pois dependem da anuência do Governo para que os preços do combustíveis possam ser corrigidos tanto para alta quanto para baixa.
Neste mês nenhuma das ações do Poupança em Ações pagou dividendos ou quaisquer outros proventos.
O valor mensal de aplicação é de R$ 1.000,00, somado ao saldo do mês anterior, que era de R$ 18,41, totaliza R$ 1.024,31.
A compra foi feita no dia, 04 de agosto de 2008, foi possível comprar o ativo PETR4F por R$ 32,95, o que permitiu a aquisição de 30 ações no mercado fracionário, com preço total de R$ 988,50, a taxa de corretagem foi de R$ 5,25 incluído o valor do ISS. Outros custos foram: a taxa de liquidação paga a CBLC no valor de R$ 0,08 e os emolumentos pagos a Bovespa com valor de R$ 0,27. Portanto nenhuma modificação nos valores de operação, resultando em um custo total para a aquisição de 30 ações PETR4F foi de R$ 994,10.
Restou na conta saldo a ser usado no mês de setembro de 2008, de R$ 24,31.
Abaixo o quadro que aponta as quantidades de todos os ativos comprados para a poupança em ações.
Saldo de ações do Poupança em Ações (Agosto de 2008)
Dentro do planejamento de longo prazo, esta é a compra número 8 de 120 (10 anos). Nenhum pagamento de proventos foi feito no mês de julho, e continua agendado para agosto de 2008 o pagamento de juros sobre capital próprio da WEG (WEGE3).
Clique para consultar compra do mês anterior
Investidor Informado 
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